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Transcrição:

assentamento, todas as pedras serão batidas, uma a uma, com um maço de peso não inferior a 20Kg até adquirirem estabilidade, ao mesmo tempo que se rega a calçada. Serão levantadas e colocadas de novo todas as pedras que se partirem. Concluídos os trabalhos de compressão da calçada, espalha-se sobre estas uma camada da areia para preenchimento das juntas. O cimento a utilizar na obra será do tipo "Portland" normal, de procedência nacional, fabrico recente e acondicionamento de modo a estar bem protegido contra a humidade. Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos ou que se encontre mal acondicionado. Os sacos deverão apresentarse fechados e sem sinais de violação. O cimento para uma mesma qualidade de betão, e para o mesmo elemento da obra, deve ser obrigatoriamente da mesma proveniência, devendo esta ser comprovada por certificados de origem. As características mínimas de resistência, qualidade e condições de fornecimento, devem satisfazer as prescrições regulamentares aplicáveis, nomeadamente a ENV 197 e a ENV 206. 2.3 Construção de guias e contra-guias em granito; As guias em passeios, caldeiras e noutras situações especiais, devem obedecer aos desenhos de pormenor e serem fornecidas e assentes de acordo com o descritivo seguinte, incluindo a execução das peças em granito e fundação em betão. A execução dos trabalhos deve observar as seguintes condições técnicas gerais de execução, sem prejuízo do estabelecido no articulado das medições: 2.3.1 - Características As guias deverão ser construídas com pedra de boa qualidade, em granito cinzento, conforme descrito em projecto, com a dureza e constituição adequadas, isenta de cavidades, fendas, veios ou lesins e limpa de quaisquer matérias estranhas. Serão constituídos por fundação e camada de desgaste. A fundação corresponde à abertura das caixas incluindo o massame de assentamento. A camada de desgaste será composta pelas pedras de guias, cujo assentamento respeitará as condições expressas a seguir: 20

As guias possuirão as arestas vivas, deverão apresentar as faces planas e com as dimensões mencionadas em projecto. Em termos longitudinais podem assumir desenvolvimentos rectos ou curvos, em função das condições no local e as indicações em projecto. 2.3.2 - Disposições construtivas: O adjudicatário obriga-se a aprovar pela fiscalização a pedra a usar, nas dimensões fixadas antes do assentamento, a qual deverá corresponder às características fixadas. As juntas deverão ser bem desempenadas, em esquadria com as faces do piso e do espelho e sem falha sensível em toda a sua extensão, para que duas guias encostadas não deixem juntas superiores a 5mm. As guias curvas deverão ser talhadas com o desenvolvimento recto ou a curvatura apropriada ao local do seu emprego. As restantes peças especiais dizem respeito a guias para rampas (pessoas com mobilidade condicionada) e remates. Após a abertura das caixas com a profundidade desejada, o fundo deve ser regularizado e compactado de forma a apresentar uma compactação relativa mínima de 95 % quando referido ao ensaio AASHO modificado. Sobre o leito do pavimento assim constituído será aplicada a fundação. A fundação é constituída por uma camada de massame em betão com 0.10m de espessura, aplicada sobre uma camada de base de granulometria extensa (0/40) com as espessura indicadas em pormenorização, com o mínimo de 0,20m. Para assentamento das guias será usada uma argamassa que garanta a perfeita aderência ao suporte de fundação. O cimento a utilizar será do tipo "Portland" normal, de procedência nacional, fabrico recente e acondicionamento de modo a estar bem protegido contra a humidade. Será rejeitado todo o cimento que se apresente endurecido, com grânulos ou que se encontre mal acondicionado. Os sacos deverão apresentar-se fechados e sem sinais de violação. O cimento para uma mesma qualidade de betão, e para o mesmo elemento da obra, deve ser obrigatoriamente da mesma proveniência, devendo esta ser comprovada por certificados de origem. As características mínimas de resistência, qualidade e condições de fornecimento, devem 21

satisfazer as prescrições regulamentares aplicáveis, nomeadamente a ENV 197 e a ENV 206. 2.4 Passadiço sobrelevado A construção do passadiço implica a construção de uma estrutura de madeira sobreelevada, do pavimento em reguado de material compósito, de madeira e resinas, tipo COMPECO DCA 006, e da guarda de protecção, em conformidade com o estabelecido em projecto, envolvendo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à respectiva execução. A estrutura necessária à respectiva fixação de elementos, deve garantir estabilidade e adequação à definição em projecto. A construção deste pavimento/percurso deve obedecer ao estabelecido em pormenorização. O estrado em reguado será de material compósito (madeira e resinas) e complementado por barrotes para fixação e por elementos verticais encastrado no solo. O reguado será estriado na superfície, e possuirá 2,50 m de comprimento, com uma largura de 14,6 cm e uma espessura de 3,1 cm, com um sistema de fixação amovível, em conformidade com os desenhos de pormenor. A estrutura deverá garantir estabilidade suficiente, apresentando uma cota de continuidade planificada, promovendo o encontro com os topos, designadamente com o logradouro do Restaurante Matadouro. Terá a possibilidade de desmontagem eventual, com sistema de fixação oculto. As réguas serão axialmente direitas, não se admitindo empenos de qualquer género, torceduras, falhas ou descaídos. 22

2.4 Pavimento drenante A construção do pavimento drenante será feita num percurso junto à margem, de continuidade do passadiço e implica os seguintes procedimentos e fornecimentos. Abertura e compactação de caixa para recepção do pavimento, seguida do fornecimento e aplicação de geotextil 200 gr/m2 como camada de separação sob uma camada de brita de granulometria 4-6 cm, numa espessura minima de 5-7 cm com regularização e acabamento em brita mais fina na granulometria 2-6 mm tipo "bago de arroz". Segue-se o fornecimento e aplicação de agregado do inerte escolhido com resina 100% drenante tipo Aquastone ou equivalente, numa espessura de 2,5 cm de acordo com as normas, instruções e especificações detalhadas do respectivo produto. A altura a definir para esta base em brita deverá ser de acordo com as necessidades de drenagem do local, pois o pavimento de referência é 100% drenante, necessitando portanto do escoamento das águas. A preparação da resina deve ser feita misturando as partes componentes de acordo com as indicações do fabricante. Os inertes dentro da granulometria especificada 2 a 10 mm depois de lavados e secos devem ser pesados e misturados durante 3 minutos na misturadora vertical com a exacta quantidade de resina (1Kg de resina para 25 kg a 30 kg de inertes, podendo depender da qualidade dos mesmos).s de aplicação Os inertes a agregar (granitos, sílicas, quartzo, vidro, marmorites, calcários), dentro da granulometria especificada 2/10 mm deverão estar perfeitamente lavados e secos. Haverá que assegurar que a base esteja correctamente preparada, nomeadamente bem compactada, eregularizada a cota inferior necessária para a recepção do pavimento poroso, visto que os seus defeitos se reflectem na superfície final. 23

A aplicação é previamente delimitada por rebordos em madeira, conforme estabelecido em projecto, para permitir nivelação e compactação do pavimento poroso. Esta tarefa não deve ser executada em período de chuva, nem com temperaturas inferiores a 5º C e a mistura resultante deverá ser aplicada de imediato (em tempo seco sem chuva), porque o seu endurecimento ocorre 20 minutos após, numa espessura prevista. A superfície resultante deverá ser alisada com uma talocha manual ou mecânica. Devem ser previstas juntas de dilatação para áreas máximas de 16 m2. Os utensílios e betoneira devem ser limpos com álcool durante o trabalho. Os tempos e as quantidades indicadas pelo fornecedor devem ser respeitadas escrupulosamente. Após a execução, é necessário esperar pelo menos 24 horas antes da sua utilização pedonal. 3. Arquitectura paisagista Em termos de fornecimentos e trabalhos relativos à construção ou reconstrução de espaços verdes e plantações, estabelecem-se as seguintes especificações e trabalhos a desenvolver, em conformidade com as definições em projecto. Inclui-se a remoção das árvores existentes no espaço da feira e o seu transporte ao horto municipal ou a outro local a designar pelo município, em condições adequadas que salvaguardem a integridade e a vida das mesmas durante a obra. Destinam-se a ser plantadas no espaço de talude junto à EN 202. Inclui-se o fornecimento e a plantação das e árvores previstas em projecto, bem como a abertura das respectivas caldeiras e o espalhamento de terra viva superficial, e a colocação de tutores se necessário. 24

As árvores serão plantadas de preferência durante o Outono-Inverno e as covas para a plantação deverão ser abertas, mecânica ou manualmente com 1,0 de diâmetro e 1,0 de profundidade mínimas, devendo os fundos e os lados serem picados para melhor aderência da terra de enchimento. Sempre que a terra de fundo das covas seja de má qualidade deve ser retirado para vazadouro e substituída por terra viva de superfície. A fertilização das covas das árvores far-se-á à razão de 0,1m3 de estrume ou adubo orgânico, acrescido de 0,2Kg do adubo composto indicado. Os fertilizantes deverão ser espalhados sobre as terras das covas e bem misturados com estas aquando do seu enchimento. Esse enchimento deverá ter lugar com a terra encharcada ou muito húmida e far-se-á o seu calçamento a pé à medida do seu enchimento. Se o solo apresentar um valor de acidez elevado, o que poderá comprometer o crescimento da árvore e o seu sucesso, deverá adicionar-se 1Kg de cal por cova, à terra de enchimento. Depois das covas cheias com terra fertilizada e devidamente compactadas, abrem-se pequenas covas à medida do torrão ou do sistema radicular do caso de plantação em raiz nua. Seguir-se-á a plantação havendo o cuidado de deixar a parte superior do torrão, no caso de plantas envasadas, ou o colo das plantas, quando estas são de raiz nua, à superfície do terreno para evitar problemas de asfixia radicular. Após a plantação deverá abrir-se uma pequena caldeira para se realizar a primeira rega, imediatamente a seguir, para melhor compactação e aderência da terra à raiz da árvore. Depois da primeira rega e sempre que o desenvolvimento da árvore o justifique, deverão aplicar-se tutores, tendo o cuidado de proteger o sítio da ligadura com papel, serapilheira ou similar, evitando deste modo ferimentos na planta. 2008-11-18 Victor Mogadouro 2009-05-30 25