Resolução Conjunta SMAC / SMU nº 05 de 17 de fevereiro de 1998



Documentos relacionados
FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO RAS - Obras de Telecomunicação

ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA PARA AS INSTALAÇÕES DA GARAGEM

1/5

REGULARIZAÇÃO POSTO DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS DE VEÍCULOS

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

III - ANEXO I e ANEXO II (Conforme Resolução CONAMA n. 273/2000)

ANÁLISE DOCUMENTAL (CHECK LIST)

I DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA SOLICITAÇÃO DE LICENÇA PRÉVIA (LP) IMOBILIÁRIO

ADEQUAÇÃO AO SISTEMA MUNICIPAL DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

OFICINAS MECÂNICAS E POSTOS DE LAVAGEM

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

E-07/ /05 FEEMA - FUNDAÇÃO ESTADUAL DE ENGENHARIA DO MEIO AMBIENTE

Segurança com Pr P odutos o Q u Q ími m cos

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE

PORTARIA Nº571/DGAC, de 25 de Nov de 1994.

Notas: Aprovada pela Deliberação Ceca nº 868, de 08 de maio de Publicada no DOERJ de 19 de maio de 1986

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

Instituto do Meio Ambiente ESTADO DE ALAGOAS DOCUMENTAÇÃO PARA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS NOVOS

SAÚDE. Bairro: Município: CEP: CNPJ/CPF: Telefone: Fax: Localização do empreendimento (Endereço): Bairro: CEP:

RESOLUÇÃO CONAMA nº 334, de 3 de abril de 2003 Publicada no DOU n o 94, de 19 de maio de 2003, Seção 1, páginas 79-80

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

Termo de Referência para Posto de Combustível no Município de Teresina

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

Prefeitura INEPAC IPHAN Resumo. 0,5-0,5 0,5 3 pavim. Altura máxima de 13m. 8,5m 15% % Das Disposições Gerais (IPHAN)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PROJETO DE LEI Nº 051/2012

AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS DA PREFEITURA

CADASTRO 6- Garagens de ônibus, transportadoras e similares

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

O Secretário de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia SEMAC, no uso de suas atribuições legais e,

CADASTRO DE POSTOS DE SERVIÇOS

BELO HORIZONTE: Délio Malheiros Secretário Municipal de Meio Ambiente Presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

PERGUNTAS E RESPOSTAS CONSTANTES NO GUIA DE SERVIÇOS 2007 PMA

APROVAÇÃO E LICENÇA - RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

Município de Estarreja 1

LICENÇA DE OPERAÇÃO Regularização

6As áreas de abastecimento representam uma possível fonte de poluição ao meio

LIGAÇÃO COMERCIAL OU INDUSTRIAL DE ESGOTO

RESPONSABILIDADES DOS AGENTES NA GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

PROCEDIMENTO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ARQUITETURA

Instruções Técnicas Licenciamento Prévio para Destinação Final de RESIDUOS DE FOSSA SÉPTICA

Formulário para licenciamento de POSTOS DE LAVAGEM, OFICINAS MECÂNICAS E SIMILARES

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL RCA PARA LICENCIAMENTO DE ÁREAS DE LAZER DE MÉDIO PORTE

IT - 16 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS - INDÚSTRIAS DE COSMÉTICOS E SANEANTES -

CADASTRO 3 - Comércio varejista de combustível

MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS Gerência de Controle da Poluição GCP : PASSO A PASSO

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira

SISTEMA DE COLETA DE ESGOTOS SANITÁRIOS

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Instituto de Meio Ambiente de Alagoas IMA Diretoria da Presidência DIPRE Diretoria Técnica DIT Diretoria de Licenciamento DILIC POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE MINUTA (versão 3)

RESOLUÇÃO CONAMA nº 465, de 5 de Dezembro de 2014 Publicada no DOU n o 237, de 08 de dezembro de 2014, Seção 1, páginas

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

II FÓRUM DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE DO CRMV-RJ. Licenciamento Ambiental e o Controle da Comercialização de Agrotóxicos


Considerando a necessidade de conferir maior agilidade na implantação das obras de saneamento básico, visando a melhoria da qualidade de vida;

Nota Técnica. Requisitos Gerais para a armazenagem de óleos usados:

INSTRUÇÃO NORMATIVA SSP Nº 03/2011. UNIDADE RESPONSÁVEL: Unidades de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde.

PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009

Caixa de Inspeção e Interligação

- CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLÍTICA URBANA

ISENÇÃO DE LICENCIAMENTO

Estrada Sadae Takagi, 665 CEP Fone (11) Fax (11) Zeppini Comercial Ltda

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS DE ITAPIRA

Art. 2º A instalação dos equipamentos mencionados no artigo 1º não será permitida nos seguintes locais:

TABELA ANEXA DE TAXAS

LEI MUNICIPAL Nº 859/2009, de

ATIVIDADES DE MINERAÇÃO. A FMMA coloca-se a disposição dos interessados para dirimir possíveis dúvidas sobre esta instrução normativa.

Superintendência de Água e Esgoto Av. Hugo Alessi, 50 Industrial Araguari-MG Tel: sae@netsite.com.br

CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE CURITIBANOS-SC

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 025/DAT/CBMSC) REDE PÚBLICA DE HIDRANTES

SMAMA LICENÇA DE OPERAÇÃO DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LO N : 0019/2013.

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Informa INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA SEPARADOR DE AREIA E ÓLEO A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

FLUXO LICENCIAMENTO DE GRANDES EMPREENDIMENTOS À LUZ DAS LEIS /04 E /14

TERMO DE REFERÊNCIA PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES EM GERAL

ANEXO V QUESTIONÁRIO AMBIENTAL

Trata-se de solicitação de Licença Municipal de...

CAIXAS SEPARADORAS NUPI BRASIL - MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO -

Procedimentos administrativos Parte 5 Plano de Segurança Simplificado

ANÁLISE DOCUMENTAL (CHECK LIST)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

ESGOTAMENTO ESPECIFICAÇÕES OBJETIVO... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS... 2

ANEXO 7b: Lista de Verificação Ambiental LVA

RESOLUÇÃO CONAMA n o 379, de 19 de outubro de 2006 Publicada no DOU nº 202, de 20 de outubro de 2006, Seção 1, página 175 e 176

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE DO RIO DE JANEIRO ATO DO PRESIDENTE

Transcrição:

Página 1 Resolução Conjunta SMAC / SMU nº 05 de 17 de fevereiro de 1998 DISPÕE sobre procedimentos a serem adotados no licenciamento de projeto de loteamento, construção, ampliação, instalação e funcionamento de atividades que possam causar danos ao meio ambiente. OS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE URBANISMO E DE MEIO AMBIENTE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, e CONSIDERANDO a necessidade de agilização no trâmite de análise dos processos de licenciamento relativos a atividades e empreendimentos que possam interferir no meio ambiente, RESOLVEM: Art. 1º - O processamento dos requerimentos de licença de loteamentos, construção, ampliação, instalação e funcionamento de atividades se dará na forma desta Resolução, observando-se os respectivos anexos. Art. 2º - Serão submetidos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), apenas por ocasião de habite-se ou aceitação de obras, as atividades relacionadas no Quadro I e as atividades que se enquadrem na coluna A do Quadro II do ANEXOI. Art. 3º - Serão submetidos à análise da SMAC previamente ao seu licenciamento: I - As atividades relacionadas na coluna B do Quadro II; II - As atividades e empreendimentos relacionados nos Quadros III e IV; III - Os empreendimentos listados no Quadro V, consoante se enquadrem em uma das descrições ali mencionadas. 1º - Para os casos inseridos nos incisos I, II e III, a manifestação da SMAC se dará em administrativo próprio, através de Parecer Técnico, dispensando a submissão do processo de licenciamento da SMU. 2º - Serão incluídas nas licenças da SMU todas as restrições constantes no Parecer Técnico da SMAC. 3º- Os quadros citados neste artigo fazem parte do ANEXO I desta Resolução. Art. 4º - Serão objeto de análise conjunta entre SMU e SMAC, para definir a necessidade de consulta a esta última, os empreendimentos de qualquer natureza que possam interferir em Áreas de Preservação Permanente (inciso IX, Art. 463 da LOMRJ) ou confrontantes com Unidades de Conservação Ambiental/UCAs ou ainda limítrofes a bem natural tombado. Art. 5º - Os licenciamentos de edificações situadas no interior de Unidades de Conservação Ambiental serão submetidos à SMAC independente do porte, e/ou da atividade. 1º- Não estão sujeitos à audiência da SMAC, para o seu licenciamento: a - os empreendimentos situados no interior da APARU do Jequiá (inclusive na área de entorno - Decreto Municipal nº 12.250 de 31/08/93) e na APA da Freguesia (Decreto Municipal nº 11.830 de 11/12/92) não abrangidos nos Quadros IV e V; b - as edificações residenciais, comerciais e de serviços, em lotes com área inferior a 2000 m2, situados na Área de Especial Interesse Ambiental/AEIA da Baixada de Jacarepaguá (Decreto Municipal nº 12.329 de 08/10/93) e AEIA da Orla da Baía de Sepetiba (Decreto Municipal nº 12.328 de 08/10/93); C - e as edificações residenciais, comerciais e de serviços em lotes com área inferior a 1000 m2 situados na AEIA do Maciço da Pedra Branca (Decreto Municipal nº 12.330 de 08/10/93). 2º - Os empreendimentos citados no parágrafo anterior deverão atender as seguintes restrições para o habite-se: a - manutenção de, no mínimo, 50% da área livre do lote em condições de permeabilidade;b - plantio das mudas de árvores previsto na Lei nº 613/84, que deverá ser obrigatoriamente efetuado no próprio lote na proporção de, ao menos, uma muda de espécie arbórea nativa para cada 75 m2 de área efetivamente livre ou fração. Art. 6º - Para o licenciamento de edificação que requeira movimento de terra (aterros, cortes e execução de subsolos) com volume superior a 1.000 m3 deverá ser apresentado: I - Declaração (conforme os modelos 1 e 3 do ANEXO 2) constando o volume movimentado e o destino final do "bota-fora" ou a jazida de empréstimo, conforme o caso, e as condições de transporte e controle de poluição;

Página 2 II - Autorização do proprietário do terreno (conforme modelo 2 do ANEXO 2) para receber o "bota-fora". Art. 7º - O profissional deverá declarar se o empreendimento implicará em supressão de vegetação, sendo obrigatório a representação gráfica, em planta de situação de cobertura vegetal existente de porte arbóreo qualquer espécie e de porte arbustiva desde que nativa, informando espécies e dimensões (altura, diâmetro de copa e de tronco a 1,30m do solo). Parágrafo Único - Os processos relativos a pedidos de licença de construção, ampliação, instalação que impliquem em supressão de vegetação, terão sua licença condicionada à apresentação da licença para o corte fornecida pela Fundação Parques e Jardins/FPJ, podendo, quando requerido pelo proprietário, ser condicionada ao início de obras. Art. 8º - Para o licenciamento em lotes em áreas alagáveis, situados em cota igual ou inferior a 3 m (três metros), nas bacias drenantes ao Sistema Lagunar de Jacarepaguá e Baía de Sepetiba, será adotada como área permeável, no mínimo, 50% da área livre do lote, devendo a mesma ser grafada no Projeto. Art. 9º - Para o licenciamento em lotes em encostas com declividade superior à 25º será adotada como área permeável, no mínimo 50%, da área livre do lote, devendo a mesma ser grafada no projeto. Art. 10º - Para os efeitos de aplicação desta Resolução, define-se como: ÁREA LIVRE DO LOTE - espaço descoberto livre não ocupado por edificações ou construções, inclusive subsolo, dentro dos limites do lote. ÁREA PERMEÁVEL - área descoberta desprovida de pavimentação do tipo cimentado, asfalto, paralelepípedo ou blocos e geralmente recoberta por vegetação que permita infiltração natural das águas superficiais ou subsolos e cujo perfil, da superfície ao lençol freático, não sofra interrupção impermeabilizadora. Art. 11 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente as Resoluções Conjuntas SMU/SEMA nº 001/94 e SMU/SMAC nº 001/95. ANEXO I QUADRO I ATIVIDADES DESCRIÇÃO 1-CARPINTARIA, MARCENARIA E SERRALHERIA Ver condições no ANEXO 5 2 - LAVANDERIA COM CALDEIRA ver condições no ANEXO 6 3 - MARMORARIA ver condições no ANEXO 7 4 - OFICINA DE VEÍCULOS E AUTOMÓVEIS COM OU SEM VENDA 5 - POSTOS DE ABASTECIMENTO, POSTOS DE SERVIÇO OU POSTO GARAGEM ver condições no ANEXO 8 ver condições no ANEXO 9 QUADRO II ATIVIDADES A B 1 - ANÁLISES CLÍNICAS (LABORATÓRIOS, EXCLUINDO-SE POSTOS DE COLETA) 2 - CLÍNICA COM INTERNAÇÃO, HOSPITAL E CLÍNICA VETERINÁRIA COM INTERNAÇÃO OU GUARDA DE ANIMAIS. ver condições no ANEXO 3 clinica com internação com até 15 leitos ver condições no ANEXO 4 construção ou instalação em edificação de uso exclusivo. construção ou instalação de clinica com internação acima de 15 leitos, hospitais e clinicas veterinárias com internação QUADRO III 1 - ABATEDOURO / MATADOURO 2 - ARMAZENAGEM I ATIVIDADES com característica nociva, perigosa ou incômoda 3 - ARMAZENAGEM II

Página 3 materiais não inflamáveis e não explosivos, que produzam ruído, congestionamento de tráfego ou risco, mas por suas dimensões ou características, não constituam ameaça e prejuízo à áreas vizinhas, por fogo, calor, poeiras, odores, ruído ou trepidação demasiados. 4 - ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO DE GLP 5 - EDITORA GRÁFICA / GRÁFICA 6 - EMPRESA DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS, TAXI, COLETIVOS, CARGAS. 7 - INDÚSTRIA I ** uso industrial com características nocivas, perigosas ou incômodas. 8 - INDÚSTRIA II ** uso industrial que por produzir ruído, congestionamento de tráfego ou risco, mas por suas dimensões ou características não constituir ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo, fumaça, fuligem, calor, poeira, odores e trepidação demasiados. 9 - INDÚSTRIA EXTRATIVA DE FONTES MINERAIS 10 - LABORATÓRIO QUÍMICO-FARMACÊUTICO 11 - TINTURARIA ** OBS: As obras de modificação com acréscimo que não impliquem em ampliação da área de produção no caso de indústrias e quando restritas aos setores administrativos e de atendimento ambulatoriais no caso de hospitais, e que também não se encaixem em nenhum dos casos relacionados no Quadro II, não necessitarão ser submetidas à análise pela SMAC QUADRO IV EMPREENDIMENTOS 1 - COMPLEXOS INDUSTRIAIS, DISTRITOS INDUSTRIAIS 2 - AEROPORTOS 3 - MARINAS, PIERS E INSTALAÇÕES DE APOIO NÁUTICO 4 - ESTALEIROS, PORTOS, TERMINAIS DE MINÉRIOS, PETRÓLEO E QUÍMICOS 5 - SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA QUADRO V EMPREENDIMENTOS 1 - LOTEAMENTOS / GRUPAMENTOS/ EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS DESCRIÇÃO - Lotes com área acima de 10.000 m 2. - Lotes com área superior a 2.000 m 2 em áreas alagáveis situados em cota igual ou inferior a 3 metros, nas bacias drenantes ao sistema lagunar de Jacarepaguá e Bacia de Sepetiba. - Lotes com área superior a 1.000 m 2 situados em encostas com declividade superior a 25 graus. 2 - EDIFICAÇÃO COMERCIAL DO TIPO CENTRO COMERCIAL, SHOPPING CENTER OU HIPERMERCADO - ATC >= 10.000 m 2 - lotes com mais de 5.000 m 2 - Lotes com área superior a 2.000 m 2 em áreas alagáveis situados em cota igual ou inferior a 3 metros, nas bacias drenantes ao sistema lagunar de Jacarepaguá e Bacia de Sepetiba. 3 - EDIFICAÇÃO DE LAZER E TURISMO DO TIPO HOTEL, APART-HOTEL, CLUBE, ESTÁDIOS, PARQUE DE DIVERSÕES - Lotes com área superior a 1.000 m 2 situados em encostas com declividade superior a 25 graus. - Terrenos com área superior a 10.000 m 2. - Lotes com área superior a 2.000 m 2 em áreas alagáveis situados em cota igual ou inferior a 3 metros, nas bacias drenantes ao sistema lagunar de Jacarepaguá e Bacia de Sepetiba. - Lotes com área superior a 1.000 m 2 situados em encostas com declividade superior a 25 graus. 4 EDIFICAÇÕES QUE REQUEIRAM MOVIMENTO DE TERRA - volume de terra superior a 5.000 m2 ANEXO 2

Página 4 MODELO 1: ("Bota-fora") DECLARAÇÃO Declaro que o volume de "Bota-fora" a ser retirado será de (m 3 ) e que o mesmo será disposto no terreno situado à (endereço completo: rua, nº, lote, bairro) que atende simultaneamente a todas as características abaixo relacionadas: - localizada em área urbanizada. - não estar localizada em encosta com declividade igual ou superior a 25º. - estar livre de cobertura vegetal. - não possuir nenhum rio, vala ou canal num raio de 50 metros. Declaro também que: O material será disposto de forma homogênea sem causar depressões ou elevações ou ainda risco de carreamento para áreas adjacentes. No transporte de "Bota-fora" serão, que será executado sempre em dias úteis e no horário de 7:oo às 17:oo horas, serão adotadas medidas visando a proteção dos logradouros e o controle da emissão de ruído e material particulado, a saber: providenciar cobertura das carrocerias dos caminhões e vedação completa das mesmas de forma a não provocar carreamento do material para a via pública e emissão de material particulado no ar; providenciar umidificação das praças de trabalho; providenciar instalação de lavadores de pneus nos acessos ao empreendimento e nos locais de disposição final, dotados de canaletas com grelhas e caixas de areia; providenciar proteção contra emissão de ruído, acima dos limites estabelecidos, adotando um programa de vistoria e manutenção periódica da frota de veículos; Data: Ass: PREO CREA nº. MODELO 2: ("aceitação") AUTORIZAÇÃO (Nome) (qualificação), proprietário do lote situado à (endereço com[pleto: rua, nº, lote, bairro) com inscrição de (nº) no cadastro da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro autoriza (nome) (qualificação) a depositar o volume de (m 3 ) proveniente de "Bota-fora" da obra (endereço completo: rua, nº, lote, bairro). Data: Ass: PREO - CREA nº. MODELO 3: (Empréstimo) DECLARAÇÃO Declaro que o volume de empréstimo a ser adquirido para elevação do greide do terreno será de (m 3 )e que o mesmo será adquirido na jazida situada à (endereço completo: rua, nº, lote e/ou referência, bairro) licenciada pela Fundação GEO-RIO. Declaro também que: No transporte de "Bota-fora" serão, que será executado sempre em dias úteis e no horário de 7:oo às 17:oo horas, serão adotadas medidas visando a proteção dos logradouros e o controle da emissão de ruído e material particulado, a saber: providenciar cobertura das carrocerias dos caminhões e vedação completa das mesmas de forma a não provocar carreamento do material para a via pública e emissão de material particulado no ar; providenciar umidificação das praças de trabalho; providenciar instalação de lavadores de pneus nos acessos ao empreendimento e nos locais de disposição final, dotados de canaletas com grelhas e caixas de areia;

Página 5 providenciar proteção contra emissão de ruído, acima dos limites estabelecidos, adotando um programa de vistoria e manutenção periódica da frota de veículos; Data: Ass: PREO - CREA nº. ANEXO 3 As transformações de uso e os pedidos de instalação comercial em lojas e salas comerciais, para a atividade de Análises Clínicas (laboratórios) terão sua aceitação de obras condicionada a aprovação pela Secretária Municipal de Meio Ambiente dos seguintes itens: a) Declaração quanto ao acondicionamento, armazenagem e destinação dos resíduos provenientes dos serviços de saúde (conforme modelo 1 abaixo). b) Cadastro para unidades de saúde MODELO 1: DECLARAÇÃO Declaro com relação ao acondcionamento, armazenagem e destinação dos resíduos de serviços de saúde gerados no(a): (nome de clínica, hospital, laboratório, etc) situado (a) à (endereço completo) que serão adotadas as medidas descritas a seguir: 1- Quanto ao acondicionamento: 1.1- Os resíduos perfurantes ou cortantes serão colocados em embalagens rígidas, com tampas e posteriormente ensacados em sacos pláticos de cor branco leitoso, conforme especificação da NBR-9190 da ABNT. 1.2- Os demais resíduos infectantes serão acondicionados em sacos plásticos da cor branco leitoso, conforme especificação da NBR-9190 da ABNT. 1.3- Os resíduos não infectantes serão colocados em sacos plásticos em cor não branca. 2- Quanto ao armazenamento: 2.1- O armazenamento comportará resíduos em quantidade equivalente à geração de 3 (três) dias. 2.2 - Os abrigos construídos para armazenamento externo terão áreas específicas para cada tipo de resíduo (infectado e não infectado) com acessos independentes, e obedecerá às Normas e Padrões de Construções e Instalações de Serviços de Saúde do Ministério da Saúde, bem como às exigências contidas neste processo. 3- Quanto à destinação: Os resíduos infectantes serão coletados diretamente do ponto de armazenamento externo, não seno colocados previamente em calçadas e sarjetas dos logradouros públicos. Para a destinação final será contratada a Empresa (nome) que fará a coleta e o transporte em veículo fabricado especialmente para este fim. No caso dos resíduos infectantes sofrerem algum tratamento no local ele será do tipo: (especificação) que garantirá sua esterilização. ANEXO 4 As atividades de clínica com internação, hospital e clínica veterinária com internação e guarda de animais atenderão às seguintes condições: a) Para o licenciamento de projetos deverá estar indicado em planta compartimento específico para armazenamento interno e externo de resíduos provenientes dos serviços de saúde. b) Apresentar declaração quanto ao acondicionamento, armazenagem e destinação dos resíduos provenientes dos serviços de saúde (conforme modelo do Anexo I). c) Atendimento aos níveis máximos de ruído estabelecidos pela legislação em vigor. d) Cadastro para unidades de saúde a ser efetuado na SMAC.

Página 6 ANEXO 5 As atividades de carpintaria/marcenaria e serralheria atenderão às seguintes condições: a) Para o licenciamento de projetos deverá ser previsto o enclausuramento da área de produção dotando-a de sistema de controle de emissão de material particulado. Poderá ser dispensado do enclausuramento o requerente que apresentar outro sistema eficiente de controle de emissão de material particulado. b) Atendimento aos níveis máximos de ruído estabelecidos pela legislação em vigor. ANEXO 6 As lavanderias com caldeiras atenderão às seguintes condições: a) Ter caldeira a gás ou elétrica, exceto em caso de inviabilidade técnica poderá operar com óleo combustível, neste caso deverá ter dique de contenção nas áreas destinadas a estocagem do óleo combustível. b) indicar em planta dispositivo de retenção de material sólido para efluentes líquidos, além de caixa de sabão. ANEXO 7 A atividade de marmoraria atenderá as seguintes condições: a) Indicar em planta piso impermeável nas áreas de beneficiamento de peças. b) Indicar em planta rede coletora e tanque de decantação para os efluentes provenientes das áreas de beneficiamento das peças. c) Instalar dispositivo de controle de emissão de material particulado (poeira) nas áreas de beneficiamento de peças. d) Indicar em planta compartimento específico enclausurado com dispositivo de controle de emissão de material particulado nos casos onde houver lixamento a seco. e) A instalação deverá atender aos níveis máximos de emissão de ruído previstos na legislação em vigor. ANEXO 8 A atividade de oficina de veículos e automóveis com ou sem venda, atenderá as seguintes condições: a) Indicar em planta piso impermeável nas áreas de manutenção, lubrificação e lavagem de peças e veículos b) Indicar em planta rede coletora e caixa separadora de óleo conforme determina a Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96 para os efluentes provenientes das áreas mencionadas no item "a", devendo os mesmos serem lançados na rede de águas pluviais ou rede de esgoto conforme o caso. c) Indicar em planta cabine de pintura dotada de sistema de controle de resíduos gasosos e material particulado, no caso de serem realizadas atividades de pintura a pistola de ar comprimido. d) Indicar em planta compartimento específico dotado de sistema de controle de emissão de resíduos gasosos e material particulado nos casos de serem realizadas atividades de laminação de fibra de vidro. e) A instalação deverá atender aos níveis máximos de emissão de ruído previstos na legislação em vigor. ANEXO 9 As atividades de Posto de Abastecimento, Posto de Serviço ou Posto Garagem atenderão as seguintes condições: a) Indicar em planta piso impermeável nas áreas de abastecimento delimitada por canaletas de drenagem. b) Indicar em planta rede coletora e caixa separadora de óleo conforme a Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96 para os efluentes provenientes das áreas mencionadas no item "a", podendo os mesmos serem lançados na rede pluvial. c) Indicar em planta rede coletora e caixa separadora de óleo conforme a Lei Municipal nº 2.482 de 04/10/96 para os efluentes provenientes dos boxes de lavagem e lubrificação, devendo os mesmos serem lançados na rede de esgoto. d) Os postos de abastecimento, postos de serviço ou posto garagem terão seu Habite-se ou aceitação condicionado a aprovação pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente dos seguintes itens: I-Cadastro para postos de abastecimento a ser efetuado na SMAC;

Página 7 II - Planta em escala 1:100 ou 1:200, com a locação dos tanques; III - Plano de Monitoramento para controle de vazamentos dos tanques e linhas de combustível enterrados; IV - Certificado dos testes de estanqueidade fornecido pelo fabricante, no caso de tanques novos; V-Destino final da borra oleosa das caixas separadoras de óleo e dos resíduos sólidos gerados. Im topo Re voltar Imagem Copyright 2001 Secretaria Municipal de Meio Ambiente Rua Afonso Cavalcanti 455 / Sl. 1271 - Cidade Nova Cep.: 20211-010 - Tel: 2293-3293 - Fax: 2293-3484