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Transcrição:

CONGRESSO DE VIENA Entre 2 de maio de 1814 e9de Junho de 1815 reuniram-se em Viena os principais representantes do conservadorismo político, comopropósitoderestauraroantigoregimee combater os ideais de liberalismo e nacionalismo, dentre os quais destacavam-se: czaralexandreidarússia, príncipe Hardenberg da Prússia, ministro Talleyrand da França, príncipe Metternich da Áustria Lorde Castlereagh, da Inglaterra

CONGRESSO DE VIENA Três princípios básicos guiaram as negociações: a restauração do Antigo Regime e do absolutismo; o reconhecimento da legitimidade das dinastias depostas pela política expansionista de Napoleão Bonaparte; o restabelecimento do equilíbrio político-militar entre as nações européias, promovendo a preservação da paz.

CONGRESSO DE VIENA O princípio da legitimidade garantiu o retorno ao trono de algumas das antigas dinastias européias: Bourbon em Nápoles, Espanha e França, Orange na Holanda, Bragança em Portugal, Sabóia no Piemonte, restabelecimento do papa nos Estados Pontifícios.

CONGRESSO DE VIENA uma vasta política de compensações territoriais buscou redesenhar o mapa da Europa, redefinindo as fronteiras estabelecidas pelas guerras napoleônicas: A França garantiu sua integridade territorial, restaurando suas fronteiras de antes de 1792. A Inglaterra garantiu sua supremacia naval, com possessões no além-mar (como as ilhas de Malta e Ceilão), além de consolidar seus interesses econômicos, com o fim da política de Bloqueio Continental.

CONGRESSO DE VIENA A Prússia praticamente dobrou sua extensão territorial, incorporando partes da Saxônia, da Pomerâniae da Polônia a Rússia, garantiu a anexação da Finlândia, da Bessarábiae de parte da Polônia.

SANTA ALIANÇA No âmbito do Congresso de Viena gestou-se um pacto militar, batizado de Santa Aliança, pelo qual as nações envolvidas comprometiam-se a reprimir movimentos sediciosos que colocassem em xeque os propósitos da política restauradora. Graças a esse pacto, diversos movimentos liberais foram reprimidos, como em Nápoles e na Espanha em 1822, ou o movimento de cunho nacionalista, que buscava a unificação da Alemanha em 1821.

SANTA ALIANÇA O pacto militar começou a ruir a partir da saída da Inglaterra, contrária aos propósitos de envio de tropas para a América Latina, com o propósito de reprimir os diversos levantes emancipacionistas que ameaçavam o colonialismo

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Em 1815, após a derrota de Napoleão decidiu-se que o antigo território pertencente ao Sacro Império Romano-Germânico até a expansão napoleônica seria reagrupado sob o nome de Confederação Germânica. Essa Confederação era composta por 38 estados, entre reinos, ducados e cidades. Dentre eles, os mais importantes eram o reino da Prússia, governada pela dinastia dos Hohenzollern, e o Império da Áustria, governado pela casa de Habsburgos.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ A Prússia era o estado mais industrializado da Confederação Germânica. A Áustria tinha uma economia marcadamente agrícola e era a maior potência militar. Sob a influência prussiana foi criada, nos anos 1830, uma política de livre circulação de mercadorias na região. A Zollverein, como era chamada, excluiu a Áustria e teve consequências diretas para o desenvolvimento econômico registrado nas décadas seguintes.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Uma primeira tentativa de unificação ocorreu em meados no século 19, por influência da chamada Primavera dos Povos. Na Confederação Germânica, envolta por um forte sentimento nacionalista e pelo desejo de, no curso daquele processo, unificar todos os estados num só país -a Alemanha,surgiram movimentos radicalizados que exigiam : sufrágio universal, convocação de Assembléia Constituinte, aprovação de novas cartas magnas fim do poder centralizado dos monarcas -quando não o fim da própria monarquia.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ O impasse político surgido na Prússia e a inflexão da burguesia na Áustria -que, temerosa, mudou de posição, passando a apoiar o rei -deu novo ânimo às monarquias e inviabilizou a unificação.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ A partir daí, ocorreram duas mudanças importantes: os esforços para a unificação passaram a vir sobretudo da Prússia, com a exclusão da Áustria; esse segundo momento ficou marcado pelas ações a partir do alto, operadas diretamente pelos que ocupavam o aparelho de Estado.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Depois de 1862, esse governo forte, na Prússia, foi representado pelo rei Guilherme I. Naquele ano, ao assumir o trono, Guilherme I nomeou Otto vonbismarck para o cargo de primeiro-ministro.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Otto vonbismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século 19. Coube a ele lançar as bases do Segundo Império, ou 2º Reich (1871-1918), que levou os países germânicos a conhecer pela primeira vez na sua história a existência de um Estado nacional único.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Em 1862 Bismarck foi nomeado primeiroministro e ministro dos Negócios Estrangeiros de Guilherme I, rei da Prússia. Considerava um equívoco dos conservadores alemães deixarem a causa da unificação alemã aos liberais e aos democratas.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Bismarck adotou a política que alternava "entre o chicote e o pão-doce", lançando mão da guerra e das negociações diplomáticas, conforme a sua estratégia determinava. Internamente, fez alianças com a burguesia industrial e os grandes proprietários de terra. No exterior, apostou na estratégia do confronto militar. Em 7 anos, foram 3 guerras.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Guerra dos Ducados: Com a morte do rei da Dinamarca, Frederico VII (1863), entrou em questão a sucessão dos ducados de Schleswig-Holstein. Bismarck articulou para levar a Áustria a uma guerra contra a Dinamarca, na qual foi vencida. Em 1865, foi organizada uma administração austro-prussiana nos dois ducados e Lauenburg foi anexado à Prússia. Bismarck recebeu o título de conde.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Guerra Austro-Prussiana: em razão de divergências quanto à administração dos ducados, Prússia e Áustria iniciaram um novo conflito Aproveitando as discórdias entre Berlim e Viena, Bismarck levou as negociações ao campo de batalha. Isolou a Áustria e convenceu a França e a Itália a ficarem do seu lado. Com a vitória na batalha de Sadowa(1866), a Prússia anexou diversos territórios e formou a Confederação da Alemanha do Norte. O acordo de paz selado ao final da guerra dissolveu a Confederação, garantiu novos territórios à Prussiae excluiu a Áustria do processo de unificação alemão.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Guerra Franco-Prussiana: Franceses e alemães há tempos nutriam um clima hostil em suas relações. A expansão prussiana só fez aumentar as tensões políticas na região. O ápice desse processo aconteceu em 1868, quando o O ápice desse processo aconteceu em 1868, quando o trono espanhol foi oferecido a um membro da casa de Hohenzollern, primo de Guilherme I. A França imediatamente se colocou contra, temendo o crescimento da influência prussiana sobre a Europa. Do outro lado, com sua estratégia belicosa, Bismarck ansiava pelo conflito com os franceses, que dificultavam a unificação.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ A guerra, declarada por Napoleão III, durou de 1870 a 1871. Com o avanço das tropas prussianas sobre o território francês e a captura do imperador, a vitória parecia estar garantida. um governo provisório de resistência, incluindo camadas populares, foi formado em Paris, em setembro de 1870. Ao final, Napoleão III capitulou diante da Prússia e, com seu auxílio, reprimiu duramente o breve governo operário constituído na capital francesa, chamado de Comuna de Paris.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ A unificação alemã se completou em janeiro de 1871, quando, no Palácio de Versalhes, antiga sede da monarquia francesa, Guilherme I foi coroado o primeiro kaiserda Alemanha unificada. O tratado que encerrou a guerra, porém, seria assinado apenas em maio de 1871.

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Bismarck foi nomeado chanceler e recebeu o título de príncipe. Meses mais tarde, a Alemanha anexou a Alsácia e Lorena -territórios que estarão em litígio entre a França e a Alemanha até a Segunda Guerra Mundial. Entre 1870 e 1890, Bismarck dominou a política internacional européia. Seu sistema se baseava na aliança Alemanha-Áustria-Rússiae no isolamento da França.

Proclamação do Império Alemão em Versalhes. Bismarck ao centro, de branco

Guilherme I após a Unificação Alemã

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL o militarismo foi utilizado para unir as classes dirigentes -tanto a aristocracia-militar como os industriais -em torno do projeto de continuar a modernização sem alterar as estruturas sócio-políticas.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Cada estamentoda elite encontrava vantagens na expansão ultramarina formal: Os monopólios queriam o apoio imperial para obter investimentos ultramarinos e afastar a concorrência estrangeira; os burocratas desejavam novas ocupações; os militares queriam ser promovidos; a aristocracia tradicional, embora em declínio, desejava mais títulos formais.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Ao observar o surgimento do sindicalismo, do socialismo e de outros movimentos de na Europa e na América do Norte, a elite logrou empregar o imperialismo nacionalista para cooptar o apoio da classe trabalhadora industrial. O imperialismo propagava entre as massas virtudes neo-aristocráticas e instilava sentimentos nacionalistas.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL imperialismo alemão argumentava que o poder (inclusive militar) britânico conferia vantagens indevidas ao Reino Unido nos mercados internacionais, em detrimento da Alemanha. Ganhava evidência, também, o papel das colônias como mercado e fonte de matérias primas para as potências emergentes europeias(como a Alemanha e a Itália).

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Esta associação entre tendências econômicas, de um lado, e o neocolonialismoe o militarismo, de outro, levou Bismarck, outrora relutante em envolver o seu país em aventuras ultramarinas, a reconhecer o valor político do colonialismo.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL As potências centrais absolutistas, lideradas por uma Alemanha que se industrializava rapidamente e cuja marinha havia dobrado de tamanho entre a Guerra franco-prussiana e a Primeira Guerra, representavam uma ameaça estratégica aos mercados e à segurança das potências aliadas e da Rússia. Os esforços coloniais da Alemanha a partir de 1884 renderam-lhe apenas um pequeno império ultramarino, comparado com os do Reino Unido e da França.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL O Império floresceu sob a condução de Bismarck até a morte do Kaiser, em março de 1888. Naquele ano, chamado Dreikaiserjahr ("Ano dos Três Imperadores"), Frederico III, filho e sucessor de Guilherme I, sobreviveu o pai por apenas 99 dias, deixando a coroa ao jovem e arrojado Guilherme II, que forçou Bismarck a renunciar em março de 1890.

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL Virada do século: tensão na Europa: Rivalidade econômica entre Inglaterra e Alemanha, devida ao desenvolvimento industrial, Política de conquista de territórios coloniais Imperialismo gerava atritos nas colônias, enquanto nacionalismo gerava atritos na Europa Crescimento dos contingentes militares, Início do crescimento de Estados Unidos e Japão

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL 1904: Entente Cordiale: Tratados assinados entre França e Inglaterra, resolvendo diferenças sobre influência e controle sobre várias regiões: Egito Marrocos Madagascar Sião Dispunha também sobre os direitos de passagem pelo canal de Suez Estabeleceu as bases da futura aliança durante a primeira guerra mundial

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA 1907: Triplice Entente GUERRA MUNDIAL Aliança entre França, Inglaterra e Rússia Apesar de não ser uma aliança militar, fazia frente à Tríplice Aliança formada por Alemanha, Áustria-Hungria e Itália. Firmou acordos suplementares com Estados Unidos, Japão e Espanha

ANTECEDENTES DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL O fato que deflagrou a Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e sua esposa no dia 28 de junho de 1914. A Áustria apresentou um ultimato à Sérvia e exigiu A Áustria apresentou um ultimato à Sérvia e exigiu uma resposta dentro de 48 horas. Os termos desse ultimato eram tão humilhantes que era quase impossível a Sérvia aceitá-los. Assim, a Áustria, que era aliada da Alemanha, declarou guerra à Sérvia, que era aliada da Rússia, essa por sua vez, era aliada da França e da Inglaterra.

I GUERRA MUNDIAL (1914-1918) Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria e Itália) X Tríplice Entente(França, Inglaterra e Rússia) a Itália, apesar de fazer parte da Tríplice a Itália, apesar de fazer parte da Tríplice Aliança permaneceu neutra na guerra até maio de 1915, quando "trocou de time", entrando na guerra ao lado dos países que formavam a Tríplice Entente.

I GUERRA MUNDIAL (1914-1918) Imperialismo gerava atritos nas colônias, enquanto nacionalismo gerava atritos na Europa A partir de 1916 começa o uso de tanques e aviões

I GUERRA MUNDIAL (1914-1918) Grande utilização de armas químicas 1917: Rússia deixa a guerra devido à revolução em seu território e Estados Unidos entram na guerra. 1918: rendição da Alemanha nos termos propostos pelos Estados Unidos. Estes termos não seriam respeitados pelos demais vencedores.

O TRATADO DE PAZ Alemanha considerada culpada pela guerra, os termos para a paz visavam sua desestruturação: Grandes perdas territoriais inclusive com perda dos territórios coloniais Desarmamento do exército alemão

O TRATADO DE PAZ Reparações de guerra a serem pagas pela Alemanha: Destruição de bens nacionais e privados Pagamento de pensão a viúvas e mutilados Reparações seriam assim divididas: França: 52% Inglaterra: 22% Itália: 10% Bélgica: 8% Outros aliados: 8%

O TRATADO DE PAZ Tratado de Versalhes: a escolha do local onde foi assinado ersum indício do desejo de vingança dos franceses em relação aos alemães: a Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes, em Paris,onde havia sido proclamado em 1871 o Segundo Reich (Segundo Império) alemão, após a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana. Entre os vencedores, a França foi a principal responsável pelo Tratado de Versalhes. A Inglaterra chegou mesmo a defender a revisão do tratado, para aliviar as condições impostas à Alemanha. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado.

Frank W. Buckles, alistou-se no exército dos Estados Unidos em 1917, aos 16 anos. Atualmente é o veterano de guerra mais velho do mundo, com 103 anos de idade.

WAR NEWS IN THE JUNGLE ABOUT DUMDUM, ZEPPELINS ETC. "Are'nt these Europeans the same people who send missionaries to civilize us?"