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Transcrição:

centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Implementação de um SCP Marcação CE de Vigotas NP EN 15037-1 Helena Teixeira Sistemas de Gestão e Melhoria 1 CTCV 09/DEZ/2010 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal CTCV Serviços de Apoio às s Empresas 2 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 1

Serviços CTCV Sistemas integrados de gestão Qualidade Ambiente SST ID+i Marcação CE Produto certificado ormação Ambiente Apoio ao licenciamento industrial, ambiental Gestão de resíduos industriais de demolição e construção Estudos de impacte ambiental Estudos de ruído SST Diagnóstico e avaliação de riscos Elaboração de planos de emergência internos Serviços de Segurança no Trabalho 3 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Serviços CTCV Ensaios Betões Vigotas Abobadilhas Blocos Lancis Pavês Agregados Argamassas Laboratório rio de Análise de Materiais Análises químicas: Matérias-primas Produtos Resíduos Efluentes gasosos Águas residuais Ambiente laboral 4 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 2

A marcação CE e o Controlo de Produção em ábrica 5 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Marcação CE A marcação CE é indispensável para a colocação dos produtos no mercado e para a sua livre comercialização e circulação no Espaço Económico Europeu. A afixação da Marcação CE é da responsabilidade do fabricante, do seu agente ou representante autorizado na União Europeia. Esta deve ser colocada sobre o produto, na sua embalagem ou incluída nos documentos comerciais que o acompanham. 6 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 3

Sistemas de comprovação da conformidade SISTEMA ENTIDADE UNÇÕES 1+ 1 2+ 2 3 4 I-1 Controlo de produção da fabrica ABRICANTE I-2 I-3 Ensaio inicial do produto Ensaio de amostras colhidas na fábrica de acordo com um programa de ensaios previamente estabelecido ORGANISMO NOTIICADO II-1 II-2 II-3 II-4 Ensaio inicial do produto Avaliação inicial da fábrica e do controlo de produção da fábrica Avaliação, apreciação e aprovação contínuas do controlo de produção da fábrica Ensaio aleatório de amostras colhidas na fábrica, no mercado ou no local da obra C/L C/I C/I C/I C/L C/I C/I I I I L abricante; L Laboratório; I Organismo de Inspecção; C Organismo de Certificação 7 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Controlo da Produção em ábrica Um produtor com um SGQ implementado de acordo com a EN ISO 9001 e tendo em consideração os requisitos das normas NP EN 13369 (regras gerais p/produtos prefabricados de betão) e NP EN 15037-1 (Pavimentos com vigotas e blocos de cofragem) Então considera-se que os requisitos obrigatórios do CP estão satisfeitos 8 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 4

Controlo da Produção em ábrica Generalidades Implementação e manutenção do CP Procedimentos de controlo interno da produção Matérias-Primas Definição de critérios de aceitação das matérias-primas Procedimentos operativos de controlo Processo Produtivo Planos de controlo do processo Acções a implementar em caso de não conformidade Controlo dos equipamentos de inspecção e ensaio Ensaios de Produto Acabado Ensaios sobre o produto acabado Equipamento de ensaio Rastreabilidade 9 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal A metodologia CTCV 10 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 5

Implementação baseada em Reuniões 1 - Diagnóstico da situação inicial Levantamento dos documentos existentes, ensaios executados e periodicidades, impressos, funções afectas a cada colaborador 2 Colmatação das lacunas do ponto 1 Procedimento de controlo de documentos e registos, Elaboração das responsabilidades e autoridades do pessoal afecto ao CP As tarefas, responsabilidades e autoridade do pessoal envolvido no controlo da produção em fábrica devem ser documentadas, mantidas e implementadas. - Procedimento de controlo do PNC - ormação 11 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 3 - Definição/revisão dos Planos de Inspecção e Ensaio para matérias-primas, produtos em curso de fabrico produto acabado equipamentos outros materiais envolvidos Os Planos devem definir objectivos critérios métodos periodicidades 12 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 6

4 - Definição/revisão de instruções de ensaio fichas de registo funções relativas inerentes ao Sistema de controlo da produção 5 - Análise de resultados dos ensaios e definição de especificações para os materiais Nota: a empresa tem que dispor dos recursos humanos necessários para a execução dos cálculos necessários à determinação dos parâmetros de desempenho dos seus produtos 13 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 6 Elaboração das etiquetas de Marcação CE Marcação Individual - a identificação do produtor; - a identificação do local de produção; - o número de identificação da unidade (quando necessário); - a data de betonagem; - o peso da unidade (quando superior a 800 kg); - outras informações necessárias à instalação (por exemplo orientação), quando requerido. Ex: - Vigopré VP - Pista P1 - Data: Semana/ano 27/10 - Dimensão 4 VP/P1/27_10/4 Para alguns tipos de produtos (elementos em série) pode ser usado uma etiquetagem conjunta relativa a um lote de unidades. 14 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 7

Adicionalmente à informação mencionada, os produtos devem ser acompanhados da seguinte informação: - nome do produtor; - endereço da fábrica; - identificação do produto (designação comercial); - número da norma de produto; - referência da documentação técnica (quando aplicável) 15 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Documentação Técnica Documentação obrigatória [secção 8 da NP EN 13369:2010 Anexo M] Projecto do elemento Dados geométricos Propriedades dos materiais e componentes Dados de construção Desenhos de instalações recomendadas Dimensões Tolerâncias Disposições das armaduras recobrimento das armaduras Condições de apoio provisórias e finais Condições de elevação As vigotas devem ser utilizadas unicamente com blocos de cofragem para os quais a compatibilidade num pavimento final tenha sido demonstrada. 16 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 8

7 - É efectuada uma Auditoria Interna ao CP 8 - Resolução de eventuais não conformidades detectadas na auditoria interna e análise e implementação de acções de melhoria propostas. 9 Solicitação de Auditoria Externa 10 - Auditoria Externa (por parte do Organismo Notificado) 11 - Resolução de eventuais não conformidades detectadas na auditoria externa e análise e implementação de acções de melhoria propostas. 17 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Ensaios efectuados pelo CTCV Ensaios de flexão para determinação da distância entre apoios Tensão de rotura do betão à compressão Dimensões Comprimento Altura Secção transversal Planelinearidade das arestas Recobrimento (posicionamento das armaduras) Armaduras emergentes Análises à água para constituintes nocivos Laboratório rio de Ensaios de Produtos Eng. Valente de Almeida 18 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 9

ormação CTCV Dia 16 A marcação CE e o mercado europeu Os sistemas de comprovação de conformidade A norma NP EN 15037-1 O Sistema de Controlo da Produção de acordo com a norma NP EN 15037-1 Marcação dos produtos Dia 17 Os ensaios previstos na norma NP EN 15037-1 Ensaios Iniciais de Tipo Ensaios de Controlo de Produção Métodos de ensaio Visita aos laboratórios e prática de ensaios relevantes. 19 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Obrigada pela vossa atenção! Rua Coronel Veiga Simão Apartado 8052 3026-901 Coimbra (T) 239 499 200 () 239 499 204 (E) centro@ctcv.pt http://www.ctcv.pt Helena Teixeira hteixeira@ctcv.pt 20 centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal 10