ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 27 de Maio de 2015

Documentos relacionados
ECONOMIA. Vendas do setor acumulam crescimento de 2,05% Nº40. Associação Brasileira de Supermercados. Renda e emprego mantêm crescimento do setor

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Junho de 2015

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 31 de maio de 2017

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 03 de julho de 2017

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 30 de setembro de 2016

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 27 Abril de 2017

ECONOMIA A informaçãoque fala direto ao seu bolso 29 de março de 2016

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 02 Março de 2017

ECONOMIA. Autosserviço mantém crescimento estável em Confiança do supermercadista está em alta

Diretoria/Responsáveis: Superintendente ABRAS Tiaraju Pires Presidente ABRAS Sussumu Honda Nº 18

ECONOMIA. Autosserviço acumula alta de 1,97% em Crescimento do setor ainda é tímido

ECONOMIA. Autosserviço acumula crescimento de 1,65% em Fator sazonal explica o resultado de abril. Nesta edição:

ECONOMIA. Faturamento do setor mostra estabilidade no semestre. Vendas ficam estáveis, mas preços estão altos Nº 66. Nesta edição:

ECONOMIA. Vendas do setor acumulam alta de 1,92% em Vendas estáveis em 2018

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 30 de novembro de 2017

Receita nominal. Setembro/Agosto 0,5 0,1 1,5 1,2 Média móvel trimestral 1,0 0,1 1,1 0,5 Setembro 2015 / Setembro 2014

ECONOMIA. Vendas do setor encerram semestre com alta de 2,00% Abras revisa projeção de vendas para 2018

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 28 Março de 2017

Vendas do varejo caem 0,5% entre julho e agosto 11/10/2017

Indicadores da Semana

COMENTÁRIOS comércio varejista comércio varejista ampliado

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Comércio Varejista Resultados de Junho de 2012

Indicadores do Autosserviço

Seguem abaixo uma breve explicação sobre os indicadores analisados neste Boletim.

Varejo brasileiro. Fabio Silveira

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.28/Ago. 2012

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.1/mar. 2010

Conjuntura Econômica do Brasil Agosto de 2013

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Indicadores do Autosserviço

Comércio em Números. Março/2018. Estudos Econômicos Fecomércio MG.

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.27/Jul. 2012

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.18/Out. 2011

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 30 de Novembro de 2015

INDX registra queda de 2,95% em fevereiro

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Pesquisa mensal de comércio Junho de 2012 IBGE

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.35/Mar.2013

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA MAR/2015

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Resultados de Abril 2017

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Inflação (IPCA) Variação acumulada em 12 meses. Centro da Meta. mai/16. mai/15. Elaboração: Assessoria Econômica Fecomércio RS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Indicadores do Autosserviço. 27 de Janeiro 2016

Resultados de Maio 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA - JULHO/2015

CENÁRIO E PERSPECTIVAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.13/mai. 2011

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA JAN/2015

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro ficou em 0,16%,

ANÁLISE MENSAL - PMC

Indicadores do Autosserviço

Análise Mensal - PMC. Janeiro 2018

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio Sondagem do comércio

Análise Mensal - IPCA

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC fevereiro 2008

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Julho 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.39/Jul.2013

EM % Média : 3,8% Média : 2,7% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO: BRADESCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.19/nov. 2011

ECONOMIA A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Outubro de 2015

ANÁLISE MENSAL - PMC

Custo de vida aumentou 0,24% em setembro

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Economia Brasileira cresce 0,8% no terceiro trimestre de 2018 com crescimento em todos setores e componentes da demanda

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

CRESCIMENTO DO PIB BRASILEIRO

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.32/Dez.2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Ritmo da inflação cai em abril

Cesta básica mais barata em 10 capitais

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.8/dez. 2010

Quarta 25 de janeiro 08h00 Sondagem do Consumidor FGV

Cesta básica de Porto Alegre fica mais barata em outubro de 2012

Cenário Macro Semanal

Varejo tem alta de 1% em relação a Março. Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Transcrição:

Associação Brasileira de Supermercados Nº52 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 27 de Maio de 2015 Vendas recuam em abril, mas ficam positivas em 2015 Setor sente as consêquencias da desaceleração O setor supermercadista também sente os efeitos do quadro recessivo da economia brasileira em 2015. De acordo com o presidente da Abras, Fernando Yamada, o resultado até abril mostra o que deve ser a tônica do ano para o setor, com um crescimento tímido em relação ao ano passado. O setor já se ressente da elevação do nível de desemprego e consequente queda da massa salarial, o que diminui parte do poder de compra dos brasileiros, afirmou. O primeiro quadrimestre foi bastante difícil, mas ainda esperamos encerrar o ano com um resultado positivo, com expectativas de melhora da economia para o segundo semestre. Neste boletim de Economia destacamos nas próximas páginas o aumento da taxa de desemprego e também mostramos como se comporta a economia brasileira vis a vis à economia global. Em abril, as vendas reais do autosserviço apresentaram alta de 0,57% na comparação com o mês imediatamente anterior e queda de -1,64% em relação ao mesmo mês do ano de 2014, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No resultado acumulado (jan/abr), as vendas apresentaram alta de 0,65% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 1,29% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a abril do ano anterior, alta de 6,40%. No acumulado do ano as vendas cresceram 8,48%. Variações Período de análise mês/15 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Abr/15 x Mar/15 1,29% 0,57% Abr/15 Abr/14 6,40% -1,64% Acumulado/ano 8,48% 0,65% Índice Abras apresenta crescimento real de 0,65% em 2015 Nesta edição: >> Conjuntur 2 PME (IBGE): Desemprego continua em alta, com 6,4% em abril >>Abrasmercado 3 Abrasmercado varia 1,40% e acumula 4,95% em 12 meses >>Abrasmercado 4 Com alta de 1,78%, Região Norte volta a ser a mais cara do País >>PMC 5 PMC: comércio varejista acumula queda de -0,8% no ano >>Análise macro 6 Brasil deverá ter um dos piores resultados da economia global >>Indicadores 7 Indicadores macroeconômicos e do varejo

Análise do mercado - pg. 02 Conjuntura - pg. 02 PME t (IBGE): Desemprego continua em alta, com 6,4% em abril A taxa de desocupação, em abril de 2015, foi estimada para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, em 6,4%, ficando estável frente a março (6,2%). No confronto com abril de 2014, a taxa cresceu 1,5 ponto percentual (passou de 4,9% para 6,4%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em abril de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.138,50. Este resultado ficou 0,5% menor que o registrado em março (2.148,71) e 2,9% abaixo do apurado em abril de 2014 (R$ 2.202,08). Regionalmente, frente a março último, o rendimento caiu em Recife (-4,9%); Rio de Janeiro (-1,4%); Salvador (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,5%). Ficou estável em Porto Alegre e subiu 0,6% em São Paulo. Frente a abril de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões: Salvador (-5,5%); Belo Horizonte (-4,1%); Recife e Rio de Janeiro (-2,7% em ambas); São Paulo (-2,6%) e Porto Alegre (-1,9%). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,3 bilhões em abril de 2015, registrando queda de 0,5% frente a março. Na comparação anual esta estimativa caiu 3,8%. IPCA continua subindo e agora acumula alta de 8,17% em 12 meses Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de abril apresentou variação de 0,71% e ficou abaixo da taxa de 1,32% registrada no mês de março em 0,61 ponto percentual (p.p.). Constituiu-se no menor índice mensal deste ano, que acumula 4,56% nos quatro primeiros meses, sendo a maior taxa para o primeiro quadrimestre desde 2003 (6,15%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 2,86%. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,17%. IPCA-15: alta de 1,07% em abril O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,60% em maio, quase a metade da taxa de 1,07% de abril. Com este resultado, o índice acumulado no ano foi para 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo o mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%). Em maio de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,58%. O IPCA-15 referente a maio apresentou resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto, em maio, a variação foi de 1,41%. Isso fez o índice do grupo Habitação recuar de 3,66% para 0,85%. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês. Nele, o destaque ficou com os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71%, tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Nos alimentos a alta foi de 1,05%, destacando os aumentos nos preços do tomate (19,79%), cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%), frango em pedaços (1,30%). Na Região Metropolitana de Fortaleza houve o maior aumento para esse grupo (1,71%), enquanto a mais baixa variação foi verificada em Salvador (0,33%).

Abrasmercado - pg. 03 Abrasmercado varia 1,40% e acumula 4,95% em 12 meses Em abril, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK em mais de 600 estabelecimentos de autosserviço espalhados em todo o País, apresentou alta de 1,40%, em relação a março de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 4,95%, passando de R$ 377,74 para R$ 396,44. Em abril de 2014, o Abrasmercado assinalava uma alta de 1,63% em relação ao mês anterior, acumulando alta de 5,52% em 12 meses. O que mostra que os preços dos principais produtos vendidos nos supermercados estão em um patamar um pouco mais baixo do que o verificado em 2014. Os produtos com as maiores altas em abril, na comparação com o mês anterior, foram: tomate, com 17,76%; cebola, 8,34%; carne dianteiro, 5,24%. O tomate obteve alta nos preços em todas as regiões, sendo que a maior alta foi registrada na Região Sul, onde variou 34,76%. A cebola apresentou a sua maior alta, de 12,85%, na Região Sudeste. Já os produtos com as maiores quedas foram: feijão, -3,88%; batata, -3,29%; margarina cremosa, -1,58%. O feijão teve queda em todas as regiões e a maior delas foi na Região Centro-Oeste, -5,27%. A batata apresentou sua maior queda, de -8,55%, na Região Sudeste. Cebola lidera maiores altas de 2015: 58,3% No resultado acumulado de 12 meses, os produtos que mais pressionaram a inflação na cesta Abrasmercado foram a cebola, com 68,7%, a carne dianteiro com 13,4% e a carne traseiro com 12,1%. Os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado de 12 meses foram pela ordem: farinha de mandioca (-20,2%), batata (-20,0%) e o açúcar (-7,5%). No resultado acumulado do ano de 2015, os produtos que mais pressionaram a inflação na cesta Abrasmercado foram a cebola, com 58,3%, o tomate, com 45,4%, e o feijão com 23,3%. Os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado de 12 meses foram pela ordem: leite em pó integral (-4,3%), a farinha de trigo (-3,4%) e o extrato de tomate (-2,3%). Abrasmercado Período Valor em R$ Abril/14 R$ 377,74 Abril/15 R$ 396,44 Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior 4,95 Período Valor em R$ Março/15 R$ 390,96 Abril/15 R$ 396,44 Var. (%) Mês x Mês Anterior 1,40 Maiores quedas (Mês x Mês anterior - %) FEIJÃO -3,88 BATATA -3,29 MARGARINA CREMOSA -1,58 LEITE EM PÓ INTEGRAL -1,56 Comparativo Abrasmercado x IPCA Abrasmercado IPCA Variação Mensal (Abr/15 versus Mar/15) 1,40% 0,71% Acumulado no Ano (Jan/15 a Abr/15) 4,02% 4,56% Variação 12 meses (Abr/15 versus Abr/14) 4,95% 8,17% Maiores altas (Mês x Mês anterior - %) TOMATE 17,76 CEBOLA 8,34 CARNE DIANTEIRO 5,24 FARINHA DE MANDIOCA 4,19

Abrasmercado - pg. 04 Com alta de 1,78%, Região Norte volta a ser a mais cara do País Em abril, a cesta da Região Norte voltou a ser a mais cara do País, com variação de 1,78% atingindo o valor de R$ 437,35. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a carne dianteiro (12,49%) e a cebola (10,53%). A segunda cesta mais cara do País é a da Região Sul, com valor de R$ 436,87, oscilação de 1,20% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram o tomate (34,76%) e a cebola (8,22%). A Região Sudeste apresentou alta de 1,34%, na relação de um mês para o outro. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram o tomate (31,25%) e a cebola (12,85%). R$ 437,35 R$ 337,65 R$ 380,32 R$ 382,10 R$ 436,87 Interior de Minas Gerais teve a maior alta A Região Centro-Oeste apresentou alta de 2,38% na relação de um mês para o outro, com destaque para a alta no preço do tamate (17,30%). A cesta regional ficou em R$ 380,32. A Região Nordeste obteve alta de 0,21%, atingindo o valor de R$ 337,65; as maiores altas da região foram verificadas no tomate (10,64%) e no sal (10,00%). Em abril, Brasília continuou a ter a cesta mais cara do País, com o valor de R$ 473,68, e variação de 3,81% no mês. Destaque para a alta no preço da cebola (19,45%). Interior de Minas Gerais apresentou entre estados, capitais e municípios a maior alta nos preços do País, com variação de 4,65%, atingindo o valor de R$ 363,98. Na região, os produtos que apresentaram as maiores altas no mês foram o tomate (20,81%) e o xampu (17,47%). Na Grande São Paulo, a cesta apresentou em abril deste ano variação de 1,53%, atingindo o valor de R$ 399,95. Os produtos que apresentaram altas nos preços foram o tomate (22,55%) e a cebola (14,79%).

PMC - pg. 05 PMC: comércio varejista acumula queda de -0,8% no ano Em março de 2015, o Comércio Varejista do País registrou variação de -0,9% no volume de vendas e de -0,4% na receita nominal, ambas com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. No caso do volume, o resultado é o segundo consecutivo com taxa negativa, já o da receita nominal volta a ser negativo depois de dois meses positivo. Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas registrou variação de -0,4%, enquanto a receita apresentou taxa de 0,4%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, acréscimo da ordem de 0,4% sobre março do ano anterior. Em termos acumulados, as variações foram de -0,8% no trimestre e de 1,0% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de variação de 6,5%, 5,5% e de 7,3%, respectivamente. Super e Hipermercados contribuíram para a taxa negativa Na relação março de 2015/março de 2014 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, três das oito atividades do comércio varejista registraram variações positivas. Por ordem de contribuição à taxa global, os resultados foram os seguintes: 17,4% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; 10,2% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; e 21,8% para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação. As atividades que exerceram impactos negativos na composição do resultado do varejo foram: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com -2,4%; móveis e eletrodomésticos, com -6,8%; combustíveis e lubrificantes, com -2,1%; e tecidos, vestuário e calçados, com -1,2%. O comércio de livros, jornais, revistas e papelaria, que apresentou variação de -5,9%, não exerceu, praticamente, impacto na formação do resultado global. O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com taxa de -2,4% no volume de vendas em março de 2015 sobre igual mês do ano anterior, foi a principal contribuição negativa na formação da taxa de desempenho do Comércio Varejista. Em termos de resultados acumulados, a atividade apresentou variação no ano de -1,3% e nos últimos 12 meses de 0,4%. Apesar do crescimento dos preços de alimentação no domicílio se encontrarem abaixo da média geral, este desempenho negativo foi influenciado pelo menor poder de compra da população.

Análise macro - pg. 06 Brasil deverá ter um dos piores resultados da economia global Abrasmercado O ritmo de atividade da economia brasileira reflete um dos piores desempenhos em termos globais. As projeções do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, embasadas também em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que entre os vizinhos somente a velha parceira do Mercosul deverá apresentar resultados piores em 2015. Para a economia argentina, a projeção é de uma recessão da ordem de 2,0%, muito abaixo das perspectivas para os países emergentes, que deverão crescer 3,9%, ainda fortemente puxados pelo desempenho da China, que deverá ter incremento de 6,5% no ano. No mundo, o pior desempenho deverá ser o da Rússia, afetada pelo tombo dos preços do petróleo no mer- cado internacional, as sanções econômicas impostas pelo Ocidente e uma inflação que deverá chegar a 12% no ano. Os Estados Unidos, por sua vez, vão gradativamente melhorando o seu resultado e deverá apresentar o seu melhor desempenho desde 2006, quando cresceram 2,7% no ano. Para 2015, a expectativa é de crescimento de 2,6%. Mesmo na área do euro, a perspectiva é de que a economia tenha um desempenho melhor do que a brasileira. Desde 2010, o Brasil vem apresentando resultados abaixo da média mundial e inclusive, inferior à da média da América Latina. Chile, Colômbia, México e até o Peru têm crescido mais do que o Brasil. Focus: mercado prevê recessão de -1,24% e inflação de 8,37% Projeções 22/5/2015 Índices/Indicadores 2015 2016 PIB (% de crescimento) -1,24 1,00 Produção Industrial (% de -2,80 1,50 crescimento) Taxa de câmbio - fim de 3,20 3,30 período (R$/US$) Taxa Selic - fim de período 13,25 12,00 (% a.a.) IPCA (%) 8,37 5,50 IGP-M (%) 6,97 5,50 Fonte: Boletim Focus - Banco Central Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2015 é de -1,24%. Há um mês, o mercado previa recessão de -1,10%. Para 2016 a previsão para o crescimento é de 1,00%. As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2015 em 8,37%, acima dos 6,41% de 2014. Para 2015 a expectativa é de alta de 5,50%. Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 6,97%. Para 2016 a projeção é de 5,50%. A previsão para a Selic é de 13,25% para 2015. Para 2016 a perspectiva é de 12,0% ao ano. De acordo com o levantamento de 22/5, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 é de 3,20. Em 24/4, a cotação estava em R$ 3,20. A previsão para o fim de 2016 está em R$ 3,30.

Indicadores Indicadores - pg. 07 Expediente: Departamento de Economia e Pesquisa Moisés Lira/Fabiana Alves/Flávio Tayra (consultor) Revisão: Roberto Leite Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br