Lanterna Azul Programa de Monitoramento do Uso Final Cameron Lorenzen Analista de Políticas, Assuntos e Análise Regionais Secretaria de Políticas de Controles Comerciais de Defesa Secretaria de Assuntos Político-Militares
Missão Ajudar a garantir a segurança e integridade do comércio de defesa dos EUA Evitar aquisição ou uso não autorizados de tecnologia e artigos militares dos EUA Combater o comércio cinzento de armas Promover a não proliferação Fomentar a segurança e a estabilidade regionais Regulamentar a transferência de tecnologia Fortalecer a cooperação/confiança entre o Departamento, os governos anfitriões e a indústria 2
Autoridades Legais responsáveis pelos Controles Comerciais de Defesa Referência AECA (Lei sobre Controle de Exportação de Armas), Seções 3(g), 38(g)(7) e 40A Assunto Cria a DDTC e estabelece a autoridade legal responsável pelos controles comerciais de defesa; exige o monitoramento do uso final de artigos e serviços de defesa ITAR (Regulamentos sobre Tráfico Internacional de Armas) FAA (Lei sobre Assistência Externa), Seção 505 FAA, Seção 515(a) FAA, Seção 623 EAR (Regulamentos sobre Administração de Exportação) Implementam os regulamentos da AECA, especificam a Lista de Munições dos EUA (USML) Permite a observação do uso de artigos, serviços e treinamento Gestão no estrangeiro de programas de assistência e vendas Exige supervisão do uso final de itens subvencionados em conformidade com a FAA Regulamentam a exportação e reexportação da maioria dos itens comerciais, especificam a Lista de Controle Comercial (CCL) de itens de duplo uso 3
Programas do Governo dos EUA referentes ao Monitoramento do Uso Final Lanterna Azul Vendas Comerciais Diretas (DCS na sigla em inglês) de artigos, tecnologia, serviços e intermediações que constam da Lista de Munições dos EUA (USML na sigla em inglês) Sentinela de Ouro Vendas Militares ao Exterior (FMS na sigla em inglês) de artigos e serviços de defesa através de contatos governo-a-governo. Verificação de Uso Final Itens de duplo uso incluídos na Lista de Controle Comercial (CCL) 4
Fundamentos do Lanterna Azul Verifica os usuários finais, consignatários e usos finais de exportações norte-americanas de artigos, tecnologia e serviços de defesa Verificações antes e após os envios (55/45) Verificações levadas a cabo no mundo inteiro por funcionários das embaixadas dos EUA em cooperação com governos anfitriões desde 1990 80 a100 países por ano Exigido pela legislação dos EUA: Grande interesse por parte do Congresso, da mídia e de organizações não governamentais (ONGs) As indústrias, tanto norte-americanas quanto estrangeiras, estão cientes do programa 5
Objetivo 1: Reforçar a Confiança nas Relações Comerciais Monitorar a transferência de hardware, tecnologia e serviços sensíveis Verificar a idoneidade dos participantes, especialmente dos intermediários Fomentar a cooperação/confiança entre o governo dos EUA, os governos anfitriões e a indústria Aumentar o grau de compreensão sobre os controles de exportação dos EUA (p.ex., necessidade de aprovação do Governos dos EUA para uma retransferência) NÃO se trata de medidas de fiscalização nem de investigação legais 6
Objetivo 2: Regulamentar a Transferência de Hardware e Tecnologia Apoiar e facilitar a transferência de um maior volume de hardwares e tecnologias de nível mais avançado OU Maior vigilância e/ou restrição de futuras exportações 7
Objetivo 3: Impedir o Comércio Cinzento de Armas Uso de meios legítimos para fins ilícitos Ferramentas e Técnicas o Documentação de uso final falsa o Empresas de fachada o Corretores/Operadores o Intermediários/usuários finais ocultos Impedir o comércio cinzento de armas aumenta a segurança e a estabilidade internacionais 8
Vantagens Aumenta a confiança e a cooperação Acelera futuros pedidos Facilita a transferência de tecnologia mais avançada Ajuda a conferir as credenciais de um vendedor, evita desvios Protege os usuários finais de intermediários desonestos Fomenta a comunicação entre o governo dos EUA, os governos anfitriões e a indústria Cria expectativas nos exportadores e importadores de devida cautela ou diligência (due diligence), instrui a indústria sobre as legislações e os regulamentos vigentes 9
Origem Orientadas/selecionadas, não aleatórias: 564 verificações Lanterna Azul de um total de ~63.000 pedidos de autorização de exportação no transcurso do Ano Fiscal de 2014 (Menos de 1%) Referências Pessoal responsável pelo licenciamento e conformidade da DDTC Escritórios funcionais e regionais do Departamento de Estado Outras agências do Governo dos EUA (p.ex. Departamento de Defesa) Lista de Vigilância 10
Sinais de Alerta Básicos Indicadores do Usuários Finais/ Uso Final Usuário final desconhecido Documentação de apoio suspeita ou incompleta Antecedentes profissionais ou descrição do uso final escassos ou desabonadores Reticência ou ambiguidade por parte do solicitante ou agente comprador norte-americano Pagamento em dinheiro ou a taxas acima do mercado Usuários finais desconhecem o produto ou sua utilização Usuário final recusa a prestação de serviços normalmente associada à compra (instalação, garantia, peças de reposição, consertos) Indicadores da Mercadoria Excessiva ou incompatível com necessidades ou inventário Em demanda em países sob embargo Especialmente sensíveis (p. ex., dispositivos de visão noturna, veículos aéreos não tripulados, relacionadas a mísseis, alto calibre) Indicadores Geográficos/de Envio Intermediário desconhecido Rota incomum, transbordo em vários países ou por intermédio de inúmeras companhias Países, cidades ou portos suspeitos; zonas de livre comércio (FTZ na sigla em inglês) Locais de entrega (p.ex., Caixa Postal) e instruções sobre embarque/embalagem vagas ou suspeitas Designação de transitários como consignatários ou usuários finais estrangeiros Consignatários estrangeiros intermediários (companhias comerciais, despachantes ou transitários, empresas de exportação) sem qualquer ligação aparente com o usuário final 11
Lista de Vigilância Todos os pedidos são verificados com base em uma Lista de Vigilância ~100.000 entidades Classificação vai de suspeito a excluído Compilada a partir de diferentes fontes Se o nome constar da lista poderá acarretar uma verificação Lanterna Azul 12
Ciclo de Vida de uma Lanterna Azul Washington Gera o caso Pesquisa as empresas e tecnologias Redige, recebe autorização e envia telegrama com pedido de ação ao Posto Posto Realiza verificação, inclusive pesquisa e visita ao local, caso necessário Redige, recebe autorização e envia telegrama de resposta a Washington Washington Caso o parecer seja favorável, recomenda a concessão da licença; registra os resultados para referências futuras Caso o parecer seja desfavorável, recomenda que o pedido seja ou devolvido sem ação (RWA na sigla em inglês), ou indeferido, ou revogado; se necessário, adiciona a entidade à Lista de Vigilância, submete a informação à Divisão de Fiscalização do Cumprimento para possível ação civil e/ou penal 13
Prazos de Resposta Diretrizes Globais Verificações Pré-Licença em um prazo de 30 dias* Verificações Pós-Envio em um prazo de 45 dias* *contados a partir da transmissão do telegrama pela autoridade que inicia o processo Respostas tardias atrasam as medidas finais relativas a um pedido de licença e podem afetar adversamente licenciamentos futuros. Tempo médio de Resposta do Brasil (Pré/Pós): 59/107 14
Como Evitar Atrasos no Processamento da Licença Forneça uma Declaração de Uso Final bem minuciosa a seu vendedor : Usuário Final Uso Final (inclusive plataforma, i.e. tipo de aeronave) Consignatários Intermediários Seu cliente Transitário Prestadores de serviços de manutenção e consertos Qualquer empresa que tomar posse do item Forneça Documentação de Apoio do Usuário Final: Certificado de Uso e Não-Transferência (DSP-83) Contrato Ordem de Compra Declaração de Uso Final em papel timbrado oficial Forneça Informação Contratual Válida: Nome e número de telefone de uma pessoa familiarizada com a compra Dados para contato do consignatário intermediário e usuário final 15
Distribuição Regional das Verificações do Lanterna Azul Solicitações de Autorização por Região Ano Fiscal 2014 Lanternas Azuis Iniciadas por Região - Ano Fiscal 2014 África 2% África 3% Sudeste Asiático 4% Oriente Próximo 10% Américas 15% Múltiplos 5% Leste Asiático + Pacífico 27% Sudeste Asiático 8% Américas 25% Leste Asiático + Pacífico 25% Europa 37% Oriente Próximo 12% Europa 27% 16
Laternas Azuis desfavoráveis (2011-2014) Ano Fiscal Número de Casos Encerrados 2011 592 27% Proporção de desfavoráveis 2012 706 20% 2013 1.029 19% 2014 620 18% *A proporção global de desfavoráveis nos últimos quatro anos foi de 21% 17
Razões para Resultados Desfavoráveis Globalmente no Ano Fiscal de 2013 18
Lanternas Azuis no Brasil (2010-2014) Categoria da USML Licenças Verificadas Armas de Fogo (I) 22 Aeronaves(VII) 11 Material Eletrônico Militar (XI) 7 Dispositivos de Visão Noturna e de Controle de Fogo (XII) Veículos Terrestres (VII) 2 Veículos Lançadores, Mísseis e Foguetes (IV) 6 1 48 licenças verificadas em total 16% das verificações no Brasil foram encerradas desfavoravelmente o A média global é 21% Verificações Pré-Licença: 7 Verificações Pós-Licença: 41 Verificações pendentes: 16 19
Documentação de Uso Final Falsificada Pedido de Licença de Exportação Item: Filtros para Microondas Usuário final: Instituição de Pesquisa e Desenvolvimento Consignatário estrangeiro: Empresa sul-americana Razões para Verificar Aparência suspeita da declaração do usuário final que não combinava com a documentação previamente submetida pelo mesmo usuário final Papel timbrado com erro de ortografia, sem data, com espaços em branco, sem carimbo da empresa nem assinatura Constatações O diretor de compras do usuário final não fez a encomenda Consignatário estrangeiro recebeu o pedido de encomenda de um exfuncionário do usuário final que tinha sido acusado de corrupção e posteriormente suspenso 20
Desvio Pedido de Licença de Exportação Item: Usuário final: Consignatário estrangeiro: Razões para Verificar Dispositivos de Visão Noturna Departamento de Polícia Municipal, no Sul da Ásia Empresa Privada do Sul da Ásia Importante Equipamento Militar e consignatário estrangeiro desconhecido Constatações CE confirmou a entrega dos DVNs ao usuário final e forneceu os números de série. O usuário final negou ter encomendado/recebido DVN algum. Os números de série fornecidos pelo CE não combinavam com os fornecidos pelo exportador norte-americano. 21
Itens Desviados para Países Proscritos Pedido de Licença de Exportação: Item: Usuário final: Consignatário estrangeiro: Conjunto de lâmpadas filtradas para sistemas de imagens de visão noturna Entidades governamentais e privadas de cinco países Empresa da região Ásia-Pacífico Razões para Verificar Pedidos previamente indeferidos de licenças de exportação de itens de SIVN para a China Constatações 10 dentre 13 verificações de licenças de exportação de SIVN da empresa da região Ásia-Pacífico indicaram possíveis re-transferências não autorizadas/atividades ilícitas Delação Dirigida da empresa revelou diversos desvios de itens para a China e para outros usuários finais não autorizados em terceiros países A empresa comprometeu-se a levar a cabo medidas corretivas, capacitação, revisão de procedimentos; pedido de licença sujeito a requisitos e vigilância adicionais 22
Usuário Final e Consignatário Falsos Pedido de Licença de Exportação Item: Usuário final: Consignatário estrangeiro: Razões para Verificar Componentes de satélite Professor de uma Universidade do Sudeste Asiático Empresa desconhecida do Sudeste Asiático Nenhuma documentação de apoio da parte do usuário final Declaração de uso final vaga Constatações Nenhum registro comprovando a presença do professor no Corpo Docente da universidade Universidade especializada em medicina e sem nenhum programa relacionado com satélites 23
Consignatário não Consta da Licença Pedido de Licença de Exportação Item: Peças de aeronave C-130 Usuário Final: Militares do Oriente Médio Consignatário estrangeiro: Empresa da região Ásia-Pacífico Razões para Verificar Rota incomum para itens procurados por países sob embargo Constatações A empresa da região Ásia-Pacífico transferiu os itens para um consignatário do sudeste asiático que não consta da licença sem receber a devida autorização, quer do governo dos EUA, quer das autoridades de seu próprio país Militares do Oriente Médio aguardavam receber as peças de uma companhia da região Ásia-Pacífico, mas uma re-transferência não autorizada para uma companhia do sudeste asiático cria uma oportunidade de desvio 24
Preocupações com a Segurança Regional Pedido de Licença de Exportação Item: Armas de Fogo Usuário final: Revendedor Privado em um país do sul da Ásia Razões para Verificar Usuário final desconhecido. Necessidade de determinar sua idoneidade Constatações A empresa era revendedora autorizada e cooperou com a verificação. Não foi possível determinar, em última instância, para quem foram vendidas as armas; segurança física deficiente; e aparente fabricação de réplicas não licenciadas 25
Desvio de Dados Técnicos Pedido de Licença de Exportação Mercadoria: Usuário final: Razões para Verificar Dados técnicos relacionados a produtos óticos Empresa da região Ásia-Pacífico Preocupação com desvios regionais, e o país da região Ásia-Pacífico não dispõe da capacidade de fabricação necessária Constatações As instalações fabris do usuário final estavam localizadas em um país proscrito. 26
Informações Adicionais e Material de Referência Site da DDTC http://www.pmddtc.state.gov (Ver Reports and Official Statements End-use Reports ) Site sobre Segurança Regional e Transferência de Armas http://www.state.gov/t/pm/rsat (Para solicitação de re-transferências ou reexportações de Vendas Militares ao Exterior) 27
Informação para Contato Assuntos e Análise Regionais Título Região Judd Stitziel +1 202-632-2870 // StitzielJD@state.gov Chefe de Divisão Jae Shin +1 202-632-2107 // ShinJE@state.gov Analista Sênior de Políticas Rachael-Therese Joubert-Lin +1 202-632-2797 // JoubertLinRS@state.gov Analista de Políticas Ásia Central e do Sul; África Subsaariana Cameron Lorenzen +1 202-632-2792 // LorenzenCJ@state.gov Analista de Políticas Hemisfério Ocidental Tammy Rutledge +1 202-632-2794 // RutledgeTJ@state.gov Analista de Políticas Leste Asiático e Pacífico Peter Sabatini +1 202-632-2796 // SabatiniPJ@state.gov Analista de Políticas Oriente Próximo Jessica Steffens +1 202-632-2789 // SteffensJL@state.gov Analista de Políticas Oriente Próximo Meredith Sundlof +1 202-632-2793 // SundlofM@state.gov Analista de Políticas Europa 28
PERGUNTAS? 29
TRANSPARÊNCIAS DE APOIO E REFERÊNCIAS 30
Exigências de Conformidade dos ITAR Tanto Indústria quanto Governo Estrangeiros Entenda a definição de pessoa estrangeira (ITAR 120.16) Verifique se funcionários de terceiros países, trabalhando para uma pessoa estrangeira, possuem autorização para participar de atividades controladas pelos ITAR Entenda os controles de exportação e a jurisdição referentes aos artigos de defesa de origem norte-americana Entenda as restrições de re-transferência/reexportação referentes a artigos de defesa de origem norte-americana e a artigos fabricados mediante a utilização de dados técnicos de origem norte-americana Ajude a identificar todos os participantes de uma operação de exportação. A AECA requer que os solicitantes norte-americanos identifiquem todos os participantes de uma operação comercial de defesa 31