PROGRAMA PROCESSO PENAL (V Curso formação Juízes, Procuradores e Defensores /2014)

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Transcrição:

PROGRAMA PROCESSO PENAL (V Curso formação Juízes, Procuradores e Defensores - 2013/2014) 1. Aulas: I- METODOLOGIA As sessões de trabalho vão decorrer: a) Leitura, seguida de esclarecimentos e discussão sobre as disposições legais a trabalhar na sessão. b) Exposição teórica da matéria pelo docente. c) Análise e discussão de casos práticos sobre as várias dimensões do processo penal e a sua aplicação prática na matéria em estudo. d) Realização de simulações processuais (em regra em trabalho de grupo), para aplicação dos conhecimentos adquiridos. 2. Avaliação: A realizar de acordo com o programa do curso. 3. Bibliografia: a) Portuguesa. - Noções de Processo Penal, Manuel Santos, Manuel Henriques e João Santos, 2010, Rei dos Livros. - Comentário do Código de Processo Penal, Lisboa, Paulo Pinto de Albuquerque, Lisboa, 4ª ed., 2011, UCE. b) De acordo com a legislação timorense. - Apontamentos de docentes do CFJ (Rui Lourenço e Cid Geraldo). - Constituição Anotada da República de Timor-Leste, vários, 2011, DH- CII. 1

II- PROGRAMA A- INTRODUÇÃO 1. Visita guiada a um processo. Análise de um processo criminal, a título de introdução. 2. Os modelos históricos de processo penal: o modelo inquisitório, o modelo acusatório e o modelo misto. Direito comparado. 3. O processo penal, a Constituição e o direito internacional. 4. O conceito de direito processual penal. 5. O Direito Processual Penal e o Direito Penal. 5.1. A relação mútua de complementaridade funcional entre o Direito Processual Penal e o Direito Penal. 5.2. Pressupostos substantivos e pressupostos processuais da responsabilidade criminal. As condições de procedibilidade. 5.3. A natureza processual dos crimes: crimes públicos e semi-públicos. 6. Estrutura do Código de Processo Penal. 6.1- A estrutura essencialmente acusatória do processo penal. 6.2- Legislação avulsa. 7. A cooperação judiciária internacional. 7.1. As Cartas Rogatórias (art. 357º CPP). 7.2. A Lei 15/2011 de 26/10 (Cooperação judiciária internacional penal). 7.3. Revisão, confirmação e execução de sentença penal estrangeira (art. 352º CPP).. 7.4. Tratados internacionais: 2

- Convenção de auxílio judiciário em matéria penal entre os Estados membros da comunidade dos países de língua portuguesa (Resolução do Parlamento nº 13/2009). - Convenção de extradição entre os Estados membros da comunidade dos países de língua portuguesa (Resolução do Parlamento nº 15/2009). - Rede de cooperação jurídica e judiciária internacional dos países de língua portuguesa (Resolução do Parlamento nº 16/2009). - Convenção sobre a transferência de pessoas condenadas entre Estados membros da comunidade dos países de língua portuguesa (Resolução do Parlamento nº 5/2010). B- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 1. Nulla poena sine juditio (art. 31º, n.º 2, Constituição). 2. A presunção de inocência do arguido (art. 34º, n.º 1, Constituição). 3. O princípio do contraditório (art. 34º, n.º 3, Constituição). 4. O princípio da vinculação temática. O princípio ne bis in idem (art. 31º, n.º 4, Constituição). 5. A legalidade (artigo 236º, nº 1 CPP). 6. A oficialidade (artigo 132º Constituição e art. 49º CPP) e a excepção: crimes semi-públicos. 7. O princípio da investigação (art. 252º CPP). As limitações ao objectivo da verdade material: as proibições constitucionais e legais em matéria de prova (artigos 30º, nº 1 e 4 e 34º da Constituição e art. 110º e seg., CPP). O princípio da livre apreciação da prova (artigo 113º CPP) e o in dubio pro reo (art. 34º, nº 1 Constituição). 3

8. Publicidade (art. 131º Constituição e art. 247º CPP), oralidade (art. 248º CPP) e imediação (art. 266º CPP) no processo penal. 9. O direito à assistência de defensor (art. 34º, n.º 2, Constituição e art. 66º e seg., CPP). 10. O princípio da suficiência (artigo 9º CPP). 11. O princípio de adesão (artigo 72º, nº 2 CPP). C- OS SUJEITOS PROCESSUAIS 1. A teoria dos sujeitos processuais: intervenientes no processo penal e sujeitos processuais. 2. O Tribunal: organização, estatuto jurídico e competência. 2.1. A competência funcional, a competência material e a competência territorial. 2.2. O tribunal colectivo e o tribunal singular. A distribuição da competência material. As reservas de competência material. 2.3. A competência por conexão. 2.4. A declaração de incompetência. 3. O Ministério Público e as polícias. 4. O arguido e o seu defensor (Defensor/Advogado). 5. As partes civis. O estatuto e poderes do lesado. 4

D- A TRAMITAÇÃO DO PROCESSO PENAL 1. As formas de processo actuais. 2. O carácter subsidiário da forma de processo comum (art. 349º, nº 5 CPP). 3. A gravidade dos crimes e as formas de processo. 4. A natureza processual dos crimes e as formas de processo. 5. As fases do processo comum. 5.1. A polémica sobre a possibilidade de realização de pré-inquéritos. a) A prevenção criminal. b) As averiguações preliminares. 5.2. A aquisição da notícia do crime. 5.3. O auto de notícia. 5.4. As medidas cautelares e de polícia. 5.5. A fase de inquérito. 5.5.1. A decisão de abertura do inquérito. 5.5.2. O acto de abertura do inquérito. 5.5.3. Âmbito e finalidade do inquérito. 5.5.4. A direcção do inquérito. 5.5.5. Os prazos do inquérito. 5.5.6. A conclusão do inquérito: o despacho de acusação e o despacho de arquivamento. O conceito de indícios suficientes. 5.6. A fase de julgamento. 7. O processo sumário. 7.1. Noção. 5

7.2. Âmbito de aplicação. 7.3. Julgamento. 7.4. Reenvio para o processo comum. E- O OBJECTO DO PROCESSO 1. O princípio da vinculação temática, a identidade do objecto do processo e o princípio do contraditório. O objecto do processo, a estrutura acusatória e o princípio da investigação. 1.1. Variação do objecto do processo e importância da sua fixação. 1.2. Os momentos processuais da fixação do objecto do processo. 1.3. Os critérios legais e doutrinários de fixação do objecto do processo. 1.4. A alteração de factos e a alteração da qualificação jurídica. 1.5. A alteração não substancial de factos e a alteração substancial de factos. Concretização dos critérios legais. 2. O caso julgado. 3. A litispendência. 4. O conhecimento de questões não penais. 4.1. Questões prejudiciais: o princípio da suficiência (art. 9º CPP). 4.2. A indemnização civil: o princípio da adesão (art. 72º CPP). 5. Conexão de crimes e conexão de processos. 6. Regime jurídico da variação do objecto do processo e da qualificação jurídica dos factos nas fases do processo penal. F- A PROVA NO PROCESSO PENAL 1. Conceito de prova. 1.1. O papel da prova no processo penal. 1.2. Prova, meios de prova e meios de obtenção da prova. 6

2. Objecto da prova. 2.1. Os factos como objecto da prova. 2.2. A actividade probatória da acusação e da defesa. 3. Princípios relativos à prova. 3.1. Princípio da investigação ou da verdade material: seu sentido e limites. 3.2. O princípio da livre apreciação da prova ou sistema da prova livre. 3.2.1. Princípio da prova livre vs. princípio da prova vinculada. 3.2.2. Alguns casos especiais: a) A prova testemunhal. b) As declarações do arguido. c) A prova pericial. d) A prova documental. e) O valor probatório do auto de notícia. 3.3. O princípio in dubio pro reo (expressão, em matéria de prova, do princípio constitucional da presunção de inocência do arguido (art. 34º, nº 1 Constituição). 3.4. Os princípios relativos à produção de prova ou princípios relativos à forma: 3.4.1. O princípio da publicidade: enunciação, justificação e limites. 3.4.2. O princípio da oralidade: sentido e limites. 3.4.3. O princípio da imediação. 3.4.4. O princípio da concentração: decorrência lógica da oralidade e da imediação. 4. Suporte político-criminal e normativo da prova. 7

5. Meios de prova. 5.1. Prova testemunhal. Depoimento indirecto. Declarações para memória futura. Os segredos (profissional, funcionário, Estado arts. 126º a 128º CPP). 5.2. Prova por declaração. 5.3. Prova por acareação. 5.4. Prova por reconhecimento. 5.5. Prova por reconstituição do facto. 5.6. Prova pericial. 5.7. Prova documental. 6. Meios de obtenção de prova. 6.1. Exames. 6.2. Revistas e buscas. 7. Valoração das provas: o sistema da prova livre. 8. Proibições de prova. 8.1. Proibições de prova: um problema de conformidade à Constituição. 8.2. Direitos, liberdades e garantias. 8.2.1. O artigo 34º, nº 4, Constituição e o art. 110º CPP. 8.2.2. O sentido de intromissão abusiva (art. 34º, nº 4, CRP). a) A legalidade. b) A necessidade. c) A proporcionalidade. d) A protecção do núcleo essencial do direito. 8.3. Alguns casos especiais de proibição de prova. 8.4. O regime das provas proibidas: meios ilícitos e provas nulas. 8

8.4.1. A nulidade prevista no art. 112º, nº 2 CPP. 8.4.2. Nulidades sanáveis e insanáveis (art. 102º e seg., CPP). 8.5. Consequências de Direito Penal. 8.6. Utilidade remanescente das provas nulas exclusivamente para o fim de responsabilização criminal de autoridades judiciárias ou agentes policiais. G- AS MEDIDAS DE COACÇÃO E GARANTIA PATRIMONIAL 1. Objectivos e condições constitucionais e legais de aplicação destas medidas. As restrições constitucionais em sede de princípio da liberdade e da presunção de inocência. 2. As medidas de coacção. 2.1. Aspectos gerais: os princípios da legalidade, da proporcionalidade e da subsidiariedade. 2.2. O termo de identidade e residência. 2.3. A caução. 2.4. A obrigação de apresentação periódica. 2.5. A proibição de ausência. 2.6. A obrigação de permanência da habitação. 2.7. A prisão preventiva. 3. As medidas de garantia patrimonial. 3.1. Noção. 3.2. Quando são aplicadas. 3.3. Regime jurídico. 4. O regime da revogação, alteração e extinção das medidas de coacção. 5. Os modos de impugnação das medidas de coacção. 9

5.1. O recurso. 5.2. O habeas corpus (por detenção ilegal ou prisão ilegal). 6. Indemnização por detenção ou prisão preventiva ilegal (art. 351º CPP). H- OS RECURSOS 1. Fundamentos político-criminais. 2. Princípios gerais. 3. Espécies de recursos (ordinários e extraordinários). 3.1. Recursos ordinários. 3.1.1. Admissibilidade. 3.1.2. Legitimidade. 3.1.3. Âmbito. 3.1.4. Limitações. 3.1.5. Subida. a) Forma. b) Momento. c) Efeito. 3.1.6. A proibição da reformatio in pejus (art. 293º CPP). 3.1.7. Os tribunais de recurso: o Tribunal da Relação e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 3.1.7.1. A tramitação perante o Tribunal de Recurso. 3.1.8. O recurso de constitucionalidade, em fiscalização concreta. 3.2. Recursos extraordinários. 10

3.2.1. O recurso de fixação de jurisprudência. 3.2.1.1. Pressupostos. 3.2.1.2. Fundamentos. 3.2.1.3. Tramitação. 3.2.2. O recurso de revisão. 3.2.2.1. Pressupostos. 3.2.2.2. Fundamentos. 3.2.2.3. Tramitação. I- A EXECUÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS 1. Princípios gerais. 2. Decisões exequíveis e decisões não exequiveis. 3. Competência em matéria de execução. 4. Suspensão da execução. 5. A execução da pena de prisão. 6. A execução da pena de multa. 7. A execução da pena suspensa. 8. A execução da prestação de trabalho a favor da comunidade. 9. Da execução das medidas de segurança. 10. A execução de bens (DL 16/2011, de 13/4 - Código das Custas Judiciais). J- A RESPONSABILIDADE POR CUSTAS 1. Arguido. 2. Outros. João Alves Procurador Formador Díli, 15 de Abril de 2013 11