Estudo ergonômico e medição de esforços na movimentação de andaimes suspensos mecânicos Mauro Erlei Schneider Martin (UNIRITTER) mauromartin@ritterdosreis.br Denise Maria Rocha (ROCHA KEPLER) dmrocha@pro.via-rs.com.br Maria Regina Pereira Buss (MR ENGENHARIA) mr.eng@terra.com.br Resumo O esforço físico excessivo no trabalho sobre andaimes suspensos mecânicos e o interesse em saber qual era a força que os pedreiros necessitavam para efetivar a suspensão destes andaimes, foram as demandas para a realização de um relatório para uma construtora de grande porte do município de Porto Alegre(RS). Este estudo apresenta resultados sobre o diagnóstico ergonômico e a medição de esforços em alavanca de catracas em andaimes suspensos mecânicos. Os andaimes, objetos deste estudo, estavam localizados junto à fachada de uma edificação de dezenove pavimentos. A avaliação baseou-se em quatro critérios: percepções dos trabalhadores a respeito das condições de trabalho, avaliação da carga física postural, tempo necessário para executar as atividades de subida dos andaimes nas fachadas das edificações e força necessária na operação de catracas. Palavras chave: esforço físico; andaimes suspensos mecânicos; diagnóstico ergonômico. 1. Introdução Em pesquisa orientada por Saurin et al. (2000) em sete cidades do Brasil, tendo como objetivo principal fornecer subsíduios para a revisão da Norma Regulamentadora nº18 (NR-18), na distribuição dos acidentes pesquisados, dos cinco principais agentes de lesão encontrados na construção civil, o principal foi andaimes ou similares. Ainda em Saurin et al. (2000), lemos que a profissão mais atingida, segundo a gravidade do acidente, do total dos casos fatais, quase 47% foi a do pedreiro. Percebemos, então, a preocupação da empresa em realizar este estudo que deveria ser esclarecedor em relação as reais condições de trabalho sobre andaimes suspensos mecânicos, no que se referia aos aspectos ergonômicos do trabalho dos pedreiros. Para este estudo, os pesquisadores não tiveram acesso às estatísticas de acidentes e afastamentos ocorridos com andaimes suspensos mecânicos nos canteiros da empresa solicitante. A informação dada, é que os números de acidentes e afastamentos eram considerados altos pela organização. Para a gerência do setor de segurança, um dos fatores que contribuia para os acidentes e afastamentos em andaimes mecânicos suspensos era o fato de suas plataformas terem que resitir, segundo o item 18.15.43.2 da NR-18, em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200 Kgf, sendo que este fato contribuia para o super dimensionamento do andaime e conseqüente aumento do seu peso. O presente estudo foi realizado, no período de 21 de outubro a 17 de novembro do ano de 2004, tendo como referência a obra de um edifício residencial no Município de Porto Alegre/RS. A empresa solicitou este trabalho a partir do interesse de identificar quais as conseqüências das diversas posturas adotadas pelos trabalhadores e as forças dispendidas na execução de atividades em andaimes suspensos, vindo a melhorar o processo produtivo e a qualidade de ENEGEP 2005 ABEPRO 2542
vida destes indivíduos, atendendo requisitos da NR-17. Os objetivos específicos deste estudo são: Identificar as diversas forças necessárias na execução de atividades em andaimes suspensos; Identificar cargas do trabalho, como desconforto, dor e fadiga. Cabe citar, que a empresa solicitante deste estudo, anteriormente, já havia encomendado um trabalho similar a este. Este outro estudo não contemplou a medição da força executada pelo pedreiro na movimentação dos andaimes suspensos mecânicos. Dentro do estudo ergonômico atual, foi, então, desenvolvido dispositivo específico para medição destas forças, que segundo uma pesquisa realizada, não foram encontrados indícios sobre este tipo de medição de força em outros trabalhos, antes da realização deste relatório. 2. Informações gerais e contextualização 2.1 Características dos andaimes objetos de estudo Os andaimes analisados possuíam três, quatro ou cinco conjuntos de catracas. Os andaimes tinham largura de 1,50 metro e altura da proteção de 1,20 metros e comprimentos de: 4,40 metros, 6,80 metros e 8,0 metros. O assoalho dos andaimes era composto de tábuas com largura média de 28,5 centímetros cada. Estas, e outras informações sobre os andaimes, são mostradas na tabela 1. Nº de catracas Comp. x Larg. x Alt. (m) Dist. entre eixos (m) 3 conj. 4,4 x 1,5 x 1,2 metros 1,90 4 conj. 6,8 x 1,5 x 1,2 metros 2,00 5 conj. 8,0 x 1,5 x 1,2 metros 1,85 Tabela 1 Informações gerais sobre os andaimes analisados 2.2 Descrição das atividades dos trabalhadores nos andaimes Os andaimes, durante a análise do trabalho, eram operados por um único indivíduo. A distância percorrida pela operação de subida dos andaimes era determinada pela área de alcance da colocação de reboco, através da atividade de salpique. Esta distância ficou caracterizada, em média, em dois metros e trinta centímetros. Após cada parcela de subida, o trabalhador executava novamente atividade de salpique, até completar a área da fachada determinada pelo alcance de seu braço e, só então, continuava a atividade de subida. O abastecimento de todo e qualquer material e o acesso aos andaimes dependia da posição em que o mesmo se encontrava quando parado, podendo ser, conforme o caso, das seguintes maneiras: a) pelo andaime que se encontra imediatamente ao lado, quando era o caso, ou; b) por alguma das aberturas (janelas) dos diversos apartamentos. 3. Metodologia de trabalho Para o reconhecimento das reais situações junto aos andaimes, utilizou-se: Visita aos locais de trabalho que fazem parte deste estudo; Fotos que permitem analisar as posturas assumidas no trabalho; Medições com uso de dispositivo específico. 3.1 Observações em Campo Foi realizado um acompanhamento das atividades dos trabalhadores sobre os andaimes, objetivando os seguintes aspectos: ENEGEP 2005 ABEPRO 2543
Ritmos na execução de movimentos; Posturas assumidas; Levantamento fotográfico. 3.2 Entrevista Individual Foram realizadas entrevistas para abranger aspectos considerados importantes do ambiente de trabalho e, que poderiam passar despercebidas pelas observações in loco. Os trabalhadores participaram, das entrevistas, sempre de forma espontânea, ajudando, assim, para o desenvolvimento deste relatório. As entrevistas foram realizadas individualmente, com duração média de dez minutos cada, e durante esse tempo o entrevistador e o entrevistado permaneceram no ambiente de trabalho do entrevistado. Após breve explicação do objetivo principal do trabalho que estava sendo realizado, o entrevistador solicitava que fossem feitos, livremente, quaisquer comentários em relação ao seu trabalho. Alem disso, os trabalhadores foram solicitados a apresentar sugestões de melhorias para o seu posto de trabalho. Caracterização da amostra Todos os indivíduos eram do sexo masculino. A amostra, além do fator sexo, é composta pelas variáveis: idade e tempo de serviço na função de pedreiro. Estas variáveis são mostradas na tabela 2. Caracterização da amostra Quantidade % IDADE 25 1 7,14 27 2 14,28 28 1 7,14 31 3 21,42 32 2 14,28 33 1 7,14 43 1 7,14 45 1 7,14 47 1 7,14 50 1 7,14 Total 14 100 TEMPO NA FUNCÃO 7 2 14,28 10 3 21,42 12 2 14,28 13 2 14,28 14 1 7,14 25 1 7,14 28 1 7,14 30 1 7,14 32 1 7,14 Total 14 100 Tabela 2 Informações sobre idade e tempo de serviço na função de pedreiro 3.3 Avaliação da carga física postural Através da utilização do software WinOWAS (KIVI; MATILLA, 1991), foram realizadas avaliações das posturas assumidas dos pedreiros durante suas atividades. O resultados das ENEGEP 2005 ABEPRO 2544
avaliações determina o grau de risco da postura do trabalhador, que é dividida em quatro categorias: a) Categoria 1: Postura normal, sem conseqüência prejudicial ao Sistema Músculo Esquelético (SME), não é necessária nenhuma medida corretiva. b) Categoria 2: Postura com algumas conseqüências prejudiciais ao SME: são necessárias medidas corretivas a longo prazo. c) Categoria 3: Postura com conseqüências prejudiciais ao SME: são necessárias medidas corretivas a médio prazo. d) Categoria 4: Postura com conseqüências muito prejudiciais ao SME: são necessárias medidas corretivas a curto prazo. Descrição das avaliações O trabalho foi gravado em fita de vídeo, permitindo avaliações posturais durante o período de tempo em que o trabalhador executa o movimento de subida do andaime. Foram realizadas observações com o registro das costas, braços, pernas e forças envolvidas nas atividades. A avaliação postural baseou-se em situações de trabalho de execução de salpique e sobre um andaime de seis catracas e oito catracas. Os dados foram compilados e avaliados no aplicativo Microsoft Excel 2002, que permitiu uma análise detalhada das posturas assumidas pelo trabalhador na execução da tarefa. 3.4 Avaliação da carga física direta: uso de dinamômetro A carga física de trabalho avaliada de forma direta, teve como base, adaptação do cabo de alavanca utilizado como prolongador dos mecanismos de catraca fixados no andaime, por outro que continha, em uma de suas extremidades, um dinamômetro acoplado. O dispositivo desenvolvido, possuía, em uma de suas extremidades, um pedaço de cano metálico (móvel e independente), onde o dinamômetro estava fixado. Com a realização do movimento pelo trabalhador, este dinamômetro identificava qual a força despendida, naquele momento, pelo indivíduo. 4. Resultados 4.1 Observações diretas As observações diretas indicaram inadequações, principalmente, de posturas provocadas por grande incidência de trabalho com membros superiores e inclinações de tronco para frente e para baixo, ficando evidenciadas, de uma forma geral, situações de risco ergonômico para os trabalhadores (figuras 1 e 2). ENEGEP 2005 ABEPRO 2545
Figura 1 O funcionário se inclina para a frente para começar a tarefa Figura 2 Inclinação exagerada para frente e para baixo e necessidade de apoiar-se na coxa Análise dos registros fotográficos As fotos apresentadas, registram inadequações posturais devido as posições inicial e final da alavanca que gira a roda dentada e, como conseqüência, auxilia na movimentação do andaime. Além das posturas prejudiciais ao trabalhador, verifica-se, também, que as catracas ficam sujas de argamassa, proveniente, basicamente, da atividade de rebocar do próprio indivíduo que está sobre o mesmo andaime. Acredita-se que este acúmulo corrobora para dificultar a atividade de manuseio dos braços de alavanca acoplado nos eixos das catracas. 4.2 Entrevistas Os funcionários fizeram relatos referente à aspectos de desconforto postural, operacional, e ambiental (temperatura), mas, também, sobre aspectos positivos. Os itens de desconforto são apresentados na tabela 3, sendo que, os valores apresentados na coluna Quantidade se refere ao número de vezes que o itens apareceram nas entrevistas. Depoimentos Quantidade Muito esforço para movimentar os andaimes 12 Cabo das catracas mal enrolado 10 Dores nas costas 08 Dores nos braços 07 Andaimes muito pesados 07 Dores nos ombros 06 Madeirame super-dimensionado 05 Falta mais um cabo para o cinto nos andaimes maiores 05 Cabos das catracas muito maiores que a altura dos prédios 03 Algumas vezes falta material 03 Muito quente no verão quando estamos sob sol forte 03 Irritação na pele dos braços 02 Tabela 3 Somatório em ordem decrescente dos itens apresentados pelos entrevistados Análise das entrevistas Após compilação das informações apresentadas pelos trabalhadores nas entrevistas, percebeuse que há esforço físico excessivo, principalmente na movimentação dos andaimes. ENEGEP 2005 ABEPRO 2546
Outra situação verificada foi o fato de que dez entrevistados, de um total de quatorze, falaram do cabo que fica mal enrolado no eixo da catraca, dificultando o processo de movimentação do andaime. Verificou-se, também, que o dimensional do andaime maior faz com que o torne muito mais pesado do que os de menor comprimento (com três ou quatro conjuntos de catracas). Esta situação é comprovada pelas queixas dos trabalhadores em relação ao desconforto nas costas e membros superiores e pelo super-dimensionamento da estrutura mencionado, também, pelos entrevistados. 4.3 Avaliação Postural A figura 3 apresenta as posturas observadas durante o trabalho em um andaime com oito catracas e com 6,3 metros de comprimento. A análise da figura deve ter como foco as situações em que as posturas enquadram-se em três, das quatro, categorias de risco sugeridas pelo método utilizado. Salientamos que o gráfico mostrado na figura 3 representa a forma como os dados do software WinOWAS foram tratados no aplicativo Microsoft Excel 2002. Posicionar alavanca 10,6% realizar movimento 61,2% deslocamento 28,2% Categ. 1 Categ. 2 Categ. 3 Categ. 4 Figura 3 Distribuição das posturas por categoria de risco Cabe registrar que embora a posição dos braços tenha sido classificada como normal, ou seja, estar sempre abaixo da linha dos ombros, as observações realizadas indicaram que o maior esforço na atividade de movimentação do andaime fica concentrada nos membros superiores e coluna. Isso é corroborado pelas queixas dos trabalhadores nas entrevistas individuais. 4.4 Avaliação do esforço físico Na tabela 4, são mostrados os valores de força necessária na movimentação nos três tipos de andaimes citados neste estudo. tipo de andaime posição da catraca no andaime tempo distância quantidade de extremidade meio necessário percorrida (m) movimentos 3 cj. 37 41 9 55 2,30 300 4 cj. 38 43 14 20 2,30 400 5 cj. 41 47 21 40 2,30 500 Tabela 4 Medições realizadas nos andaimes objetos deste estudo Descrição das avaliações Conforme mostrado na tabela 4, as medições mostraram, por exemplo, valor de trinta e sete ENEGEP 2005 ABEPRO 2547
quilogramas/força (andaime com três conjuntos de catracas) no movimento de catraca da extremidade do andaime, e quarenta e sete quilogramas/força (andaime com cinco conjuntos de catraca) no movimento de catraca do meio do andaime, sendo que, os três andaimes, estavam localizados no décimo quinto pavimento. 5. Recomendações apresentadas para a empresa É pouco provável que, na área da construção civil, em um curto espaço de tempo, os andaimes suspensos mecânicos sejam completamente substituidos por outro sistema (como, por exemplo, os andaimes com acionamento elétrico). Em função disto, é necessário que algumas medidas sejam adotadas para minimizar prejuízos ao sistema musculoesquelético dos trabalhadores. Foram indicadas melhorias, que deveriam englobar: configuração, conformação e, dimensionamento de equipamentos e posto de trabalho, proporcionando maior segurança e eficiência. Em função disto, as seguintes recomendações foram sugeridas: 1. Para andaimes mecânicos suspensos com dois ou três conjuntos de catracas: A movimentação deve ser feita por dois ou mais indivíduos, para que a plataforma, durante a movimentação, não sofra inclinações escessivas; 2. Os andaimes suspensos deverão ter plataformas de trabalho com um número máximo de três conjuntos de catracas; 3. Deve haver uma manutenção adequada com referência a lubrificação entre partes metálicas atritantes, que aumentam o esforço feito pelo trabalhador; 4. O cabo de aço deverá passar, sempre, pela roldana louca que, estando com seu eixo lubrificado, também deverá reduzir o esforço físico; 5. Colocação de capas protetoras nas catracas, evitando acúmulo de respingos de argamassa nos conjuntos como um todo; 6. Troca imediata do prolongador do braço de alavanca tradicional (vide figura 1) para um prolongador com caracterísitcas ergonômicas (ferramenta apresentada em outro relatório); 7. Realizar palestras e treinamentos, para os trabalhadores, de como cuidar da sua postura ao trabalhar; 8. Colocar a quantidade de cabo suficiente e necessária a execução dos trabalhos (em função da altura da edificação) para evitar quantidade exagerada de cabo no equipamento; 9. Realizar estudo sobre a inclusão de atividade física compensatória, a qual poderá vir a melhorar o rendimento no local de trabalho e proporcionar alívios imediatos ao sistema osteomuscular dos trabalhadores. 6. Considerações finais Este relatório mostrou um estudo ergonômico realizado que teve como preocupação maior avaliar as condições ergonômicas de pedreiros em atividades em andaimes suspensos mecânicos, bem como a força necessária que os mesmos deveriam dispender para executar movimento de subida destas plataformas. Ao se analisar os dados obtidos neste estudo, pode-se afirmar que as atividades em andaimes suspensos mecânicos impõem prejuízos aos trabalhadores. Dentre estes prejuízos estão inadequações posturais, esforços físicos, sentimentos de insegurança entre outros. Além das dificuldades decorrentes de projeto equivocado do andaime, observou-se práticas inseguras de trabalho por parte dos trabalhadores, estando entre elas o fato de subirem nas ENEGEP 2005 ABEPRO 2548
catracas ou curvar-se sobre o guarda-corpo para atingir um espaço maior de fachada sem ter que precisar movimentar o andaime. Além destes, ainda havia o fato de os pedreiros usarem o artifício do balanço do andaime para completar algum espaço específico da fachada em que estavam trabalhando. Concluimos, com isso, que não se pode culpar somente a empresa por um projeto que pode estar inadequado à execução de aitividades em andaimes suspensos mecânicos, mas também, muitos trabalhadores exerssem práticas inseguras de trabalho. Pelas dificuldades que foram verificadas nas atividades de pedreiro sobre os andaimes suspensos objetos deste estudo de caso, é relevante, a importância que as empresas do setor da construção civil devem dar ao assunto. 7. Continuidade dos trabalhos Um dos pontos positivos deste estudo foi o fato da empresa dar continuidade nos trabalhos colocando em prática, de forma imediata à apresentação deste estudo, as oito primeiras, das nove recomendações sugeridas. Isto significa, para os idealizadores deste trabalho, que há uma grande esperança na pró-atividade do empresariado do ramo civil e que estamos no caminho certo para melhores dias para os trabalhadores em geral. Referências GRANDJEAN, Etienne (1998) - Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman. GUIMARÃES, Lia B. M. (2000) - Postos de trabalho, Equipamentos e Ferramentas, Arranjo físico dos postos, 3.1-8, Postura para manejo e controles, Ergonomia de Produtos Vol.2. Porto Alegre: PPGEP/UFRGS. Ministério do Trabalho e Emprego (2002) - Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. 2 ed. Brasília: MTE, SIT. Ministério do Trabalho e Emprego (2002) - Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 18. 2 ed. Brasília: MTE, SIT. SAURIN, T. A.; LANTELME, E.; FORMOSO, C. T (2000) - Contribuições para a revisão da NR-18: condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFRGS. 140 p. (Relatório de pesquisa). WinOWAS (1996) - A computerized system for the analysis of work postures. Tampere University of Technology. Occupational Safety Engeneering. Disponível em http://turva.ma.tut.fi/owas/index.html. ENEGEP 2005 ABEPRO 2549