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Transcrição:

LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N.º 3625 / 2011-DL Processo n.º A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n.º 9.077, de 04/06/90, e com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n.º 33.765, de 28/12/90, registrado no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n.º 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n.º 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n.º 18805-05.67/10-1 concede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO nas condições e restrições abaixo especificadas. I - Identificação: EMPREENDEDOR: 160552- NWASEN COMÉRCIO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA CPF / CNPJ: 06.141.829/0001-90 ENDEREÇO: ESTRADA ARROIO DO OURO, S/N, LINHA DELFINA 95.880-000 ESTRELA- RS EMPREENDIMENTO: 190340- LOCALIZAÇÃO: ESTRADA ARROIO DO OURO, S/N, LINHA DELFINA 95.880-000- ESTRELA- RS COORDENADAS GEOGRÁFICAS: LAT. -29.554536, LONG. -51.952790 A PROMOVER A OPERAÇÃO RELATIVA À ATIVIDADE DE: APLICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS CLASSE II EM SOLO AGRÍCOLA RAMO DE ATIVIDADE: 3114.10 VOLUME MENSAL GERADO: 75 m³ II - Condições e Restrições: 1-Quanto ao empreendimento e o resíduo: 1.1- A empresa é responsável pelo recebimento, processamento, caracterização, transporte, destinação do lodo de esgoto e monitoramento dos efeitos ambientais, agronômicos e sanitários de sua aplicação em área agrícola. 1.2- O lodo autorizado para a aplicação em solo agrícola é proveniente das lagoas 04 e 05 que recebe efluente de fossas sépticas domésticas. 1.3- Os lodos gerados, para terem aplicação agrícola, deverão ser submetidos a processo de redução de patógenos e da atratividade de vetores, de acordo com o Anexo I da Resolução CONAMA 375/2006. 1.4- Esta licença veta a utilização agrícola de: I - lodo de estação de tratamento de efluentes de instalações hospitalares, farmácias, postos de saúde e laboratórios; II - lodo de estação de tratamento de efluentes de portos e aeroportos; III - resíduos de gradeamento; IV - resíduos de desarenador; V - material lipídico sobrenadante de decantadores primários, das caixas de gordura e dos reatores anaeróbicos; VI - lodos provenientes de sistema de tratamento individual, coletados por veículos, antes de seu tratamento por uma estação de tratamento de esgoto; VII - lodo de esgoto não estabilizado; e VIII - lodos classificados como perigosos de acordo com as normas brasileiras vigentes. 1.5- Os lotes de lodo de esgoto para o uso agrícola, devem respeitar os limites estabelecidos no art. 11, Tabelas 2 e 3, da Resolução CONAMA 375/2006. 1.6- Não poderão ser misturados lodos de esgoto que não atendam as características definidas no art. 11, Tabelas 2 e 3, da citada Resolução. 1.7- Os lotes de lodo que não se enquadrarem nos limites e critérios definidos na Resolução CONAMA 375/2006 deverão receber outra forma de destinação final, devidamente detalhada e aprovada pelo órgão ambiental. 1.8- É proibida a utilização de qualquer classe de lodo de esgoto em pastagens e cultivo de olerícolas, tubérculos, raízes e culturas inundadas, bem como as demais culturas cuja parte comestível entre em contato com o solo. 1.9- Em solos onde for aplicado lodo de esgoto, as pastagens poderão ser implantadas após um período mínimo de 24 meses da última aplicação. Em solos onde for aplicado lodo de esgoto, somente poderão ser cultivadas olerícolas, tubérculos, raízes e demais culturas cuja parte comestível entre em contato com o solo, bem como cultivos inundáveis, após um período mínimo de 48 meses da última aplicação. LO N.º 3625 / 2011-DL Identificador de Documento 462995 Folha 1/4

1.10- A empresa caracterizará o solo agrícola, antes da primeira aplicação de lodo de esgoto, observando o constante nos Anexos II e IV, quanto: I - aos parâmetros de fertilidade; II - sódio trocável; III - condutividade elétrica; e IV - substâncias inorgânicas, da Resolução CONAMA 375/2006. 1.11- O produtor, o manipulador, o transportador e o responsável técnico pelas áreas licenciadas, que irão receber aplicação de lodo de esgoto, deverão informar imediatamente ao órgão ambiental competente qualquer acidente ou fato potencialmente gerador de um acidente ocorrido nos processos de produção, manipulação, transporte e aplicação que importem em despejo acidental no meio ambiente. 1.12- Toda e qualquer alteração no processo da unidade que provoque mudanças quantitativas e qualitativas na produção de lodo, deverá ser devidamente comunicado à FEPAM, para que se proceda ao seu licenciamento prévio. 1.13- A recepção dos efluentes no empreendimento pressupõe a análise das características dos mesmos e a avaliação prévia quanto a sua aceitabilidade, o que deverá estar descrito no Manual de Operação, através de análises dos mesmos, por parte da empresa receptora, sob a responsabilidade do responsável técnico habilitado, a fim de certificar-se de que se trata de resíduos passíveis de aplicação em solo agrícola. Deverão ser vetados os recebimentos de cargas não compatíveis com o objeto proposto no licenciamento do empreendimento, entre estas as com contaminações por metais. Estes laudos deverão estar disponíveis para o caso de fiscalização no empreendimento. 1.14- A empresa deverá manter sob o seu rigoroso controle, através do responsável técnico, a condução do processo de aplicação do lodo de esgoto em solo agrícola, desde o volume de efluentes licenciados para o local, volume de lodo gerado, manutenção dos drenos, nível e conservação do reservatório de lodo, manutenção das estruturas, conservação de taludes, controle de odores e vetores e utilização adequada do lodo. 1.15- A empresa deverá manter os registros atualizados do recebimento do efluente e lodo gerado, onde conste: origem, data de recebimento, volume, entre outras julgadas importantes pelo responsável técnico pelo empreendimento. 2. Quanto ao manejo da atividade: 2.1- A empresa deverá enviar, no prazo de 30 (trinta) dias, a cópia da ART atualizada de técnico habilitado pela atividade de aplicação de lodo em solo agrícola, acompanhada do respectivo comprovante de pagamento. 2.2- A empresa deverá apresentar, num prazo máximo de 30 (trinta) dias: Manual de Operação da Unidade, Manual de Monitoramento e Medição, Plano de Segurança e Atendimento a Emergências, PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PCMSO- Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional e o PPCI- Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios. 2.3- O empreendedor é responsável por manter condições operacionais adequadas, respondendo por quaisquer danos ao meio ambiente decorrentes da má operação do empreendimento. 2.4- A empresa não poderá, em qualquer hipótese, executar a interligação entre as linhas de tratamento do efluente cujo lodo deverá ser destinado em solo agrícola com as demais linhas de tratamento da unidade, bem como os lodos gerados no processo não podem ser misturados. 2.5- O sistema de drenagem das águas pluviais da área deverá ser mantido com o emprego contínuo de controle dos processos erosivos e da influência deste escoamento na área lindeira, devendo no caso de ser identificados problemas, ser adotadas as providências necessárias e imediatamente realizar a comunicação do ocorrido à essa Fundação. 2.6- A empresa deverá operar adotando cuidados e procedimentos que minimizem a presença de eventuais resíduos recebidos juntamente com os efluentes a serem tratados, tais como EPIs, plásticos, sucatas, entre outros, contudo, caso ocorra deverão ser encaminhados para centrais licenciadas de forma compatível com as licenças das mesmas. 2.7- A empresa deverá operar a área de forma a minimizar a emissão de odores e ocorrência de vetores. 2-8- A empresa deverá manter o pátio e as áreas de manobra em perfeito estado de conservação, de forma a garantir o tráfego com qualquer condição de tempo. 2.9- A atividade ora licenciada pressupõe o acompanhamento por parte do responsável técnico habilitado, indicado pela empresa, ou de técnico habilitado, integrante de sua equipe e por ele orientado, durante as aplicações do lodo de esgoto nas propriedades licenciadas, cabendo a este a orientação do aplicador quanto ao(s) lote(s) em que os mesmos deverão ser aplicados, quanto ao volume a ser aplicado, a definição da taxa de aplicação e a sinalização dos locais com restrições à aplicação dos resíduos. 2.10-O transporte do lodo de esgoto da empresa até as áreas onde serão aplicados deverá ser feito por veículos que apresentem total estanqueidade. Os veículos deverão ser utilizados exclusivamente para o transporte e a aplicação de resíduos industriais classe II. 2.11-Não será permitida a aplicação do lodo de esgoto em unidades de conservação; a 50 m de distância de Área de Preservação Permanente - APP; em Áreas de Proteção aos Mananciais - APMs definidas por legislações estaduais e municipais e em outras áreas de captação de água para abastecimento público, LO N.º 3625 / 2011-DL Identificador de Documento 462995 Folha 2/4

a critério do órgão ambiental competente; no interior da Zona de Transporte para fontes de águas minerais, balneários e estâncias de águas minerais e potáveis de mesa, definidos na Portaria DNPM no 231, de 1998; num raio mínimo de 100 m de poços rasos e residências, podendo este limite ser ampliado para garantir que não ocorram incômodos à vizinhança; numa distância mínima de 15 (quinze) metros de vias de domínio público e drenos interceptadores e divisores de águas superficiais de jusante e de trincheiras drenantes de águas subterrâneas e superficiais; em área agrícola cuja declividade das parcelas ultrapasse: a) 10% no caso de aplicação superficial sem incorporação; b) 15% no caso de Aplicação superficial com incorporação; c) 18% no caso de aplicação subsuperficial e em sulcos, e no caso de aplicação superficial sem incorporação em áreas para produção florestal; d) 25% no caso de aplicação em covas; em parcelas com solos com menos de 50 cm de espessura até o horizonte C; em áreas onde a profundidade do nível do aqüífero freático seja inferior a 1,5 m na cota mais baixa do terreno; e em áreas agrícolas definidas como não adequadas por decisão motivada dos órgãos ambientais e de agricultura competentes. 3.- Quanto a localização: 3.1- A aplicação de lodo em solo agrícola deverá ser desenvolvida em área da própria empresa, lindeira a unidade de tratamento. Coordenadas geográficas: lat. -29.551195 e long. -51.958420. 3.2- A área é cultivada com reflorestamento de eucalipto. 3.3- a empresa deverá sempre informar a esta Fundação quando ocorrer encerramento da atividade de aplicação do lodo de esgoto de cada uma das áreas licenciadas, enviando, juntamente com esta informação, relatório técnico final, incluindo análises de solo, data da última aplicação realizada e parecer do responsável técnico quanto ao impacto da atividade na área com base nos laudos de análise de solo durante o período de licenciamento. 4. Quanto ao Monitoramento: 4.1- A empresa deverá apresentar, com periodicidade semestral, nos meses de Junho e Dezembro, a caracterização do lodo de esgoto a ser aplicado. Esta caracterização deverá incluir os seguintes aspectos: I - potencial agronômico; II - substâncias inorgânicas e orgânicas potencialmente tóxicas; III - indicadores bacteriológicos e agentes patogênicos; e IV - estabilidade. 4.2- Para a caracterização do potencial agronômico do lodo de esgoto, deverão ser determinados os seguintes parâmetros: carbono orgânico; fósforo total; nitrogênio Kjeldahl; nitrogênio amoniacal; nitrogênio nitrato/nitrito; ph em água; potássio total; sódio total; enxofre total; cálcio total; magnésio total; umidade; e sólidos voláteis e totais. 4.3- Para a caracterização química do lodo de esgoto quanto à presença de substâncias inorgânicas, deverão ser determinadas as seguintes substâncias: Arsênio; Bário; Cádmio; Chumbo; cobre; Cromo; Mercúrio; Molibdênio; Níquel; Selênio e zinco. 4.4- Para a caracterização do lodo de esgoto quanto à presença de agentes patogênicos e indicadores bacteriológicos, deverão ser determinadas as concentrações de: coliformes termotolerantes; ovos viáveis de helmintos; Salmonella e vírus entéricos. 4.5- A empresa caracterizará o solo agrícola, com periodicidade anual, no mês de Dezembro, observando o constante nos Anexos II e IV da Resolução CONAMA 375/2006, quanto: I - aos parâmetros de fertilidade; II - sódio trocável; III - condutividade elétrica; e IV - substâncias inorgânicas. 4.6- A empresa deverá apresentar, com periodicidade semestral, nos meses de junho e dezembro, o Relatório de Operação, em conformidade com o Manual de Operação, contendo o resumo das rotinas de inspeção realizadas e as medidas de correção adotadas com base nas planilhas de controle, juntamente com o memorial descritivo e levantamento fotográfico, legendado e datado, de todas as instalações. Este relatório é de responsabilidade dos responsáveis técnicos pela operação das diferentes atividades envolvidas na Unidade, sendo encaminhado pelo responsável legal da empresa. O Relatório citado deverá incluir os controles das quantidades recebidas, bem como o destino do lodo de esgoto, identificados por lotes. Deve constar neste documento como foi realizada, no período, a redução de patógenos e atratividade de vetores. 4.7- A empresa deverá utilizar para avaliação de metais nas análises dos resíduos a metodologia 3050, 3051, 7471 (para mercúrio) e 3060-A; 7196-A (cromo hexavalente) (U.S. EPA 1986). A metodologia de amostragem, análise e conservação das amostras para determinação de cromo deverá ser adequada para a avaliação dos estados de oxidação solicitados no item 4.7, conforme descrito por Bartlett, R.J & James, B.R. em Methods of soil analyses. Part 3. Chemical Methods-SSSA book Series n.º 5. Soil Science Society of America and American Society of Agronomy. 4.8- Todos os relatórios apresentados à esta Fundação deverão vir acompanhados da declaração de ciência do responsável pela empresa e todos os laudos de análise deverão vir acompanhados do laudo de coleta assinado pelo amostrador. 5. Quanto à Publicidade da Licença: 5.1- A empresa deverá fixar, em local de fácil visibilidade nas áreas de aplicação dos resíduos, placas para divulgação da presente licença, tamanho pequeno, conforme modelo disponível no site da FEPAM, LO N.º 3625 / 2011-DL Identificador de Documento 462995 Folha 3/4

www.fepam.rs.gov.br. As placas deverão ser mantidas durante todo o período de vigência desta Licença. 5.2- A empresa deverá manter atualizado o n.º da licença nas placas de divulgação do licenciamento do empreendimento. III Documentos a apresentar para solicitação da Renovação da Licença de Operação: 1- Requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação. 2- Cópia desta licença. 3- Comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Tabela de Custos disponível na home-page da FEPAM: www.fepam.rs.gov.br; 4- Manual do Sistema de Gestão, o qual contempla o Manual de Operação da Unidade, Monitoramento e Medição e o Plano de Segurança e Atendimento a Emergências, o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o PCMSO- Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional e o PPCI - Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios, reavaliado e atualizado com a totalidade das possíveis melhorias implantadas ao longo do período de vigência da presente licença de operação. Havendo alteração nos atos constitutivos, cópia da mesma deverá ser apresentada, imediatamente, à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciado por este documento. Este documento licenciatório perderá sua validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade ou algum prazo estabelecido nas condições acima seja descumprido. Deverá ser solicitada renovação desta licença até 120 dias antes de seu vencimento, conforme Art. 18 4.º da Resolução CONAMA n.º 237/97. Esta Licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal, nem exclui as demais licenças ambientais. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização. Data de emissão: Porto Alegre, 01 de Julho de 2011. Este documento licenciatório é válido para as condições acima no período de 01/07/2011 à 30/06/2015. Este documento licenciatório foi certificado por assinatura digital, processo eletrônico baseado em sistema criptográfico assimétrico, assinado eletronicamente por chave privada, garantida integridade de seu conteúdo e está à disposição na página www.fepam.rs.gov.br. fepam. LO N.º 3625 / 2011-DL Identificador de Documento 462995 Folha 4/4

Nome do arquivo: 462995.pdf DOCUMENTO ASSINADO POR DATA CPF/CNPJ VERIFICADOR Carlos Fernando Niedersberg 05/07/2011 14:07:56 GMT-03:00 48494062034 Assinatura válida