Superior Tribunal de Justiça

Documentos relacionados
Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº RS (2003/ )

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Dados Básicos. Ementa. Íntegra. Fonte: Tipo: Acórdão STJ. Data de Julgamento: 19/03/2013. Data de Aprovação Data não disponível

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Transcrição:

RECURSO ESPECIAL Nº 1.327.619 - MG (2012/0114670-9) RELATORA RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI : SAMARCO MINERAÇÃO S/A : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM E OUTRO(S) : ANA MARIA DA COSTA PEREIRA : ANTÔNIO MARQUES CARRARO JÚNIOR E OUTRO(S) EMENTA RECURSO ESPECIAL. JUÍZO ARBITRAL. CASSAÇÃO DE SENTENÇA EXTINTIVA SEM EXAME DE MÉRITO. REFORMA. MAIORIA. EMBARGOS INFRINGENTES. DESCABIMENTO. INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS ESGOTADAS. CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA CHEIA. VÍCIO DE CONSENTIMENTO ALEGADO. ARTIGO 8º, PARÁGRAFO ÚNICO, 20, 32 E 33, DA LEI 9.307/96. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Não são cabíveis embargos infringentes contra acórdão que, conquanto por maioria, cassa a sentença extintiva e determina a reapreciação da questão na primeira instância. 2. Tratando-se de cláusula compromissória "cheia", na qual é designado o órgão arbitral eleito, estabelecida em documento escrito, por partes maiores e capazes, acerca direitos disponíveis, devem as questões acerca de sua interpretação, validade e eficácia ser, em princípio, dirimidas pelo árbitro, restando à parte interessada a possibilidade de impugnação da sentença arbitral nas hipóteses previstas no art. 33 da Lei 9.307/96. 3. Recurso especial conhecido e provido. ACÓRDÃO A Quarta Turma, por unanimidade, conheceu do recurso especial e deu-lhe provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Antonio Carlos Ferreira, Marco Buzzi, Luis Felipe Salomão e Raul Araújo Filho votaram com a Sra. Ministra Relatora. Brasília (DF), 20 de agosto de 2013(Data do Julgamento) MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI Relatora Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 1 de 8

RECURSO ESPECIAL Nº 1.327.619 - MG (2012/0114670-9) RELATÓRIO MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI: Samarco Mineração S/A interpõe recurso especial, no qual se alega violação aos artigos 535, 267, V, 269, III, 467, 468, 471, do Código de Processo Civil, 104, 171, 849, do Código Civil, 4º, 8º, parágrafo único, 20 e 33, da Lei 9.307/96, associada a dissídio jurisprudencial, em face de acórdão com a seguinte ementa (e-stj fl. 921): APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ANULATÓRIA - AGRAVO RETIDO - NÃO CONHECIMENTO - RECURSO - NEGATIVA DE SEGUIMENTO - HIPÓTESES - NÃO CARACTERIZAÇÃO - ACORDO - COMPROMISSO ARBITRAL - NULIDADE - COMPETÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO - SENTENÇA CASSADA. Não se conhece o agravo retido interposto pela parte se não existe, em sede de apelação ou contrarrazões, pedido expresso de sua apreciação. O recurso de apelação deve ser admitido quando as alegações da parte são suficientes à demonstração do interesse pela reforma do julgado. ""Cabe ao Poder Judiciário decidir sobre nulidade de cláusula compromissória fundada em vício de consentimento"". V.v. A sentença de mérito demanda, pela sua natureza e forma, meios próprios de rescisão ou anulação de seu conteúdo e não pode expor-se, depois de transitada em julgado, a demanda anulatória de ato jurídico cumulada com indenização. Seguiram-se-lhe embargos de declaração, rejeitados. Colhe-se dos autos que a recorrida, Ana Maria da Costa Pereira, ajuizou ação visando à anulação de cláusula de arbitragem, cumulada com outros pedidos. A sentença extinguiu o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 267, VII, do Código de Processo Civil, ao fundamento de que o pedido anulatório há de ser apreciado no juízo arbitral, haja vista a existência da referida cláusula de arbitragem homologada judicialmente. Assim consignou o Tribunal estadual, à e-stj fl. 923: "Trata-se de apelação interposta à sentença que, nos autos da "ação anulatória de ato jurídico, cumulada com indenização e com medida cautelar de bloqueio de honorários periciais", movida por Ana Maria Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 2 de 8

da Costa Pereira em face de Samarco Mineração S/A, julgou extinto o processo sem resolução do mérito, por entender que a existência de compromisso arbitral afasta a competência da Justiça Estadual para o exame das pretensões, inclusive aquela correspondente à anulação do compromisso arbitral." A Corte mineira, todavia, cassou a sentença, determinando-se a apreciação do mérito. Afirmou o acórdão local "que foi celebrado acordo em medida cautelar de Produção Antecipada de Provas, homologado em audiência perante o Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Ponte Nova, no qual se instituiu a cláusula compromissória de arbitragem" (e-stj fl. 933). Entendeu, contudo, o Tribunal de origem que, "a despeito da existência de cláusula compromissória em negócio jurídico homologado judicialmente, a ação de origem veicula pretensão de sua anulação com fundamento em vício de consentimento, o que devolve ao Poder Judiciário o monopólio da jurisdição, afastada a incidência do artigo 267, inciso VII do CPC" (e-stj fl. 933). Isso porque "o suposto vício da referida cláusula precede à instauração do juízo arbitral" (e-stj fl. 935), a par de que "a própria sentença do Juízo Arbitral está sujeita ao crivo do Poder Judiciário, quando questionada a validade do compromisso, a teor do disposto nos arts. 32, I e 33 da Lei n.º 9.307/96 (...)". Concluiu, assim, que "se a parte interessada pode pleitear a nulidade da sentença arbitral sob a alegação de nulidade do compromisso, nada obsta que desde logo peça que este seja anulado" (e-stj fl. 936). O acórdão deu provimento à apelação por maioria, vencido o revisor, que mantinha a sentença, daí o recurso especial, no qual se sustenta omissão pelo Tribunal local, violação à coisa julgada e competência do juízo arbitral para decidir a questão acerca da validade da cláusula de arbitragem. A recorrida apresentou contrarrazões, nas quais alega o cabimento de embargos infringentes, de modo que instância ordinária não estaria esgotada, requerendo que não se conheça do recurso especial. É o relatório. Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 3 de 8

RECURSO ESPECIAL Nº 1.327.619 - MG (2012/0114670-9) VOTO MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI (Relatora): Com razão o recorrente. De início, afasta-se a alegação de que a instância ordinária não foi exaurida. Isso porque não houve apreciação de mérito pela sentença e nem pelo acórdão estadual, que se limitou ao juízo de cassação, o qual antecede, como se sabe, ao de reforma, determinando-se o prosseguimento do processo na primeira instância. Nesse caso, ainda que por maioria o julgamento proferido pelo Tribunal de segundo grau, são incabíveis embargos infringentes. Para exame, mutatis mutandis : PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 530 DO CPC. ACÓRDÃO QUE, POR MAIORIA, ANULA SENTENÇA. NÃO CABIMENTO DOS EMBARGOS INFRINGENTES. 1. O art. 530 do CPC dispõe que "cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado procedente ação rescisória". 2. Portanto, para o cabimento dos embargos infringentes, deve haver uma reforma da sentença de mérito. O juízo de reforma, mediante um julgamento em que se reconhece um error in judicando, não se confunde com o juízo de anulação, em que há a constatação de error in procedendo. 3. O juízo de anulação jamais poderia levar à reforma da sentença, pois, em razão dele, esta deixaria de existir. Não há a substituição da sentença pelo acórdão, mas simplesmente a decretação da sua inexistência jurídica em razão da nulidade processual. 4. Assim, quando a lei condiciona a interposição dos embargos infringentes à reforma da sentença de mérito, não inclui a situação na qual o acórdão exerce um juízo de anulação, ainda que proferido em processo de execução. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1296769/AL, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/11/2012, DJe 20/11/2012) No mérito, a mesma sorte lhe assiste. Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 4 de 8

Esta Corte Superior, por meio das Turmas que compõem a Segunda Seção, tem sufragado a tese de que quando pactuada cláusula compromissória cheia, ou seja, ao menos com a eleição do órgão arbitral, cabe ao juízo arbitral o exame de eventual vício da cláusula de arbitragem ou compromisso arbitral. Assim, é prematuro o ajuizamento de ação anulatória antes que o juízo arbitral instituído livremente pelas partes, ao menos em princípio, analise suas alegações, haja vista que, nos termos do artigo 8º, parágrafo único, 20, 32 e 33, da Lei 9.307/06, cabe ao árbitro decidir acerca da existência, validade e eficácia do compromisso arbitral ou da cláusula compromissória. Para exame: PROCESSO CIVIL. CONVENÇÃO ARBITRAL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. ANÁLISE DA VALIDADE DE CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA "CHEIA". COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO JUÍZO CONVENCIONAL NA FASE INICIAL DO PROCEDIMENTO ARBITRAL. POSSIBILIDADE DE EXAME PELO JUDICIÁRIO SOMENTE APÓS A SENTENÇA ARBITRAL. 1. Não ocorre violação ao artigo 535 do Código de Processo Civil quando o Juízo, embora de forma sucinta, aprecia fundamentadamente todas as questões relevantes ao deslinde do feito, apenas adotando fundamentos divergentes da pretensão do recorrente. Precedentes. 2. A cláusula compromissória "cheia", ou seja, aquela que contém, como elemento mínimo a eleição do órgão convencional de solução de conflitos, tem o condão de afastar a competência estatal para apreciar a questão relativa à validade da cláusula arbitral na fase inicial do procedimento (parágrafo único do art. 8º, c/c o art. 20 da LArb). 3. De fato, é certa a coexistência das competências dos juízos arbitral e togado relativamente às questões inerentes à existência, validade, extensão e eficácia da convenção de arbitragem. Em verdade - excluindo-se a hipótese de cláusula compromissória patológica ("em branco") -, o que se nota é uma alternância de competência entre os referidos órgãos, porquanto a ostentam em momentos procedimentais distintos, ou seja, a possibilidade de atuação do Poder Judiciário é possível tão somente após a prolação da sentença arbitral, nos termos dos arts. 32, I e 33 da Lei de Arbitragem. 4. No caso dos autos, desponta inconteste a eleição da Câmara de Arbitragem Empresarial Brasil (CAMARB) como tribunal arbitral para dirimir as questões oriundas do acordo celebrado, o que aponta forçosamente para a competência exclusiva desse órgão relativamente à análise da validade da cláusula arbitral, impondo-se Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 5 de 8

ao Poder Judiciário a extinção do processo sem resolução de mérito, consoante implementado de forma escorreita pelo magistrado de piso. Precedentes da Terceira Turma do STJ. 5. Recurso especial provido. (REsp 1278852/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 21/05/2013, DJe 19/06/2013) DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ARBITRAGEM. ACORDO OPTANDO PELA ARBITRAGEM HOMOLOGADO EM JUÍZO. PRETENSÃO ANULATÓRIA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO ARBITRAL. INADMISSIBILIDADE DA JUDICIALIZAÇÃO PREMATURA. 1.- Nos termos do artigo 8º, parágrafo único, da Lei de Arbitragem a alegação de nulidade da cláusula arbitral instituída em Acordo Judicial homologado e, bem assim, do contrato que a contém, deve ser submetida, em primeiro lugar, à decisão do próprio árbitro, inadmissível a judicialização prematura pela via oblíqua do retorno ao Juízo. 2.- Mesmo no caso de o acordo de vontades no qual estabelecida a cláusula arbitral no caso de haver sido homologado judicialmente, não se admite prematura ação anulatória diretamente perante o Poder Judiciário, devendo ser preservada a solução arbitral, sob pena de se abrir caminho para a frustração do instrumento alternativo de solução da controvérsia. 3.- Extingue-se, sem julgamento do mérito (CPC, art. 267, VII), ação que visa anular acordo de solução de controvérsias via arbitragem, preservando-se a jurisdição arbitral consensual para o julgamento das controvérsias entre as partes, ante a opção das partes pela forma alternativa de jurisdição. 4.- Recurso Especial provido e sentença que julgou extinto o processo judicial restabelecida. (REsp 1302900/MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 09/10/2012, DJe 16/10/2012) No caso em exame, a cláusula compromissória, estabelecida em acordo homologado em juízo, elegeu a Câmara Arbitral Empresarial - Brasil - CAMARB, com foro em Belo Horizonte, para dirimir quaisquer dúvidas ou controvérsias decorrentes dos fatos em questão (implantação do mineroduto). Não questiona a recorrida haver celebrado o acordo no qual contida a cláusula. Igualmente não há dúvidas acerca de sua capacidade civil. Conforme ressaltado pela sentença, a cláusula compromissória é formalmente válida, consta Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 6 de 8

de acordo escrito, celebrado por partes maiores e capazes, acerca de direitos disponíveis, e foi, inclusive, homologada em audiência (Lei 9.307/96, arts. 1º e 2º). Trata-se de "cláusula cheia", de forma que correta a extinção do processo judicial sem exame do mérito (CPC, art. 267, VII). As questões referentes ao alegado vício de consentimento deverão ser apreciadas pelo juízo arbitral, restando à parte interessada a possibilidade de impugnação da respectiva decisão final nas hipóteses previstas no art. 33 da Lei 9.307/96. Em face do exposto, conheço e dou provimento ao recurso especial para restabelecer a sentença, que extinguira o processo sem exame de mérito. É como voto. Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 7 de 8

CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUARTA TURMA Número Registro: 2012/0114670-9 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.327.619 / MG Números Origem: 10521090831624001 10521090831624003 521070587352 521090831624 PAUTA: 20/08/2013 JULGADO: 20/08/2013 Relatora Exma. Sra. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro RAUL ARAÚJO Subprocurador-Geral da República Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS PESSOA LINS Secretária Bela. TERESA HELENA DA ROCHA BASEVI RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO AUTUAÇÃO : SAMARCO MINERAÇÃO S/A : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM E OUTRO(S) : ANA MARIA DA COSTA PEREIRA : ANTÔNIO MARQUES CARRARO JÚNIOR E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Coisas - Servidão CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUARTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: A Quarta Turma, por unanimidade, conheceu do recurso especial e deu-lhe provimento, nos termos do voto da Sra. Ministra Relatora. Os Srs. Ministros Antonio Carlos Ferreira, Marco Buzzi, Luis Felipe Salomão e Raul Araújo Filho votaram com a Sra. Ministra Relatora. Documento: 1255895 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 28/08/2013 Página 8 de 8