ALCOOLISMO EM IDOSOS



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ALCOOLISMO EM IDOSOS SILVA, Alrenilda Aparecida da Discente do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde FASU/ACEG GARÇA/SP BRASIL e-mail: alrenildapsicologia@hotmail.com RESUMO Este estudo teve como objetivo identificar as características do uso abusivo de álcool em idosos, pois está sendo crescente este fator provocando muitas vezes um envelhecimento precoce e algumas complicações clínicas. O fato de estar aumentando o consumo de álcool na terceira idade pode estar relacionado ao abandono ou muitas vezes por problemas de ordem econômica. Com isso neste artigo pretende-se descrever as conseqüências que o alcoolismo pode provocar nos idosos. Palavra-chave: Alcoolismo; alcoolismo em idosos; idosos. ABSTRACT This study had as objective identifies the characteristics of the abusive use of alcohol in seniors, because it is being growing this factor provoking a lot of times a precocious aging and some clinical complications. The fact of being increasing the consumption of alcohol in the third age can be related abandoned or a lot of times for problems of economical order. With that in this article intends to describe and consequences that the alcoholism can provoke in the seniors. Keywords: Alcoholism; alcoholism in senior; senior. 1. INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo universal, evolutivo e gradual, que envolve um somatório de fatores, se enfatizando os fatores sociais, psíquicos, ambientais e biológicos, que estão intrinsecamente relacionados, e podem acelerar ou retardar esse processo. Existem, hoje, subgrupos de idosos, classificando-os em jovem idoso e idoso velho: o idoso jovem situa-se entre 55 e 75 anos, ao passo que idosos mais velhos teriam mais de 75 anos. Mas, nos termos da linguagem atual, os adultos em seus 50 e início dos 60 anos, ainda, são considerados como de meia-idade.

Com o envelhecimento, ocorrem mudanças no cérebro, principalmente, com uma perda na densidade dendrítica dos neurônios; esta acarreta o efeito de retardar o tempo de reação em quase todas as tarefas, com conseqüência como a perda da audição, do olfato e da gustação. Existe, também, uma grande proporção de incapacidades físicas causadas por doenças, como artrite, hipertensão arterial e doenças cardíacas, diabetes e alguns transtornos mentais; entre estes o alcoolismo, mesmo que existam controvérsias quanto à existência ou não de quadro clínico do alcoolismo característico da população idosa; com isso o diagnóstico e tratamento deste transtorno neste grupo etário se tornam cada vez mais importantes (BEE,1997). Algumas pessoas começam a fazer uso do álcool tardiamente, o que aumenta a prevalência de dependência do álcool, ao contrário de muitos estudos epidemiológicos. Estudos realizados em amostras clínicas evidenciavam um aumento significativo na população idosa, na qual de 6 a 11% dos pacientes idosos admitidos em hospitais gerais apresentaram dependência alcoólica; é claro que são menos os casos de alcoolismo em relação a pacientes jovens. O alcoolismo produz déficits semelhantes no funcionamento intelectual e comportamental, sendo que o uso do álcool pode acelerar o envelhecimento normal ou levar ao envelhecimento prematuro do cérebro. O lobo frontal do cérebro é uma estrutura especialmente vulnerável ao uso crônico e intenso do álcool, levando o indivíduo a um prejuízo intelectual intenso. Além disso, idosos alcoolistas se recuperam menos dos déficits cognitivos do que os adultos, sendo que o uso crônico, também, pode acelerar o desenvolvimento de instabilidade postural e quedas relacionadas à idade (COUTINHO, 1992). Este estudo tem como objetivo descrever as conseqüências que o uso do álcool pode provocar na terceira idade e contribuir para os estudos dos profissionais da área médica e psicológica, enfim, da saúde. 2. CONTEÚDO

De acordo com Oliveira e Luiz (1996), o consumo de álcool parece ser o hábito social mais antigo e disseminado entre as populações, pois ele está associado a ritos religiosos e lhe é atribuída uma variedade de efeitos, tais como calmante, afrodisíaco, estimulante do apetite, desinibidor e outros. Seu uso vem desde a Pré-História. Porém, somente a partir do século XX, foram realizados estudos mais sistematizados, voltando-se para os problemas que o consumo de álcool vem ocasionando às populações, em que, também, vem crescendo na população idosa. O alcoolismo é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, e não apresenta um padrão homogêneo no seu quadro clínico, evolução e fatores etiológicos. É sabido das conseqüências do uso agudo e crônico de álcool na estrutura cerebral, podendo causar a síndrome de Wernicke-Korsakoff, freqüentemente, associada a alcoolismo e desnutrição; é caracterizada por nistagmo, paralisia do olhar conjugado e abducente, ataxia da marcha e confusão mental, em associação a um estado confabulatório amnésico. Vários autores discutem sobre uma possível síndrome determinada pelas alterações corticais cerebrais atribuídas aos efeitos tóxicos do álcool, na ausência de déficits vitamínicos e subnutrição, chamada de "Demência alcoólica". Ocorreria uma atrofia progressiva do córtex dos lobos frontais, aumento dos ventrículos laterais, perda irregular de células piramidais menores das lâminas superficiais e intermediárias, e degeneração secundária com perda de fibras nervosas (NEVES, 2004). a)efeitos do álcool na terceira idade Muito embora problemas físicos e problemas relacionados ao uso do álcool possam estar associados tanto ao envelhecimento quando ao uso excessivo do álcool, o impacto da interação destes fatores ainda é desconhecido. b) Exemplos prováveis dessa interação:

O aumento da incidência de fraturas em indivíduos que consomem álcool. Este aumento pode ser explicado pela ocorrência de quedas durante o período de intoxicação ou por uma diminuição da densidade óssea em indivíduos alcoolistas. Estudos na população geral sugerem que o consumo moderado de álcool (até duas doses de bebida alcoólica em homens e uma dose em mulheres) pode ter algum efeito protetor cardíaco. Devido às alterações orgânicas próprias do envelhecimento, recomenda-se que idosos não façam uso de mais do que uma dose de álcool por dia. O avançar da idade, em indivíduos que fazem uso do álcool, pode ter um impacto sobre os índices de acidentes de carro e prejuízos associados; principalmente, pelo fato de a população idosa ser cada vez maior e, portanto, mais exposta a acidentes de trânsito. Sabe-se que a média de medicamentos usada por indivíduos com mais de 60 anos é de 2 remédios/dia, e que o uso crônico do álcool leva a ativação de enzimas que degradam o álcool e algumas substâncias presentes nos remédios. Como a interação de medicamentos e álcool é comum em idosos, há um aumento do risco de efeitos negativos à saúde nesta população. c) O avançar da idade e a sensibilidade ao álcool Poucos estudos sugerem que a sensibilidade aos efeitos do álcool aumenta com a idade. Uma das razões para isso se deve ao fato que os idosos atingem uma concentração alcoólica maior do que indivíduos mais jovens, para a mesma quantidade ingerida de álcool. As maiores concentrações de álcool no sangue devem-se à diminuição do líquido corporal, decorrente do fenômeno natural do envelhecimento e, conseqüentemente, a uma diminuição da diluição do álcool no sangue. Isto significa que muito embora os idosos consigam metabolizar e eliminar o álcool de modo eficaz, eles apresentam um maior risco de intoxicação e efeitos adversos pelo álcool. O envelhecimento, também, interfere na capacidade do organismo se adaptar à presença do álcool, ou seja, tolerar o álcool. Apesar disto, idosos podem começar a ter problemas pelo uso do álcool, mesmo que o seu padrão de uso continue o mesmo.

d) Envelhecimento, álcool e cérebro Tanto o envelhecimento como o alcoolismo produz déficits semelhantes no funcionamento intelectual e comportamental. O alcoolismo pode acelerar o envelhecimento normal ou levar ao envelhecimento prematuro do cérebro. O lobo frontal do cérebro é uma estrutura especialmente vulnerável ao uso crônico e intenso do álcool, levando o indivíduo a um prejuízo intelectual intenso. Além disto, idosos alcoolistas se recuperam menos dos déficits cognitivos do que adultos. O uso crônico do álcool, também, pode acelerar o desenvolvimento de instabilidade postural e quedas relacionadas à idade. e) Tratamento do alcoolismo na terceira idade Estudos mostram que os idosos se beneficiam menos do tratamento para a dependência do álcool do que indivíduos jovens. O uso de medicamentos que auxiliam na manutenção da abstinência, ainda, não foi muito estudado. No entanto, alguns estudos sugeriram que o naltrexone pode ajudar a prevenir recaída em indivíduos de 50 a 70 anos. 3. CONCLUSÃO Para finalizar este estudo, cabe ressaltar como o aumento de alcoolismo em idosos vem se propagando. Assim, os cenários das questões atuais da velhice apresentam-se como elementos fundamentais numa sociedade em transição, haja vista o aumento da população idosa e as complicações que o uso abusivo do álcool pode provocar a essa população. O quadro atual requer programas de intervenções para os idosos, proporcionando uma melhor qualidade de vida para os mesmos. E que a atenção dos profissionais da área médica e psicológica, e outros, venha ajudar essas pessoas, de modo a diminuir essa incidência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEE, Helen. Ciclo vital. Porto Alegre: Artes Médicas. 1997. COUTINHO, Evandro da S. F. Alcoolismo e problemas relacionados: dificuldades na implementação de estudos de prevalência. Cad. Saúde Pública. [online]. jan./mar. 1992, v.8, n.1 [citado 12 maio 2006], p.22-29. Disponível na World Wide Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script NEVES, Delma Pessanha. Alcoolismo: acusação ou diagnóstico? Cad. Saúde Pública. [online]. jan./fev. 2004, v.20, n.1 [citado 12 maio 2006], p.7-14. Disponível na World Wide Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script OLIVEIRA, Eliene Reis de; LUIS, Margarita A. Villar. Distúrbios relacionados ao álcool em um setor de urgências psiquiátricas. Ribeirão Preto, Brasil (1988-1990). Cad. Saúde Pública, abr./jun. 1996, v.12, n.2, p.171-179. ISSN 0102.