Cruzetas de Madeira para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica. Especificação. Revisão 03 12/2009 NORMA ND.38

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Transcrição:

Cruzetas de Madeira para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica Especificação Revisão 03 12/2009 NORMA ND.38

ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações Superintendência de Engenharia e Planejamento Rua Ary Antenor de Souza, 321 Jd. Nova América Campinas SP Tel.: (19) 2122-1000 E-mail: elektro@elektro.com.br Site: www.elektro.com.br ND.38 Cruzetas de Madeira para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica - Especificação Campinas SP, 2009 36 páginas

Aprovações André Augusto Telles Moreira Superintendente de Engenharia e Planejamento Antonio Sérgio Casanova Gerente de Expansão e Preservação de Redes

Página 4 Revisão 03 12/2009

Elaboração Clarice Itokazu Oshiro Emerson Ricardo Furlaneto José Francisco Resende da Silva Juracy Pereira Mamede ND.38 Página 5 Revisão 03 12/2009

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações em vigor. Página 6 Revisão 03 12/2009

ÍNDICE CONTROLE DE REVISÕES... 9 1. OBJETIVO... 11 2. DEFINIÇÕES... 11 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 13 3.1 Normas técnicas brasileiras... 13 3.2 Normas técnicas internacionais... 13 3.3 Norma técnica da ELEKTRO... 13 4. CONDIÇÕES GERAIS... 13 4.1 Apresentação de propostas e aprovação de documentos... 13 4.2 Subfornecimento... 14 4.3 Meio ambiente... 14 4.4 Informações sobre o tratamento... 14 4.5 Características e espécies... 14 4.6 Características dos preservativos... 14 4.7 Fabricação... 15 4.8 Certificado... 18 4.9 Identificação... 18 4.10 Armazenamento... 18 4.11 Acondicionamento... 19 5. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS... 19 5.1 Teor de Umidade... 19 5.2 Penetração e Retenção... 19 5.3 Resistência a Flexão... 19 5.4 Garantia... 19 5.5 Retratamento... 20 5.6 Inspeção... 20 5.7 Execução dos Ensaios... 21 5.8 Plano de Amostragem para Ensaios de Recebimento... 24 5.9 Aceitação e Rejeição... 24 Página 7 Revisão 03 12/2009

5.10 Responsabilidades do Fornecedor... 25 TABELAS... 27 ANEXO... 33 Página 8 Revisão 03 12/2009

CONTROLE DE REVISÕES Revisão Data Descrição 03 22-12-2009 Revisão e atualização do documento para atender as diretrizes do Sistema de Gestão da Qualidade. Editoração de acordo com o modelo F-SGQ-010. Exclusão de aceitação de cruzetas de madeira de seção retangular sem tratamento preservativo (puro cerne). Página 9 Revisão 03 12/2009

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1. OBJETIVO Estabelecer os requisitos mínimos exigíveis para o fornecimento de cruzetas de madeira, de seção retangular preservadas, destinadas às redes aéreas de distribuição de energia elétrica da ELEKTRO. 2. DEFINIÇÕES 2.1 Agentes Biológicos São organismos (fungos e insetos) xilófagos que atacam a madeira, comprometendo a sua durabilidade. 2.2 Alburno Parte externa do tronco de uma árvore que geralmente se distingue da parte interna, pela sua cor mais clara. Normalmente, o alburno contém substâncias de reserva (como, por exemplo, o amido) e é permeável a passagem de líquidos. 2.3 Apodrecimento É a decomposição da matéria que forma a madeira, causada pela ação destruidora de alguns fungos, reconhecida pela deterioração da madeira que se apresenta fraca, esponjosa, filamentosa, gretada e descorada. 2.4 Chanfro ou Bisel Arredondamento das quatro arestas, no sentido longitudinal da cruzeta. 2.5 Casca Todos os tecidos que ficam por fora do cilindro do lenho das árvores. 2.6 Carga de Ruptura Carga que provoca a ruptura da peça em uma seção transversal. A ruptura é definida pela carga máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se a peça de modo contínuo e crescente. 2.7 Curvatura Desvio de direção do eixo da cruzeta. 2.8 Durabilidade Propriedade da madeira em resistir, em maior ou menor grau, ao ataque de agentes biológicos, sob condição normal de uso. 2.9 Empilhamento Operação de dispor as cruzetas em determinadas formas, para secagem ou armazenamento. 2.10 Entalhe Corte de superfície plana localizado na face da cruzeta e normal aos furos. 2.11 Fenda Separação do tecido lenhoso, ao longo das fibras longitudinais da madeira, nitidamente visível em uma face ou ambas de lados opostos, e nesse caso denominada fenda diametral. Página 11 Revisão 03 12/2009

2.12 Furos Abertura cilíndrica e perpendicular ao eixo longitudinal da cruzeta, passando pelo eixo e destinada à fixação de materiais, equipamentos e cabos. 2.13 Greta Separação da madeira no sentido radial, cujo desenvolvimento não chega a afetar a superfície da cruzeta. 2.14 Ingrediente Ativo 2.15 Nó Padrão em cujos termos se define usualmente a composição ponderal, em porcentagem das formulações preservativas. Esses padrões podem ser elementos como flúor e boro, óxidos como o CuO, CrO 3 e As 2 O 5. Não serão expressos em ingredientes ativo os compostos cuja finalidade é a de omitir a corrosão ou acertar o ph da solução preservativa. Parte inicial de um galho, remanescente da cruzeta, de cor mais escura, mais duro e quebradiço do que a madeira circundante, apresentando em relação a esta, uma aderência relativamente fraca. 2.16 Orifício Defeito que se manifesta como abertura da seção aproximadamente circular, originada especialmente pelo desprendimento de um nó. 2.17 Processo de preservação Conjunto de operações destinadas a aplicar o preservativo na madeira, resultando numa impregnação adequada dos tecidos lenhosos, sem ocasionar lesões prejudiciais à estrutura das peças ou alterações sensíveis em suas características físico-mecânicas. 2.18 Racha Separação dos tecidos lenhosos, ao longo das fibras entre dois anéis de crescimento. 2.19 Retenção Quantidade de preservativo, contida de maneira uniforme num volume de madeira, expressa em kg de ingrediente ativo de preservativo por m3 de madeira tratável. 2.20 Secagem ao ar Processo natural de eliminação da umidade da madeira, unicamente pela livre circulação do ar em torno das peças. 2.21 Tratamento Preservativo Tratamento a que se submete a cruzeta com substâncias letais aos agentes biológicos, visando à proteção da peça. 2.22 Veio Disposição em direção longitudinal, dos elementos constitutivos da madeira. Pode ser expresso como veio direto, inclinado, entrelaçado, etc. 2.23 Veio inclinado Veio que se desvia da direção longitudinal da cruzeta. Página 12 Revisão 03 12/2009

2.24 Flecha Distância retilínea entre duas posições do mesmo ponto de referencia, situado no plano de aplicação dos esforços, devido à deformação provocada por esses esforços. 2.25 Flecha Residual Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada por condições especificadas. 2.26 Miolo ou Medula É o núcleo do lenho, formado por tecido primário de natureza paraquimantosa e circundado pelas camadas de crescimento. 3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS 3.1 Normas técnicas brasileiras ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Procedimentos. ABNT NBR 5427 - Guia de utilização da ABNT NBR 5426. ABNT NBR 5429 - Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis Procedimentos. ABNT NBR 6232 - Penetração e retenção de preservativo em postes de madeira. ABNT NBR 8456 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia elétrica. ABNT NBR 8458 - Cruzetas de Madeira para Rede de Distribuição de Energia Elétrica Especificação. 3.2 Normas técnicas internacionais ASTM D2017 - Standard test method of accelerated laboratory test of natural decay resistance of woods. 3.3 Norma técnica da ELEKTRO ND.01 - Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica Padronização 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Apresentação de propostas e aprovação de documentos 4.1.1 O fornecedor deve enviar, juntamente com a proposta, os dados técnicos relacionados no ND.38-F-001. 4.1.2 As propostas devem conter claramente as seguintes informações mínimas: a) Espécie de madeira a ser fornecida. b) Dimensões da cruzeta. c) Tipo de tratamento e preservativo utilizados. d) Relação de subfornecedores de qualquer natureza e comprovação de que atendem à legislação ambiental. e) Cópia dos documentos comprovatórios do cumprimento da legislação. Página 13 Revisão 03 12/2009

f) Métodos de descarte recomendados, para as cruzetas inutilizadas, em conformidade com a legislação ambiental brasileira. g) Disponibilidade do proponente e as condições para receber de volta as cruzetas de sua fabricação (e de outros fabricantes), quando inutilizadas ou com a vida útil terminada. 4.2 Subfornecimento O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, que possam incidir sobre a ELEKTRO, quando derivadas de condutas praticadas pelos subfornecedores. 4.3 Meio ambiente Em todas as etapas da fabricação das cruzetas, deve ser rigorosamente cumprida as legislações ambientais em vigor. 4.4 Informações sobre o tratamento O fornecedor deve manter um registro de cada lote, constando as medições efetuadas no tratamento (pressão, temperatura, duração e consumo de preservativo). Os registros devem ser apresentados a ELEKTRO ou ao(s) inspetor(es), quando solicitado. 4.5 Características e espécies As cruzetas devem ser confeccionadas de cerne alburno com tratamento preservativo conforme item 4.7.9. 4.5.1 As árvores abatidas para confecção das cruzetas devem ser de espécies botânicas permitidas pela legislação. 4.5.2 As espécies para cruzeta preservada devem estar de acordo com a Tabela 1. 4.5.3 Outras espécies podem ser aceitas desde que previamente aprovadas pela ELEKTRO e atendidas às características mecânicas, densidade igual ou superior a 0,81 g/cm 3 e alta resistência aos agentes apodrecedores quando submetidas aos ensaios previstos na norma ASTM D2017. 4.5.4 Na retirada das cruzetas das toras, não devem ser aproveitados os miolos ou medulas. 4.6 Características dos preservativos 4.6.1 O preservativo para tratamento deve apresentar: a) Alta toxidez ao organismo xilófago. b) Alta penetrabilidade através do tecido lenhoso. c) Alto grau de fixidez no tecido lenhoso. d) Não corrosividade ao metal. e) Imprejudicabilidade as características físicas e mecânicas da madeira. 4.6.2 Para tratamento das cruzetas deve ser utilizado um dos seguintes preservativos: a) Hidrossolúvel a base de cobre, cromo e arsênio (CCA, tipos A, B e C). b) Hidrossolúvel a base de cobre, cromo e boro (CCB). c) Hidrossolúvel a base de cobre, cromo, arsênio em solução amoniacal (ACA). Página 14 Revisão 03 12/2009

4.6.3 O preservativo para pré-tratamento deve conter fungicida e inseticida de ação temporária e não pode, de forma alguma, afetar ou interferir no processo de preservação. 4.7 Fabricação 4.7.1 Preparação para o tratamento preservativo 4.7.1.1 Toda cruzeta colocada na usina de preservação de madeiras, que provenha de órgão de recebimento do comprador ou diretamente do fornecedor, deve ser inspecionada no pátio de recebimento de acordo com essa especificação e com a Norma ABNT NBR 8458, no que não estiver em conflito com esta, sendo separadas nos seguintes grupos: a) Em perfeitas condições. b) Com defeitos passíveis de correções na usina de preservação de madeiras. c) Rejeitadas para o uso em redes de distribuição. 4.7.1.2 O grupo considerado em perfeitas condições deve ser logo separado, sempre que possível, em grupos de mesma espécie de madeira, forma, dimensão, umidade e receptividade ao tratamento e em seguida passado à secagem. 4.7.1.3 O grupo considerado com defeitos passíveis de correções na usina de preservação de madeiras, depois de procedidas as correções, deve ser agrupado conforme item 4.7.4 e passado à secagem. 4.7.1.4 Corte As cruzetas devem ser obtidas através do corte de árvores vivas, retas e sãs. 4.7.2 Sazonamento As cruzetas devem, antes da aplicação do preservativo, ser submetidas ao processo de sazonamento de acordo com a ABNT NBR 8456 ou outro processo que comprove a sua eficácia. 4.7.3 Pré-tratamento 4.7.3.1 Quando a agressividade biológica exigir, a cruzeta de madeira deve receber preservação profilática (pré-tratamento), em todas as faces, que contenham alburno, imediatamente após sua obtenção e periodicamente, em função do regime de chuvas, tipo de pilhas e período de estocagem, até, que atinjam o teor de umidade previsto no item 5.1 em torno do ponto de saturação das fibras. 4.7.3.2 O pré-tratamento é particularmente recomendável quando as condições do pátio de secagem forem favoráveis ao ataque de insetos e fungos. 4.7.4 Separação As cruzetas devem ser separadas, sempre que possível, em grupos de mesma espécie, ou de espécies com permeabilidades semelhantes ao tratamento preservativo, mesma forma, dimensões, teor de umidade e estar adequadamente reunidas de modo a propiciar uniformidade dos índices de retenção. 4.7.5 Furos e Entalhes Os furos e entalhes devem ser feitos antes do tratamento preservativo. Os furos para parafusos devem ser perpendicularmente às faces dos entalhes. Página 15 Revisão 03 12/2009

4.7.6 Forma e Acabamento As cruzetas devem ter a forma e dimensão conforme definidas nas respectivas padronizações, serem isentas de defeitos conforme item 4.7.7 e devidamente aparelhadas. 4.7.7 Defeitos As cruzetas devem ser isentas dos seguintes defeitos: a) Sinais de ataque de agentes biológicos. b) Avarias provenientes do corte ou transporte. c) Fraturas transversais. d) Orifícios, pregos, cavilhas ou quaisquer peças metálicas não especificamente autorizadas. e) Sinuosidade em qualquer trecho. f) Rachas. g) Fibras reversas. h) Curvaturas. i) Depressões acentuadas. j) Fendas. k) Veios inclinados ou espiralados. l) Bolsa de Resina. m)nós ou orifícios de nós em qualquer trecho. Para os itens de h) à m), são permitidas as tolerâncias do Anexo 1. 4.7.8 Defeitos passíveis de correção A correção final de defeitos, incluindo o reaparelhamento e a furação da cruzeta de madeira, deve ser procedida após a secagem e imediatamente antes de sua impregnação (entrada na autoclave). 4.7.9 Tratamento preservativo 4.7.9.1 Processo de preservação 4.7.9.2 As cruzetas fabricadas com as espécies de madeira da Tabela 1, com presença de alburno, devem ser submetidas a tratamento preservativo. 4.7.9.2.1 O tratamento preservativo compreende a impregnação sob pressão em autoclave das cruzetas e deve ser realizado pelo processo de célula cheia, usualmente conhecido como Burnett para preservativos hidrossolúveis e realizado à temperatura ambiente. 4.7.9.2.2 Na impossibilidade de agrupar as cruzetas em lotes com permeabilidades semelhantes, a programação do tratamento, bem como a concentração da solução, deve ser ajustada para a espécie botânica menos permeável ao tratamento. 4.7.9.2.3 O controle da retenção, durante o processo de preservação, deve ser baseado nas variações dos níveis de solução no tanque de serviço e medido até a obtenção da retenção desejada, conforme item 5.2.c). 4.7.9.2.4 O fornecedor, plenamente responsável pela integral eficiência do processo de preservação adotado, garantindo a penetração e a retenção, conforme item 5.2, sem a aplicação de pressões que possam comprometer a resistência mecânica da cruzeta de madeira. Página 16 Revisão 03 12/2009

4.7.9.3 Tipos de Preservativo Podem ser utilizados os preservativos hidrossolúveis CCB, CCA e ACA. 4.7.9.3.1 Preservativo Hidrossolúvel à Base de Cobre, Cromo e Boro (CCB) Os ingredientes ativos do CCB devem entrar na seguinte composição: - Cromo hexavalente, calculado como CrO 3 63,5 %; - Boro, calculado como B 10,5 %; - Cobre, calculado como Cu 26,0 %. O sal seco (ou a solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de 95 %, base anidra, que possam fornecer os elementos Cu, Cr e B acima citados. O preservativo comercial deve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos acima mencionados. As porcentagens indicadas nesse item podem sofrer uma variação de até 1/20 do valor, para mais ou para menos. 4.7.9.3.2 Preservativo Hidrossolúvel à Base de Cobre, Cromo e Arsênio (CCA) a) Os ingredientes ativos do CCA tipo A devem entrar na seguinte composição: - Cromo hexavalente, calculado como CrO 3 65,6 %; - Cobre, calculado como CuO 18,1 %; - Arsênio, calculado como As 2 O 5 16,4 %. b) Os ingredientes ativos do CCA tipo B devem entrar na seguinte composição: - Cromo hexavalente, calculado como CrO 3 35,3 %; - Cobre, calculado como CuO 19,6 %; - Arsênio, calculado como As 2 O 5 45,1 %. c) Os ingredientes ativos do CCA tipo C devem entrar na seguinte composição: - Cromo hexavalente, calculado como CrO 3 47,5 %; - Cobre, calculado como CuO 18,5 %; - Arsênio, calculado como As 2 O 5 34,0 %. O sal seco (ou a solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de 95 %, base anidra, que possam fornecer os elementos Cr, Cu e As citados. O preservativo comercial deve trazer especificado o conteúdo total dos ingredientes ativos acima mencionados. As porcentagens indicadas nesse item podem sofrer uma variação de até 1/20 do valor, para mais ou para menos. 4.7.9.3.3 Preservativo Hidrossolúvel à Base de Arsênio e Cobre em Solução Amoniacal (ACA) Os ingredientes ativos de preservativos ACA devem entrar na seguinte composição: - Cobre, calculado como CuO 49,8 %; - Arsênio, calculado como As 2 O 5-50,2 %. O aparecimento, acima especificado, deve ser dissolvido em uma solução amoniacal contendo NH 3 em peso de 1,5 a 2,0 vezes a quantidade de CuO. Página 17 Revisão 03 12/2009

4.7.10 Maturação O sal seco (ou a solução preservativa) deve ser formulado com produtos de pureza acima de 95 %, base anidra, que possam fornecer os elementos Cu e As citados. O preservativo comercial deve especificar a quantidade total dos ingredientes ativos nele presentes. As porcentagens indicadas neste item, quando se referirem à composição do preservativo presente na solução de tratamento, podem sofrer uma variação até os limites mínimos de 47,7 % e 47,6 % respectivamente, para CuO e o As 2 O 5. Após a preservação, a cruzeta de madeira preservada deve ser armazenada para que ocorram as reações de fixação, por um período de 15 (quinze) dias. 4.7.11 Fechamento de orifício Qualquer orifício desnecessário presente na cruzeta de madeira preservada, especialmente aqueles remanescentes da retirada de amostra para o controle da qualidade, devem ser obstruídos com tarugo de madeira de comprovada resistência natural. 4.8 Certificado A usina de preservação de madeiras deve fornecer certificado que indique: a) Espécie botânica da cruzeta de madeira preservada; b) Resultados obtidos nos ensaios previstos no item 5.6.3. 4.9 Identificação 4.9.1 As cruzetas devem apresentar em uma de suas extremidades laterais a seguinte identificação de forma legível e indelével, a ser gravada em placa de alumínio anodizado, conforme padronização ND.01: a) Identificação: ELEKTRO. b) Nome ou marca do fornecedor. c) Mês e ano de fabricação. d) Mês e ano de garantia. e) Espécie da madeira (abreviatura conforme Tabela 1). f) Tipo de preservativo utilizado, quando aplicável. g) Código de barras conforme padrão EAN 128. Nota: A fixação da placa de alumínio deve ser feita com pregos galvanizados. 4.10 Armazenamento As cruzetas devem ser empilhadas a pelo menos 400 mm acima do solo, sobre apoios de metal, concreto ou madeira preservada, de maneira que as mesmas não apresentem flechas devido ao seu peso próprio. A estocagem deve ser feita de maneira que permita ventilação entre as peças, à sombra e em local livre de vegetação e detritos, por um período de 30 dias para melhor retenção e acomodação do preservativo, após o que devem ser liberadas para serem submetidas aos ensaios de penetração e retenção. Página 18 Revisão 03 12/2009

4.11 Acondicionamento As cruzetas devem ser embaladas conforme padronização a ser definida pela ELEKTRO na contratação. 5. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Teor de Umidade 5.1.1 O teor de umidade médio de um lote a ser submetido ao tratamento preservativo não deve ser superior a 25%. 5.1.2 Para qualquer cruzeta de madeira, individualmente, admite-se um acréscimo de 2% no índice estabelecido. 5.2 Penetração e Retenção Para as cruzetas preservadas, fabricadas com as madeiras relacionadas na Tabela 1, são aplicáveis os seguintes requisitos, referentes ao tratamento preservativo: a) Os ingredientes ativos dos preservativos utilizados (CCA, CCB e ACA) e demais características devem estar de acordo com item 4.7.9.3. b) A penetração do preservativo deve atingir integralmente todo o alburno, em qualquer ponto da cruzeta de madeira preservada. c) O índice de retenção de preservativo de cada cruzeta deve ser, no mínimo, 6,4 kg de ingredientes ativos na base óxida por m 3 de alburno preservado. d) As cruzetas não devem apresentar excesso de preservativo para que sejam recebidas e utilizadas. 5.3 Resistência a Flexão 5.3.1 Resistência Nominal (R Nom ) Quando aplicada a resistência nominal devem ser atendidos os valores estabelecidos na Tabela 4, não devendo, ainda, apresentar trincas, exceto as capilares. 5.3.2 Limite de Carregamento Excepcional (1,4 x R Nom ) Quando submetidas a uma carga excepcional correspondente ao limite de carregamento excepcional, aplicada conforme Figura 1, as cruzetas não devem apresentar flechas superiores aos valores constantes na Tabela 4. Após a retirada desta carga, deve-se verificar o fechamento das trincas. 5.3.3 Carga de Ruptura (2 x R Nom ) 5.4 Garantia As cruzetas devem apresentar uma carga de ruptura mínima conforme valores da Tabela 4. 5.4.1 A aceitação do pedido pelo fornecedor implica na aceitação incondicional de todos os requisitos solicitados nessa Especificação. 5.4.2 As cruzetas de madeira preservadas devem ter garantia contra qualquer falha das unidades do lote fornecido, independente dos resultados da inspeção realizadas pela ELEKTRO no recebimento, por um período de 60 (sessenta) meses a partir da data de fabricação. Página 19 Revisão 03 12/2009

5.4.2.1 Considera-se falha, para efeito dessa garantia, o ataque de fungos (apodrecimento), térmitas ou qualquer outro organismo xilófago, no alburno ou cerne, exigindo-se, nesse caso, a troca da cruzeta. 5.4.2.2 Durante as inspeções e/ou manutenções das cruzetas ou em épocas posteriores, o fornecedor pode constatar o estado das peças substituídas. 5.4.3 O fornecedor compromete-se a indenizar a ELEKTRO por toda a substituição por falha de cruzetas dentro do prazo de garantia. 5.4.3.1 A indenização independe do motivo da falha (preservação inadequada ou defeito do material) ou do local de estocagem e aplicação, salvo no caso de armazenamento impróprio pela ELEKTRO que não atenda ao item 4.10 ou uso inadequado. 5.4.3.2 A indenização consiste na reposição das cruzetas substituídas por material novo e que atenda essa norma, no custo do seu transporte, da mão-de-obra de retirada e instalação de todos os equipamentos da estrutura, e demais custos decorrentes da falha. 5.5 Retratamento As cruzetas de madeira preservada que não atendam as exigências de penetração e retenção requeridas podem ser submetidas a um novo tratamento, desde que não seja tratada por mais de três vezes. 5.6 Inspeção 5.6.1 Generalidades 5.6.1.1 Todos os ensaios devem, obrigatoriamente, ser realizados nas instalações do fornecedor, na presença de inspetor(es) da ELEKTRO. 5.6.1.2 A ELEKTRO se reservam o direito de enviar inspetor(es) devidamente credenciado(s) para assistir(em) as inspeções e a quaisquer das fases de preparação, especialmente a inspeção geral e os ensaio. 5.6.1.3 O fornecedor deve dispor, para execução dos ensaios, de pessoal e aparelhagem, próprios ou contratados (desde que aprovados pela ELEKTRO). Fica assegurada ao(s) inspetor(es) da ELEKTRO, o direito de familiarizar-se em detalhes com as instruções ou equipamentos usados, estudar sua instruções e desenhos e verificar as aferições dos aparelhos. É assegurado também, o direito de acompanhar as inspeções e os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio. 5.6.1.4 O fornecedor deve apresentar ao(s) inspetor(es) da ELEKTRO certificados de aferição dos instrumentos de seu laboratório, ou do laboratório contratado, a serem utilizados na inspeção, em medições e ensaios do material ofertado. Os certificados devem ser emitidos por órgão homologado pelo INMETRO Instituto Brasileiro de Normalização, Metrologia e Qualidade Industrial, ou por organização oficial similar em outros países, devendo os mesmos estarem de acordo com o prazo de validade da aferição. O não cumprimento dessa exigência poderá acarretar a desqualificação do laboratório. 5.6.1.5 Todas as normas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à disposição do(s) inspetor(es) da ELEKTRO, no local da inspeção. 5.6.1.6 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado a ELEKTRO o acesso à documentação de avaliação técnica constante desse cadastro. Página 20 Revisão 03 12/2009

5.6.1.7 Cada lote apresentado para inspeção de recebimento, quando constituído de mais de uma espécie, as mesmas deverão ser agrupadas por espécies botânicas e de mesmo período de tratamento. 5.6.1.8 A critério da ELEKTRO, o fornecedor pode substituir a execução de qualquer ensaio de tipo pela substituição do certificado de ensaio executado em cruzetas idênticas. 5.6.1.9 As repetições, quando solicitadas pela ELEKTRO, correm por conta destas somente se as peças forem aprovadas. Caso contrário, serão por conta do fornecedor. 5.6.1.10 Antes dos ensaios de recebimento devem ser feitos em cada lote uma inspeção visual para que sejam verificados o acabamento e a conformidade geral com esta Especificação. 5.6.1.11 A ELEKTRO se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: a) da ELEKTRO, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção. b) do fornecedor, em caso contrário. 5.6.2 Inspeção na preparação para cruzeta preservada A inspeção na preparação compreende: a) Identificação das espécies de madeira; b) Verificação do sazonamento, da separação e do armazenamento; c) Verificação do teor de umidade. 5.6.3 Ensaios 5.6.3.1 Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento devem ser efetuados na presença do(s) inspetor(es) da ELEKTRO. 5.6.3.1.1 Os ensaios de recebimento são os seguintes: a) Inspeção visual. b) Verificação dimensional. c) Verificação da densidade mínima (g/cm 3 ). d) Identificação da espécie botânica. e) Verificação do teor de umidade. f) Penetração, quando aplicável. g) Retenção, quando aplicável. h) Resistência à flexão. 5.6.3.1.2 Os ensaios de recebimento efetuados antes do tratamento preservativo são os ensaios das alíneas a), b), c), d), e e). 5.6.3.1.3 Os ensaios de recebimento efetuados após o tratamento preservativo são os ensaios das alíneas a), f), g) e h). 5.7 Execução dos Ensaios 5.7.1 Inspeção na Preparação A inspeção na preparação compreende a verificação das espécies de madeira, do sazonamento, da separação, do armazenamento e do teor de umidade. Página 21 Revisão 03 12/2009

5.7.2 Inspeção Visual 5.7.2.1 Antes de ser efetuado o ensaio para verificação do teor de umidade, deve-se fazer uma inspeção visual para comprovação de que as cruzetas estão em conformidade com a classificação requerida e para verificação das seguintes características: a) Forma e acabamento, conforme item 4.7.6. b) Defeitos, conforme item 4.7.7. c) Identificação, conforme item 4.9. 5.7.3 Verificação Dimensional Na verificação dimensional deve-se verificar se as cruzetas possuem dimensões e furações de acordo com a padronização ND.01. 5.7.4 Identificação das Espécies Deve-se verificar se as espécies botânicas empregadas na confecção das cruzetas estão de acordo com aquelas previstas na Tabela 1. O procedimento de identificação das espécies consiste em retirar um corpo-de-prova com espessura de 10 mm e enviar para ABPM Associação Brasileira de Preservadores de Madeira para realização do laudo técnico. 5.7.5 Verificação da densidade O(s) inspetor(es) deve(m) selecionar as amostras conforme o plano de amostragem da Tabela 5, pesar e medir o teor de umidade das cruzetas segundo o item 5.1 e verificar, por meio da Tabela 2 (cruzeta de 2,00 m) ou da Tabela 3 (cruzeta de 2,40 m), se a densidade mínima correspondente é maior ou igual a 0,81 g/cm 3. A fórmula utilizada para o cálculo é: Sendo: P C = peso da cruzeta verificado, em g; L = comprimento da cruzeta, em cm; b = largura da seção transversal da cruzeta, em cm; h = altura da seção transversal da cruzeta, em cm; U = teor de umidade medido, em percentual; D = densidade da cruzeta, em g/cm 3 ; k = volume de madeira equivalente aos furos e biséis, em cm 3 Valores de k: Pc D U 1 + [( L b h) k] 100 1,15 Cruzeta de 2,00 m = 850 cm 3 ; Cruzeta de 2,40 m = 950 cm 3. 5.7.6 Verificação do teor de umidade 5.7.6.1 As cruzetas devem apresentar, após o período de sazonamento, teor de umidade conforme item 5.1. Página 22 Revisão 03 12/2009

5.7.6.2 O teor de umidade de uma cruzeta, quando determinado por medidor do tipo resistência ou processo com retirada de amostras de cruzeta, deve ser a média de três medições, efetuadas em pontos distanciados de pelo menos 0,5 (meio ) metro e a uma profundidade de 1/5 (um quinto) da menor dimensão da seção transversal da cruzeta. 5.7.7 Penetração e Retenção As cruzetas devem satisfazer as exigências de penetração e retenção de preservativo especificadas no item 5.2. Para o ensaio de retenção devem ser adotados os seguintes critérios: a) A execução do ensaio deve ser conforme a ABNT NBR 6232; b) As análises devem ser efetuadas individualmente para cada cruzeta da amostra; c) Para a formação dos corpos-de-prova, devem se retiradas baquetas de 5 mm de diâmetro, totalizando 3,50 g de alburno; d) As baquetas devem ser retiradas de regiões da cruzeta com presença somente de alburno, tomando-se o cuidado para não atingir o cerne da madeira; e) Os orifícios oriundos da retirada de baquetas para análise devem ser firmemente fechados com tarugos de cerne de madeira das espécies relacionadas na Tabela 1. 5.7.8 Resistência a Flexão Os ensaios de resistência a flexão devem ser realizados com os esforços aplicados nas cruzetas conforme figura abaixo e devem satisfazer as exigências de flechas e carga de ruptura prevista no item 5.3. Nota: Figura 1 Os dois esforços (P) devem ser iguais e aplicados simultaneamente em cada face da cruzeta com velocidade máxima de aplicação de 2 cm/min. Devem ser ensaiadas as quatro faces da cruzeta não simultaneamente e as flechas medidas em ambos os topos da cruzeta. 5.7.9 Condições de Recebimento Os ensaios previstos no item 5.6.3.1.3 devem ser realizados 15 dias após o tratamento preservativo para cruzetas de madeira preservada. 5.7.10 Relatório dos Ensaios 5.7.10.1 Os relatórios dos ensaios, a serem preparados pelo fornecedor, devem conter no mínimo, as seguintes informações: a) Nome ou marca comercial do fornecedor; b) Número da Autorização de Fornecimento de Material; c) Data (mês e ano) da preservação das cruzetas; Página 23 Revisão 03 12/2009

d) Indicação do preservativo usado, mencionando a composição e a procedência, confirmadas por certificado; e) Tamanho do lote, número e identificação das unidades amostradas e ensaiadas; f) Nomes legíveis e assinaturas do(s) inspetor(es) da ELEKTRO e do responsável pelos ensaios. 5.7.11 Devem ser fornecidos relatórios separados para cruzetas com características diferentes, mesmo quando pertencentes ao mesmo Pedido de Compra. 5.7.12 O material não será liberado pela ELEKTRO, enquanto não lhe forem entregues os relatórios dos ensaios de retenção e identificação das espécies botânicas. 5.8 Plano de Amostragem para Ensaios de Recebimento 5.8.1 Amostragem para os Ensaios de Recebimento Para cada ensaio realizado nas cruzetas deve ser utilizado um plano de amostragem como segue: 5.8.1.1 A inspeção visual deve ser processada em todas as cruzetas (inspeção 100%). 5.8.1.2 O tamanho da amostra ou séries de tamanho de amostras (número de cruzetas de cada lote a ser inspecionado) e o critério de aceitação do lote (número de aceitações e rejeições) para controle dimensional, identificação das espécies e verificação do teor de umidade e massa devem estar de acordo com a Tabela 5. 5.8.2 A especificação para formação dos planos de amostragem é a seguinte: a) Verificação Dimensional: - Nível de Inspeção II; - Plano de amostragem dupla; - Regime de inspeção normal; - Nível de Qualidade Aceitável, NQA = 4% b) Identificação da espécie botânica, verificação do teor de umidade, densidade, retenção e penetração: - Nível de Inspeção I; - Plano de Amostragem Dupla; - Regime de Inspeção normal; - Nível de Qualidade Aceitável, NQA = 4% 5.8.3 Amostragem para Ensaio de Resistência à Flexão O tamanho da amostra para efetuar o ensaio de Resistência à Flexão (resistência nominal, limite de carregamento excepcional e carga de ruptura) deve ser de 1 (uma) cruzeta para cada tipo de cruzeta e espécie de madeira, para cada sub lote de 200 unidades, convenientemente agrupadas. Caso o ensaio realizado não seja satisfatório, o fornecedor deve repetir o ensaio em uma amostra equivalente ao dobro da primeira, sem qualquer ônus para o usuário, e no caso de ocorrer qualquer falha, a espécie de madeira será considerada reprovada e todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado. 5.9 Aceitação e Rejeição 5.9.1 Aceitação ou Rejeição nos Ensaios de Recebimento Página 24 Revisão 03 12/2009

5.9.1.1 Somente serão aceitas as cruzetas que estiverem em conformidade com o item 5.6.2 e no item 5.6.3 (inspeção na preparação, inspeção visual, verificação dimensional, verificação da densidade, identificação da espécie botânica, verificação do teor de umidade, penetração e retenção). 5.9.1.2 Serão aceitas as cruzetas que satisfizerem a Tabela 4 e item 5.7.8. (resistência à flexão). 5.9.1.3 Todas as cruzetas de lotes aceitos, rejeitados pelos ensaios de recebimento ou destruídos em ensaio, devem ser substituídas pelo fornecedor por unidades novas e perfeitas, sem ônus para a ELEKTRO. 5.10 Responsabilidades do Fornecedor 5.10.1 A aceitação de um determinado lote pela ELEKTRO não exime o fornecedor da responsabilidade de fornecer as peças em conformidade com as exigências desta Especificação e nem invalida as reclamações que o comprador possa fazer a respeito da qualidade do material empregado e/ou fabricação das peças. 5.10.2 Mesmo após a sua retirada da fábrica, o lote pode ser novamente inspecionado e submetido aos ensaios, com conhecimento prévio, e presença eventual do fornecedor. Se constatada qualquer divergência com o estipulado nesta Especificação, o lote pode ser recusado, sendo que as despesas de reposição correm por conta do fornecedor. Página 25 Revisão 03 12/2009

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TABELAS Página 27 Revisão 03 12/2009

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Tabela 1 Espécies e características das madeiras Espécies de Madeiras para Cruzetas com Alburno com Densidade Igual ou Superior a 0,81 g/cm 3 ITEM NOME VULGAR ABREV. NOME CIENTÍFICO DENSIDADE MOD.ELAST. 1 ANGELIM ANG Vatairea heteroptera 0,93 187 300 2 ANGELIM-ROSA OU PAU-PEREIRA ANR Platycyamus regnellii 0,81 144 300 3 ANGELIM-VERMELHO ANV Dinizia excelsa 1,09 143 500 4 BACURI BAC Platonia insignis 0,83 129 900 5 CUMARU CUM Dipteryx odorata 1,09 189 130 6 CUPIÚBA CUP Goupia glabra 0,87 139 600 7 GARAPA OU GRAPIAPUNHA GAR Apuleia leiocarpa 0,83 143 500 8 ITAÚBA-PRETA ITA Mezilaurus itauba 0,96 147 900 9 JARANA JAR Holopyxidium jarana 0,93 139 000 10 JATOBÁ JAT Hymenaea stilbocarpa 0,96 151 300 11 MAÇARANDUBA OU PARAJU MAC Manilkara longifolia 1,00 150 600 12 MUIRACATIARA MUI Astronium lecointei 0,97 125 460 13 PAU-ROXO PAR Peltogyne recifensis 1,13 152 400 14 SAPUCAIA-VERMELHA SAP Lecythis pisonis 0,88 90 500 15 SUCUPIRA SUC Bowdichia nitida 0,94 163 760 16 TATAJUBA TAT Bagassa guianensis 0,82 161 690 Página 29 Revisão 03 12/2009

Peso (g) Tabela 2 Densidade mínima para cruzetas de 2 000 mm Umidade (%) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 15 000 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75 0,75 0,74 0,73 0,73 0,72 0,72 0,71 15 200 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 0,75 0,74 0,74 0,73 0,73 0,72 15 400 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75 0,75 0,74 0,74 0,73 15 600 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 0,75 0,75 0,74 15 800 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,76 0,75 16 000 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 16 200 0,87 0,87 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 16 400 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 16 600 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 16 800 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,80 17 000 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,81 17 200 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,82 17 400 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 17 600 0,95 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,83 17 800 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 18 000 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 18 200 0,98 0,97 0,96 0,95 0,95 0,94 0,93 0,92 0,91 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 18 400 0,99 0,98 0,97 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 18 600 1,00 0,99 0,98 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 18 800 1,01 1,00 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,91 0,90 0,89 19 000 1,02 1,01 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,95 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 19 200 1,03 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 19 400 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 19 600 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 19 800 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,95 0,94 20 000 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 1,00 0,99 0,98 0,97 0,96 0,96 0,95 20 200 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,01 1,00 0,99 0,98 0,97 0,97 0,96 20 400 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,98 0,97 20 600 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,98 0,98 20 800 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 21 000 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 1,00 21 200 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,01 21 400 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 21 600 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 21 800 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 22 000 1,19 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 22 200 1,20 1,19 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 22 400 1,21 1,20 1,19 1,18 1,16 1,15 1,14 1,13 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 22 600 1,22 1,21 1,20 1,19 1,18 1,16 1,15 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 22 800 1,23 1,22 1,21 1,20 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 23 000 1,24 1,23 1,22 1,21 1,20 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 Página 30 Revisão 03 12/2009

Peso (g) Tabela 3 Densidade mínima para cruzetas de 2 400 mm Umidade (%) 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 18 000 0,81 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 0,75 0,74 0,74 0,73 0,73 0,72 0,71 0,71 18 200 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75 0,75 0,74 0,73 0,73 0,72 0,72 18 400 0,82 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,76 0,75 0,74 0,74 0,73 0,72 18 600 0,83 0,83 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 0,75 0,74 0,74 0,73 18 800 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75 0,75 0,74 19 000 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75 0,75 19 200 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 0,76 19 400 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 0,76 19 600 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,78 0,77 19 800 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 0,78 20 000 0,90 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81 0,81 0,80 0,79 0,79 20 200 0,90 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 0,80 20 400 0,91 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 0,84 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 0,80 20 600 0,92 0,91 0,91 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,82 0,82 0,81 20 800 0,93 0,92 0,91 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 21 000 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 21 200 0,95 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 0,84 21 400 0,96 0,95 0,94 0,93 0,92 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 0,84 21 600 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 0,86 0,86 0,85 21 800 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,89 0,88 0,87 0,87 0,86 22 000 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 0,87 0,87 22 200 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 0,87 22 400 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 0,88 22 600 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,90 0,90 0,89 22 800 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,91 0,90 23 000 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 0,91 23 200 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 0,91 23 400 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 0,92 23 600 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,94 0,94 0,93 23 800 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,95 0,94 24 000 1,07 1,06 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 0,95 24 200 1,08 1,07 1,06 1,05 1,05 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 0,95 24 400 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 0,96 24 600 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 0,97 24 800 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,04 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 0,98 25 000 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 0,99 25 200 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,03 1,02 1,01 1,00 0,99 25 400 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,03 1,02 1,01 1,00 25 600 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,03 1,02 1,01 25 800 1,16 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 1,02 26 000 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,09 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 1,02 26 200 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 26 400 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,07 1,06 1,05 1,04 26 600 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,07 1,06 1,05 26 800 1,20 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 1,06 27 000 1,21 1,20 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 1,06 27 200 1,22 1,21 1,20 1,19 1,18 1,16 1,15 1,14 1,14 1,13 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1,07 27 400 1,23 1,22 1,20 1,19 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 1,13 1,12 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 Página 31 Revisão 03 12/2009

Comprimento L (mm) 2 000 2 400 Tabela 4 Carregamentos x Flechas Admissíveis Descrição do Carregamento Tração (dan) Flecha (mm) Residual Máxima Máxima Nominal (R Nom ) 400 20 3 Máximo excepcional (1,4 x R Nom ) Mínimo de Ruptura (2 x R Nom ) 560 28 5 800 - - Nominal (R Nom ) 400 36 5 Máximo excepcional (1,4 x R Nom ) Mínimo de Ruptura (2 x R Nom ) 560 50 8 800 - - Tamanho do lote Tabela 5 Plano de Amostragem Verificação Dimensional Amostra Seqüência Tamanho A c R c Identificação da espécie botânica, verificação do teor de umidade, densidade, retenção e penetração Amostra A c R Seqüência Tamanho c Até 25-3 0 1 26 a 90 1º 8 0 2-3 0 1 2º 8 1 2 91 a 150 1º 13 0 3 2º 13 3 4 1º 8 0 2 151 a 280 1º 20 1 4 2º 20 4 5 2º 8 1 2 281 a 500 1º 32 2 5 1º 13 0 3 2º 32 6 7 2º 13 3 4 501 a 1 200 1º 50 3 7 1º 20 1 4 2º 50 8 9 2º 20 4 5 1 201 a 3 200 1º 80 5 9 1º 32 2 5 2º 80 12 13 2º 32 6 7 3 201 a 10 000 1º 125 7 11 1º 50 3 7 2º 125 18 19 2º 50 8 9 Sendo: A c Número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote; R c Número de peças defeituosas que implica na rejeição do lote. Notas: Para a amostragem dupla o procedimento deve ser o seguinte: - Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da tabela. - Se o número de unidades defeituosas estiver compreendido entre A c e R c (excluindo estes valores), deve ser ensaiado a Segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior A c especificado. Página 32 Revisão 03 12/2009

ANEXO Página 33 Revisão 03 12/2009

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Anexo 1 Ilustração de Defeitos Figura 1: Curvatura na altura Figura 2: Curvatura na largura Figura 3: Depressão Figura 4: Fendas de topo Página 35 Revisão 03 12/2009

Figura 5: Fendas nas faces Figura 6: Veios inclinados ou espiralados Figura 7: Bolsas de resina Figura 8: Nós Sadios Página 36 Revisão 03 12/2009