CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA. Manual de redação acadêmica: estrutura, normas e métodos



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Transcrição:

CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA Manual de redação acadêmica: estrutura, normas e métodos PORTO ALEGRE 2011

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Manual de redação acadêmica [manuscrito] : estrutura, normas e métodos / Centro Universitário Metodista, do IPA. Porto Alegre: Centro Universitário Metodista, do IPA, 2011. 103 f. Texto datilografado 1. Metodologia 2. Trabalho científico 3. Redação 4. Normalização. I. Título. CDD 001.42 CDU 001.81 Bibliotecária Responsável Gilmara Freitas Gomes CRB-10/1367

APRESENTAÇÃO O Centro Universitário Metodista, do IPA apresenta à comunidade acadêmica o Manual de redação acadêmica: estrutura, normas e métodos cujo objetivo consiste em nortear e sistematizar a produção das tipologias textuais que constituem o acervo de produção científica do Centro Universitário Metodista, do IPA. Agradecemos a todos os bibliotecários e professores que participaram do processo de elaboração desse manual.

LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Exemplo de resumo...10 Figura 2 - Exemplo de resenha (continua)...12 Figura 3 - Exemplo de folha de rosto de projeto de pesquisa...19 Figura 4 - Exemplo de folha de rosto de relatório de estágio...22 Figura 5 - Exemplo de capa de relatório de pesquisa...27 Figura 6 - Exemplo de capa de monografia...33 Figura 7 - Exemplo de folha de rosto...36 Figura 8 - Exemplo de ficha catalográfica...38 Figura 9 - Exemplo de errata...40 Figura 10 - Exemplo de folha de aprovação...42 Figura 11 - Exemplo de agradecimento...45 Figura 12 - Exemplo de epígrafe...47 Figura 13 - Exemplo de lista de gráficos...49 Figura 14 - Exemplo de lista de abreviaturas...50 Figura 15 - Exemplo de sumário...52 Figura 16 - Modelo de capa para o CD-ROM...58 Figura 17 - Exemplo de espacejamento...90

LISTA DE QUADROS Quadro 1 Abreviatura dos meses...87

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...6 2 TRABALHOS ACADÊMICOS...7 2.1 RESUMO...7 2.2 RESENHA...11 2.3 ARTIGO CIENTÍFICO...16 2.3.1 Elementos pré-textuais...16 2.3.2 Elementos textuais...16 2.3.3 Elementos pós-textuais...17 2.4 PROJETO DE PESQUISA...17 2.4.1 Elementos pré-textuais...17 2.4.2 Elementos textuais...20 2.4.3 Elementos pós-textuais...20 2.5 RELATÓRIO DE ESTÁGIO...20 2.5.1 Elementos pré-textuais...20 2.5.2 Elementos textuais...23 2.5.3 Elementos pós-textuais...24 2.6 RELATÓRIO DE PESQUISA...25 2.6.1 Elementos pré-textuais...25 2.6.2 Elementos textuais...28 2.6.3 Elementos pós-textuais...30 2.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO...30 2.8 DISSERTAÇÃO...30 2.9 TESE...31 3 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS (TCC, DISSERTAÇÕES E TESES)...32 3.1 PARTE EXTERNA...32 3.1.1 Capa impressa...32 3.1.2 Lombada...34 3.2 PARTE INTERNA...34 3.2.1 Elementos pré-textuais...34 3.2.2 Elementos textuais...53 3.2.3 Elementos pós-textuais...56 3.3 CAPA PARA CD-ROM...57

5 4 CITAÇÕES NO CORPO DO TEXTO E ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS...59 4.1 CITAÇÕES...59 4.1.1 Citação direta...59 4.1.2 Citação indireta...61 4.1.3 Citação de citação...61 4.1.4 Regras gerais de apresentação...62 4.1.5 Sistema de chamada (como redigir as citações no corpo do texto)...67 4.2 REFERÊNCIAS...71 4.2.1 Regras gerais de apresentação de referências...71 5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO...88 5.1 FORMATO...88 5.2 MARGEM...88 5.3 ESPACEJAMENTO...88 5.4 NOTAS DE RODAPÉ...91 5.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO...91 5.6 PAGINAÇÃO...91 5.7 SIGLAS...92 5.8 EQUAÇÕES E FÓRMULAS...92 5.9 ILUSTRAÇÕES...92 5.10 TABELAS...93 6 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA...95 7 LEI DO DIREITO AUTORAL...97 REFERÊNCIAS...99 5

6 1 INTRODUÇÃO A elaboração deste manual tem por objetivo conscientizar o corpo docente e discente da necessidade de padronização dos trabalhos científicos, por meio de metodologia e norma técnicas, que possam gerar uniformidade nas documentações acadêmicas. Seguimos como orientações as normas brasileiras apresentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Fórum Nacional de Normalização.

7 2 TRABALHOS ACADÊMICOS Existem vários tipos de trabalhos acadêmicos que os discentes precisam elaborar durante a sua formação. Cada trabalho acadêmico possui características específicas. Neste manual, veremos itens fundamentais para cada tipo de trabalho: a) resumo; b) resenha; c) artigo científico; d) projeto de pesquisa; e) relatório de estágio; f) relatório de pesquisa; g) trabalho de conclusão de curso TCC; h) dissertação; i) tese. 2.1 RESUMO A NBR 6028 (2003, p. 1) define resumo como "apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento". Uma apresentação sucinta, compacta, dos pontos mais importantes de um texto. O resumo abrevia o tempo dos pesquisadores; difunde informações de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo. O resumo deve salientar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho. É desejável que sejam apresentados os objetivos e os assuntos do texto original, bem como os métodos e técnicas de abordagem, mas sempre de forma concisa. Também será objeto do resumo a descrição das conclusões, ou seja, as conseqüências dos resultados. A NBR 6028 recomenda que o resumo tenha de 100 a 250 palavras para artigos e de 150 a 500 palavras para trabalhos acadêmicos e relatórios técnicocientíficos.

8 Quanto ao estilo, deve ser composto com frases concisas, evitando-se enumerar tópicos. A primeira frase explica o assunto do texto. Em seguida, indica-se a metodologia utilizada. Do que se trata? De estudo de caso, de análise da situação? Preferencialmente, serão escritos os resumos em terceira pessoa do singular e com verbos na voz ativa. O resumo deve ser escrito em uma folha distinta, seguida das palavraschave. Em trabalhos acadêmicos utiliza-se também o resumo em língua estrangeira (geralmente em inglês, chamado abstract), também seguido de palavras-chave (keywords). Algumas recomendações devem ser observadas para a realização de um bom resumo, veja a seguir algumas delas: a) leia todo o texto na íntegra, sem interrupções, para se inteirar do assunto; b) releia, uma ou mais vezes, parágrafo por parágrafo, sublinhando frases ou palavras que ajudem a identificar as idéias principais; c) faça uma síntese de cada parágrafo, eliminando expressões desnecessárias para a compreensão global; empregue suas próprias palavras. Nessa leitura, procure compreender o sentido de frases mais longas ou complexas ou que apresentem inversões e permaneça atento à relação entre as frases, às locuções adverbiais, como: em conseqüência, em primeiro lugar, etc., e aos elementos relacionais, isto é, aqueles que estabelecem conexões entre as idéias, como: todavia, já que, embora, etc. d) leia todos os parágrafos resumidos, para dar uma estrutura adequada ao resumo; e) não critique as idéias do autor, registre apenas o que ele escreveu, sem usar expressões como: segundo o autor, a autor afirmou que; f) o tamanho do resumo pode variar conforme o assunto abordado. É recomendável não ultrapassar vinte por cento da extensão do texto original. Para resumir livros, sugerimos, ainda, outras recomendações: a) leia todo o livro e, já nessa leitura, destaque, em cada capítulo, informações sobre tempo, lugar, nomes e características das personagens; b) releia cada capítulo e faça anotações dos fatos mais significativos; c) elabore um resumo geral, agrupando toadas as informações de modo claro e coeso;

9 d) não use diálogo, descrições detalhadas, cenas e personagens secundárias. Somente as personagens, os ambientes e as ações mais relevantes devem ser registrados.

10 Figura 1 - Exemplo de resumo 3 cm SOUZA, Joana de. Uma abordagem preliminar da gestão do conhecimento. São Paulo: Mestre Jou, 2010. 184 p. 3 cm Objetiva investigar, preliminarmente, a atuação do bibliotecário na prática da Gestão do Conhecimento em instituições públicas e privadas no Brasil. Contextualiza o conhecimento e sua aplicação nas empresas, a Gestão do Conhecimento, bem como seus processos, práticas e ferramentas e as bibliotecas e o bibliotecário dentro como sujeitos atuantes na Gestão do Conhecimento. Adota metodologia de cunho qualitativo e a pesquisa é exploratória, divido nas etapas de levantamento e análise bibliográfica e na pesquisa de campo. Os resultados foram analisados manualmente e são apresentados e interpretados tomando-se cada bibliotecário individualmente. Conclui que o profissional bibliotecário participa de projetos multidisciplinares de Gestão do Conhecimento e atua na área através das atividades básicas da Biblioteconomia e de práticas mais sofisticadas, como planejamento e implantação de bibliotecas virtuais e da construção de árvores do conhecimento. Recomenda pesquisas voltadas a profissionais de outras áreas que participam da Gestão do Conhecimento a fim de saber sua posição quanto a atuação do bibliotecário nessa área. 2 cm Palavras-chave: Gestão do Conhecimento. Bibliotecário. 2 cm

11 2.2 RESENHA A resenha é uma apresentação do resumo de um texto juntamente com a crítica da obra. Segundo Lakatos (1996), Resenha crítica é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. [...] a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos. (MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 211). Para uma melhor compreensão quanto à elaboração de uma resenha, são propostos os seguintes passos: a) primeiramente deve ser indicada a referência da obra, objeto do trabalho acadêmico (livro ou capítulo); b) em um segundo momento, devem ser indicadas informações sobre o/a autor/a (titulação, vida acadêmica, outras obras); c) logo em seguida, um resumo dos tópicos principais, ou seja, as idéias principais da obra, é apresentado. d) após a exposição destes tópicos, segue-se a análise crítica da obra. o/a estudante ou resenhista dialoga com o/a autor/a e avalia o texto (quanto ao conteúdo, quanto a coerência de seus objetivos ou contextualiza as afirmações do autor, dentro do universo histórico ou intelectual); e) outras informações devem ser acrescentadas à resenha, se solicitadas ao/à estudante ou resenhista.

12 Figura 2 - Exemplo de resenha 3 cm CUNHA, M. J.; SANTOS, P. (Orgs.). Ensino e pesquisa em português para estrangeiros: programa de ensino e pesquisa em português para falantes de outras línguas (PEPPFOL). Brasília: Edunb, 1999. 122 p. 3 cm A área de Português para Estrangeiros, doravante PE, é relativamente nova no panorama da Lingüística Aplicada no Brasil. Assim, são poucas as publicações na área e esta é uma obra muito bem vinda, que se junta a outras coletâneas recentemente lançadas em nosso país (vide Almeida Filho & Lombello, 1992, 1997; Almeida Filho, 1995, 1997; Júdice, 1997; Silveira, 1998; dentre outras), com a preocupação de trazer oportunidades para discussão mais aprofundada sobre o assunto, levando-nos a pensar o ensino da língua portuguesa sob outro prisma. Organizado por duas professoras que têm grande experiência acumulada na área, o volume tem por objetivo divulgar trabalhos desenvolvidos em universidades brasileiras com ensino e pesquisa da Língua Portuguesa como língua estrangeira. Os doze capítulos que compõem a obra foram agrupados em 5 partes. Na primeira parte são apresentadas as experiências das universidades de Brasília (UnB), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Bahia (UFBA). No capítulo 1, "Educação de professores/pesquisadores de português como segunda língua", Cunha e Santos apontam a necessidade de formação 1 específica para o professor / pesquisador na área de PE na região de Brasília, relatando a integração de ensino/pesquisa e extensão no Programa de Ensino e Pesquisa em Português para Falantes de Outras Línguas (PEPPFOL). As disciplinas de Português para Estrangeiros 1 e 2 são ofertadas regularmente na graduação e abertas a qualquer aluno estrangeiro que esteja matriculado na UnB. Os professores são alunos do curso de Letras, orientados e acompanhados pelas coordenadoras do PEPPFOL. A formação desses professores se dá no contexto de pesquisa-ação, em que os regentes realizam sua prática de ensino, escrevem diários, fazem gravações em áudio e vídeo, participam de reuniões pedagógicas e seminários e analisam materiais didáticos. A percepção de uma dessa regentes é apresentada no capítulo 4, "Programa de Ensino e Pesquisa em Português para Falantes de Outras Línguas: uma experiência Figura 2 - Exemplo complementar de resenha à graduação" (continua), que também compõe a primeira parte do Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447) livro. 2 cm 2 cm

13 Figura 2 - Exemplo de resenha (contínua) 3 cm 3 cm No capítulo 2, "O Programa de Português para Estrangeiros na UFRGS", Schlatter relata igualmente a situação na UFRGS, onde a área de PE teve início em 1993. A partir de 1994 foram ofertados 3 módulos de Curso de Formação de Professores, bem como Cursos de Português para Estrangeiros, em vários níveis e modalidades. Essas experiências têm servido para a realização de pesquisas sobre aquisição de Português como Língua Estrangeira, incentivado a criação de materiais didáticos e promovido seminários e eventos para troca de experiências no contexto do Mercosul. Na UFBA o enfoque do ensino é português para comunicação, e o capítulo 3, "Relatos sobre experiências do ensino de português para estrangeiros no CEPE/UFBA", de Mendes nos informa a respeito dos conteúdos e materiais empregados nos cursos do Centro de Ensino de Português para Estrangeiros (CEPE) daquela instituição. A parte II do livro concentra-se na discussão sobre o ensino de Português para grupos específicos. No capítulo 5, Santos aborda especificamente o caso de alunos falantes de espanhol, e no capítulo 6, Montenegro discorre sobre estudantes norte-americanos. Apoiada em pesquisas de interlíngua e fossilização, no capítulo 5, "O ensino de português como segunda língua para falantes de Espanhol: teoria e prática", Santos trata de explicitar metodologia para "evitar que o falante de espanhol... fossilize a interlíngua tão precocemente". Alunos cuja língua materna seja o espanhol precisam ser expostos a metodologia diferenciada em função da proximidade das duas línguas, ou seja, língua materna e língua-alvo. No capítulo 6, "Curso intensivo de português para estudantes universitários norte-americanos: abordagem e metodologia", Montenegro relata as atividades desenvolvidas nos cursos intensivos de português para estudantes norteamericanos na Universidade Federal do Ceará. Essas atividades procuram abordar as 4 habilidades, porém, sem "rigidez metodológica". Na parte III, "Atividades Específicas para o Ensino de Português para Estrangeiros", Santos e Zilles são responsáveis pelos capítulos 7 e 8, respectivamente. O capítulo 7, "Intercâmbio lingüístico-cultural", de Santos, trata do intercâmbio estabelecido pela UnB, em que os alunos do curso de Letras Estrangeiras conversam com os alunos estrangeiros. Durante cerca de uma hora 2 cm 2 cm Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

14 Figura 2 - Exemplo de resenha (contínua) 3 cm 3 cm conversam em português e por mais uma hora na língua nativa do aluno. Esta alternativa substitui o laboratório de línguas. No capítulo 8, "Curso de conversação de português: relato de experiência", Zilles comenta o curso de conversação de 60 horas de duração oferecido pela UFRGS e anexa material desenvolvido para esse fim, organizado em eixos temáticos: experiências pessoais, aspectos do cotidiano, características naturais e culturais do Brasil e problemas da sociedade brasileira. O capítulo 9, de Gomes de Matos, "Os direitos lingüísticos de aprendizes de português como língua estrangeira", compõe a parte IV do livro. Baseado em trabalho anterior sobre direitos humanos e direitos lingüísticos, o autor estabelece os direitos lingüísticos dos aprendizes, na verdade uma lista de concepções sobre como devem ser os cursos: exposição à variedade nacional, acesso a distinções entre fala e escrita, contribuição para estabelecimento do material a ser usado em sala. O aluno terá ainda direito de receber bibliografias comentadas e explicações sobre estrutura e uso da variedade aprendida. Na V e última parte, três artigos tratam do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (CELPE-Bras). Esses artigos trazem um histórico da comissão encarregada de sua elaboração e os pressupostos que o embasam. Com um enfoque comunicativo, o exame tem como principais características a ênfase na comunicação/interação, avaliando a competência do candidato por meio de tarefas e conteúdos autênticos/contextualizados. O CELPE- Bras, um dos fatores que têm fortalecido a área do ensino de Português para Falantes de Outras Línguas, foi muito bem lembrado nessa obra. Os artigos que abordam esse assunto são de grande relevância, pois até o momento o CELPE- Bras era apenas mencionado em outros artigos, deixando ainda implícita a contribuição que o mesmo proporcionaria à área. O grande mérito deste livro é trazer relatos de experiências que ajudam a mapear o ensino de PE no Brasil, com contribuições distribuídas geograficamente, o que garante abrangência na cobertura do que se faz atualmente na área. Entretanto, revela também a escassez de pesquisas sistemáticas sobre a aquisição/aprendizagem de PE em contextos formais. Desta forma, enquanto tomamos conhecimento de como anda o ensino de PE, pouco sabemos sobre qual a eficácia dos vários métodos e materiais didáticos empregados nos cursos relatados. O livro parece ser relevante no sentido de sugerir tópicos para futuras 2 cm 2 cm Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

15 Figura 2 - Exemplo de resenha (contínua) 3 cm 3 cm pesquisas. A formação de professores, por exemplo, é uma a ser explorada, dada a contemporaneidade do interesse despertado para a área. A obra, como um todo, nos fornece um quadro a respeito de PE, que tem recebido forte influência do ensino e pesquisa de outras línguas estrangeiras, particularmente o inglês, com história acumulada de pesquisas em salas de aula. A área poderia igualmente se beneficiar de discussões sobre segunda língua e língua estrangeira, travadas no âmbito do ensino de língua inglesa. A escolha do termo para designar a área não é uma questão menor, tendo em vista que a adoção de um ou outro termo (segunda língua, língua estrangeira) pode incluir ou excluir contextos de educação bilíngüe, especialmente em comunidades indígenas, que mais recentemente se tornaram foco de pesquisas na área de Lingüística Aplicada. Certamente, o fluxo de comunicação entre pesquisadores de ensino de línguas estrangeiras e de educação bilíngüe deverá ser benéfico para o fortalecimento de pesquisas e referenciais que enriquecerão a área de PE. O livro Ensino e Pesquisa em Português para Estrangeiros nos permite vislumbrar alguns direcionamentos futuros, colaborando, dessa maneira, para o fortalecimento da área que se ocupa de estudos sobre a língua portuguesa para falantes de outras línguas. 2 cm REFERÊNCIAS ALMEIDA FILHO, J. C. P. (Org.). Português para estrangeiros: interface com o Espanhol. Campinas: Pontes, 1995.. Parâmetros atuais para o ensino de Português: língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1997. ALMEIDA FILHO, J.C.P.; LOMBELLO, L (Orgs.). Identidade e caminhos no ensino de português para estrangeiros. Campinas: Pontes,1992.. O ensino de português para estrangeiros: pressupostos para o planejamento de cursos e elaboração de materiais. 2. ed. Campinas: Pontes, 1997. JÚDICE, N. (Org.). O ensino de português para estrangeiros. Niterói: EDUFF, 1997. SILVEIRA, R. C. P. da (Org.) Português língua estrangeira: perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. 1 As autoras utilizam o termo educação ao invés de formação por entenderem que este último subentende uma habilitação formal como a graduação no curso de Letras. 2 cm Fonte: Furtoso e Gimenez (2000, p. 443-447)

16 2.3 ARTIGO CIENTÍFICO Um artigo científico costuma ter uma estrutura padrão. No entanto, cada periódico pode possuir regras de estrutura próprias, e isso deve ser observado antes de submeter um artigo à publicação. Estas regras costumam estar à disposição no início ou no final do periódico e, se o periódico possuir uma página na web, estas regras estarão lá disponibilizadas. Um artigo científico pode ser: original que consiste na publicação de resultados de uma pesquisa oude revisão que compreende a análise de pesquisas e documentos já publicados. Conforme a NBR 6022 (2003, p. 2) um artigo científico é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas e processos e resultados nas diversas áreas de conhecimento. 2.3.1 Elementos pré-textuais São considerados elementos pré-textuais de um artigo científico: a) título, e subtítulo (se houver); b) nome(s) do(s) autor(es); c) resumo na língua do texto; d) palavras-chave na língua do texto. 2.3.2 Elementos textuais São considerados elementos textuais de um artigo científico: a) introdução: na introdução deve-se expor uma visão geral do tema abordado. Deve constar dos seguintes itens: (a) o objeto do estudo; (b) o ponto de vista que foi abordado; (c) trabalhos que abordam o tema e, (d) as justificativas do tema, o problema da pesquisa, a hipótese do estudo, o objetivo pretendido, o método utilizado e os resultados;

17 b) desenvolvimento: caracteriza-se como a parte principal do trabalho, deve ser apresentado o referencial teórico, a metodologia, os resultados e a discussão do trabalho; c) conclusão: nesta parte do artigo deve-se responder às questões da pesquisa de acordo com os objetivos e hipóteses, apresentar recomendações e sugestões para próximas pesquisas. 2.3.3 Elementos pós-textuais São considerados elementos pós-textuais de um artigo científico: a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; b) resumo em língua estrangeira; c) palavras-chave em língua estrangeira; d) nota(s) explicativa(s); e) referências; f) glossário; g) apêndice(s); h) anexo(s). 2.4 PROJETO DE PESQUISA Conforme a NBR 15287 (2011, p. 3) o projeto de pesquisa compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da sua estrutura. 2.4.1 Elementos pré-textuais Os elementos pré-textuais que englobam o projeto de pesquisa são:

18 a) Folha de rosto: elemento obrigatório. As informações que devem aparecer na folha de rosto são: nome do autor, título, subtítulo (se houver), número de volumes (se houver), tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetida, nome do orientador e coorientador (se houver), cidade da entidade e ano de entrega. b) Lista de ilustrações: elemento opcional. Elaborada na ordem apresentada no texto. c) Lista de tabelas: elemento opcional. Elaborada na ordem apresentada no texto. d) Lista de abreviaturas e siglas: elemento opcional. É a relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das expressões por extenso. d) Lista de símbolos: elemento opcional. Elaborada na ordem apresentada no texto. e) Sumário: elemento obrigatório.

19 Figura 3 - Exemplo de folha de rosto de projeto de pesquisa 3 cm NOME DO AUTOR 3 cm TÍTULO E SUBTÍTULO (SE HOUVER) 2 cm Tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetida. PORTO ALEGRE 2011 2 cm

20 2.4.2 Elementos textuais Os elementos da parte textual do projeto de pesquisa registram o conteúdo na introdução e no desenvolvimento. A introdução apresenta o tema do projeto, o problema de pesquisa a ser investigado, hipóteses, quando couber(em), os objetivos (geral e específicos) a serem atingidos e a justificativa da escolha, explicando, sua importância. O desenvolvimento abrange a identificação do referencial teórico do estudo, os procedimentos metodológicos, recursos e cronograma das atividades. 2.4.3 Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais do projeto de pesquisa contemplam os seguintes elementos: referências (obrigatório), glossário (opcional), apêndice (opcional), anexo (opcional), índice (opcional). Estes elementos devem ser formatados conforme modelo institucional detalhado na seção 3.3. 2.5 RELATÓRIO DE ESTÁGIO É o documento que visa apresentar a descrição do local onde foi realizado o estágio, o período de duração e as atividades desenvolvidas pelo estagiário. 2.5.1 Elementos pré-textuais São considerados elementos pré-textuais de um relatório de estágio: capa (obrigatório), lombada (opcional), folha de rosto (obrigatório), errata (opcional), folha de aprovação (obrigatório), dedicatória(s) (opcional), agradecimento(s) (opcional), epígrafe (opcional), resumo na língua vernácula (obrigatório), resumo em língua

21 estrangeira (obrigatório), listas de ilustrações (opcional), listas de tabelas (opcional), listas de abreviaturas e siglas (opcional), listas de símbolos (opcional) e sumário (obrigatório). Estes elementos devem ser formatados conforme modelo institucional detalhado na seção 3.1, com exceção da folha de rosto, cujo exemplo (figura 4) encontra-se abaixo.

22 Figura 4 - Exemplo de folha de rosto de relatório de estágio 3 cm NOME DO AUTOR 3 cm TÍTULO DO RELATÓRIO 2 cm Relatório de Estágio Curricular I apresentado a Disciplina do Curso de Ciências Biológicas Licenciatura do Centro Universitário Metodista, do IPA. PORTO ALEGRE 2011 2 cm

23 2.5.2 Elementos textuais Os elementos que compõem a parte textual do relatório de estágio são: introdução, referencial teórico, procedimentos metodológicos (opcional), desenvolvimento do estágio e conclusão e sugestões. 2.5.2.1 Introdução A parte introdutória abre o relatório propriamente dito, devendo conter os seguintes itens: a) caracterização do local de estágio: deverá conter um histórico do local de estágio e suas principais áreas de atuação. Nos últimos parágrafos, o(a) estagiário(a) deverá apresentar de forma mais detalhada o setor/departamento onde desenvolveu seu estágio citando de forma pontual as atividades desenvolvidas. Síntese da carga horária semanal: nesta etapa deverá ser relacionada a carga horária das atividades desenvolvidas em ordem semanal, indicando a data e o número de horas trabalhadas em cada período. b) objetivo geral e específicos; c) justificativa; d) organização do estudo. 2.5.2.2 Referencial teórico O referencial teórico é uma parte destinada a realizar um levantamento da literatura nacional e estrangeira existente sobre o tema a ser estudado.

24 2.5.2.3 Procedimentos metodológicos (opcional) Os procedimentos metodológicos, segundo Gil (1995, p. 70), refere-se ao planejamento da mesma em sua dimensão mais ampla, ou seja, neste momento o investigador estabelece os meios técnicos da investigação prevendo-se os instrumentos e procedimentos necessários utilizados para a coleta de dados. O procedimento metodológico apresenta os seguintes elementos: caracterização da pesquisa, delimitação da pesquisa, técnicas e instrumentos de coleta de dados e técnicas de análise dos dados. 2.5.2.4 Desenvolvimento do estágio As atividades desenvolvidas no estágio deverão ser redigidas em forma de texto e para melhor organização das informações pode-se subdividir o texto em subseções. 2.5.2.5 Conclusão e sugestões Descrever sobre a importância do estágio realizado para a sua formação, as dificuldades encontradas na realização do estágio e finalizar com comentários, apresentando sugestões. 2.5.3 Elementos pós-textuais Consideram-se como elementos pós-textuais: referências (obrigatório), glossário (opcional), apêndice (opcional), anexo (opcional), índice (opcional) e

25 documentação do estágio, que devem ser formatados conforme modelo institucional detalhado nas seções 3.3 e 4 deste manual. 2.6 RELATÓRIO DE PESQUISA É o documento que visa apresentar a descrição do local onde foi realizados a pesquisa, o período de duração e as atividades desenvolvidas. O relatório de pesquisa compreende: elementos pré-textuais, textuais (introdução, material e métodos, resultados, discussão, perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho) e pós-textuais. 2.6.1 Elementos pré-textuais Considera-se como elementos pré-textuais: capa (obrigatório); folha de rosto (obrigatório) e o sumário. Estes elementos devem ser formatados conforme modelo institucional detalhado na seção 3.1, com exceção da capa, cujo exemplo (figura 5) encontra-se abaixo. 2.6.1.1 Capa Elemento obrigatório. É a cobertura externa de papel contendo os seguintes elementos: a) nome da Instituição responsável, com subordinação até o nível de autoria (centralizado); b) título do projeto ao qual o relatório está vinculado (centralizado); c) nome da pessoa que elaborou o relatório; d) nome do orientador; e) vigência: a qual período o relatório se refere;

26 f) local: da entrega do relatório; g) mês - ano: da entrega do relatório.

27 Figura 5 - Exemplo de capa de relatório de pesquisa 3 cm CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA, DO IPA CURSO DE FISIOTERAPIA Nome do autor 3 cm TÍTULO DO PROJETO 2 cm Vigência: maio/2011 a dezembro/2011 PORTO ALEGRE 2011 2 cm

28 2.6.1.2 Agradecimentos É um elemento opcional em que o autor faz agradecimentos a quem tenha contribuído para a realização do estágio. Um exemplo de agradecimentos pode ser visualizado no item 3.1.7. 2.6.1.3 Sumário O sumário é um elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas dos respectivos números de páginas. Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo. Um exemplo de sumário pode ser visualizado no item 3.1.12. 2.6.2 Elementos textuais Os elementos que compõem a parte textual do relatório são: introdução, material e métodos, resultados, discussão, perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho. 2.6.2.1 Introdução Deve apresentar em forma de texto a situação problema acompanhada da relevância científica e social que justifique tal questionamento, o referencial teórico que fundamenta o trabalho, hipóteses e/ou questões norteadoras (dependendo do tipo de pesquisa).

29 2.6.2.2 Material e métodos Apresentar os procedimentos metodológicos de abordagem e tipologia de pesquisa, características da amostra, as técnicas de coleta e análise dos dados. O instrumento de coleta de dados (formulário de entrevista, questionário, escalas entre outros) devem ser apresentados em anexo. Descrição detalhada do treinamento para aplicação da técnica de coleta de dados e a aplicação da mesma. As ilustrações (tabelas, gráficos, figuras) quando ultrapassarem uma página, deve ser apresentada em anexo. 2.6.2.3 Resultados Esta é a parte mais extensa do relatório por apresentar descritiva e separadamente os resultados, a análise e interpretação desses dados. A interpretação dos dados deve ser fundamentada no referencial teórico apresentado anteriormente. 2.6.2.4 Conclusão e sugestões De forma objetiva e breve, a conclusão deriva da interpretação dos dados e por isso mesmo fundamentada no referencial teórico proposto, respondendo as questões norteadoras inicialmente mencionadas e indo além com a contribuição galgada na verve crítica dos pesquisadores.