PRINCÍPIOS PIOS BASE DA FISCALIZAÇÃO DE SEGURANÇA. J. Amorim Faria



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Transcrição:

PRINCÍPIOS PIOS BASE DA FISCALIZAÇÃO DE SEGURANÇA J. Amorim Faria 1

CONTEÚDO Legislação Fundamental Intervenientes na Segurança a em Obra: Principais Funções e Responsabilidades Princípios pios-base Documentos a produzir Visitas à obra 2

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL Dec. Lei 41820, de 19/8/58. Justifica normas de segurança e estabelece fiscalização e multas por infracções Dec.Lei 41821, de 19/8/58. Regulamenta as normas de segurança no trabalho da construção civil Dec. Lei 308/89, de 14/9. Comete ao CMOPP competência para fiscalizar a protecção ão, organização ão, segurança e sinalização de estaleiros Dec.Lei 441/91, de 14/11. Transposição da directiva 89/391/CEE relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores 3

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL (cont( cont.) Dec. Lei 41820, de 19/8/58. Justifica normas de segurança e estabelece fiscalização e multas por infracções Dec.Lei 41821, de 19/8/58. Regulamenta as normas de segurança no trabalho da construção civil Dec. Lei 308/89, de 14/9. Comete ao CMOPP competência para fiscalizar a protecção ão, organização ão, segurança e sinalização de estaleiros Dec.Lei 441/91, de 14/11. Transposição da directiva 89/391/CEE relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores 4

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL (cont( cont.) Dec.Lei 330/93, de 25/9. Transpõe para o direito interno a directiva 90/369/CEe de 29/5 relativa a prescrições mínimas de segurança e de saúde na movimentação normal de cargas Dec.Lei 331/93 de 25/9. Transpõe para o direito interno a Directivo nº 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de trabalho Dec.Lei 347/93, de 1/10. Transpõe para o direito interno a directiva 89/654/CEE de 30/11 relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para os locais de trabalho 5

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL (cont( cont.) Dec.Lei 348/93 de 1/10. Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 89/656/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores na utilização de equipamentos de protecção individual Port. 987/93 de 6/10. estabelece as normas técnicas de execução do Dec.Lei 347/93, de 1/10 Dec.Lei 362/93 de 15/10. Estabelece as regras relativas à informação estatística stica sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais Dec.Lei 26/94 de 1/2. Estabelece o regime de organização e financiamento das actividades de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho 6

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL (cont( cont.) Dec.Lei 7/95, de 29/3. Alteração por ratificação do Dec.Lei 21/94 Dec.Lei 141/95, de 14/6. Transpõe para o direito interno a directiva 92/58/CEE de 24/6, relativa a prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde no trabalho Dec.Lei 155/95, de 1/7. Transpõe para o direito interno a directiva 92/57/CEE, de 24/6, relativa a prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar nos estaleiros temporários rios ou móveis 7

LEGISLAÇÃO FUNDAMENTAL (cont( cont.) Port. 1456-A/95, de 11/12. Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho Port. 101/96, de 3/4. Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e saúde da directiva 92/67/CEE (9.12) 8

INTERVENIENTES COM RESPONSABILIDADES SEGURANÇA Promotor Empreiteiros Trabalhadores Independentes CSSEO Entidades Fiscalizadoras (IDICT, IGT) Trabalhadores 9

ESQUEMA GERAL DA SEGURANÇA CSSEO SEGURANÇA Promotor IDICT IGT Empreiteiros Operário s MÁXIMA: NÃO HÁ SEGURANÇA SEM COLABORAÇÃO / CONSCIENCIALIZAÇÃO DE TODOS 10

RESPONSABILIDADES - PROMOTOR Garantir existência e actualizações de um PSS; Garantir existência e actualizações da Compilação Técnica; T Garantir existência (quando aplicável) do CSSEO. 11

CSSEO - Principais Funções Colaborar com o Empreiteiro em todas as actividades relativas à Segurança a e Saúde dos trabalhadores da obra; Apreciar Apreciar os Planos Particulares de Segurança a e Saúde elaborados pelo Empreiteiro e ficar na posse da cópia c dos Planos Particulares de S. S. que sejam aprovados e fiquem em vigor; Solicitar Solicitar a documentação técnica t relativa aos trabalhos e materiais com riscos especiais; Exigir Exigir um programa de trabalhos detalhado, que garanta de forma adequada a Segurança a aos trabalhadores; 12

CSSEO - Principais Funções (cont( cont.) Incluir no PSS todas as informações relativas aos intervenientes na fase de execução (Entidade/ Função; Endereço; Contactos telefónicos; e os Representantes dos intervenientes); Incluir no PSS cópia c da Licença a de Obra e anexos próprios; prios; Incluir no PSS cópia c dos Certificados de Classificação das Empresas Intervenientes e os seus registos no IMOPPI (Instituto dos Mercados de Obras Públicas, P Particulares e do Imobiliário); Incluir no PSS cópia c das Apólices dos Seguros de Acidentes de Trabalho que cubram todos os trabalhadores que exerçam a sua actividade produtiva dentro do Estaleiro; Verificar ocasionalmente a validade das Apólices de Seguros de Acidentes de Trabalho; 13

CSSEO - Principais Funções (cont( cont.) Fazer visitas regulares à obra acompanhado dos responsáveis pela segurança das empresas intervenientes na execução da mesma para ajudar a tentar identificar/ confirmar/validar todos os riscos inerentes aos trabalhos em curso; Promover reuniões periódicas com os mesmos responsáveis para esclarecer todas as dúvidas relativas à Segurança e Saúde de cada fase (devem ser feitas actas destas reuniões que devem ser arquivadas, divulgadas pelos presentes e registadas no Diário de Segurança e Saúde); O coordenador de segurança em fase de obra deve verificar periodicamente se as empresas têm Mapa de Distribuição dos Equipamentos de Protecção Individual actualizados; se os mesmos estão em bom estado de conservação e se estão dentro dos respectivos prazos de validade; se os mesmos equipamentos são usados de acordo com as referidas instruções; 14

CSSEO - Principais Funções (cont( cont.) Ocasionalmente o Coordenador de Segurança em fase de obra pode solicitar que sejam efectuados testes de despistagem de excesso de álcool no sangue (< 0,5 g/l) dos trabalhadores, devendo impedir de trabalhar qualquer trabalhador que evidencie quaisquer outros sinais de perturbação evidente que ponham em causa a sua saúde e/ou integridade física. 15

Empreiteiro(s) (responsáveis pela segurança) a) Afixar documentação segurança; a; Implementar PSS; Produzir documentos exigidos no PSS; colaborar na preparação de novas fichas de segurança ; Dar formação ao pessoal operário, rio, pelo menos no 1º 1 dia de trabalho de cada operário. rio. 16

Trabalhadores Independentes São responsáveis por si próprios; prios; CSSEO deverá garantir a formação e informação mínimas m (princ( princípios-base e conhecimento do PSS). 17

Princípios - base actuação CSSEO/Empreiteiros Responsabilidade permanente; Registo de não conformidades do PSS; Conhecimento técnico t geral e particular ao nível n da obra; Informação seleccionada afixada em obra; Formação do pessoal; Vigilância/ Policiamento. 18

Principais documentos a produzir Coordenador Segurança a e Saúde Execução Obra (CSSEO) 1º Relatório diagnóstico do PSS; Relatórios de Visita; Impressos de Não Conformidades; Relatório Final. 19

Relatórios Visita Entregar na hora ao encarregado / Director Obra e Responsável da Segurança; a; Enviar de modo formal aos intervenientes identificados: Promotor (Director do empreendimento); Empreiteiro (Director da Obra, Responsável local da Segurança a, Responsável Geral da Segurança); a); Relatórios sucintos e objectivos. 20

Exemplo de Relatórios Visita 21

Impressos de Não Conformidade - segurança 22

Documentos a produzir Empreiteiro Fichas de Segurança a para as principais tarefas; (obrigatórios rios para as tarefas que envolvem riscos especiais) Estrutura das Fichas: 1. Descrição da tarefa; 2. Identificação sumária dos recursos (MO, MAT, EQ, SUB.) e Tecnologias construtivas; 3. Planificação da tarefa (datas; tempo de duração) quando importante; 4. Identificação dos riscos; 5. Descrição das Medidas Preventivas; 6. Definição dos EPC s e EPI s a considerar. 23

Documentos a entregar pelo Empreiteiro Início da obra Plano de Segurança a e Saúde específico; Cópias dos Certificados de Classificação das Empresas intervenientes, ou seja, registo no IMOPPI; Cópias das Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho cobrindo todos os intervenientes em obra; Cópias das Apólices de Seguro de Responsabilidade Civil das empresas (empreiteiro e subempreiteiros presentes em obra); Cópia dos Horários rios de Trabalho de todas as empresas presentes em obra (com carimbo de entrada no IDICT); Plano de Trabalhos detalhado; Cronograma de Mão de Obra. 24

Procedimentos a implementar - Empreiteiro Elaborar Plano de Segurança a e Saúde específico e entregar ao CSSEO para apreciação e aprovação; Satisfazer os pedidos do CSSEO (como fichas de trabalhos e materiais que apresentem riscos especiais); Difundirem as regras aplicáveis à Segurança a e Saúde aos operários, rios, antes de iniciarem os trabalhos; Solicitar aprovação do CSSEO da Planta Geral do Estaleiro (com indicação da sinalização de segurança a e saúde e caminhos de evacuação); Registar a verificação das instalações eléctricas do estaleiro periodicamente; 25

Procedimentos a implementar Empreiteiro (cont( cont) O estaleiro deve dispor de dois circuitos independentes de iluminação, sendo um deles de emergência; Os Equipamentos de protecção colectiva devem ser verificados e deve ser garantida a adequada manutenção; Deve fornecer EPI s aos operários rios adequados às s tarefas, dentro da validade e emitir um Mapa de Distribuição de EPI s; Deve dispor de extintores apropriados nas diversas frentes de trabalho; Deve dispor de local de primeiros socorros e ter em obra um socorrista; Deve dispor de Plano de Sensibilização/ Formação, no âmbito de Segurança a e Saúde para os trabalhadores da obra; 26

Documentação a afixar em obra Cópia da Comunicação Prévia, entregue no IDICT; Cópia do Horário rio de Trabalho, carimbado pelo IDICT; Plano de Emergência: Números de telefones de emergência e do corpo técnico t da obra; Procedimento de actuação em caso de sinistro; Planta com a localização da farmácia e hospital mais próximos; Plano de Sensibilização/ Formação para a obra; Outros documentos considerados imprescindíveis para o conhecimento dos trabalhadores. 27

Articulação entre os Intervenientes CSSEO tem o papel fundamental! Tem de, em cada situação concreta responsabilizar formalmente os restantes intervenientes através s de: Relatórios de visita; Impressos de Não Conformidade. 28

Visitas à Obra - CSSEO Em obras correntes é preferível que o CSSEO não esteja a tempo inteiro no local Cada visita tem mais impacto; Fazer visitas no mínimo m de 2 em 2 semanas; periodicidade definida cada caso consoante a obra; Principal atitude é a responsabilização das entidades envolvidas em cada situação incumprimento (empreiteiros, trabalhador independente, operários, rios, ). 29

Exemplos comentados Ausência de entivação Falta de acesso escada de mão 30

Ausência de andaime Ausência de andaime 31

Passadiço inadequado Ausência de EPC s 32

Sem quaisquer condições de segurança Ausência de entivação 33

Andaime sem quaisquer condições de segurança Entulho e lixo acumulado 34

Falsa protecção Ausência de entivação 35

Bibliografia seleccionada titulo autor editor ISBN PROJECTOS DESIGN PROF. L. M. ALVES DIAS UP ESCAVAÇÕES E CONTENÇÕES PERIFÉRICAS - CONSTRUÇÕES DE ESTRADAS CONSTRUÇÃO E PREVENÇÃO DE RISCOS PROFISSIONAIS GESTÃO DO AMBIENTE, DA QUALIDADE E DA SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROF. ANTÓNIO CORREIA PROF. FERNANDO BRANCO PROF. L. M. ALVES DIAS UP UP UP SEGURANÇA CONTRA SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS, EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO COLECTIVA, INDIVIDUAL E INCÊNDIOS E EXPLOSÕES FERNANDA CARVALHO, MANUEL FONSECA,JOÃO VENTURA UP REGULAMENTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO REGULAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS PORTO EDITORA PORTO EDITORA 972-0-06200-2 972-0-06198-7 REGULAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE ENERGIA ELÉCTRICA E TELEFONES PORTO EDITORA 972-0-06803-5 36

Bibliografia seleccionada titulo autor editor ISBN REGULAMENTO DE SEGURANÇA E ACÇÕES PARA ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS E PONTES PORTO EDITORA 972-0-06804-3 LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO APLICÁVEL AO SECTOR DA CONSTRUÇÃO AICCOPN CONSTRUÇÃO CIVIL - PLANO DE SEGURANÇA E DE SAÚDE NA CONSTRUÇÃO L. M. ALVES DIAS; M. SANTOS FONSECA IDICT & IST DECIVIL 972-97174-0-0 CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS - A COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA FERNANDO A CABRAL / MANUEL M. ROXO IDICT CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS - MANUAL DE SEGURANÇA NO ESTALEIRO JOSÉ GANDRA DO AMARAL APET & IDICT CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS - ESCAVAÇÕES EM SOLOS E SUA ESTABILIDADE FRANCISCO JOSÉ FREIRE LUCAS IPCB- INSTITUTO POLITÉCNICO CASTELO BRANCO & IDICT 972-17167-0-0 CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS - RISCOS DE SOTERRAMENTO NA CONSTRUÇÃO UNIVERSIDAD E DO MINHO & IDICT 37

Bibliografia seleccionada titulo autor editor ISBN LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO APLICÁVEL AO SECTOR DA CONSTRUÇÃO AICCOPN COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO - PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO IDICT CONSTRUÇÃO - QUALIDADE E SEGURANÇA NO TRABALHO L. M. ALVES DIAS, JORGE M. H. PIRES IDICT 972-8321-20-1 CONSTRUÇÃO CIVIL - MANUAL DE SEGURANÇA NO ESTALEIRO LUIS FONTES MACHADO IDICT & AECOPS 972-8197-09-8 LEGISLAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS DRA. MARIA DO ROSÁRIO COIMBRA UP SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS PROF. L. M. ALVES DIAS UP 5ªs JORNADAS DE CONSTRUÇÕES CIVIS - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO: ANÁLISE E REFLEXÃO FEUP - DECIVIL LEGISLAÇÃO SOBRE SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO ORGANIZAÇÃO E INSTALAÇÃO DE ESTALEIROS L. M. ALVES DIAS L. M. ALVES DIAS; ALFREDO SOEIRO; LUIS M. BRAGANÇA FEUP UP 38

Bibliografia seleccionada titulo autor editor ISBN LEGISLAÇÃO DA SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO DR. LUIS FREITAS UP COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NA CONSTRUÇÃO PROF. L. M. ALVES DIAS FEUP SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS ENGº VICTOR MARQUES UP ERGONOMIA, MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS, RUÍDO E VIBRAÇÕES ENGº JOSÉ PONTES UP INQUÉRITOS REALIZADOS PELA IGT - CASOS DE ACIDENTES DE TRABALHO ARQº JOSÉ MANUEL SANTOS (REPRESENTANTE IDICT) UP OBRAS SUBTERRÂNEAS - UTILIZAÇÃO DE EXPLOSIVOS PROF. DINIS DA GAMA UP SEGURANÇA CONTRA RISCOS ELÉCTRICOS ENGº SÉRGIO MANUEL UP HIGIENE, SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO - VOL. 1 (1-7) FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA VERLAG DASHÖFER 972-98385-2-6 39

Bibliografia seleccionada titulo autor editor ISBN HIGIENE, SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO - VOL. 2 (8-15) FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA VERLAG DASHÖFER 972-98385-2-6 HIGIENE, SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA VERLAG DASHÖFER SINOPSE DE LEGISLAÇÃO SOBRE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO ENG. ALBERTO SÉRGIO MIGUEL ORDEM DOS ENGENHEIROS - REGIÃO NORTE 972-95646-3-9 ONS - NORMALIZAÇÃO EM SEGURANÇA MANUEL BOUZA SERRANO / MANUEL BACELAR BEGONHA CERTITECNA- ENGENHEIROS CONSULTORES,L DA MANUAL DE SEGURANÇA CONSTRUTORA SAN JOSÉ, S.ª SEGURANÇA CONSULTORES ASSOCIADOS, LDA. HIGIENE, SEGURANÇA, SAÚDE E PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO - 9ª Actualização FERNANDO CABRAL / RUI VEIGA VERLAG DASHÖFER 40