PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO USO DA TERRA E USO DO CERRADO

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Transcrição:

13 PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BACIA DO síntese executiva USO DA TERRA E USO DO CERRADO

ANÁLISE MULTITEMPORAL DE USO DA TERRA MACRORREGIÃO DE DESENVOLVIMENTO DO CERRADO ANOS 2001-2003

Sumário Introdução 11 1. Macrorregião de desenvolvimento do cerrado 19 1.1. Características fisiográficas, hidroclimáticas e naturais 21 2. Uso da terra na macrorregião de desenvolvimento do cerrado resultados 37 2.1. Uso da terra nos anos 2001 e 2003 39 2.2. Uso da terra no Estado do Piauí 45 2.3. Uso da terra no Estado do Maranhão 49 3. Uso da terra nas áreas dos territórios de desenvolvimento resultados 53 3.1. Uso da terra no Território Tabuleiros do Alto Parnaíba 55 3.2. Uso da terra no Território Chapada das Mangabeiras 59 3.3. Uso da terra no Território Vale dos Rios Piauí e Itaueiras 62 4. Cenário da conservação da diversidade biológica na área do estado do Piauí incluída na macrorregião de desenvolvimento do cerrado 65 4.1. Unidades de Conservação existentes na Macrorregião no Estado do Piauí 67 4.2. Oportunidade para conservação da diversidade biológica na Macrorregião do Cerrado no Estado do Piauí 70 4.3. Áreas identificadas pela representação do IBAMA no Piauí para criação de UCs para a Macrorregião 70 4.4. Estratégias para a conservação da diversidade biológica na Macrorregião do Cerrado 70 5. Conclusões 73 5.1. Predominância da cultura de soja 75 5.2. Relevância da agricultura mecanizada 75 5.3. Expansão da agropecuária 76 5.4. Avanço da agricultura irrigada 76 5.5. Desmatamento e problemas ambientais 76 6. Recomendações 77 6.1. Atualização do mapeamento do uso da terra na Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado na Bacia do Parnaíba 80 6.2. Mapeamento pedológico em nível de reconhecimento da região de cultivo de soja na Bacia do Parnaíba 81 6.3. Atualização da cartografia básica na escala de 1:100.000 de parte da Macrorregião do Cerrado da Bacia do Parnaíba, correspondente aos municípios com atividades de agricultura mecanizada 82 7. Referências 83 7.1 Bibliografia consultada 85

8. Autores 87 8.1. Direção e coordenação da CODEVASF 89 8.2. Equipe de elaboração do PLANAP 90 9. Anexos 91 Anexo 1 Informação básica 93 1.1. Cartas topográficas 93 1.2. Imagens de satélite 93 Anexo 2 Atividades realizadas 94 2.1. Definição dos parâmetros cartográficos 94 2.2. Legenda 95 2.2.1. Vegetação de caatinga 95 2.2.2. Vegetação de cerrado 96 2.2.3. Vegetação de transição: cerrado e caatinga 97 2.2.4. Vegetação de mata ciliar 97 2.2.5. Solo exposto 98 2.2.6. Atividade agropecuária 98 2.2.7. Agricultura mecanizada 99 2.2.8. Agricultura irrigada 100 2.2.9. Área urbanizada 101 2.2.10. Corpo d água 101 2.3. Verificação e ajuste da base cartográfica 102 2.4. Tratamento e classificação das imagens de satélite 102 2.4.1. Sistema Landsat/ETM e TM 102 2.4.2. Correção geométrica, georreferenciamento e ortorretificação 102 2.4.3. Composições coloridas 103 2.4.4. Classificação supervisionada das imagens 105 2.5. Confecção do mapeamento digital final 105 2.6. Trabalhos de campo 105 2.6.1. Primeira saída de campo 106 2.6.2. Segunda saída de campo 106 Anexo 3 Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade na Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado do Vale do Parnaíba 108 3.1. Introdução 108 3.2. Estratégias e ações 108 3.2.1. Eixos norteadores das estratégias 108 3.2.2. Estratégias e ações 109 Lista de figuras 1. Bacia do Rio Parnaíba: estados e municípios 13 2. Bacia do Rio Parnaíba: aglomerados de municípios 15 3. Bacia do Rio Parnaíba: Territórios de Desenvolvimento 16 4. Bacia do Rio Parnaíba: Macrorregiões de Desenvolvimento 17 5. Localização da área de estudo 24 6. Mapa da fisiografia da Macrorregião 25

7. Mapa geológico da Macrorregião 26 8. Mapa da hidrografia da Macrorregião 27 9. Mapa de solos da Macrorregião 28 10. Mapa de vegetação da Macrorregião 29 11. Mapa da população da Macrorregião 32 12. Mapa da renda per capita abaixo de R$ 37,75 da Macrorregião 33 13. Divisão municipal com a sede dos principais municípios indicada 36 14. Áreas dos Estados do Piauí e do Maranhão na Macrorregião 41 15. Áreas dos Territórios de Desenvolvimento na Macrorregião 42 16. Distribuição espacial dos usos da terra na Macrorregião em 2001 43 17. Distribuição espacial dos usos da terra na Macrorregião em 2003 44 18. Distribuição espacial dos usos da terra no Piauí na Macrorregião em 2001 47 19. Distribuição espacial dos usos da terra no Piauí na Macrorregião em 2003 48 20. Distribuição espacial dos usos da terra no Maranhão na Macrorregião em 2001 50 21. Distribuição espacial dos usos da terra no Maranhão na Macrorregião em 2003 51 22. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Tabuleiros do Alto Parnaíba na Macrorregião em 2001 57 23. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Tabuleiros do Alto Parnaíba na Macrorregião em 2003 58 24. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Chapada das Mangabeiras na Macrorregião em 2001 60 25. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Chapada das Mangabeiras na Macrorregião em 2003 61 26. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Vale dos Rios Piauí e Itaueiras,na Macrorregião em 2001 63 27. Distribuição espacial dos usos da terra no Território Vale dos Rios Piauí e Itaueiras, na Macrorregião, em 2003 64 28. Unidades de Conservação na Macrorregião em 2003 69 2.1. Processo de obtenção de uma composição colorida 104 3.1. Área definida pela Conservação Internacional como um dos hotspots mundiais cerrado Brasileiro 108 3.2. Unidades de Conservação na Macrorregião em 2003 111 Lista de quadros 1. Área da Bacia do Rio Parnaíba 12 2. Crescimento % da soja no Brasil safras 2001-2002 e 2002-2003 18 3. Características fisiográficas, hidroclimáticas e naturais 22 4. Características socioeconômicas e de infra-estrutura 30 5. Municípios do Estado do Piauí que fazem parte da Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado 34 6. Municípios do Estado do Maranhão que fazem parte da Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado 35 7. Uso da terra na Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado para os anos de 2001 e 2003* 40 8. Uso da terra para o Piauí para os anos 2001 e 2003 45 9. Uso da terra para o Maranhão para os anos 2001 e 2003 49 10. Áreas dos Territórios na Macrorregião do Cerrado 55 11. Áreas dos Territórios dos Estados do Piauí e do Maranhão 55 12. Uso da terra para os Tabuleiros do Alto Parnaíba para os anos 2001 e 2003 56 13. Uso da terra para a Chapada das Mangabeiras para os anos 2001 e 2003 59 14. Uso da terra para o Vale dos Rios Piauí e Itaueiras para os anos 2001 e 2003 62 15. Área e porcentagem relativa de ocupação por tipo de uso em 2003 67 16. Grupos e categorias de UCs de acordo com o SNUC 67 17. Unidades de Conservação, total ou parcialmente, localizadas na Macrorregião 68 18. Eixos norteadores, estratégias e ações para a conservação da diversidade biológica na Macrorregião 71 19. Composição de custo para execução do mapeamento do uso da terra da Macrorregião 80

20. Composição de custo para execução do mapeamento pedológico da região de cultivo de soja na Bacia do Parnaíba 81 21. Composição de custo para execução da cartografia básica na Macrorregião* 82 1.1. Imagens de satélite utilizadas com as respectivas datas de obtenção 93 1.2. Descrição das bandas dos satélites Landsat 5 (2003) e Landsat 7 (2001) 93 2.1. Classes definidas para a legenda 95 3.1. Unidades de Conservação total ou parcialmente localizadas na Macrorregião 109 Lista de fotos Vista panorâmica de propriedade rural-pi 20 Delta do rio Parnaíba-PI 38 Pecuária 52 Barragem em Piripiri-PI 54 Vista do rio Parnaíba-PI 66 Predio da Prefeitura de Benedito Leite-MA 72 Plantio de soja 74 Campo em pousio 78 Pacuária 84 Sede da empresa Bunge 88 Campo em pousio 92

Siglas e abreviaturas API Atenção à Pessoa Idosa ACS Agente Comunitário de Saúde APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais ADENE Agência de Desenvolvimento do Nordeste AG Aglomerado AGESPISA Águas e Esgotos do Piauí S. A. AGDE Agência de Desenvolvimento Rural AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida BASA Banco da Amazônia BB Banco do Brasil BIRD Banco Interamericano de Reconstrução e Desenvolvimento BNB Banco do Nordeste do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BPC Benefício de Prestação Continuada CAD ÚNICO Cadastro Único CAIC Centro de Apoio Integrado à Criança CAIXA Caixa Econômica Federal CAPS Centro de Assistência Psicossocial CDL Câmara dos Dirigentes Lojistas CEFET Centro de Ensino Federal e Tecnológico CINPRA-COCAIS Consórcio Intermunicipal de Produção e Abastecimento CEPISA Companhia de Eletrificação do Piauí S. A. CEPRO Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba COOAVE Cooperativa de Avicultores do Piauí COMVAP Companhia do Vale do Parnaíba COOMEPI Cooperativa Apícola do Médio Parnaíba Piauiense CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais DAP Declaração de Aptidão DLIS Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável DER Departamento de Estradas e Rodagem DNER Departamento Nacional de Estradas e Rodagem DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra a Seca DST Doenças Sexualmente Transmissíveis EJA Educação de Jovens e Adultos EMATER Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ETE Estação de Tratamento de Esgoto FAMCC Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários FAMEPI Federação das Associações de Moradores do Estado do Piauí FETAEMA Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Maranhão FETAG Federação dos Trabalhadores na Agricultura FRIGOTIL Frigorífico de Timon Ltda. FRUTAN Frutas do Nordeste do Brasil S. A. FUMAC Fundo Municipal de Apoio Comunitário FUNACI Fundação Padre Dante Civiero FUNASA Fundação Nacional de Saúde FUNDEF Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério GECOSA Grupo Gervásio Costa S. A. HA Hectare IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICCO Interchurch Organisation for Development Cooperation IDH Índice de Desenvolvimento Humano INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INTERPI Instituto de Terras do Piauí ISO International Standart Organization ITOG Investimento, Tecnologia, Organização e Gestão MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MEC MMA MME MST NEAD NOVAFAPI LSPA OEA ONG PAC PACS PCPR PDDE PETI PRODART PNAT PNAE PRONAF PSF SAMU SDR SDT SEBRAE SEDUC SEMAR SENAI SENAC SENAR SEPLAN SIASUS SIAB SINASC SISAGUA SINTE SISVAN SUS STTR UFPI UEMA UESPI USAV UTI UTT ZEE Ministério da Educação e Cultura Ministério do Meio Ambiente Ministério das Minas e Energia Movimento dos Sem-Terra Núcleo de Educação a Distância Nova Faculdade do Piauí Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Organização dos Estados Americanos Organização Não Governamental Programa de Apoio à Criança Programa de Agentes Comunitários de Saúde Programa de Combate à Pobreza Rural Programa Dinheiro Direto na Escola Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Programa de Desenvolvimento do Artesanato Programa Nacional de Transporte Escolar Programa Nacional de Alimentação Escolar Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Programa de Saúde da Família Serviço de Atendimento Médico de Urgência Secretaria de Desenvolvimento Rural Secretaria de Desenvolvimento dos Trabalhadores Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Secretaria Estadual de Educação Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Secretaria Estadual de Planejamento Serviço de Informação da Atenção Básica do SUS Serviço de Informação da Atenção Básica Sistema de Informações de Nascidos Vivos Sistema de Apoio ao Gerenciamento de Usuário de Água Sindicato dos Trabalhadores de Educação Serviço de Informação de Vigilância Alimentar e Nutricional Sistema Único de Saúde Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Universidade Federal do Piauí Universidade Estadual do Maranhão Universidade Estadual do Piauí Unidade de Sanidade Animal e Vegetal Unidade de Terapia Intensiva Unidade de Transferência de Tecnologia Zoneamento Ecológico-Econômico

Equipe Técnica Amália Rodrigues de Almeida SEDUC-PI Ana Amélia Bastos Guimarães CODEVASF SEDE Ana Maria Barata CODEVASF SEDE Andréa Simone dos S. Sousa SEPLAN-PI Anísio Ferreira Lima Neto Prestador de Serviço Aristóteles Fernandes de Melo CODEVASF SEDE Carlos Henrique da Silva Marques CODEVASF SEDE Dalgoberto Coelho de Araújo ADENE Elder Barros Gama Vieira CODEVASF SEDE Eliete Marreiros SEPLAN-PI Elson Antônio Fernandes CODEVASF SEDE Evandro Cardoso IICA/SEPLAN-PI Francisco das Chagas Ferreira SEPLAN-PI Francisco Fernandes de Assis EMATER-PI Gilma Maria Nunes Ferreira SEPLAN-PI Hélio Nunes Alencar SEPLAN-PI Hilda Maria Miranda Pereira Colaboradora Janaína Barros Siqueira Mendes CEPES Joanete Silva Pereira Colaboradora João Heliodoro Barros de Oliveira CODEVASF 7 a SR José Irapuan Brandão Mendes Colaborador Juraci Vieira Gutierres Colaboradora Liz Elizabeth de C. Meireles SEPLAN-PI Luiz Almir Lebre Cavalcanti CODEVASF SEDE Marcos Matos de Vasconcelos SEMAR-PI Maria do Socorro Nascimento SEPLAN-PI Maria do Socorro Vasconcelos Ribeiro CODEVASF 7 a SR Maria do Socorro Vilar ADENE Maria Francisca Teresa Lima ADENE Maria Lúcia Holanda Gurjão SDLR-CE Maria Valdenete P.Nogueira CODEVASF SEDE Miguel Farinasso CODEVASF SEDE Noêmia Gualberto de Souza CODEVASF SEDE Paulo Afonso Silva CODEVASF SEDE Raimundo Ulisses de Oliveira Filho Prefeitura de Teresina Raimuniza Frota SEPLAN-PI Risomar Maria Garcia Fernandes EMATER-PI Robert Costa Mascarenhas CEPES Ronaldo Fernandes Pereira CODEVASF 4 a SR Rosa Maria de Melo Lima CEPES Rosany Coelho Ferreira Pernambuco Nogueira CODEVASF SEDE Sandra Alves dos Santos Colaboradora Sônia Maria Fernandes de Sousa SEPLAN-PI Tadeu Marcos Forte Leite CODEVASF SEDE Tânia Maria Sabino de Matos Brito SDLR-CE Teresinha de Jesus Alves Aguiar SEMAR-PI Teresinha Frota de carvalho SEPLAN-PI Vamberto Barbosa Braz CODEVASF 7 a SR Vera Lúcia Batista da Silva Assunção ADENE Victor Uchoa Ferreira da Silva ADENE Vilma Carvalho Amorim CEPES EQUIPES DE APOIO Ana Maria Faturi CODEVASF SEDE Alexandre Leopoldo Curado CODEVASF SEDE Edson Viana Barros CODEVASF SEDE Eliane Pimenta Santos CODEVASF SEDE Gilmar Mendes de Moura Estagiário Ivone da Silva Barbosa IICA/SEPLAN João Constantino Ferraz Codevasf 7ª SR João Quaresma Ferreira SEPLAN-PI Joniel Jonny da Cunha Lopes Contrato Joilson José Rodrigues da Silva Codevasf 7ª SR Leiane Viana Leal Estagiária Maria do Monte Serrate Cunha CEPRO-PI Maria Isabel Macedo Bacelar SEPLAN-PI Maria Rosa de Oliveira CODEVASF SEDE Raniere Ibiapina Martins Codevasf 7ª SR Instituições Parceiras ABC/MRE Banco do Nordeste do Brasil BNB Brasil Eco-Diesel Ltda. Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura Câmara Setorial de Apicultura CEPES CINPRA-COCAIS CONSAD Consórcio ZEE BRASIL CPRM Delta Cooperativa EMATER-PI Embrapa Meio-Norte FACOV Federação de Ovinocaprinocultura do Piauí IBAMA IBGE INPE Lili Doces Ltda. Longá Indústria de Alimentos MDA/SDT MMA Movimento de Mulheres Quebradeiras de Coco PCPR-PI Prefeituras dos Municípios da Bacia do Parnaíba PRODARTE SDR/MI SDR/PRONAF-PI SEBRAE SEDUC-PI SEMAR-PI SFA-PI SIH/MI UFPI/CAT UFPI/CCA

Mapa de localização da Bacia do Parnaíba América do Sul

Introdução Em 6 de janeiro de 2000, a Lei no 9.954 ampliou a área de atuação da CODEVASF, incluindo os Territórios dos Estados do Piauí e do Maranhão pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, passando a empresa a se denominar Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. A lei estabelece que a empresa deve elaborar, em colaboração com os demais órgãos públicos federais, estaduais ou municipais que atuam na área, planos de desenvolvimento integrado da bacia hidrográfica do rio Parnaíba, indicando os programas e os projetos prioritários, com relação às atividades que a própria lei prevê. Nesse contexto, foi criado o Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Rio Parnaíba (PLANAP), composto de: Inventário dos diagnósticos e dos estudos técnicos realizados por diferentes instituições atuantes na bacia que possam auxiliar o processo de planejamento de seu desenvolvimento sustentável. Plano de curto prazo, visando definir estratégias para que as iniciativas de desenvolvimento parcialmente implantadas, sem orientação e apoio bem definidos, possam ser concluídas de maneira que as comunidades envolvidas possam ter perspectivas de desenvolvimento futuro. Plano de desenvolvimento com ações de médio e longo prazos, incluindo a elaboração do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MZEE). O MZEE é um instrumento de diagnóstico e planejamento que contribuirá para a melhoria dos padrões de eficiência, eficácia e desempenho das ações de governo, em parceria com o setor privado, na promoção do desenvolvimento sustentável. O PLANAP é uma ação integrada que reflete a vontade política dos órgãos federais, regionais, estaduais e municipais e das organizações da sociedade civil interessadas. A Lei de Recursos Hídricos n o 9.433/97 estabelece em seus fundamentos que os planos estratégicos que envolvem recursos hídricos devem ter a Bacia Hidrográfica como área de abrangência, de modo que o PLANAP abrange toda a Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, incluindo a região pertencente ao Estado do Ceará, apesar de esta não estar incluída na área de atuação da CODEVASF. Dessa forma, o PLANAP envolve também a região geográfica que compreende os 20 municípios do Ceará, além dos 221 municípios do Piauí (mais de 90% do estado) e 36 municípios do Maranhão. A área total da Bacia do Parnaíba é de 330.849,9 km², distribuídos conforme o Quadro 1 e apresentado na Figura 1.

12 PLANAP Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba Quadro 1. Área da Bacia do Rio Parnaíba Estado Área na bacia em km² % em cada estado Área total do estado em km² % do estado incluída na bacia Piauí 250.543,0 75,73 252.378 99,3 Maranhão 62.936,6 19,02 333.365 18,9 Ceará 14.391,9 4,35 146.348 9,8

Chapada das Mangabeiras 46ºW 43ºW 40ºW São Luís OCEANO ATLÂNTICO 3ºS Pará Parnaíba Granja 13 Caxias Coelho Neto Timon Brejo Esperantina Teresina Rio Longa Barras Campo Maior Buriti dos Lopes Piripiri Pedro II Viçosa do Ceará Tianguá São Benedito Crateús Ceará TD13 Uso da terra e uso do cerrado Rio Poti São Miguel do Tapuio Rio Poti 6ºS Regeneração Serra Grande Maranhão Barão de Grajaú Valença do Piauí Rio Canindé Floriano Represa Boa Esperança Oeiras Picos 9ºS Balsas Serra do Penitente Alto Parnaíba Rio das Balsas Rio Parnaíba Santa Filomena Gilbués Rio Uruçuí Preto Serra do Uruçui Bom Jesus Uruçuí Alvorada do Gurguéia Rio Gurguéia Serra das Confusões Guaribas Rio Itaueiras Caracol Bahia Rio Piauí Serra da Capivara São Raimundo Nonato PIAUÍ São João do Piauí Rio Canindé Simplício Mendes Rio Itaim Chapada do Araripe Paulistana Pernambuco Curimatã Tocantins Corrente 11ºS DIVISÃO ESTADUAL E MUNICIPAL BACIA DO RIO PARNAÍBA Capitais Divisão Estadual Paraná Cidades > ou = 40.000 hab. Piauí Outras Cidades Maranhão Limite Estadual Limite da Bacia Rios Ceará Divisão Municipal O N L Fonte: IBGE - editado pela CODEVASF (2004) PLANAP - CODEVASF / OEA 2005 Escala Gráfica: 0 50 100 km S Figura 1. Bacia do Rio Parnaíba: estados e municípios

14 PLANAP Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba Segundo o modelo de planejamento proposto pelo governo do Piauí, a bacia foi dividida em Aglomerados, Territórios e Macrorregiões. Os Aglomerados são regiões constituídas por dois ou mais municípios contíguos que possuem uma identidade, geralmente socioeconômica, que justifica sua adoção como unidade mínima de planejamento. Foram definidos 32 Aglomerados na bacia (Figura 2). Os Aglomerados contíguos com uma identidade como características e aspirações idênticas constituem os Territórios, denominados de acordo com a região geográfica mais significativa em sua área. Foram assim definidos 11 Territórios na Bacia do Parnaíba (Figura 3). Os Territórios estão agrupados em quatro Macrorregiões da Bacia e que formam sua primeira divisão, baseadas nas características físicas, nas potencialidades de produção e na dinâmica de desenvolvimento. As Macrorregiões, assim definidas, são: Cerrado, Semi-Árido, Meio-Norte e Litoral (Figura 4). A abrangência da área de cada Macrorregião está assim resumida: A Macrorregião do Cerrado abrange a região que vai da nascente do rio Parnaíba até a cidade de Floriano, no Estado do Piauí, incluindo as Sub-Bacias Balsas, Uruçuí-Preto, Gurguéia e Mucaitá, na região de Itaueiras. A Macrorregião do Semi-Árido localiza-se no centro da Bacia do Parnaíba, em sua parte Sudeste. Na região sobressaem os rios Guaribas, Canindé e Oeiras. A Macrorregião do Meio-Norte abrange parte das Bacias do Poti e do Longá. É o epicentro da Bacia do Parnaíba, com as cidades de Teresina e Piripiri no Piauí, Crateús no Ceará e Caxias no Maranhão. É estratégica no que se refere ao escoamento da produção e ao deslocamento para os centros mais desenvolvidos do país. A Macrorregião do Litoral localiza-se na região da foz do Parnaíba. Seus limites incluem no Piauí os municípios de Murici dos Portelas, Caxingó, Caraúbas do Piauí, Cocal e Cocal dos Alves; no Maranhão, Tutóia, Água Doce do Maranhão e Araioses; e no Ceará, Granja e Viçosa do Ceará. Cada uma dessas Macrorregiões será objeto de um trabalho de caracterização de seu uso e ocupação da terra, visando mapear as classes mais relevantes de cada caso. A Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado, no Maranhão e no Piauí, tem sido alvo de ocupação, de maneira crescente, nos últimos anos, pela expansão da agricultura mecanizada, altamente tecnificada, com a cultura da soja como a mais importante. A atividade é tão significativa que vem transformando totalmente a dinâmica social e econômica da região. Estatísticas elaboradas pela CONAB relativas ao crescimento do plantio da soja no Brasil, para as safras 2001-2002 e 2002-2003, mostram o Piauí em segundo lugar em crescimento da produção e em primeiro lugar em produtividade quando comparado com o restante do país, conforme Quadro 2.

Chapada das Mangabeiras 46ºW 43ºW 40ºW São Luís OCEANO ATLÂNTICO 3ºS Pará Caxias AG30 Coelho Neto Timon AG27 Brejo AG7 Teresina AG1 AG3 Esperantina Rio Longa Barras AG5 Campo Maior Parnaíba AG2 Buriti dos Lopes AG4 Piripiri Pedro II AG6 AG28 Viçosa do Ceará Tianguá AG29 Granja São Benedito Crateús Ceará 15 TD13 Uso da terra e uso do cerrado AG8 Rio Poti São Miguel do Tapuio Rio Poti 6ºS AG9 Regeneração AG10 9ºS Balsas Serra do Penitente Alto Parnaíba Rio das Balsas AG32 Rio Parnaíba Santa Filomena Maranhão Gilbués Rio Uruçuí Preto Serra do Uruçui AG31 AG22 AG23 Bom Jesus Uruçuí AG24 Represa Boa Esperança Alvorada do Gurguéia Rio Gurguéia Serra das Confusões AG19 AG18 Guaribas Barão de Grajaú Piauí Rio Itaueiras Caracol Bahia AG21 Floriano Serra da Capivara São Raimundo Nonato Rio Canindé Rio Piauí Oeiras AG15 AG20 AG16 São João do Piauí Valença do Piauí Rio Canindé Simplício Mendes AG17 Rio AG12 Itaim AG11 Picos AG14 AG26 AG13 Paulistana Serra Grande Chapada do Araripe Pernambuco AG25 Curimatã Tocantins Corrente 11ºS AGLOMERADOS DE MUNICÍPIOS BACIA DO RIO PARNAÍBA Capitais Cidades > ou = 40.000 hab. Outras Cidades Limite Estadual Limite da Bacia Rios Macrorregiões (MR) Aglomerados MR1 AG1 AG2 MR2 AG27 AG28 AG29 AG3 AG30 AG4 AG5 AG6 AG7 AG8 AG9 MR3 AG10 AG11 AG12 AG13 AG14 AG15 AG16 AG17 AG18 AG26 MR4 AG19 AG20 AG21 AG22 AG23 AG24 AG25 AG31 AG32 Paraná N O L Fonte: CODEVASF - (2004) PLANAP - CODEVASF / OEA 2005 Escala Gráfica: 0 50 100 km S Figura 2. Bacia do Rio Parnaíba: aglomerados de municípios

46ºW 43ºW 40ºW São Luís OCEANO ATLÂNTICO 16 3ºS Pará Parnaíba TD1 Granja PLANAP Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba 6ºS 9ºS Chapada das Mangabeiras Balsas Serra do Penitente Alto Parnaíba Rio das Balsas Rio Parnaíba Santa Filomena Maranhão Gilbués Rio Uruçuí Preto Serra do Uruçui TD11 Uruçuí TD10 Bom Jesus Represa Boa Esperança Alvorada do Gurguéia Rio Gurguéia Serra das Confusões Caxias Guaribas Coelho Neto Barão de Grajaú Piauí Rio Itaueiras Caracol Bahia Timon Brejo TD4 Esperantina Teresina Regeneração Floriano TD9 Serra da Capivara São Raimundo Nonato Rio Poti Rio Canindé Rio Piauí TD8 Oeiras Barras TD7 Rio Longa Campo Maior São João do Piauí Buriti dos Lopes TD2 Piripiri Valença do Piauí Rio Canindé Simplício Mendes Rio Itaim Pedro II Picos São Miguel do Tapuio TD5 Viçosa do Ceará Tianguá TD3 TD6 Paulistana São Benedito Rio Poti Serra Grande Crateús Ceará Chapada do Araripe Pernambuco Curimatã Tocantins Corrente 11ºS TERRITÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO BACIA DO RIO PARNAÍBA Capitais Cidades > ou = 40.000 hab. Outras Cidades Limite Estadual Limite da Bacia Rios Territórios de Desenvolvimento MR1 TD1 - Planície Litorânea MR2 TD2 - Cocais TD3 - Carnaubais TD4 - Entre Rios MR3 TD5 - Vale do Sambito TD6 - Vale do Rio Guaribas TD7 - Vale do Rio Canindé TD8 - Serra da Capivara MR4 TD9 - Vale dos Rios Piauí e Itaueiras TD10 - Tabuleiros do Alto Parnaíba TD11 - Chapada das Mangabeiras Paraná O N L Fonte: CODEVASF - (2004) PLANAP - CODEVASF / OEA 2005 Escala Gráfica: 0 50 100 km S Figura 3. Bacia do Rio Parnaíba: Territórios de Desenvolvimento

Chapada das Mangabeiras 46ºW 43ºW 40ºW São Luís OCEANO ATLÂNTICO 3ºS Pará Parnaíba MR 1 Granja 17 Caxias Coelho Neto Timon Brejo Esperantina Teresina Rio Longa Barras Campo Maior Buriti dos Lopes Piripiri Pedro II MR 2 Viçosa do Ceará Tianguá São Benedito Crateús Ceará TD13 Uso da terra e uso do cerrado Rio Poti São Miguel do Tapuio Rio Poti 6ºS Regeneração Serra Grande Maranhão Barão de Grajaú Valença do Piauí MR 3 Rio Canindé Floriano Represa Boa Esperança Oeiras Picos 9ºS Balsas Serra do Penitente Alto Parnaíba Rio das Balsas Rio Parnaíba Santa Filomena Gilbués Rio Uruçuí Preto Serra do Uruçui Bom Jesus Uruçuí MR 4 Alvorada do Gurguéia Rio Gurguéia Serra das Confusões Guaribas Piauí Rio Itaueiras Caracol Bahia Rio Piauí Serra da Capivara São Raimundo Nonato São João do Piauí Rio Canindé Simplício Mendes Rio Itaim Chapada do Araripe Paulistana Pernambuco Curimatã Tocantins Corrente 11ºS MACRORREGIÕES DE DESENVOLVIMENTO BACIA DO RIO PARNAÍBA Capitais Macrorregiões Paraná Cidades > ou = 40.000 hab. MR1 - Litoral Outras Cidades MR2 - Meio - Norte Limite Estadual Limite da Bacia Rios MR3 - Semi - Árido MR4 - Cerrado O N L Fonte: CODEVASF (2004) PLANAP - CODEVASF / OEA 2005 Escala Gráfica: 0 50 100 km S Figura 4. Bacia do Rio Parnaíba: Macrorregiões de Desenvolvimento

18 PLANAP Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba Quadro 2. Crescimento % da soja no Brasil safras 2001-2002 e 2002-2003 Ranking Área plantada (%) Produção (%) Produtividade (%) 1º PA - 435,0 PA - 505,5 PI - 152,4 2º RR - 128,6 PI - 238,3 AM - 76,8 3º AM - 90,9 AM - 237,5 RS - 55,3 4º TO - 38,7 RR - 166,7 SC - 27,5 5º PI - 34,0 TO - 41,4 PR - 23,4 Esta situação, devido do interesse da CODEVASF no desenvolvimento sustentável da bacia, levou a empresa no âmbito do PLANAP a promover o estudo visando à análise multitemporal do uso da terra na Macrorregião. O estudo envolveu a Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado, com recorte para os Estados do Piauí e do Maranhão e para os Territórios de Desenvolvimento componentes da Macrorregião: Tabuleiros do Alto Parnaíba, Chapada das Mangabeiras e Vale dos Rios Piauí e Itaueiras. O trabalho realizado indica as formas de ocupação e uso do Território, reflete os modos de organização social e será subsídio para o Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MZEE) da região. Os quantitativos obtidos no estudo referem-se às áreas inseridas na Bacia do Rio Parnaíba, embora os mapas permitam visualizar a área de abrangência do PLANAP, que inclui os limites dos municípios nele inseridos, mesmo quando ultrapassem aqueles da bacia. O presente relatório, em versão digital, está dividido em seis capítulos e dois anexos. O Capítulo 1 apresenta as principais características fisiográficas, hidroclimáticas, naturais, socioeconômicas e de infra-estrutura da Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado. O Capítulo 2 trata dos resultados do levantamento do uso da terra na Macrorregião como um todo e nos Estados do Piauí e do Maranhão. O Capítulo 3 apresenta os resultados obtidos nos Territórios incluídos na Macrorregião. O Capítulo 4 define estratégias e ações para a conservação da diversidade biológica e indica as novas Unidades de Conservação. O Capítulo 5 trata das conclusões, e o Capítulo 6 das recomendações propostas. A bibliografia consultada e os atores contatados e participantes são apresentados no Capítulo 7. O Anexo 1 apresenta a informação básica disponível; o Anexo 2, a metodologia aplicada e as atividades realizadas; e o Anexo 3, a proposta de implementação de estratégias para conservação da diversidade biológica na Macrorregião definidas no Capítulo 4. Como atividade complementar está sendo construído um banco de dados georreferenciado que reúne as informações disponíveis e aquelas que estão sendo produzidas, incluindo um tratamento nos dados levantados, para serem adequadamente utilizadas no PLANAP.

1 MACRORREGIÃO DE DESENVOLVIMENTO DO cerrado

Vista panorâmica de propriedade rural-pi

foto: Paulo Laborne 1.1. Características fisiográficas, hidroclimáticas e naturais A Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado da Bacia do Parnaíba (Figura 5) ocupa uma área de 173.483 km 2, na porção mais meridional da bacia, e abrange os Estados do Piauí e do Maranhão. Com uma área equivalente a 35% da Bacia do Parnaíba, corresponde à maior dentre as quatro Macrorregiões. As principais características fisiográficas, hidroclimáticas e naturais da Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado estão apresentadas no Quadro 3. 21 TD13 Uso da terra e uso do cerrado