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O conteúdo desta obra, inclusive revisão ortográfica, é de responsabilidade exclusiva do autor.
Dedico esta obra à minha Família, em especial aos meus sobrinhos Gabriel, Lidiane, Flaviane, Viviane, Caroline, Guilherme, Julia, Vinicius, Mateus e Laura. 11
Era uma vez uma linda Princesinha e que morava em um lindo Castelo. 13
Ela, de cor negra, inteligente e que só dormia, em noites bem escuras, depois de contemplar as estrelas.
E a Princesa por gostar, das noites bem escuras, veio a se chamar Negra da Noite. 15
A Princesa, Negra da Noite, quando pequenina e naquela imensidão do Castelo, aprendeu a gostar e de admirar as estrelas.
Ela, então, sozinha em seu quarto e em noites bem escuras, abre a janela para que as estrelas a olhem, assim, sentindo-se protegida, pelas estrelas, acaba dormindo. 17
Negra da Noite cresceu admirando, em noites bem escuras, as estrelas.
Ela, em noites bem escuras, deita em sua cama e com os pés suspensos e apoiados ao peitoril da janela, fica, ali, a contemplar as estrelas, assim, contemplando as estrelas, adormece. 19
Negra da Noite é uma bela Princesa negra, de pele macia e brilhante, brilhante como as estrelas, estrelas que a admira tanto.
A Princesa, em noites bem escuras, nunca deixa de contemplar as estrelas e assim acabou aprendendo a conhece-las por nome e a posição de cada uma delas, lá no céu. 21
Negra da Noite conhece à posição das estrelas, lá no céu, tanto quanto conhece as palmas de suas mãos.
Certa noite, a Princesa, deitada em sua cama e com os pés suspensos como sempre fazia em noites bem escuras para contemplar as estrelas, vê, que lá no céu, há alguma coisa diferente. 23
A Princesa, Negra da Noite, vê que falta alguma coisa, no céu, mas é o quê? E por mais que ela olhasse, não conseguia ver o que é que faltava para deixar o céu tão diferente.
A Princesa passou noites e noites olhando para o céu numa tentativa de descobrir o que é que faltava, no céu, para deixá-lo tão diferente. 25
A Princesa olhava, olhava, para o céu, na esperança de descobrir o que faltava, no céu, para deixá-lo mais escuro a cada noite que se passava.
A Princesa, então, resolveu dá uma conferida nas estrelas e como ela conhecia a posição de cada uma delas, lá no céu, não foi difícil. 27
A Princesa descobre que as estrelas estão se apagando e a falta, de seus brilhos, é que estar deixando o céu às escuras.
E assim, de uma a uma, as estrelas foram sumindo lá do céu. 29
Negra da Noite, em noites bem escuras, deita em sua cama na esperança de ver, o céu, estrelado mais só ver, o céu, em uma imensa escuridão.
A Princesa por não ver, em noites bem escuras as estrelas brilharem no céu, está ficando triste e mais triste está ficando por não ver, em noites bem escuras, o brilho das estrelas. 31
Certa noite, Negra da Noite deitada em sua cama muito triste mais com uma grande esperança de que logo, logo o céu estará brilhando novamente com o brilho das estrelas.
Ela já quase dormindo, quando ouviu alguém a lhe chamar e com a voz vinda de muito longe. 33
Negra da Noite ouviu outra vez essa voz baixa e fraca a lhe chamar.
Mas outra vez Negra da Noite ouve a voz baixa e fraca a lhe chamar e como ela não vê ninguém, calada ela ficou. 35
A Princesa ouviu, novamente, aquela voz baixa e fraca a lhe chamar mais como ela não vê ninguém, então, perguntou Quem és que me chamas?
Aquela voz baixa e fraca então respondeu Eu! 37
Mas eu quem! Disse a Princesa, Negra da Noite.
Aquela voz, baixa e fraca, tentou fazer Negra da Noite ver de quem era aquela voz mais foi em vão a sua tentativa. 39
Desculpe-me, Princesa, por não me vê, mas eu estou aqui bem à sua frente e venho à sua procura.
Quem é você, pergunta Negra da Noite de onde você vem e por que me procura e onde é que você está porque eu não a vejo. 41
Aquela voz baixa e fraca então respondeu você não me vê é porque estou fraca e sem brilho. Eu sou uma estrela e estou à sua frente e bem perto de você. Eu estou no peitoril de sua janela.
Então, estrelinha, faz alguma coisa para que eu possa te vê porque eu ainda não a vejo. 43
Eu vou tentar mais uma vez brilhar, usando minhas últimas forças, para que você me veja.
A estrelinha tentou brilhar mais não conseguiu brilhar. Ela tentou brilhar mais uma vez, mais duas vezes e não conseguiu, então disse É o motorzinho que nos dá brilho está sem força. 45
Desculpe-me, disse a Princesa eu ainda não a vejo mais vou fixar bem as vistas em direção à janela e ver se eu consigo vê-la.
A Princesa vê a estrelinha na janela e vê, também, de que se trata de uma estrelinha muito atrapalhada. 47
A Princesa ri, da estrelinha fazendo malabarismo, para manter-se de pé na soleira da janela.
Eu, agora, estou te vendo, disse a Princesa mas o seu brilho está muito fraco, então a estrelinha a respondeu, dizendo o preço que se paga, para manter-se linda e brilhante, é muito auto. 49
Negra da Noite não entendeu que preço são esses e pergunta então, a estrelinha está me dizendo que para as estrelas brilharem, elas têm que pagar.
A estrelinha, então, respondeu lá no céu as estrelas se dividem em grupos e cada grupo recebe tarefas. 51
Um grupo sai e vai cuidar dos velhinhos. Outro grupo sai e vai cuidar dos doentes e outro sai e vai cuidar das crianças.
Crianças essas que sofrem, seja ela, uma doença, seja ela, nas mãos dos maus tratos, seja ela, nas mãos das violências e nos, estrelas, temos que ajudá-las. 53
E o grupo que não cumpre com as tarefas são punidos e, consequentemente, apagadas e com isso todo o universo, estrelar, é punido porque sofre apagões.
Princesa! Há no mundo muitos velhinhos desamparados, há, também, muitos doentes precisando de uma palavra amiga e muitas crianças tristes. 55
Crianças precisando sorrir. Princesa! Está difícil para os grupos, de estrelas, cumprirem as tarefas.
Princesa, Negra da Noite, é por essa razão que o motorzinho não liga e o céu fica sem o brilho das estrelas. 57
As luzinhas, do nosso brilho é que faz o céu brilhar, vem do motorzinho e o motorzinho para funcionar tem que ter combustível.
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- Que combustível é esse, perguntou a Princesa que faz o motorzinho das estrelas funcionarem?
É o combustível do amor, respondeu a estrelinha mas esse combustível, chamado amor, só é feito com a mistura de outros ingredientes. 61
E os ingredientes para se obter o combustível do motor, das estrelas, são o chamado de carinho, atenção e do sorriso.
Então, Princesa, misturando o combustível do amor, o combustível do carinho, o combustível da atenção e o combustível do sorriso e que vai dá o combustível da alegria. 63
A alegria e o sorriso, de uma criança, é o que faz o motorzinho das estrelas funcionarem. A minha missão aqui na terra é pedir ajuda, da Princesa, para aquisição desse combustível.
Por que eu e de que forma eu posso ajudar as estrelas? É porque você é uma estrela! Eu sou a estrela que brilha no céu e você é a estrela que brilha na terra. 65
E a forma de ajudar é muito simples! Você terá que sair de casa em casa, e onde houver um coraçãozinho triste, alegrá-lo com o seu brilho.
Você terá que sair de hospital em hospital, e onde houver um coraçãozinho triste, alegrá-lo com o seu brilho. 67
E foi assim que a Princesa, Negra da Noite, fez. Ela saiu de casa em casa, de hospital em hospital, dando aos coraçõezinhos tristes, alegria com os seus contos e suas historias.
E a cada coraçãozinho triste que ela alegra com as suas historias e com os seus contos é uma estrela, no céu, que volta a brilhar. 69
Agora, Negra da Noite deitada em sua cama, em noite bem escura, vê o céu estrelado.
Ela, com a ajuda e a orientação das estrelas, nunca mais deixou um coraçãozinho triste, porque, a Princesa ao ver uma estrela apagar, sai logo à procura desse coraçãozinho triste. 71
A Princesa não quer mais que nenhum coraçãozinho fique triste e pede para que eu, você a ajude a manter sempre
alegre os coraçõezinhos tristes e que as estrelas nunca parem de brilhar. Fim 73