2016 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

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2016 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000 000000000111111111111111111111111000000 000000000011111111111111111111100000000 000000001111111111111111111111111000000 000011111111111111111111111111111000000 001111111111111111111111111111110000000 111111111111111111111111111110000000000 111111111111111111111111111110000000000 000011111111111111111111111111111110000 001111111111111111111111111111111111000 011111111111111111111111111111111111000 001111111111111111111111111111111111100 000000011111111111111111111111111111110 000000001111111111111111111111111111110 000000000001111111111111111111111111110 000000000000011111111111111111111111110 000000000000000111111111111111111111000 000000000000000000000000001111000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 1

Dogma central da Biologia Molecular Na figura ao lado temos a pedra de Rosetta, que traz a descrição de um culto executado em honra ao faraó Ptolomeu V do Egito. A descrição está em hieróglifos na parte superior, em demótico cursivo na parte central e, em grego, na parte final. Antes da descoberta da pedra de Rosetta, em 1799, o entendimento dos hieróglifos estava perdido. Ou seja, toda riqueza de informações contidas nas pirâmides e nos templos egípcios não era entendida. Como o trecho final da pedra de Rosetta está em grego, os estudiosos usaram tal informação para traduzir as informações dos hieróglifos, o que permite hoje a leitura dos documentos do Egito antigo. A pedra de Rosetta está em exposição no British Museum em Londres. Foto feita por Linus S. Azevedo (5/2/2011). British Museum, London-UK 2

Dogma central da Biologia Molecular Pares de bases Códon DNA Toda vida na Terra é baseada num conjunto de moléculas (DNA, RNA e proteínas). O DNA é uma hélice dupla de nucleotídeos, que codificam um organismo. Cada tripleto de nucleotídeos forma um códon, específico para um aminoácido numa cadeia proteica. Em outras palavras, três nucleotídeos (um códon) especificam um aminoácido na cadeia proteica. A lista completa, relacionando cada códon com um aminoácido, recebe o nome de código genético. O RNA também é um ácido nucleico, sua função é transferir a informação do DNA para ser traduzida em proteína. F. H. C. Crick, "The Origin of the Genetic Code," Journal of Molecular Biology 38(3), 1968 pp. 367-379 3

Dogma central da Biologia Molecular Visto que temos 3 nucleotídeos possíveis para cada posição no códon, teremos um total de 4x4x4 = 64 códons possíveis. Na natureza observamos somente 20 aminoácidos, assim podemos dizer que o código genético é degenerado. Cada códon especifica um aminoácido em particular. Por exemplo, no código genético o aminoácido glicina tem quatro códons (GGA, GGC, GGU e GGG). Já o aminoácido triptofano, tem somente um códon (UGG). Além disso, há códons relacionados ao processo de informação, por exemplo, os códons de parada (stop codons) (UAA, UAG e UGA). GGA, GGC, GGU, and GGG codificam a Glicina (Gly) Gly UGG codificam o triptofano (Trp) UAA, UAG, and UGA são códons de parada. F. H. C. Crick, "The Origin of the Genetic Code," Journal of Molecular Biology 38(3), 1968 pp. 367-379 Trp 4

Dogma central da Biologia Molecular A tabela abaixo mostra os nomes dos 20 aminoácidos naturais e seus respectivos códons. Os códons são representados por nucleotídeos presentes no RNA, ou seja, timina (T) foi substituído por Uracila (U). Código genético Glicina GGA GGC GGG GGU Tirosina UAC UAU Alanina GCA GCC GCG GCU Metionina AUG Serina AGC AGU UCA UCC UCG UCU Triptofano UGG Treonina ACA ACC ACG ACU Asparagina AAC AAU Cisteina UGC UGU Glutamina CAA CAG Valina GUA GUC GUG GUU Histidina CAC CAU Isoleucina AUA AUC AUU Aspartato GAC GAU Leucina UUA UUG CUA CUC CUG CUU Glutamato GAA GAG Prolina CCA CCC CCG CCU Lisina AAA AAG Fenilalanina UUC UUU Arginina AGA AGG CGA CGC CGG CGU 5

Dogma central da Biologia Molecular O dogma central da biologia molecular estabelece que a informação é transferida do DNA para proteína, ou seja, a informação parte do DNA e chega à proteína. A primeira parte da via é a transcrição, onde a informação do DNA é escrita no RNA, a segunda parte traz a informação do RNA para proteína, num processo chamado tradução. Não está indicado no diagrama abaixo, mas podemos ter a informação indo do DNA para o DNA, a replicação, e do RNA para DNA, a transcrição reversa. Transcrição Tradução DNA RNA Proteína 6

Dogma central da Biologia Molecular O código genético pode ser considerado como uma pedra de Rosetta molecular, onde temos a tradução da informação contida no DNA para proteínas. A primeira parte dessa via é a transcrição, onde a informação do DNA é escrita no RNA, a segunda parte traz a informação do RNA para proteína, num processo chamado tradução. Usando a analogia com a pedra de Rosetta, temos que a informação dos códigos escritos em hieróglifos (parte superior da pedra) é equivalente à molécula de DNA. A informação passa para o demótico cursivo (no meio da pedra), que é equivalente ao RNA e, por último, em grego (na parte de baixo da pedra), equivalente às proteínas. DNA RNA Proteína 7

Dogma central da Biologia Molecular Abaixo temos uma figura que ilustra o processo de transcrição, a fita dupla do DNA é aberta, de forma que temos as bases expostas. A cadeia (fita), que armazena a informação genética, é a cadeia senso (sense DNA), sua cadeia complementar é a cadeia anti-senso. A cadeia anti-senso serve de molde para a transcrição do RNA mensageiro. A proteína promotora liga-se a uma região específica da cadeia senso. A síntese do RNA procede na direção do 5 para o 3, complementar à cadeia anti-senso, sendo catalisada pela enzima RNA polimerase. Veja que o resultado líquido da transcrição, quando comparamos a cadeia senso com a do RNA, é a troca do T por U. Cadeia senso Região promotora Cadeia anti-senso RNA mensageiro sintetizado Transcrição Imagem disponível em: < http://www2.chemistry.msu.edu/faculty/reusch/virttxtjml/nucacids.htm>. Acesso em: 21 de agosto de 2016. 8

As ligações de H são responsáveis pela estabilização de diversas macromoléculas biológicas. Entre elas as moléculas de DNA e RNA. Os pares de bases que estabilizam a molécula de DNA apresentam um padrão de ligações de hidrogênio. Quando Watson e Crick elucidaram a estrutura tridimensional do DNA identificaram os pares de bases, Citosina-Guanina (C-G) e Adenina-Timina (A-T), que se conectam por ligações de hidrogênio. A figura ao lado ilustra a estrutura do DNA, os pares de bases na região central da molécula funcionam como amarras que seguram as duas fitas do DNA. 9

DNA As figuras ao lado mostram dois pares de bases, C-G e A-T, respectivamente. Nelas vemos claramente as ligações de hidrogênio que estabilizam os pares de bases. As ligações de H são indicadas por linhas pontilhadas. O par Citosina- Guanina apresenta três ligações de hidrogênio, já o par Adenina-Timina apresenta duas ligações. Comparativamente com as ligações covalentes, as ligações de hidrogênio são mais fracas. Sua importância na estabilidade da fita dupla de DNA, devese à grande quantidade de ligações de hidrogênio, a soma das amarras das ligações de hidrogênio resultam num fator de estabilidade estrutural. As ligações de hidrogênio são fundamentais para a estabilidade estruturas da proteínas, como veremos a seguir. Citosina-Guanina Adenina-Timina 10

Fármacos que Interagem com a Molécula de DNA Muitos dos fármacos anticâncer usados em quimioterapia são moléculas que interagem diretamente com o DNA. A interação intermolecular entre fármacos e a molécula de DNA ocorre principalmente envolvendo agentes intercalantes, descritos a seguir. Esses agentes são moléculas capazes de encaixar-se entre os pares de bases da molécula de DNA. Tal interação deforma a estrutura de hélice dupla do DNA, o que previne replicação e transcrição dessa. Exemplo de uma droga intercalante é doxorubicin (mostrada na figura ao lado), que é usada no tratamento de tumores sólidos. Essa molécula aproxima-se do DNA via a cavidade maior e se intercala usando o sistema de anéis tricíclicos. O fármaco age tanto no DNA de células saudáveis como em células tumorais, sua toxicidade é maior para células tumorais, Doxorubicin pois o ciclo celular destas é mais rápido do que nas células que não apresentam 11 tumor.

Fármacos que Interagem com a Molécula de DNA A estrutura cristalográfica do DNA, em complexo com doxorubicin, revelou o encaixe do doxorubicin entre os pares de bases, indicados na figura ao lado. A molécula ajusta-se na molécula de DNA deformando-a, vemos ao lado o emparelhamento dos pares de bases e da molécula de doxorubicin (Código de acesso PDB: 1D12). Doxorubicin Doxorubicin 12

Virtual Screening in silico in vitro in vivo Moléculas puras Base de dados moleculares Seleção de alvo molecular Simulações de docking Na descoberta de fármacos podemos usar as abordagens in silico. Para isso temos que ter a estrutura 3D da proteína, que foi selecionada a partir do conhecimento do sistema biológico, como descrito para a CDK2. Usamos uma metodologia chamada docking molecular, para procurarmos chaves em potencial que se encaixem do sítio ativo da enzima. O teste de várias molécula é chamado Virtual Screening. As melhores moléculas selecionadas são submetidas aos testes posteriores. Testes in vivo Testes in vitro Cálculo da afinidade proteína-ligante teórico Seleção dos melhores resultados13

Relação com Outras Disciplinas Na aula de hoje vimos detalhes sobre as estruturas dos ácidos nucleicos, um tópico relacionado com Bioquímica Estrutural e Biologia Molecular. Obviamente, estamos estudando as interações moleculares, um tópico de estudo da Química e da Física. Química Biologia Molecular Aula de hoje Física Bioquímica Estrutural 14

Material Adicional (Sites Indicados) Segue uma breve descrição de dois sites relacionados à aula de hoje. Se você tiver alguma sugestão envie-me (walter.junior@pucrs.br ). 1) http://www.rcsb.org/pdb. O site do PDB (Protein Data Bank) traz o arquivo com as coordenadas atômicas de todas as estruturas de macromoléculas biológicas resolvidas até hoje. O site apresenta várias funcionalidades que facilitam o estudo de moléculas biológicas. Não deixem de visitar o site. O site está em inglês. 2) http://www.rcsb.org/pdb/101/motm_archive.do. Este site traz informações sobre diversas proteínas que tiveram sua estrutura elucidada. O site explora as aplicações do estudo estrutural de diversas proteínas, com destaque para aquelas que são alvos para desenvolvimento de fármacos. 15

Referências Bibliográficas ALBERTS, B. et al. Biologia Molecular da Célula. 4a edição. Artmed editora, Porto Alegre, 2004 (Capítulo 3). KERNS EH, DI L. Drug-like properties: Concepts, Structure, Design and Methods. Academic Press, London, 2008. LESK AM. Introduction to Protein Architecture. Oxford University Press, New York, 2001. PATRICK GL. An Introduction to Medicinal Chemistry. 3ª Ed. New York: Oxford University Press, 2005. 16