DINÂMICA LOCAL INTERATIVA LÍNGUA PORTUGUESA APRENDER A APRENDER CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER. Aula 33.2 Conteúdos: Complemento nominal.

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Transcrição:

2 Aula 33.2 Conteúdos: Complemento nominal.

3 Habilidades: Identificar o complemento nominal dentro do texto bem como sua função.

4 Complemento nominal NOME AMOR A CRIANÇA TEM DIREITO À IGUALDADE EDUCAÇÃO PRIORIDADE

5 Declaração dos Direitos da Criança, aprovada em 1959 pela Assembleia Geral das Nações. Observe sua construção. Toda criança tem direito à igualdade sem distinção de raça, religião ou nacionalidade. Toda criança tem direito a um nome, a uma nacionalidade.

6 Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade. Toda criança tem direito à educação gratuita e ao lazer infantil. Toda criança tem direito a ser socorrida em primeiro lugar. (...)

7 Complemento nominal é o termo que completa o sentido dos substantivos, dos adjetivos, pronomes, numerais e advérbios. Exemplos: 1 - Ele tem medo de falar sobre o assunto. 2 - Ela estava feliz pelo prêmio recebido. 3- Contrariamente ao que pensava, foi bem no exame. 4 - Estava ansioso pelas férias. 5 - Nosso amor por ele é infinito. 6 - A inteligência era própria de ambas.

8 Funcionarão como complemento nominal: 01) Todas as palavras com preposição, dentro da função sintática, que forem pacientes ou destinatários da ação contida no núcleo. Exemplo: a. A construção do prédio foi considerada um erro. O termo do prédio funciona como CN, pois o prédio é elemento paciente em relação à ação de construir (Alguém construiu o prédio)

9 b. Temos confiança em nossos amigos. O termo em nossos amigos funciona como CN, pois é elemento destinatário em relação à ação de confiar (Nós confiamos em nossos amigos).

10 02) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionarão como complemento nominal, quando possuírem valor de a alguém, não provindo a preposição de verbo. A preposição, porém, desaparece. Exemplo: Tenho-lhe respeito. O pronome lhe funciona como CN, pois Tenho respeito a alguém, sendo que a prep. a não provém do verbo ter, e sim do substantivo respeito.

11 03) Quando o complemento nominal for representado por uma oração, daremos o nome de Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal. Exemplo: Temos confiança em que conseguiremos nosso intento. A oração em que conseguiremos nosso intento é oração subordinada substantiva completiva nominal, pois a preposição em não provém do verbo, mas sim do substantivo confiança.

12 Atividade: Analise os verbos evidenciados nos excertos a seguir transformando-os em substantivos. Posteriormente, construa orações utilizando-se dos mesmos. Observe o exemplo:

13 (investir em saneamento básico) investimento em saneamento básico. O investimento em saneamento básico deveria ser prioridade do governo. a respeitar as pessoas b criticar as decisões c confiar em si mesmo

14 Complemento nominal ou objeto indireto?

15 01. Temos confiança em nossos jogadores. 02. Já organizamos a resistência a qualquer ataque inimigo. 03. Naquela situação difícil recorremos ao diretor. 04. Insisti na proteção ao meio-ambiente. 05. Gostamos de pessoas sinceras. 06. Lembre-se, pelo menos, dos amigos. 07. Fez grandes investimentos em terras.

16 08. A notícia agradou a todos. 09. O orador fez alusão ao fato. 10. O sertanejo sentia desprezo pelos automóveis. 11. Os retirantes tinham carência de atenção. 12. Era uma ressurreição de cemitérios antigos. 13. Os retirantes careciam de atenção. 14. A água é necessária à vida. 15. Os investidores refaziam-se da depreciação.

17 TÓPICO 1 Procedimento de leitura D14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

18 Senhora (Fragmento) Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa qualquer para justificar sua ausência. A menina que não pensava em interrogá-lo, também não contestava esses fúteis inventos. Ao contrário buscava afastar da conversa o tema desagradável. Conhecia a moça que Seixas retirava-lhe seu amor; mas a altivez de coração não lhe consentia queixar-se.

19 Além de que, ela tinha sobre o amor ideias singulares, talvez inspiradas pela posição especial em que se achara ao fazer-se moça. Pensava ela que não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; e pois toda a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor.

20 Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heroica dedicação, que entretanto assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge. Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o da mulher que é toda ela, representa o caos do mundo moral.

21 Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir nesses limbos[...] ALENCAR, José de. Capítulo VI. In:. Senhora. São Paulo: FTD, 1993. p. 107-8.

22 O narrador revela uma opinião no trecho (A) Aurélia passava agora as noites solitárias. (l. 1) (B)...buscava afastar da conversa o tema desagradável. (l. 4-5) (C)...tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus... (l. 12-13) (D)...e se deixa abandonar, sem proferir um queixume,... (l. 16) (E) Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica,... (l. 18)