Um signo é um cognoscível que, por um lado, é determinado (i.e., especializado, bestimmt) por algo que não é ele mesmo, denominado de seu Objeto, enquanto, por outro lado, determina alguma Mente concreta ou potencial, determinação esta que denomino Interpretante criado pelo Signo, de tal forma que essa Mente Interpretante é assim determinada mediatamente pelo Objeto 48 (CP 8.177, tradução nossa).
. Tossato (1999, p.40) explica que
A sugestão abdutiva surge para nós como um flash. É um ato de insight, embora um insight extremamente falível. É verdade que os diferentes elementos da hipótese já estavam em nossas mentes anteriormente; mas é a ideia de juntar aquilo que nós nunca tínhamos sonhado em juntar que fornece a nova sugestão antes de nossa contemplação. 99
não são, imediatamente, colocados em dúvida.
BODEN, M. What is creativity? In:. Dimensions of Creativity. Cambridge: MIT Press, 1994. CAPURRO, R; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 1, p 148-207, 2007.
GONZALEZ, M. E. Q. Metodologia da descoberta cienti fica e intelige ncia artificial. 1984. Dissertação. (Mestrado em Filosofia) Universidade de Campinas, Campinas. 1984.. The heuristic exclusivity of abduction in Peirce's philosophy. In: LEO, R. F.; MARIETTI, S. (Org.). Semiotics and Philosophy in C. S. Peirce. Cambridge: Cambridge Scholars, 2006. p. 89-111.
. An essay toward Improving Our Reasoning in Security and Uberty. In: THE PEIRCE EDITION. The essential Peirce: selected philosophical writings. Project. Bloomington: Indiana University, 1998. p. 463-474. v. 2. PLUTYNSK, A. Four problems of abduction: a brief history. In: Hopos: The Journal of the International Society for the History of Philosophy of Science, v.1, n. 2, p 227-248, 2011. POPPER, K. The logic of scientific discovery. New York: Free Press, 1959. POPPER, K. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 2007.
TOSSATO, C. R., Mysterium Cosmographicum: os antecedentes das duas primeiras leis keplerianas dos movimentos planeta rios. Cadernos Espinosanos V, São Paulo, p. 35-63, 1999. Development of Peirce's Classification of Sciences: 1889, 1898, 1903. 2003. Disponível em: < >. Acesso em: 11 ago. 2014.