Proteção Civil e o Ordenamento do Território. Carlos Cruz

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Transcrição:

Proteção Civil e o Ordenamento do Território Carlos Cruz

Proteção Civil e o Ordenamento do Território O território, o risco e as pessoas; A importância do ordenamento para a Proteção Civil; Análise ao estado da arte ; Enquadramento estratégico e legal; Preocupações da proteção civil a considerar nos IGT.

Proteção Civil e o Ordenamento do Território A proteção civil é a atividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e Autarquias Locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas, com a finalidade de prevenir riscos coletivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos, proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. O ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da interação homem/espaço natural. O OT para a proteção civil é a atividade que permite a prevenção e redução do risco.

O território, o risco e as pessoas! O território é espaço geográfico onde se desenvolvem as dinâmicas naturais e as atividades antrópicas; O risco não tem fronteiras e importa garantir uma ocupação de solo que garanta desenvolvimento sustentável com qualidade de vida e segurança.

O território, o risco e as pessoas! O Risco é uma invenção do Homem ao interagir com o ambiente/território; Essa interação pode alterar a geodinâmica e promover novos riscos que carecem de controlo e de estratégias de mitigação; Importa salvaguardar o aumento da resiliência das populações, diminuindo as vulnerabilidades, promovendo a cultura de segurança (educação e cidadania), garantindo a fiscalização das normas legislativas e a eficácia dos IGT.

Qual a importância do ordenamento para a Proteção Civil? É uma oportunidade de prevenir e mitigar os riscos! Como? Conhecendo a suscetibilidade dos espaços e o risco da sua ocupação; Gerindo a ocupação do território e as atividades nele desenvolvidas diminuindo impactes; Articulando os IGT com os planos de emergência de proteção civil e planos municipais de defesa da floresta contra incêndio.

Análise SWOT ao estado da arte Pontos Fortes Maior rigor cartográfico e de análise espacial da suscetibilidade e risco; Maior visibilidade social e preocupação na prevenção dos riscos; Contributo da comunidade científica; Presidente de CM como autoridade municipal de PC. Oportunidades Atualização dos PME e PMDFCI; Articulação entre instrumentos de ordenamento e de planeamento; Apoio em servidões e restrições de utilidade pública legalmente constituídas (APA, INAC, ANACOM, ICNF, REN, EP, REFER,.). Plano Setorial de Riscos??? Pontos Fracos PC, de per si, não constitui servidões e/ou restrições de utilidade pública; Ainda não estão todos os PMEPC aprovados; Resistência em condicionar certas parcelas de território, ainda, apetecíveis. Ameaças Despovoamento do interior, pressão de ocupação do litoral e envelhecimento populacional; Incumprimento de medidas legislativas de uso e ocupação de solo; Potencial aumento de eventos perigosos extremos; Fragilidade económica e social.

Enquadramento estratégico PNPOT - Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território - Objetivo estratégico: Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos energéticos e geológicos, prevenir e minimizar os riscos. E como medidas prioritárias: a)definir uma Estratégia Nacional Integrada para a Prevenção e Redução de Riscos; b)integrar na Avaliação Estratégica de Impactes de Planos e Programas (AAE) e na Avaliação de Impacte Ambiental a avaliação de riscos naturais, ambientais e tecnológicos, em particular dos riscos de acidentes graves envolvendo substâncias químicas perigosas;

Enquadramento estratégico PROT Centro- Objetivos Os principais objetivos no contexto dos riscos naturais prendem-se com a redução da vulnerabilidade e com o aumento da capacidade de resposta, em termos de eficácia dos meios de alerta e proteção civil. A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS): Promover uma política de gestão dos riscos naturais e tecnológicos, envolvendo as populações expostas aos riscos, visando mitigar os respetivos efeitos. Como visão estratégica, o PROTC pretende implementar políticas de prevenção e mitigação de riscos.

Enquadramento Legal Constituição da República Portuguesa Lei Constitucional n.º 1/2005, de 12 de agosto (7.ª Revisão Constitucional Art.º 9.º) ( ) d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efetivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais; e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correto ordenamento do território; ( ) Art.º 27.º -1. Todos têm direito à liberdade e à segurança ( )

Enquadramento Legal Lei de Segurança Interna (Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto) ( ) Art.º 1.º ( ) 3 As medidas previstas na presente lei destinam-se, em especial, a proteger a vida e a integridade das pessoas, a paz pública e a ordem democrática, designadamente contra o terrorismo, a criminalidade violenta ou altamente organizada, a sabotagem e a espionagem, a prevenir e reagir a acidentes graves ou catástrofes, a defender o ambiente e a preservar a saúde pública.

Enquadramento Legal RJIGT Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial - Decreto-Lei nº. 380/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 316/2007, de 19 de setembro, na redação atual, e pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, já alterado pelos Decreto-Lei 181/2009, de 7 agosto e Decreto-Lei 2/2011, de 6 de janeiro. Artigo 10.º Identificação dos recursos territoriais Os instrumentos de gestão territorial identificam: a) As áreas afetas à defesa nacional, segurança e proteção civil;

Enquadramento Legal RJIGT - Artigo 11.º Defesa nacional, segurança e proteção civil 1 ( ) 2 O conjunto dos equipamentos, infraestruturas e sistemas que asseguram a segurança e proteção civil é identificado nos instrumentos de gestão territorial. RJIGT alínea n) do n.º 1 do Art.º 85.º Nos PDM são identificadas as condicionantes, designadamente reservas e zonas de proteção, bem como as necessárias à concretização dos planos de proteção civil de caráter permanente.

Enquadramento Legal Outros diplomas: Dl 254/2007, de 12 de julho Regime de prevenção de acidentes industriais graves(seveso III); DL 344/2007, de 15 de outubro Regulamento de Segurança de Barragens; DL 220/2008, de 12 de novembro Regime Jurídico de SCIE; Portaria 1532/2008, de 30 de dezembro Regulamento Técnico de SCIE; DL 166/2008, de 22 de agosto- Alt. pelo DL 239/2012, de 2 de novembro Regime Jurídico da REN; DL 17/2009, de 14 de janeiro Alt. o DL 124/2006 de 28 de junho - SDFCI; DL 115/2010, de 22 de outubro Quadro de avaliação e gestão dos riscos de inundação; ( )

Enquadramento Legal Lei de bases da Proteção Civil Art.º 26.º Lei n.º 27/2006, de 3 de julho- Alt. Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro)) Declaração de situação de Calamidade e utilização do solo ( )

Enquadramento Legal Lei de bases da Proteção Civil ( ) ( )

Preocupações da proteção civil a considerar nos IGT (exemplos) Floresta (solo rural) Cursos de água, infraestruturas hidráulicas e Mar Sismicidade Infraestruturas e equipamentos de PC (EEVS) Industrias e substâncias perigosas Interface urbano/rural; Faixas de gestão de combustíveis e rede primária de DFCI; Casas isoladas e aglomerados rurais; Polígonos industriais; Parques de campismo; Redes HT; Rede Viária; Ferrovias. Ocupação de zonas inundáveis e/ou ameaçadas por cheia; Aumento de impermeabilização Estrangulamento de linhas de água e redução da secção de vazão; Zonas de autossalvamento; Erosão costeira; Transgressão marítima. Medidas de mitigação em regulamento; Construção de Estruturas Sismo Resistentes; Solos com maior probabilidade de liquefação; Espaços amplos e espaçamento do edificado; Monitorização de redes de gás, oleodutos e gasodutos. Hospitais; Bombeiros; Forças de segurança; Redes de água; R. Comunicações; R. Gás; R. Eletricidade; R. Combustíveis; Barragens; Aeródromos; Aterros sanitários; Estabelecimentos sociais e de reclusão. Tipo 1 (DL 254/2007); Distâncias de segurança; Depósitos e redes de gás; Controlo de poluição; Proximidade e prontidão do socorro (RJSCI); Restrição de circulação rodoviária de MP em regulamento;

Para que se evitem estes cenários!

In: www.prociv.pt (publicações ANPC) Sugerimos a consulta de: Caderno Técnico n.º 1 - Manual de Avaliação de Impacte Ambiental na vertente de Protecção Civil Caderno Técnico n.º 6 - Manual para a Elaboração, Revisão e Análise de Planos Municipais de Ordenamento do Território na Vertente da Protecção Civil Caderno Técnico n.º 9 - Guia para a Caraterização de Risco no âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil Caderno Técnico n.º 15 - Riscos Costeiros - Estratégias de prevenção, mitigação e proteção, no âmbito do planeamento de emergência e do ordenamento do território Guia Metodológico para a produção de cartografia municipal de risco e SIG Anuários de ocorrências de proteção civil (2006 a 2010). In: www.ccdrc.pt - Sugerimos o Guia Orientador - Revisão do PDM 2012 (págs. 103 a 115).

A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos. Jean-Jacques Rousseau É triste pensar que a natureza fala e o género humano não a ouve. Victor Hugo

Muito obrigado!