Para extinção das dívidas e/ou saldos devedores do contrato com fundamento no art. 7º da MP nº 496/2010:



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2.4. Só será permitida uma única inscrição por participante (CPF), sendo que, em caso de duplicidade, uma das inscrições será cancelada.

Transcrição:

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Extinção de dívidas do contrato Compra do imóvel com base no art. 12 da Lei nº 11.483/2007 Substituição do beneficiário do contrato de compra e venda ou cessão de direitos Emissão de termo de quitação e/ou de contrato definitivo de compra e venda ou cessão de direitos Regularização de imóvel em favor de ocupante sem vínculo com a extinta RFFSA Demais requerimentos (renegociação, liquidação de dívidas etc.) LEGISLAÇÃO: Lei nº 11.483, de 22 de janeiro de 2007 Decreto nº 6.018, de 22 de janeiro de 2007 Medida Provisória nº 496, de 19 de julho de 2010 Para extinção das dívidas e/ou saldos devedores do contrato com fundamento no art. 7º da MP nº 496/2010: 2- Comprovante de renda familiar mensal de até cinco salários mínimos (recibo de salário ou rendimento, ou, na sua falta, Declaração de Renda); 3- Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF ou CNPJ), de seu representante legal (cônjuge, herdeiro 4- Comprovante de residência (boletos de cobrança emitidos por concessionárias de serviços públicos; 5- Cópia do contrato*; 6- Declaração de que não é proprietário, promitente comprador, cessionário ou concessionário de outro imóvel urbano ou rural; 7- Certidão atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis* Para compra do imóvel com base no art. 12 da Lei nº 11.483, de 2007: 2- Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF ou CNPJ), de seu representante legal (cônjuge, herdeiro 3- Cópia do contrato, se for o caso*; 4- Comprovante de que ocupa o imóvel desde 6 de abril de 2005 (boletos de cobrança emitidos por concessionárias de serviços públicos; correspondência ou recibo com indicação do endereço; registro escolar; documento de entrega de mercadorias, entre outros que contenham indicação de data e endereço); 5- Comprovante de renda familiar mensal de até cinco salários mínimos (recibo de salário ou rendimento, ou, na sua falta, declaração de renda); 6- Certidão atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis* Para substituição do beneficiário do contrato de compra e venda ou cessão de direitos: 2- Cópia do contrato*; 3- Comprovação da transferência do imóvel/contrato pelo contratante originário ou autorização deste, com firma reconhecida;

4- Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF ou CNPJ), de seu representante legal (cônjuge, herdeiro 5- Comprovante de renda familiar mensal de até cinco salários mínimos, se for o caso (recibo de salário ou rendimento, ou, na sua falta, declaração de renda); 6- Comprovante de residência (boletos de cobrança emitidos por concessionárias de serviços públicos; 7- Certidão atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis* Para emissão de termo de quitação e/ou de contrato definitivo de compra e venda ou cessão de direitos: 1- Formulário de recadastramento e requerimento preenchido e assinado 2- Cópia do contrato* 3- Certidão atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis* Regularização de imóvel em favor de ocupante sem vínculo com a extinta RFFSA 2- Comprovante de renda familiar mensal de até cinco salários mínimos (recibo de salário ou rendimento, ou, na sua falta, declaração de renda); 3- Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF ou CNPJ), de seu representante legal (cônjuge, herdeiro 4- Comprovante de residência (boletos de cobrança emitidos por concessionárias de serviços públicos; 5- Declaração de que não é proprietário, promitente comprador, cessionário ou concessionário de outro imóvel urbano ou rural; Demais requerimentos (renegociação, liquidação de dívidas etc.) 2- Cópia do contrato* 4- Certidão atualizada do imóvel no Cartório de Registro de Imóveis* * Não obrigatório... DÚVIDAS MAIS FREQÜENTES Renegociação de dívidas Quais as vantagens oferecidas para renegociação? - Descontos entre 20% e 65% de acordo com o total da dívida; - Prazo para pagamento em até 120 vezes. A renegociação de dívida de locação ou permissão de uso mantém o contrato ativo? Não. O parcelamento ou liquidação das dívidas de locação ou permissão de uso não influi na manutenção ou cancelamento do contrato firmado com a antiga RFFSA, e tem como objetivo evitar que estas sejam enviadas à Dívida Ativa da União para cobrança. Para estes contratos será adotada como medida padrão a sua rescisão e posterior destinação definitiva do imóvel, seja por meio da titulação em favor do contratante ou ocupante atual utilizando instrumentos como a compra direta, a doação, concessão de direito real de uso, transferência da posse, concessão de uso especial para fins de moradia, entre outros, seja por meio de venda

mediante concorrência pública (leilão), em função da situação específica do imóvel, do ocupante, do contrato e da legislação patrimonial da União. A renegociação de dívida de contrato de promessa de compra e venda ou de cessão de direitos possibilita a manutenção do contrato ativo? Sim. A regularização de contrato mediante parcelamento ou liquidação das dívidas possibilita a manutenção dos mesmos. Ao final do pagamento o contratante receberá da União termo de quitação ou contrato definitivo, o que permitirá a regularização do imóvel em seu nome no Cartório de Registro de Imóveis (contratos de compra e venda) ou à obtenção dos direitos possessórios sobre o imóvel (contratos de cessão de direitos). É possível ter direito aos descontos para parcelamento ou liquidação mais de uma vez? Não. Os descontos e demais benefícios para parcelamento ou liquidação à vista das dívidas serão concedidos apenas uma única vez por contrato. A renegociação de dívidas possibilita o encerramento de eventual ação judicial de reintegração de posse ou cobrança de dívidas? Sim. Caso o contratante tenha conhecimento da existência de ação judicial que envolva o imóvel objeto do contrato, esta deve ser informada à SPU, que avaliará a possibilidade de ser requerida a suspensão ou extinção da ação. Perdão de dívidas Em que situações podem ser perdoadas as dívidas de contratos firmados pela antiga RFFSA? A União pode perdoar as dívidas e saldos devedores de todos os tipos de contratos firmados pela antiga Rede Ferroviária Federal S.A RFFSA, desde que o contratante seja considerado de baixa renda (renda familiar de até 5 salários mínimos) e utilize o imóvel para sua moradia ou de sua família, e não possua outro imóvel em seu nome. Existe prazo para ser beneficiado com o perdão das dívidas? O perdão das dívidas pode ser solicitado a qualquer momento. Não existe prazo estabelecido para a sua concessão. No caso dos contratos de permissão de uso ou locação, contudo, é permitida a extinção apenas daquelas dívidas referentes às prestações vencidas até o dia 15 de junho de 2010. Nos contratos de compra e venda ou de cessão de direitos o benefício é maior. Nesses casos as parcelas a vencer também podem ser extintas, dando quitação, assim, ao contrato. O perdão das dívidas referentes à locação ou permissão de uso mantém o contrato ativo? O perdão das dívidas de locação ou permissão de uso não serve para manter ou cancelar o contrato firmado com a antiga RFFSA. Para regularização definitiva desses imóveis, contudo, será adotada como medida padrão a rescisão do contrato e a titulação em favor do contratante ou ocupante atual utilizando instrumentos como a venda direta, a doação, concessão de direito real de uso, transferência da posse, concessão de uso especial para fins de moradia, entre outros, de acordo com a situação específica do imóvel, do ocupante, do contrato e da legislação patrimonial da União. Como fazer para solicitar a extinção das dívidas? O interessado deverá formalizar o requerimento de extinção de dívidas à Secretaria do Patrimônio da União, utilizando o formulário próprio disponibilizado na internet (www.patrimoniodetodos.gov.br) ou fornecido pela Superintendência do Patrimônio da União no seu Estado, entregando-o, juntamente com a documentação exigida, pessoalmente, via postal ou por meio de Procurador. Substituição do beneficiário do contrato É possível substituir o beneficiário do contrato originário? Será admitida a substituição do nome do beneficiário do contrato de compra e venda ou de cessão de direitos, apenas nos casos em que houver anuência expressa do próprio contratante originário ou de seu

sucessor autorizado. As vendas realizadas por permissionários ou locatários de imóvel da extinta RFFSA serão reconhecidas? Não. Serão consideradas como nulas as vendas realizadas por pessoas com as quais a antiga RFFSA não tenha feito contratos de compra e venda ou cessão de direitos. Nesses casos os contratos de permissão de uso ou locação serão rescindidos imediatamente após conhecimento e comprovação de que o permissionário/locatário não mais ocupa o imóvel. O que será aceito como comprovação da autorização do contratante originário para substituição do beneficiário do contrato? - Autorização atualizada do contratante, com firma reconhecida (Modelo disponibilizado pela SPU); e - Contrato, termo ou outro documento com indicação expressa da transferência dos direitos do contratante para o interessado, devidamente assinado e com firma reconhecida. Compra de imóvel da extinta RFFSA Quais são as possibilidades para a compra do imóvel da antiga RFFSA?A legislação assegura aos ocupantes de imóveis da antiga RFFSA o direito a sua aquisição, seja por compra direta, seja por meio do exercício do direito de preferência, a depender de sua situação econômica e do tempo de ocupação do imóvel: - Compra direta, ou seja, sem licitação e pelo valor de avaliação do imóvel, desde que o ocupante comprove renda familiar de até 5 salários mínimos e a ocupação do imóvel seja anterior a 6 de abril de 2005; ou - Preferência na compra, opção em que o ocupante pode exercer o direito de preferência à aquisição de imóvel em licitação (leilão ou concorrência), pelo valor da proposta vencedora, e nas mesmas condições desta, com desconto do valor das benfeitorias realizadas. Este direito é assegurado àqueles ocupantes de boa fé, em dia com suas obrigações, ou aos que ocupam o imóvel desde 06 de abril de 2005. Como o ocupante sem contrato com a extinta RFFSA ou permissionário/locatário tomará conhecimento da possibilidade de compra de imóvel e dos seus direitos? A SPU notificará os ocupantes para que se manifestem quanto ao interesse na compra do imóvel, por carta ou edital seja para preferência a compra, seja para compra direta, os quais terão prazo que varia de 15 a 30 dias para manifestar seu interesse. Independentemente do recebimento da notificação, o ocupante pode requerer a SPU a compra direta do imóvel, em formulário próprio disponibilizado no sítio da SPU (...) ou fornecido pelas Superintendências do Patrimônio da União nos Estados. O permissionário ou locatário de imóvel da extinta RFFSA tem algum tipo de prioridade ou benefício na compra? Sim. As opções são a compra direta pelo valor da avaliação, caso o contratante seja considerado de baixa renda (rena familiar até 5 salários mínimos) e a ocupação seja anterior a 6 de abril de 2005, ou a preferência na compra, em qualquer situação, com abatimento do valor das benfeitorias realizadas. Regularização de imóvel quitado Qual a diferença entre os contratos de cessão de direitos e os de compra e venda utilizados pela antiga RFFSA? O contrato de compra e venda é o título válido para a transferência da propriedade da antiga RFFSA para o adquirente. Os contratos de promessa de cessão de direitos eram utilizados pela antiga RFFSA quando esta não possuía a propriedade do imóvel, ou então quando transferia para o adquirente a responsabilidade pela

regularização de imóvel registrado, mas não desmembrado e loteado, junto ao Cartório de Registro de Imóveis. O que será fornecido pela SPU para comprovação da quitação de contratos de compra e venda ou cessão de direitos? O Termo de Quitação, cujo fornecimento compete à Secretaria do Patrimônio da União SPU. Para obtenção desse documento basta o comparecimento à Superintendência do Patrimônio da União no seu Estado munido dos documentos pessoais e do contrato de compra e venda ou cessão de direitos. É possível também a solicitação via postal, utilizando o formulário de recadastramento e requerimento disponibilizado na internet. (www.patrimoniodetodos.gov.br) Será assinada e fornecida a escritura ou contrato definitivo após a quitação da compra e venda? Não. O contrato de promessa de compra e venda vale como título para o registro da propriedade comprada, desde que o imóvel possua matrícula individualizada no Cartório de Registro de Imóveis. Nesse caso será dispensada a escritura definitiva de compra e venda, devendo o interessado comparecer ao Cartório munido do contrato original de promessa de compra e venda e o Termo de Quitação fornecido pela Superintendência do Patrimônio da União no seu Estado. É possível obter o contrato definitivo de compra e venda se o imóvel estiver localizado em terreno de marinha? Não. A legislação impede que a União venda a propriedade de imóvel localizado em terreno de marinha. Nesse caso a SPU fornecerá contrato de aforamento, cancelando-se o contrato de promessa de compra e venda ou cessão de direitos, firmado pela antiga RFFSA.