ANO XXIII 254 19-21/12/2015 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral
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carta capital - sp - p. 12-19.12.2015 8
O Estado de São Paulo - sp - p. A 9-21.12.2015 9
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11 Portal O Tempo - MG - 21-12-2015 Minas pode poupar R$ 11,2 mi Levantamento de O TEMPO indica que decisão do Supremo pode forçar economia de gasto público Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá representar, no próximo ano, economia de R$ 11,2 milhões aos cofres públicos mineiros. Isso é o que indica levantamento feito por O TEMPO que, por meio dos Portais da Transparência e da Lei de Acesso à Informação (LAI), examinou os salários líquidos, deste ano, dos servidores dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no Estado, e também das esferas independentes, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Em 18 de novembro, o Supremo determinou que vantagens pessoais que compõem os salários de servidores públicos devem respeitar o teto do funcionalismo, o que equivale à remuneração de um ministro do STF, atualmente de R$ 33.763. Contudo, o Supremo estabeleceu que servidores que receberam vantagens além do teto, antes de novembro, não precisam devolver o montante. São consideradas vantagens pessoais, por exemplo, adicional por tempo de serviço, prêmio por produtividade e quinquênio. Na Assembleia de Minas foram analisadas as folhas de pagamento de fevereiro a novembro, período em que a Casa Legislativa desembolsou R$ 22,5 mil para o pagamento de vantagens pessoais acima do teto de 15 servidores. Com 12.217 funcionários entre os da ativa e os aposentados, o Tribunal de Justiça despendeu R$ 10,4 milhões em vantagens pessoais superiores ao teto, entre fevereiro e dezembro de 2015. Já os órgãos independentes gastaram R$ 825,1 mil para saldar as vantagens pessoais de seus servidores. Enquanto o Ministério Público do Estado concentrou o pagamento desses benefícios em junho, aumentando em R$ 152,5 mil a folha de pessoal, o Tribunal de Contas pagou R$ 672,6 mil, entre fevereiro e novembro. O governo de Minas não apresentou, de fevereiro a outubro - período disponível para consulta, pagamentos de vantagens pessoais que elevassem o salário líquido dos servidores acima do teto constitucional. Para o professor especialista em direito público Arthur Guerra, a decisão do STF representa um avanço. "Já havia passado da hora de o Brasil moralizar essas questões porque a República é do público, e não de interesses privados", disse. Já o advogado constitucionalista Alexandre Bahia alerta para o cumprimento da ordem do STF nos órgãos públicos. "Muitas vezes o cumprimento da norma não é eficaz porque tem um entendimento elástico da decisão. Cada órgão entende de um jeito, e os valores inconstitucionais são aceitos". *Com supervisão de Carla Alves Benesses passam de R$ 100 mi Se além das vantagens pessoais, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidisse proibir que outros benefícios da folha de pagamento dos servidores públicos - como auxílio moradia e gratificação natalina -, fossem computados no cálculo para atingir o teto constitucional, que equivale ao salário de um ministro do STF (R$ 33.763), a economia aos cofres públicos mineiros poderia chegar a R$ 107,4 milhões neste ano. A estimativa foi realizada pela reportagem de O TEMPO com base nos salários líquidos dos servidores do governo do Estado, da Assembleia, do Tribunal de Justiça de Minas, do Ministério Público do Estado e do Tribunal de Contas mineiro. Com 403.530 servidores ativos e 225.786 inativos, o governo de Minas ultrapassou em R$ 7,5 milhões o teto constitucional com benesses que não entram na conta do teto constitucional. Foram avaliadas as remunerações entre fevereiro e outubro. Já no Legislativo, o valor excedente chegou a R$ 58,3 mil. O período disponível para consulta foi de fevereiro a novembro deste ano. Nos mesmos meses, o Tribunal de Contas do Estado, com 1.182 funcionários, utilizou R$ 15, 7 milhões do seu orçamento para o pagamento de vantagens e indenizações acima do limite permitido por lei. Já o Tribunal de Justiça de Minas, entre fevereiro e novembro de 2015, executou R$ 76,8 milhões para quitar os pagamentos que ultrapassaram o salário de um ministro do Supremo. O Ministério Público de Minas utilizou R$ 7,4 milhões para a mesma destinação, entre fevereiro e agosto. Para o professor de direito público Arthur Guerra, os penduricalhos não são minimizados porque quem deveria fiscalizar e cobrar por isso, não o faz. "As várias vantagens não acabam porque os órgãos responsáveis por fiscalizar as irregularidades das folhas de pagamento, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas, não querem". O advogado constitucionalista Alexandre Bahia acredita que, devido aos vários penduricalhos, alguns servidores nem utilizam a remuneração habitual do cargo. "Alguns servidores incluem gastos privados, como a conta de telefone, na verba indenizatória, para serem ressarcidos. Então, para quê salário?", perguntou.
12 Portal O Tempo - MG - 21-12-2015 Audiência está marcada para quarta O Tribunal de Justiça de Minas Gerais marcou para esta quarta-feira a audiência de conciliação da ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra a Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billiton. A reunião, prevista para começar às 14h, será no fórum de Mariana, na região Central do Estado. O MPMG poderá levar até três representantes dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido no dia 5 de novembro. A ideia é que os afetados pela lama de rejeitos possam participar de um eventual acordo que venha a ser firmado entre as empresas e o órgão. Por meio de decisão liminar da Justiça Federal de Minas, os bens da Vale e da BHP Billiton estão bloqueados desde a última sexta-feira como forma de garantia de ressarcimento às vítimas do desastre. Além disso, a Samarco terá que fazer, em até 30 dias, um depósito de R$ 2 bilhões para custear um plano de recuperação integral dos danos a ser elaborado por suas acionistas. Estado de Minas Online - MG - 19-12-2015 Audiências de conciliação em série Audiências de conciliação foram marcadas para 1º de fevereiro pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para resolver questões ligadas ao rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, na Região Central do estado. O desembargador Afrânio Vilela recebeu recursos de seis ações judiciais. Como considerou que todos têm pedidos idênticos e com a necessidade de ter um consenso, marcou as sessões. Elas vão começar às 1330, e serão realizadas na 2ª Câmara Cível, no Palácio da Justiça, na Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte. As ações analisadas pelo desembargador foram impetradas na Justiça pelo Núcleo Assessoria das Comunidades Atingidas por Barragens (Nacab), pelo Consórcio Candonga, e quatro pela Mineradora Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em 5 de novembro. Alfrânio Vilela ressaltou, em sua decisão, que o Tribunal de Justiça já acumula inúmeras ações judiciais decorrentes da tragédia, "uma vez que outros municípios mineiros também foram atingidos pelo ocorrido". O desembargador lembrou que a Justiça Federal ainda não decidiu pela competência para julgamento dos casos, "podendo a conciliação ser realizada por qualquer autoridade de maneira a tentar, de forma amigável, o pronto atendimento à população atingida e ao meio ambiente". Para marcar a conciliação, ele considerou o resultado da ação civil pública que tramita em Galileia, na região do Rio Doce, em que o Ministério Público e a Samarco Mineração colocaram fim ao conflito por meio do acordo. Reunião Essa não será a primeira conciliação marcada sobre o caso. O MP e a Samarco vão se encontrar na quarta-feira, no fórum da cidade, para decidir, entre outros assuntos, a utilização de R$ 300 milhões bloqueados pela Justiça nas contas da mineradora para reparar danos causados aos moradores dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. A decisão foi do juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves, em substituição na 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Mariana. Ele recebeu a inicial da ação civil pública movida pelo Ministério Público contra as empresas Samarco Mineração S.A., Vale S.A. e BHP Billion Brasil Ltda. e designou audiência de conciliação. "Antevejo a possibilidade de conciliação entre as partes, ainda que parcial. Assim sendo, postergo a apreciação dos pedidos liminares para depois da audiência de conciliação", disse o juiz.
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