Oceanografia Física Descritiva para o Oceano Atlântico e Austral

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Transcrição:

Oceanografia Física Descritiva para o Oceano Atlântico e Austral

Tópicos a serem abordados Propriedades Física da Água do Mar Diagrama T/S Massas de Água e formação Oceanografia Antártica Oceano Atlântico

Introdução Os primeiros três metros dos oceanos armazenam a mesma quantidade de calor que toda a atmosfera. Este calor é liberado e reabsorvido regularmente em um ciclo do oceano para atmosfera e vice-versa. É fundamental o conhecimento da circulação oceânica para o para que o regime climático dos nosso planeta (e suas mudanças) possa ser compreendido em escalas temporais da ordem de décadas. Em escalas menores, padrões atípicos na taxa e tamanho desta interação oceano-atmosfera pode causar eventos meteorológicos extremos (furacões, enchentes, secas, etc). Figure 13.1 The oceanic conveyor belt carying heatnorthward into the North Atlantic. Note that this is a cartoon, and it does not accurately describe the ocean's circulation. (from Broecker and Peng, 1982).

Balanço de Calor

Diagrama esquemático do gradiente de pressão meridional: a) Terra sem rotação b) Terra com rotação e sem continentes c) Terra vista de cima Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

Campo de Pressão Atmosférica Média Julho Média Janeiro Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

Campo de Ventos Média anual Média Julho Média Janeiro Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

CIRCULAÇÃO DE LARGA ESCALA:

Circulação dominada pelos Giros Anticiclônicos Fonte: www.noaa.gov

Temperatura na superfície (TSM) ( 1994 ) Levitus and Boyer

Média na longitude da TSM ( 1994 ) Levitus and Boyer

Fluxo de calor (W/m 2 )

Perfil de temperatura (Atlantico)

Salinidade na superfície

( cm/yr ) P - E NCEP climatology

P-E média 1959-1997

Perfil de sal no Atlântico

Camadas de salinidades máximas Camadas de salinidades mínimas (AIA e Água do Mar de Labrador) Água do Mediterrâneo Água Profunda do Atlântico Norte Perfil de sal no Atlântico

densidade

ventos

Upwelling (azul) /downwelling (verde) devido a Ekman Tomczak and Godfrey, ch. 4

Transporte de Sverdrup e circulação

Correntes de contorno oeste giro subpolar giro subtropical Atlantico, corrente do Brasil

Correntes de leste Corrente das Canarias (N. Atlantic) Corrente debenguela (S. Atlantic)

Salinidade de superfície é máxima Água subtropical Subducção de águas muito salinas criando um máximo de salinidade abaixo da superfície.

O Oceano Atlântico Sul

Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

Correntes de superfície do Oceano Atlântico Abreviações usadas para correntes: EIC (Leste da Islândia) IC (Irminger) Oeste da Groelândia (WGC) Loop/Giro (LC) Antilhas (AC) Contracorrente do Caribe (CCC) Abreviações usadas para frentes: Frente Jan Mayen (JMF) Frente da Corrente da Noruega (NCF) Frente da Islândia-Faroe (IFF) Frente Subártica (SAF) Frente de Açores (AF) Frente de Angola-Benguela (ABF) Frente da Corrente do Brasil (BCF Frente SubTropical (STF) Frente Polar (PF) Borda do Giro de Weddell (CWB/ WGB) Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

(a) A separação da corrente do Brasil da costa Sul Americana indicada pelas TSM entre Setembro 1975-Abril 1976; (b) A migração da posição de separação da CB entre fevereiro e março de 1978. Durante este último período dois vórtices foram formados (Legeckis e Gordon, 1982). Fonte: Tomczak and Godfrey, 1994

Circulação simulada por modelo numérico na região SW do Atlântico Sul (esquerda) e uma seção hidrográfica mostrando a interface CB/ CM (direita). Fonte: Alberto Piola et al, 2001

08/02/2001 Variabilidade de mesoescala na confluência Brasil/Malvinas observada a partir de dados de TSM (AVHRR/NOAA, a esquerda) e de cor do oceano ( clorofila-a pelo SeaWIFS, a direita). Fonte: Garcia, Sarma e Mata, em prepar.

A Corrente das Malvinas vista através da sua alta concentração de Clorofila-a e contraste com a corrente do Brasil. Imagem capturada pelo sensor SeaWIFS a bordo do satélite SEASTAR. Fonte: http://daac.gsfc.nasa.gov

Circulação do Atlântico Sul Corrente do Brasil Corrente de Benguela Corrente das Malvinas CCA Giro do Mar de Weddell

A medida hidrografica : Roseta + CTD. O perfil de T/S/Sigma-t resultante

08/02/2001 29/05/2002

Diagrama T/S e Análise de Massas de Água

Estruturas Básicas do Oceano Aquecimento Solar Superfície (~100m): Camada superficial, quente onde a luz é abundante e onde boa parte da vida marinha pode ser encontrada; Oceano Profundo: Frio, escuro, onde o suprimento de carbono e nutrientes é intenso; Sem luz solar

Sistema Geral de Circulação Oceânica } }superfície Oceano Profundo

O Estado dos Oceanos Temperatura: quente na superfície e frio no fundo. Salinidade: variações determinadas pela evaporação, precipitação formação e derretimento de gelo e descargas de rios. Densidade: baixa na superfície e alta no fundo.

Temperatura Potencial A Temperatura Potencial é muito próxima da temperatura no oceano; A temperatura média de todos os oceanos é de 3,6 C; (Retirado de Global Physical Climatology )

E>P E<P Salinidade Formação e Derretimento de Gelo Marinho Salinidade é a massa de sal dissolvido em um quilograma de água do mar. Unidade: (partes por mil). A salinidade média dos oceanos é 34,7. Os quatro maiores fatores que afetam a salinidade são: evaporação, precipitação, aporte fluvial e derretimento / formação de gelo marinho.

Densidade Menor densidade devido à absorção da radiação solar próximo a superfície A água do mar é quase incompressível, portanto a densidade da água do mar é sempre próxima a 1000kg/m 3. Densidade Potencial é a densidade que a água do mar de determinada salinidade e temperatura teria a pressão zero (superfície). Densidade Potencial = densidade - 1000kg/ m 3.

Densidade, Temperatura e Salinidade

Estrutura Vertical dos Oceanos Camada de Mistura: T e S bem misturados pelo vento. Termolcina / Haloclina: Elevado gradiente de T e S. Oceano Profundo: T e S independem da profundidade. Frio Salino Rico em Nutrientes

Processos da Camada de Mistura (retirado de Global Physical Climatology) A profundidade da Camada de Mistura depende da (1) estrutura de densidade e do (2) suprimento de energia cinética. A atmosfera interfere na Camada de Mistura através de três processos: aquecimento, vento e chuva/evaporação. A média Global da profundidade da Camada de Mistura é de 70m. A capacidade de absrover calor da Camada de Mistura é de aproximadamente 30 vezes da atmosfera.

Variabilidade Sazonal da Camada de Mistura Verão:Quente e delgada. Inverno: Fria e espessa. (Algumas centenas de quilometros)

Dois Sistemas de Circulação Circulação Forçada pela densidade Circulação Forçada pelo vento

Seis grandes sistemas de Correntes nos Oceanos Mundiais 5 deles são geostróficos: Giro do Pacífico Norte Giro do Pacífico Sul Giro do Atlântico Norte Giro do Atlântico Sul Giro do Oceano Índico O 6 e a maior corrente: Corrente Circumpolar Antártica (Retirada de Oceanography de Tom Garrison)

Características dos Giros (Figura retirada de Oceanography de Tom Garrison) As Correntes estão em balanço geostrófico. Cada giro é composto de 4 correntes: Duas correntes de contorno: oeste e leste Duas correntes transversais: norte e sul. Corrente de Contorno Oeste forte, estreira e profunda, essa corrente transporta água quente em direção aos pólos. (transporte ~50 Sv ou mais) Corrente de Contorno Leste amena, larga e rasa, essa corrente transporta água fria em direção ao Equador. (transporte ~10Sv 15Sv) Corrente Forçada pelos ventos Alísios moderada, rasa e larga, transporta águas para oeste. (transporte ~ 30Sv) Corrente Forçada por ventos de Oeste mais larga e mais rasa que a anterior, sentido leste.

Ventos de Superfície

Camada de Ekman (fricção + Força de Coriolis)

Transporte de Ekman

Transporte de Ekman Convergência/Divergência Vento de Superfície + Força de Coriolis Transporte de Ekman Termoclina Convergência / Divergência (no centro do giro) Força do Gradiente de Pressão Correntes Geostróficas

Circulação no Oceano Profundo: forçada pela densidade

Circulação Termohalina

Duas Regiões de Formação de Massas d'água Profundas Água de Fundo Antártica Salinidade =34,65 Temperatura= -0,5 C Densidade=10279 g/cm 3 Formada no Mar de Weddell relacionada a formação de gelo durante o inverno. Água Profunda do Atlântico Norte Durante o inverno: resfriamento e evaporação

Dois processos para o aumento da salinidade em altas latitudes Evaporação: extremamante frio, inverno gelado acentua o processo de evaporação do oceano relativamente quente aumento da salindade. Formação de Gelo Marinho: quando o gelo marinho é formado, o sal é expelido para o oceano aumento da salinidade

Massas D'água no Oceano Água Superficial Até 200m Água Central Até o topo da Termoclina Água Intermediária Até por volta de 1500m Água Profunda Abaixo da Água Intermediária, mas não em contato com o fundo Água de Fundo Em contato com o fundo oceânico Massas d'águas oceânicas possuem propriedades distintas e identificáveis e não costumam se misturar facilmente quando se encontram. Ao invés disso, elas frequentemente fluem acima ou abaixo da outra. Massas d'água oceânicas podem reter suas identidades por longas distâncias e grandes períodos de tempo. Oceanógrafos nomeiam as massas d'água de acordo com suas posições relativas.

Formação de Massas d'água Uma vez que uma parcela de água é transportada da superfície sua temperatura e salinidade não muda até que ela retorne, normalmente muito anos depois. Massas d'água de temperatura e salinidade bem definidas são formadas por processos de superfície em regiões específicas, que afundam e misturam-se lentamente com outras massas d'água enquanto se deslocam. Massas d'água são frequentemente indentificadas por letras maiúsculas. Por exemplo, Água de Fundo pode ser para Antártica, Ártica ou outra Água de Fundo, mas sempre se refere a uma massa d'água, equanto a água encontrada no fundo de uma região oceânica pode ser referida como água de fundo sem implicar que seja uma massa d'água definida e conhecida.

Leva ~1000 anos para àguas profundas Se datarmos uma parcela de água a partir do tempo que ela deixou a superfície e afundou para o oceano profundo... - A água de fundo mais nova é encontrada ao norte do oceano Atlântico, e a mais antiga na mesma profundidade no Norte do Pacífico, onde sua idade é estimada em ~ 1000 anos.

Características básica de um T/S Exemplo de um T/S típico

Diagrama T/S Geral dos oceanos Fonte: LDEO Oceanslides

Processos de Formação de Massas de Água Subducção: Águas Centrais e Águas intermediárias; É o processo pelo qual as massas de água são injetadas em profundidades maiores seguindo as mesmas isopicnais da região da sua formação. Convecção profunda: Águas Profundas e Águas de Fundo É resultado da formação, em camadas superficiais de uma água bem mais densa que a camada inferior favorecendo o desenvolvimento de forte circulação vertical.

LINKS: http://www.jason.oceanobs.com/ AVISO/CNES http://topex-www.jpl.nasa.gov/ TOPEX/NOAA http://oceanworld.tamu.edu/ http://www.woce.org http://www.clivar.org TEXAS A&M WOCE CLIVAR http://www.lei.furg.br/ocfis/mattom/ Tomczak s Page http://podaac.jpl.nasa.gov NASA/PODAAC

Referências 1. Tchernia P (1980) Descriptive Regional Oceanography. Pergamon Press, Oxford. 2. Tomczak M, Godfrey JS (1994). Regional oceanography: An Introduction. Pergamon Press, Oxford, 422pp. 3. Pickard G. L., W. J. Emery (1990) Descriptive Physical Oceanography. Pergamon Press, Oxford.