Follow-Up do Plano de Acção da CPLP "Combate à Exploração do Trabalho Infantil no Mundo de Língua Portuguesa" adoptado na VII reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da CPLP, em Bissau a 4 e 5 de Setembro Eixos e Actividades Prioritárias ponto da situação, decisões e respectivas calendarizações sessão de formação de 11 a 15 de Dezembro de 2006, Turim Informação, troca de experiências e trabalho em rede 1. Ponto focal sectorial 1.1. Angola será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.2. Brasil será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.3. Cabo-Verde será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.4. Guiné-bissau será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.5. Moçambique será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.6. Portugal será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 1.7. São Tomé e Príncipe 1.7.1. A equipa indicada como ponto focal sectorial é constituída pela Dra. Cíntia Lima, Directora de Acção Social do Ministério do Trabalho, Solidariedade, Mulher e Família e pelo Dr. Carlos Menezes, Director de Gabinete da Ministra do Trabalho, Solidariedade, Mulher e Família. 1.8. Timor Leste será indicado até dia 15 de Fevereiro de 2007 2. Criação, ao nível da CPLP, de um grupo de trabalho constituído pelos pontos focais sectoriais 2.1. Este grupo estará formalmente constituído a 15 de Fevereiro de 2007
2.2. Este grupo reunirá ordinariamente na véspera das reuniões dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais, por forma a dar resposta às funções que lhe foram atribuídas no Plano de Acção. 2.3. Este grupo poderá reunir extraordinariamente sempre que entender, tendo a primeira reunião ficado agendada para Março de 2007, por ocasião do encontro promovido pelo PETI/Portugal subordinado ao tema O Trabalho Infantil na Agricultura. 3. Divulgação da Informação 3.1. Criação de um portal a ser acedido, tal como prevê o Plano de Acção, através do Portal da CPLP. 3.1.1.Os Escritórios da OIT de Brasília e de Lisboa, em conjunto com os colegas da OIT de Genebra e Dakar, apresentarão, na primeira reunião do grupo de pontos focais sectoriais (Março de 2007, Lisboa), a proposta de conteúdos para que estes a validem. Este portal, tal como prevê o Plano de Acção, deve incluir toda a documentação disponível em língua portuguesa sobre esta temática. 3.1.2.A equipa responsável pela proposta é constituída pelo Pedro Oliveira OIT Brasília, Mafalda Troncho OIT Lisboa, sendo apoiada por Anita Amorim OIT Genebra e por Vera Perdigão OIT Dakar. 3.2. Divulgação, também através do Portal, de outra documentação e estudos em língua portuguesa, como é o caso do estudo de Moçambique apresentado na sessão de formação. 3.3. Tornar o site um espaço de partilha sobre metodologias adequadas para pesquisa na área do trabalho infantil nos países da CPLP 3.4. O site deverá disponibilizar um manual da OIT que inclua um roteiro mínimo para elaboração do Plano de Acção. 3.5. Criação de um espaço de debate/ troca de experiências no que diz respeito à construção dos Planos de Acção.
4. Publicar e disseminar os principais documentos de referencia do IPEC/OIT em língua portuguesa 4.1. Desde a adopção do Plano de Acção foram traduzidos para língua portuguesa, os seguintes documentos. 4.1.1. Guia Prático para a Elaboração de relatórios sobre Trabalho Infantil 4.2. Foram priorizadas para tradução, as seguintes obras: 4.2.1. Training resource pack on the elimination of hazardous child labour in agriculture 4.2.2. Time-Bound Programme manual for action Planning 4.2.3. Carpeta de recursos sobre vigilancia y seguimiento del trabajo infantil 4.2.4. «Pas a pas pour l'établissement de la liste de travaux dangereux» 5. Conferências de alto nível por ocasião do Relatório Global da OIT sobre Trabalho Infantil 5.5. Procurar incluir nos Relatórios Globais um suplemento CPLP, começando já em 2010. 5.6. Estes momentos serão também aproveitados para fazer avaliações quadrianuais do Plano de Acção. Campanhas conjuntas de sensibilização 1. Campanhas conjuntas 1.1.No dia 12 de Junho de 2007 será lançada uma campanha conjunta da CPLP, alusiva ao tema do trabalho infantil na agricultura. 1.2.Para tal o material produzido pelo IPEC para essa data deverá ser traduzido para língua portuguesa. 1.3.Caso seja necessário esse material deverá ser adaptado aos Estados-membros.
2. Durante a sessão de formação foram sugeridas outras campanhas comuns 2.1.Umas de âmbito mais geral contra o trabalho infantil destinadas ao publico, aproveitando algumas já produzidas em língua portuguesa. Mensagens comuns veiculadas através dos meios de comunicação social, 2.2.Outras de âmbito mais especifico, tendo sido identificadas áreas prioritárias agricultura, pastorícia / pastoreio, trafico, HIV/SIDA, mendicidade, trabalho doméstico, exploração sexual, por meio da utilização de campanhas tipo cartão vermelho, 2.3.As campanhas devem prestar atenção particular às meninas, 2.4.Alguns públicos-alvo foram identificados crianças, famílias, professores, inspectores do trabalho, policias, agentes de turismo e de saúde, 2.5.Alguns veículos foram identificados como mais eficazes meios de comunicação social tais que televisão, rádios locais e comunitárias, livros escolares, e materiais promocionais (ex: cartazes, panfletos, desdobráveis). 2.6.Alguns locais prioritários foram identificados aeroportos, fronteiras, escolas, hotéis, discotecas, vias de comunicação, mercados. 2.7.Foi proposto a construção de slogans (exemplo: Os Países de Língua Portuguesa Sem Trabalho Infantil, Um movimento de cidadania.). 2.8.Utilização de símbolos comuns embora com linguagem adaptada a cada realidade 3. Durante a sessão de formação foi sugerida a ideia da adopção da marca única. 4. Cada delegação comprometeu-se a divulgar no respectivo país uma nota a imprensa produzida no âmbito da CPLP sobre os resultados da sessão de formação de Dezembro em Turim Harmonização de metodologias
1. Publicar e disseminar os principais documentos orientadores do SIMPOC em língua portuguesa. 1.1. Tarefa em curso e que será complementada com a inclusão destes manuais no Portal a ser criado 2. Desenvolver, em articulação com a unidade de estatísticas do IPEC (SIMPOC), sistemas de recolha de informação sobre o trabalho infantil e suas piores formas. 2.1. Tarefa em curso em termos de adaptação das metodologias quando for necessário. 3. Para alem da harmonização de metodologias de recolha de dados estatísticos, foi ainda defendida a interpretação qualitativa dos dados. 3.1. Diagnósticos rápidos sobre trabalho infantil e suas piores formas, dando particular atenção a Exploração sexual comercial infanto-juvenil (ESCI), trafico de drogas, trafico de crianças 3.2. Estudos de caso 4. Estimular a recolha de dados disponíveis nos Estados-membros da CPLP e a implementação de pesquisas de fontes qualitativas e quantitativas sobre o trabalho infantil e as suas piores formas (todas as fontes primarias e secundarias) 5. Fazer o levantamento das instituições que directa ou indirectamente, formal ou materialmente, lidam com a problemática do trabalho infantil. Cooperação técnica e formação 1. Promover a cooperação técnica multilateral entre Estados-membros e entre estes e a OIT
1.1. No plano legislativo 1.1.2. Apoio a ratificação e a implementação das convenções 138 e 182 da OIT assim como na elaboração dos respectivos relatórios bianuais. 1.2. No apoio, aqueles que o solicitem, na concepção de Planos Nacionais 1.2.1. Missões de peritos da OIT para apoiar o processo de diálogo social, elaborando estratégias concretas para a eliminação do trabalho infantil e as suas piores formas 1.3. Na mobilização de recursos de apoio a implementação desses planos 1.3.1. Aprofundamento do conhecimento sobre trabalho infantil de crianças mais vulneráveis e actividades económicas e não económicas de meninos e meninas, incluindo o trabalho nas ruas, o trabalho doméstico no próprio lar, dando particular ênfase no HIV/SIDA. 1.4. Na organização de visitas a boas praticas 1.4.1. Estas serão organizadas pelo país que acolher a reunião de Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais, 1.4.2. Estas terão lugar durante as reuniões do Grupo de Pontos Focais Sectoriais, 1.4.3. Estimular a cooperação técnica no domínio do combate ao trabalho infantil na formação de recursos humanos através de projectos de cooperação entre Brasil, Portugal e os demais estados membros com o apoio da OIT (IPEC e Turim). 1.4.4. Realizar uma formação técnica para o Estados-membros em Outubro de 2007 com o apoio do secretariado executivo da CPLP, OIT, e do governo brasileiro, sobre Trabalho Infantil, Protecção Social e Boas Práticas. 2. Formação em língua portuguesa 2.1. Replicar e adaptar a formação, recebida nesta sessão em Turim, incluindo a formação de formadores nos países de origem para facilitar a replicação das formações em cada país.
2.2. Capacitação dos pontos focais com o apoio da OIT (IPEC e Turim) sobre a concepção do Plano de Acção Nacional. 2.3. Formação em Normas Internacionais e Procedimentos.