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Transcrição:

Associação Brasileira de Supermercados Nº53 ECONOMIA www.abras.com.br A informação que fala direto ao seu bolso 29 de Junho de 2015 Estáveis, vendas crescem 0,34% na comparação anual Vendas do setor mantêm resultado positivo O resultado acumulado do ano do Índice de Vendas da Abras mostrou mais uma vez, a queda das vendas do setor. No mês anterior, o setor acumulava crescimento de vendas de 0,64% sobre os primeiros meses do ano passado. Agora, sob a mesma base de comparação, o resultado é ainda mais baixo. Esse tem sido um ano realmente difícil para a economia brasileira, afirmou o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. Na visão de Sussumu, as vendas dos supermercados também se ressentem das dificuldades econômicas e políticas vividas pelo País. O aumento do desemprego em todas as regiões do Brasil e setores da economia, aliada à inflação anualizada que se aproxima dos 9%, acaba diminuindo o poder de compra do trabalhador brasileiro e reduzindo as expectativas do setor produtivo. O lado bom é que, apesar de tudo, as vendas do setor continuam positivas. Em maio, as vendas reais do autosserviço apresentaram queda de -2,53% na comparação com o mês imediatamente anterior e alta de 0,34% em relação ao mesmo mês do ano de 2014, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, apurado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No resultado acumulado (jan/mai), as vendas apresentaram alta de 0,59% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os índices já estão deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -1,81% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a maio do ano anterior, alta de 8,84%. No acumulado do ano as vendas cresceram 8,55%. Variações Período de análise mês/15 Variação Nominal Variação Real* (IPCA/ IBGE) Mai/15 xabr/15-1,81% -2,53% Mai/15 Mai/14 8,84% 0,34% Acumulado/ano 8,55% 0,59% Índice Abras apresenta crescimento real de 0,59% em 2015 Nesta edição: >>Conjuntur 2 PME: Desemprego chega a 6,7% em maio. Em SP, já é de 6,9% >>Abrasmercado 3 Abrasmercado em alta: índice acumula 7,48% em 12 meses >>Abrasmercado 4 Com alta de 3,32%, Região Norte continua a mais cara do País >>PMC 5 PMC: comércio varejista acumula queda de -1,5% no ano >>Análise macro 6 Juros: o remédio contra a inflação que paralisa o País >>Indicadores 7 Indicadores macroeconômicos e do varejo

Análise do mercado - pg. 02 Conjuntura - pg. 02 PME: t desemprego chega a 6,7% em maio. Em SP, já é de 6,9% A taxa de desocupação foi estimada em maio de 2015, para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas em 6,7%, ficando estável frente ao mês anterior (6,4%). No confronto com maio do ano passado a taxa subiu 1,8% ponto percentual (passou de 4,9% para 6,7%). O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em maio de 2015, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.117,10. Este resultado ficou 1,9% menor que o registrado em abril (2.158,74) e 5,0% abaixo do apurado em maio de 2014 (R$ 2.229,28). Regionalmente, em relação a abril último, o rendimento caiu em São Paulo (-3,0%); Belo Horizonte (-2,9%); Salvador (-2,1%); Recife (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Em Porto Alegre houve crescimento de 1,0%. Frente a maio de 2014 o rendimento diminuiu em todas as regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-6,3%) e Porto Alegre com a menor (-1,6%). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 48,9 bilhões em maio de 2015 e registrou recuo de 1,8% frente a abril. Na comparação anual esta estimativa apresentou diminuição de 5,8%. IPCA continua subindo e agora acumula alta de 8,47% em 12 meses Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)do mês de maio apresentou variação de 0,74%, pouco acima da taxa de 0,71% registrada no mês de abril. Com isso, o índice acumulou 5,34% neste ano, o maior resultado para o período de janeiro a maio desde 2003 (6,80%). Em igual período do ano anterior, a taxa era 3,33%. Na perspectiva dos últimos 12 meses, o índice atingiu 8,47%, mais do que nos 12 meses imediatamente anteriores, quando se situou em 8,17%. Em maio de 2014 o IPCA havia registrado taxa de 0,46%. IPCA-15: alta de 0,99% em junho O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,99% em junho e ficou 0,39 ponto percentual acima da taxa de 0,60% de maio. Este foi o índice mais elevado para os meses de junho desde 1996, quando foi registrado 1,11%. O IPCA-E, acumulado do IPCA-15 no trimestre, situou-se em 2,68%, acima do resultado de 1,84% do mesmo trimestre de 2014. No acumulado para o primeiro semestre de 2015, a taxa de 6,28% ficou bem acima da taxa do mesmo período de 2014 (3,99%) e é a maior para o período desde 2003 (7,75%). Nos últimos 12 meses, o índice foi para 8,80%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (8,24%) e o mais elevado resultado em 12 meses desde dezembro de 2003 (9,86%). Em junho de 2014, o IPCA-15 havia sido 0,47%. Neste mês de junho, conforme mostra a tabela a seguir, o grupo das Despesas Pessoais, com 1,79%, foi o que apresentou o resultado mais elevado. Nos alimentos, responsáveis por cerca de 1/3 do índice, com contribuição de 0,30 p.p., a alta foi de 1,21%. Destacaram-se os aumentos ocorridos nos preços da cebola (40,29%), tomate (13,00%), cenoura (5,59%), batata inglesa (4,42%), carnes (1,63%), leite longa vida (1,24%), lanche (1,07%), pão francês (0,98%) e outros. Considerando as regiões pesquisadas, observa-se que foi na região metropolitana de Recife que os preços dos alimentos mais subiram, atingindo 1,84%. A variação mais baixa foi registrada em Porto Alegre(0,43%).

Abrasmercado - pg. 03 Abrasmercado em alta: índice acumula 7,48% em 12 meses Em maio, o Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo analisada pela GfK em mais de 600 estabelecimentos de autosserviço espalhados em todo o País, apresentou alta de 2,46%, em relação a abril de 2015. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o Abrasmercado apresentou alta de 4,95%, passando de R$ 377,93 para R$ 406,20. Em maio de 2014, o Abrasmercado assinalava uma alta de 0,05% em relação ao mês anterior, acumulando alta de 4,23% em 12 meses. O que mostra que os preços dos principais produtos vendidos nos supermercados estão em um patamar um pouco mais elevado do que o verificado em 2014. Os produtos com as maiores altas em maio, na comparação com o mês anterior, foram: cebola, com 39,33%; tomate, 14,73%; carne dianteiro, 10,23%. A cebola obteve alta nos preços em todas as regiões, sendo que a maior alta foi registrada na Região Sudeste, onde variou 49,69%. O tomate apresentou a sua maior alta, de 24,53%, na Região Centro- Oeste. Já os produtos com as maiores quedas foram: farinha de mandioca, -11,37%; ovo, -4,58%; margarina cremosa, -1,88%. A farinha de mandioca teve queda em quatro das regiões e a maior delas foi na Região Norte, -15,54%. O ovo, por sua vez, apresentou sua maior queda, de -7,79%, na Região Centro-Oeste. Cebola lidera maiores altas de 2015: 120,6% No resultado acumulado do ano de 2015, os produtos que mais pressionaram a inflação na cesta Abrasmercado foram a cebola, com 120,6%, o tomate, com 66,8%, e o feijão com 21,6%. Os produtos com as maiores quedas nos preços no acumulado de 12 meses foram pela ordem: farinha de mandioca (-10,2%), a margarina cremosa (-2,8%) e a farinha de trigo (-2,6%). No resultado acumulado de 12 meses, os produtos que mais pressionaram a inflação foram a cebola, 102,1%, a carne dianteiro com 21,7% e a carne traseiro com 15,2%. As maiores quedas nos preços foram: farinha de mandioca (-17,2%), farinha de trigo(-7,5%) e o açúcar (-6,8%). Abrasmercado Período Valor em R$ Maio/14 R$ 377,93 Maio/15 R$ 406,20 Var. (%) Mês x Mesmo mês do ano anterior 7,48 Período Valor em R$ Abril/15 R$ 396,44 Maio/15 R$ 406,20 Var. (%) Mês x Mês Anterior 2,46 Maiores quedas (Mês x Mês anterior - %) FARINHA DE MANDIOCA -11,37 OVO -4,58 MARGARINA CREMOSA -1,88 ARROZ -1,86 Comparativo Abrasmercado x IPCA Abrasmercado IPCA Variação Mensal (Mai/15 versus Abr/15) 2,46% 0,74% Acumulado no Ano (Jan/15 a Mai/15) 6,58% 5,34% Variação 12 meses (Mai/15 versus Mai/14) 7,48% 8,47% Maiores altas (Mês x Mês anterior - %) CEBOLA 39,33 TOMATE 14,73 CARNE DIANTEIRO 10,23 BISCOITO CREAM CRAKER 4,32

Abrasmercado - pg. 04 Com alta de 3,32%, Região Norte continua a mais cara do País Em maio, a cesta da Região Norte permaneceu a mais cara do País, com variação de 3,32% atingindo o valor de R$ 451,85. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a cebola (29,52%) e a carne dianteiro (19,16%). A segunda cesta mais cara do País é a da Região Sul, com valor de R$ 444,42, oscilação de 1,73% no mês. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a cebola (41,68%) e o tomate (15,91%). A Região Sudeste apresentou alta de 2,34%, na relação de um mês para o outro. Na região, os produtos que apresentaram maiores altas de preços foram a cebola (49,69%) e o biscoito cream craker (20,51%). R$ 451,85 R$ 345,94 R$ 389,62 R$ 391,19 R$ 406,20 João Pessoa (PB) apresentou a maior alta A Região Centro-Oeste apresentou alta de 2,44% na relação de um mês para o outro, com destaque para a alta no preço da cebola (47,07%). A cesta regional ficou em R$ 389,62. A Região Nordeste obteve alta de 2,46%, atingindo o valor de R$ 345,94; as maiores altas da região foram verificadas na cebola (34,54%) e no tomate (13,97%). Em maio, Brasília continuou a ter a cesta mais cara do País, com o valor de R$ 484,42, e variação de 2,27% no mês. Destaque para a alta no preço da cebola (46,36%). João Pessoa apresentou entre estados, capitais e municípios a maior alta nos preços do País, com variação de 5,48%, atingindo o valor de R$ 352,47. Na região, os produtos que apresentaram as maiores altas no mês foram a cebola (42,39%) e a batata (40,30%). Na Grande São Paulo, a cesta apresentou em abril deste ano variação de 2,07%, atingindo o valor de R$ 408,21. Os produtos que apresentaram alta nos preços foram o biscoito cream craker (58,29%) e a cebola (49,32%).

PMC - pg. 05 PMC: comércio varejista acumula queda de -1,5% no ano Em abril de 2015, o comércio varejista do País registrou variação de -0,4% no volume de vendas e de 0,3% na receita nominal, ambas com relação ao mês anterior, ajustadas sazonalmente. No caso do volume, é o terceiro mês consecutivo com resultado negativo, já o da receita nominal reverte o quadro negativo do mês anterior. Quanto à média móvel trimestral, o volume de vendas registrou variação de -0,6%, enquanto a receita apresentou taxa de 0,1%. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional apresentou, em termos de volume de vendas, decréscimo de -3,5% sobre abril do ano anterior, acumulando variações de -1,5% no ano e de 0,2% nos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou variação de 2,5%, 4,7% e de 6,4%, respectivamente. Vendas de móveis e eletrodomésticos apresentam queda forte Na relação abril de 2015/abril de 2014 (série sem ajuste), considerando o volume de vendas, seis das oito atividades do comércio varejista registraram variações negativas. Por ordem de contribuição negativa à taxa global, os resultados foram os seguintes: -16,0% para móveis e eletrodomésticos; -2,3% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; -7,5% para tecidos, vestuário e calçados; -2,1% em combustíveis e lubrificantes; -0,6% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; e -9,1% para Livros, jornais, revistas e papelaria. As atividades que exerceram impactos positivos na composição do resultado do varejo foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,2%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%). O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com taxa de -2,3% no volume de vendas em abril de 2015 sobre igual mês do ano anterior, foi a segunda maior contribuição negativa na formação da taxa de desempenho do comércio varejista. Em termos de resultados acumulados, a atividade apresentou variação no ano de -1,6% e nos últimos 12 meses de -0,6%. Apesar do crescimento dos preços de alimentação no domicílio se encontrar abaixo da média geral, este desempenho negativo foi influenciado pelo menor poder de compra da população.

Análise macro - pg. 06 Juros: o remédio contra a inflação que paralisa o País Abrasmercado O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu no começo de junho elevar ainda mais os juros básicos da economia: de 13,25% para 13,75% ao ano, um novo aumento de 0,50 ponto percentual. Foi a sexta elevação consecutiva da taxa Selic, que atingiu o maior patamar desde agosto de 2006, ou seja, em quase nove anos - quando estava em 14,25% ao ano. Com uma taxa mais alta de juros, o BC tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação, repetindo a receita que já dura mais de 20 anos, desde o início do Plano Real. Naquela época, os juros se justificavam pela necessidade de atração de capitais para a política de ancoragem cambial. Finda a ancoragem cambial as elevadas taxas de juros passaram a justificar o combate à inflação, agora sob o tripé da estabilização: meta de inflação, superávit primário e câmbio estável. O gráfico abaixo mostra que desde 1999, apenas em 2009 (no auge da crise global) e em 2012 (dentro da malfadada estratégia de crescimento do Guido Mantega), a Selic esteve abaixo dos dois dígitos. Taxas de juros elevadas, além de segurar o consumo e o crédito, paralisam o investimento e aumentam o estoque de dívida pública, pois é o remunerador dos títulos de curto prazo do governo. Com a dívida mais elevada, faz-se necessário o ajuste fiscal, que corta mais despesas, e paralisa ainda mais a economia: um círculo vicioso. Focus: previsão para a inflação em 2015 é de 9% Projeções 26/6/2015 Índices/Indicadores 2015 2016 PIB (% de crescimento) -1,49 1,00 Produção Industrial (% de -4,00 1,50 crescimento) Taxa de câmbio - fim de 3,20 3,37 período (R$/US$) Taxa Selic - fim de período 14,50 12,00 (% a.a.) IPCA (%) 9,00 5,50 IGP-M (%) 7,00 5,50 Fonte: Boletim Focus - Banco Central Segundo analistas de mercado consultados pelo Banco Central, em seu Boletim Focus, a perspectiva para o PIB de 2015 é de -1,49%. Há um mês, o mercado previa recessão de -1,24%. Para 2016 a previsão para o crescimento é de 1,00%. As projeções indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) irá fechar 2015 em 9,00%, acima dos 6,41% de 2014. Para 2016 a expectativa é de alta de 5,50%. Para o IGP-M, a previsão é de que o índice encerre o ano em 7,00%. Para 2016 a projeção é de 5,50%. A previsão para a Selic é de 14,50% para 2015. Para 2016 a perspectiva é de 12,0% ao ano. De acordo com o levantamento de 26/6, a previsão do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 é de 3,20. Em 22/5, a cotação estava em R$ 3,20. A previsão para o fim de 2016 está em R$ 3,37.

Indicadores - pg. 07 Indicadores Expediente: Departamento de Economia e Pesquisa Moisés Lira/Fabiana Alves/Flávio Tayra (consultor) Revisão: Roberto Leite Tel.: 55 11 3838-4516 e-mail: economia@abras.com.br