CAPÍTULO I. Regulamento Interno. Natureza e Finalidade do Externato de S. Miguel de Refojos

Documentos relacionados
Agrupamento de Escolas Fontes Pereira de Melo

REGULAMENTO DOS QUADROS DE EXCELÊNCIA E DE MÉRITO INTRODUÇÃO

PRINCÍPIOS SOBRE AVALIAÇÃO APROVADOS PELO CONSELHO PEDAGÓGICO

REGULAMENTO DOS QUADROS DE EXCELÊNCIA E DE MÉRITO INTRODUÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS E NORMAS DE AVALIAÇÃO

Instituto dos Pupilos do Exército

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS FERNÃO DE MAGALHÃES. Regulamento dos Prémios de Mérito

PRINCÍPIOS SOBRE AVALIAÇÃO APROVADOS PELO CONSELHO PEDAGÓGICO

Regulamento Quadro de Excelência, Quadro de Honra e Quadro de Valor

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2017/2018

Critérios Gerais de Avaliação do 1º Ciclo ANO LETIVO

Regulamento. Prémios de Mérito

Transição para a vida pós-escolar: Portaria n.º 201-C/2015

Critérios de Avaliação. 1.º Ciclo

Regulamento. Prémios de Mérito

Critérios gerais de avaliação

Perguntas e Respostas Frequentes

Valorizar os alunos pelo reconhecimento em momentos marcantes, gera motivação e releva a importância da escola nas suas vidas. Marco Paulo Santos

QUADROS DE MÉRITO ACADÉMICO, DE VALOR E DE EXCELÊNCIA

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO PARA O ANO LETIVO DE

Critérios gerais de avaliação

REGULAMENTO DO QUADRO DE MÉRITO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 1º, 5º, 7º e 10º anos de escolaridade 2018/19 (aprovados em reunião de CP de 21 de novembro)

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO. NOTA INTRODUTÓRIA Ano letivo 2016/2017

Regulamento dos Quadros de Valor, Mérito e Excelência

JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Regulamento Interno Agrupamento de Escolas de Manteigas. ANEXO I - Distribuição de Serviço Docente e Não Docente

Terceiro Ciclo da Avaliação Externa das Escolas. Campos de análise Referentes Indicadores

REGULAMENTO. atividades de enriquecimento curricular. agrupamento de escolas da abelheira VIANA DO CASTELO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, ENSINOS BÁSICO e SECUNDÁRIO

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

DOCUMENTO ORIENTADOR DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2018/2019 1º / 2º / 3ºCICLO E ENSINO SECUNDÁRIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE S. PEDRO DO SUL

CARTA DE MISSÃO DIRETOR DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE FRAGOSO. MANDATO de 2017 a Mandato de 2017 a

Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/ Santa Cruz do Bispo AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS 2012 PLANO DE MELHORIA

Regulamento da Formação em Contexto de Trabalho

AVALIAÇÃO DOS ALUNOS - LEGISLAÇÃO EM VIGOR

Na disciplina de Português, o parâmetro da Oralidade encontra-se subdividido em: Apresentações orais: 10%; Desempenho em sala de aula: 10%;

CAPÍTULO 3 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA SECÇÃO I ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA. Artigo 32.º

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS

2017/2018 REGULAMENTO DOS PRÉMIOS DE MÉRITO E VALOR ESCOLAR

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

Critérios de Avaliação. EB 2,3 D. Luís de Mendonça Furtado. 3.º Ciclo. Ano Letivo 2015/2016

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MELGAÇO. Plano Plurianual de Atividades

REGULAMENTO DOS PRÉMIOS DE MÉRITO. Preâmbulo

PLANO DE OCUPAÇÃO DOS TEMPOS ESCOLARES POTE

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - ENSINO BÁSICO 1º CICLO

CRITÉRIOS GERAIS E NORMAS DE AVALIAÇÃO 2018/2019

Plano de Ações de Melhoria

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. Ano letivo de

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (CURSOS PROFISSIONAIS)

I. Disposições Comuns 1.

QUADROS DE VALOR E DE EXCELÊNCIA

REGIMENTO Do Conselho de Turma

Cursos de Pós-Graduação REGULAMENTO. Elaborado por: Aprovado por: Versão

REGULAMENTO DOS QUADROS DE EXCELÊNCIA E HONRA INSTITUTO DE PROMOÇÃO SOCIAL DE BUSTOS, S.A. COLÉGIO FREI GIL

1. Avaliação dos alunos Legislação em vigor Português Língua Não Materna Esclarecimento Português Língua Não Materna Esclarecimento...

7 de julho de 2016 Número 118

PRINCÍPIOS SOBRE AVALIAÇÃO APROVADOS PELO CONSELHO PEDAGÓGICO

PLANO DE AÇÃO DO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - ENSINO BÁSICO 1º CICLO

Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira

QUADROS DE VALOR E DE EXCELÊNCIA

Agrupamento de Escolas da Bemposta

Regulamento de Quadros de Excelência e de Valor; Prémios de Mérito; Dia do Diploma Ensino Secundário

REGULAMENTO VIANA DO CASTELO QUADROS DE MÉRITO. agrupamento de escolas da abelheira 2018 / 2019

Plano de Estudos. Cidade da Matola República de Moçambique

REGIMENTO do CONSELHO PEDAGÓGICO. Elementos/participantes

C R I T É R I O S G E R A I S DE A V A L I A Ç Ã O

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA POVOAÇÃO

QUADROS DE VALOR E DE EXCELÊNCIA

ESCOLA S/3 DE CARVALHOS Quadros de Excelência, Honra, Valor e o Prémio Querer é Vencer. Introdução

(Portaria nº266/2012, de 30 de agosto)

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE CAPELAS PROJETO DE APOIO EDUCATIVO

REGULAMENTO DA OCUPAÇÃO DOS ALUNOS

CAPÍTULO I Disposições Gerais

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO. Ano letivo de

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

REGULAMENTO DA SALA DE ESTUDO

2015/16. Critérios Gerais de Avaliação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO BRANDÃO

Estatuto do Aluno e Ética Escolar (EAEE)

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ENSINO SECUNDÁRIO

Departamento Curricular do 1º Ciclo do Ensino Básico

CAPITULO I Disposições Gerais

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ENSINO BÁSICO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

REFERENTES E LEMENTOS CONSTITUTIVOS C RITÉRIOS I NDICADORES. Oferta formativa. . Projecto de Auto-avaliação da Escola Secundária de Alberto Sampaio

Transcrição:

CAPÍTULO I Regulamento Interno Natureza e Finalidade do Externato de S. Miguel de Refojos

ÍNDICE CAPÍTULO I - Natureza e Finalidade do Externato de S. Miguel de Refojos SECÇÃO I... 3 Artigo 1º... 3 (Sede, criação e reconhecimento)... 3 Artigo 2º... 3 (Autonomia pedagógica)... 3 Artigo 3º... 4 (Lotação)... 4 Artigo 4º... 4 (Níveis de ensino e regime de funcionamento)... 4 Artigo 5º... 4 (Âmbito deste Regulamento)... 4 Artigo 6º... 4 (Aplicação deste Regulamento)... 4 SECÇÃO II... 5 Artigo 7º... 5 (Princípios orientadores)... 5 Artigo 8º... 5 (Programação)... 5 Artigo 9º... 6 (Intervenientes no Processo de Avaliação dos Alunos)... 6 Artigo 10º... 6 (Situações formais de avaliação)... 6 Artigo 11º... 7 (Atividades de enriquecimento e complemento curricular)... 7 Artigo 12º... 8 (Apoio Pedagógico)... 8 Artigo 13º... 8 (Apoio Educativo)... 8 Artigo 14º... 9 (Reconhecimento e valorização do mérito)... 9 Artigo 15º... 9 (Visitas de Estudo)... 9 Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 2

CAPÍTULO I Natureza e Finalidade do Externato de S. Miguel de Refojos SECÇÃO I Definição do Externato Artigo 1º (Sede, criação e reconhecimento) 1 O Externato de S. Miguel de Refojos, adiante designado por Externato, situado na Praça da República, freguesia de Refojos de Basto, concelho de Cabeceiras de Basto, é um estabelecimento de ensino particular reconhecido pelo Alvará nº 821 de 7/10/1944, de acordo com os princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa, na Lei de Bases do Ensino Particular e Cooperativo (Lei nº 9/79, de 19.03), no Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (Decreto-Lei nº 553/80, de 21/11, alterado pelos Decretos-Lei nºs 169/85, de 20.05, 75/86, de 23.04, 484/88, de 29.12, pela Lei nº. 30/2006, de 11.07, pelo Decreto-Lei nº. 138-C/2010, de 28.12 e pela Lei nº.33/2012, de 23.08) e na Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 46/86, de 14/10, alterada pelas Leis nº. 115/97, de 19.09, 49/2005, de 30.08 e 85/2009, de 27.08). 2 O Externato pertence ao Seminário Conciliar de Braga, reconhecido como pessoa coletiva religiosa e que goza de personalidade jurídica de acordo com as leis em vigor. 3 O Externato funciona sob a tutela institucional do Seminário Conciliar de Braga, adiante designado por entidade titular. 4 À entidade titular cabe nomear a Direção do Externato que será constituída pelo seu representante, o qual exercerá o cargo de Presidente da Direção, de Diretor Pedagógico e de Diretor Administrativo. Artigo 2º (Autonomia pedagógica) De acordo com o Despacho do Sr. Diretor Regional de 6 de outubro de 2010, foi renovado o regime de Autonomia Pedagógica ao Ensino Secundário Regular (Cursos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Línguas e Humanidades) por um período de 5 anos, até final do ano letivo 2014/2015. Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 3

Artigo 3º (Lotação) A lotação está fixada em 465 Alunos. Artigo 4º (Níveis de ensino e regime de funcionamento) 1 O ensino ministrado no Externato ajusta-se à legislação em vigor e às orientações dimanadas do Ministério da Educação. 2 O Externato ministra os Cursos Cientifico-Humanísticos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades nos termos estabelecidos na Portaria nº 243/2012, de 10.08, retificada pela Declaração de Retificação nº. 51/2012, de 21.09 e os Cursos Profissionais de Nível Secundário ao abrigo da Portaria 550-C/2004, de 21.05, alterada pela Portaria nº. 797/2006, de 10.08 e retificada pela Declaração de Retificação nº. 66/2006, de 20.09. 3 O Externato funciona em regime de Contrato de Associação, lecionando, desta forma, em regime de gratuitidade. 4- O horário de funcionamento das atividades letivas é de segunda a sexta, das 8h30m às 18h15min, com exceção da quarta-feira em que as aulas terminam às 12h40m. Artigo 5º (Âmbito deste Regulamento) O presente Regulamento define o regime de funcionamento ordinário do Externato nos seus aspetos mais importantes e, de modo especial, o seu modelo de gestão, bem como os direitos e deveres da comunidade escolar. Artigo 6º (Aplicação deste Regulamento) Devem obediência a este Regulamento todos os elementos da comunidade educativa: alunos, professores e pessoal não docente, pais e encarregados de educação, representantes das atividades com relevo para o projeto educativo e parceiros educativos. Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 4

SECÇÃO II Modelo Educativo Artigo 7º (Princípios orientadores) 1 O objetivo deste Externato é favorecer o sucesso educativo numa região que, devido à sua interioridade, se debate com graves problemas de abandono e insucesso escolares. 2 A programação da ação educativa rege-se pelos seguintes princípios: a) Educação capaz de formar o homem melhor, através da perpetuação dos valores humanos afetivos e ético religiosos que estimulam a consciência da pessoa humana para escolhas e comportamentos racionais e positivos; b) Responsabilidade pessoal no sentido do dever, o assumir do trabalho como enriquecimento da própria pessoa e como contributo para a sociedade; c) Liberdade pessoal e respeito pela liberdade dos outros; d) Participação e democraticidade de todos os intervenientes no processo educativo de modo adequado às suas características específicas; e) Colaboração estreita com a família como parceiro primordial no dever de educar, procurando consensos para uma adequada formação profissional, integração na vida social e educação para a cidadania; f) Transparência e eficiência dos atos de administração e gestão. 3 A programação da ação educativa do Externato inspira-se no seu Projeto Educativo, tornando-se este no critério único de atuação de todos os setores da atividade da escola e da Comunidade Educativa e formaliza-se através de instrumentos reguladores de atividade educativa como são o Projeto Curricular da Escola, o Projeto Curricular de Turma e o Plano Anual de Atividades. Artigo 8º (Programação) 1 O Projeto Curricular de Escola é um instrumento de gestão pedagógica, que permite a concretização do Projeto Educativo da Escola e define, em função do Currículo Nacional, o nível de prioridades da Escola face ao seu contexto. 2 A responsabilidade direta dos professores insere-se prioritariamente na organização e orientação do processo de ensino-aprendizagem, convenientemente definido e Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 5

planificado ao nível do Projeto Curricular de Turma, que é um elemento primordial de gestão do currículo. 3 O Plano Anual de Atividades de Escola é o documento que adequa o Projeto Educativo à realidade do Externato e o torna mais operativo e eficaz, sendo, pois, um instrumento de planeamento, coordenação e coesão entre todos os setores da atividade do Externato, garantindo apenas uma linha educativa. 4 Aprovados os Projetos Curriculares de Escola e de Turma e o Plano Anual de Atividades, estes serão amplamente divulgados entre todos os membros da comunidade educativa, para que todos se possam empenhar na sua concretização. Artigo 9º (Intervenientes no Processo de Avaliação dos Alunos) A avaliação dos alunos é conduzida pelo conselho de turma / conselho de docentes, envolvendo os técnicos de serviços especializados de apoio educativo, os alunos e encarregados de educação através dos seguintes procedimentos: 1 - Os alunos farão uma autoavaliação escrita no final de cada período letivo, com base num modelo a definir anualmente pelo conselho pedagógico. 2 - Os encarregados de educação, nos termos definidos na legislação em vigor, deverão fornecer ao diretor de turma dados pertinentes que serão tomados em conta pelo professor ou pelo conselho de turma, e que possibilitem um melhor conhecimento do aluno, nomeadamente; a) Elementos de caráter pessoal; b) Expectativas do aluno perante a escola; c) Empenho na realização das tarefas escolares; d) Eventuais problemas do foro físico ou psíquicos conducentes a dificuldades ou bloqueios. 3- Os encarregados de educação podem emitir um parecer sobre a avaliação dos seus educandos, por solicitação do diretor de turma ou por sua iniciativa. Artigo 10º (Situações formais de avaliação) 1 Com base nos referenciais de avaliação, no sentido de uniformizar os padrões de exigência e fomentar a aferição do processo de ensino-aprendizagem, os testes das disciplinas de exame serão iguais e terão lugar em simultâneo (no mesmo dia e à mesma hora), pelo menos uma vez por período. Para que esta medida seja operacional, os Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 6

alunos podem ter uma prova formal de avaliação num dia da semana e a uma hora a que não tenham essa disciplina. 2 É disponibilizada informação relativa à calendarização anual das situações formais de avaliação no início de cada período. 3 Salvo casos excecionais, autorizados pelo diretor, não é permitida a realização de provas escritas de avaliação: a) Na última semana de cada período; b) Antes da entrega e correção de um teste anterior da disciplina; c) Em número superior a uma por dia. 4 É obrigatória a menção quantitativa da classificação nas provas formais de avaliação, em todas as disciplinas. 5 - A classificação quantitativa poderá ser usada na restante avaliação, obedecendo à seguinte nomenclatura: Fraco (0-6,4 valores), Insuficiente (6,5-9,4 valores), Suficiente (9,5-13,4 valores), Bom (13,5-17,4 valores) e Muito Bom (17,5-20 valores). 6 Quando um aluno comete ou tenta cometer, inequivocamente, qualquer fraude e/ou tenha na sua posse um telemóvel (quer esteja ligado ou desligado), o elemento de avaliação a que esteja a ser submetido nesse momento será anulado. 7 Se um aluno faltar a uma prova formal de avaliação, só poderá realizá-la mediante a apresentação de justificação médica ou quando, inequivocamente, ficar provada a necessidade de ausência durante a realização da mesma, em situações de carácter excecional, após decisão do diretor. 8 Os encarregados de educação devem manter-se informados sobre o aproveitamento escolar dos seus educandos, sendo obrigatória a sua assinatura em todas as avaliações formais. Os professores verificam se o encarregado de educação tomou conhecimento da avaliação respetiva. Artigo 11º (Atividades de enriquecimento e complemento curricular) 1 As atividades de enriquecimento curricular e de apoio educativo, bem como as atividades letivas, deverão proporcionar a todos os alunos oportunidades de aprendizagem, tarefas e tempo de trabalho que previnam a repetência e promovam um efetivo sucesso escolar. 2 A organização das atividades de enriquecimento e complemento curricular caberá ao diretor, no sentido de garantir uma articulação das diversas iniciativas. 3 O diretor será coadjuvado na organização das atividades por docentes designados para o efeito. Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 7

4 Sem prejuízo de outras modalidades a incrementar, as atividades de enriquecimento e complemento curricular poderão ser as seguintes: atividades no centro de recursos (atividades de uso das tecnologias de informação e comunicação, leitura orientada, pesquisa bibliográfica orientada, etc.), atividades desportivas orientadas (desporto escolar), clubes temáticos (saúde, ciência, etc.), atividades oficinais, teatrais e musicais (grupo coral, etc.), iniciativas editoriais e religiosas. 5 Para além das atividades referidas no número anterior, poderão os professores interessados na dinamização de outros projetos elaborar as respetivas propostas, apresentando-as ao diretor. 6- Estas atividades são de frequência facultativa. Artigo 12º (Apoio Pedagógico) 1- Os serviços de apoio pedagógico destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos. 2- Constituem os serviços de apoio pedagógico: a) As aulas de apoio educativo; b) O serviço de psicologia e orientação; c) O gabinete de informação e apoio ao aluno; d) Os serviços de ação social escolar. Artigo 13º (Apoio Educativo) 1- As aulas de apoio educativo constam do horário do aluno e são espaços de aprendizagem orientados por um professor da disciplina. 2- As aulas de apoio educativo são de frequência obrigatória, exceto quando o encarregado de educação manifeste oposição à frequência dos apoios educativos, no ato da matrícula do aluno. 3- Sempre que possível, o professor de apoio educativo deverá ser o mesmo que leciona a turma. 4- No final de cada período letivo, o professor de apoio educativo deverá realizar um relatório e fazer a sua entrega ao respetivo diretor de turma. 5- O encarregado de educação terá de ser informado de que o aluno se encontra indicado para frequentar as aulas de apoio. Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 8

6- No início de cada ano letivo compete ao conselho pedagógico definir os moldes de funcionamento das aulas de apoio educativo, tendo em vista a promoção do sucesso educativo dos alunos. Artigo 14º (Reconhecimento e valorização do mérito) O diretor reconhece a dedicação e o esforço no trabalho escolar e o empenho e envolvimento em projetos desenvolvidos no Externato, como forma de incentivar o gosto por aprender e incutir os valores consagrados no Projeto Educativo do Externato, através da atribuição de Prémios de Mérito. Estes prémios têm como objetivo reconhecer, valorizar e premiar o mérito a nível pessoal e social, promovendo uma cultura de rigor e exigência. 1 Anualmente, serão atribuídos certificados de mérito aos melhores alunos que estejam inscritos na totalidade das disciplinas pela primeira vez, que não tenham apresentado comportamentos desajustados, cuja média aritmética, seja igual ou superior a dezassete vírgula zero valores no décimo e décimo primeiro anos e seja igual ou superior a dezoito vírgula zero valores no décimo segundo ano. 2 Os alunos referidos no número anterior serão selecionados com base na média aritmética simples, da totalidade das disciplinas do ano em que estão inscritos. 3 Por período existirá um Quadro de Honra, no qual constarão os dez melhores alunos de cada ano curricular. 4 Serão ainda atribuídos certificados de mérito aos alunos que se destacarem pelo desempenho de ações altruístas a favor da comunidade. 5 As propostas de atribuição de certificados previstos no número anterior serão apresentadas por qualquer elemento da comunidade educativa ao diretor, que ponderará a sua atribuição, após auscultação do respetivo conselho de turma. 6 Não poderão ser atribuídos certificados de mérito aos alunos a quem tenham sido aplicadas as medidas previstas nos artigos 104º e 105º do presente Regulamento. 7- A atribuição da menção de mérito ficará devidamente registada no processo individual do aluno. Artigo 15º (Visitas de Estudo) 1 As visitas de estudo são uma oportunidade privilegiada no sentido de criar condições de aprendizagem que permitam estimular aptidões, criar e desenvolver atitudes, Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 9

proporcionar a aquisição de conhecimentos, contribuindo assim para a formação integral do aluno. 2 Todas as propostas de visitas de estudo deverão ser integradas no Plano Anual de Atividades e aprovadas pelo conselho pedagógico. 3 As visitas de estudo decorrerão preferencialmente no primeiro e segundo períodos de cada ano letivo. Outras situações, devidamente fundamentadas, carecem de análise e aprovação do conselho pedagógico. 4- As aulas e atividades a desenvolver em locais afastados da escola implicam, sem exceção, o conhecimento prévio dos Pais ou Encarregados de Educação: a) os alunos não participantes deverão, sempre que possível, ser alvo de atividades de substituição; b) salvo determinação em contrário, emanada pelo Diretor por solicitação do professor responsável, as aulas e atividades a desenvolver no exterior apenas se considerarão exequíveis se o número de alunos autorizados for igual ou superior a 80 % do número total de membros do grupo alvo. 5- As atividades a desenvolver em locais afastados da escola, quando integradas no horário letivo, são de frequência obrigatória. Regulamento Interno do Externato de S. Miguel de Refojos Capítulo I 10