Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado do Ambiente Instituto Estadual do Ambiente LICENÇA DE OPERAÇÃO
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- Aline Capistrano Figueiredo
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1 O (Inea), no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 5.101, de 04 de outubro de 2007 e pelo Decreto nº , de 12 de janeiro de 2009 e suas modificações posteriores e, em especial, o Decreto nº , de 02 de junho de 2014, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental (Slam), concede a presente Licença de Operação a CONSTRUTORA ZADAR LTDA CNPJ/CPF: / Endereço: ESTRADA MUNICIPAL MC-01,FAZENDA SÃO SEBASTIÃO DOS QUARENTA, S/N - BARRETO E PINDOBAS - MACAÉ - RJ Objeto: operar a 1ª Etapa do Aterro Sanitário de Macaé, composta unidades de apoio (guarita, balança e escritório administrativo), cinco lagoas de acumulação de chorume, uma Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde, áreas de bota-fora provisório (estocagem de materiais de cobertura) e um aterro de área total de m², para disposição de resíduos sólidos urbanos, resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços e resíduos industriais não perigosos (classe II). No seguinte local: ESTRADA MUNICIPAL MC-01,FAZENDA SÃO SEBASTIÃO DOS QUARENTA, S/N - BARRETO E PINDOBAS - MACAÉ - RJ
2 Prazo de validade: Esta Licença é válida até 31 de maio de 2018, respeitadas as condições nela estabelecidas e é concedida com base nos documentos e informações constantes do Processo nº PD-07/014.64/2017 e seus anexos. Condições de validade: 1 - Esta Licença diz respeito aos aspectos ambientais e não exime o empreendedor do atendimento às demais licenças e autorizações federais, estaduais e municipais exigíveis por lei 2 - Esta Licença não poderá sofrer qualquer alteração nem ser plastificada, sob pena de perder sua validade 3 - Requerer a renovação desta licença no mínimo 120 dias antes do vencimento do seu prazo de validade. 4 - O INEA exigirá novas medidas de controle ambiental, sempre que julgar necessário. 5 - Submeter previamente ao INEA, para análise e parecer, qualquer alteração ou ampliação no projeto. 6 - Não realizar queima de qualquer material ao ar livre.
3 7 - Evitar todas as formas de acúmulo de água que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. 8 - Eliminar métodos de trabalho e ambientes propícios à proliferação de vetores (insetos e roedores nocivos). 9 - Comunicar imediatamente ao Serviço de Operações em Emergências Ambientais do INEA, plantão de 24 horas, pelos telefones (21) , ou , qualquer anormalidade que possa ser classificada como acidente ambiental 10 - Manter atualizados junto ao INEA os dados cadastrais relativos à atividade ora licenciada 11 - Atender integralmente o preconizado na Resolução INEA/PRES Nº 64 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a apresentação de inventário de emissões de gases de efeito estufa para fins de licenciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro; 12 - Atender integralmente o preconizado pela Resolução INEA/PRES N 65 de 14 de dezembro de 2012, que Dispõe sobre a apresentação de plano de mitigação de emissões de gases de efeito estufa para fins de licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro; 13 - Atender à DZ-056.R-3 Diretriz para Realização de Auditoria Ambiental, aprovada pelo CONEMA em Atender a DZ 1310 R.7 - Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada pela Deliberação CECA nº 4.497, de , publicada no DOERJ de 21 de setembro de 2004, para o recebimento de resíduos industriais não perigosos;
4 15 - Apresentar trimestralmente ao INEA o registro operacional (em meio digital) do aterro, informando no mínimo: data de recebimento, tipo e quantidades de resíduos recebidos e empresas geradora e transportadora; 16 - Recobrir diariamente os resíduos sólidos dispostos no Aterro Sanitário, com material de granulometria nas frações de silte e argila; 17 - Manter as canaletas de águas superficiais desobstruídas, de forma a permitir a drenagem adequada no local; 18 - Manter o controle tecnológico durante a operação, incluindo o monitoramento das águas superficiais e subterrâneas, a coleta e tratamento adequado do percolado, o isolamento da área do aterro, o controle do sistema de impermeabilização, a drenagem das águas pluviais, bem como a inspeção dos citados sistemas; 19 - Não receber resíduos provenientes de outros Estados da Federação; 20 - Manter o cercamento de todo o perímetro da área do aterro em perfeitas condições, de forma a evitar a entrada de animais e o acesso de pessoas estranhas; 21 - Manter vigilância permanente, durante 24 (vinte e quatro) horas, na área do aterro; 22 - Manter umedecidas as vias internas da área do empreendimento para combater a emanação de poeiras;
5 23 - Adotar as medidas de controle para evitar processos erosivos e seus danos sobre as vias de circulação externa e interna ao aterro e os sistemas de escoamento das águas pluviais; 24 - Apresentar ao INEA, semestralmente, os resultados das análises de todos os poços de monitoramento de águas subterrâneas, e da água da caixa de passagem a jusante da área do aterro; 25 - Promover a coleta e análise do chorume utilizando os serviços de laboratório credenciado pelo órgão ambiental estadual, em cujo boletim de resultados deverá constar o nome do responsável técnico; 26 - Encaminhar todas as análises do chorume ao INEA, possibilitando o acompanhamento da evolução da caracterização do mesmo; 27 - Apresentar trimestralmente ao INEA, Relatório de Monitoramento Geotécnico; 28 - Apresentar trimestralmente ao INEA, Relatório de Monitoramento Vetores; 29 - Garantir o encaminhamento dos gases gerados no aterro sanitário para queima no flare; 30 - Dar prosseguimento na implantação do cinturão verde, apresentando trimestralmente ao INEA, o relatório fotográfico contemplando a sua evolução; 31 - Implementar as medidas corretivas e preventivas indicadas nos relatórios anuais de Auditoria Ambiental;
6 32 - Esta licença diz respeito à operação apenas do Maciço Atualmente em operação até a cota 72,00 m, perfazendo um total de m²; 33 - A empresa poderá proceder com a recirculação do chorume, apenas no topo do maciço, por aspersão ou valas de infiltração, até o inicio da operação da Estação de Tratamento de Chorume ETC; 34 - Não iniciar a operação da ETC antes de obter o devido licenciamento; 35 - Utilizar material de cobertura somente de jazidas licenciadas ou autorizada pelo INEA; 36 - Não receber no aterro sanitário, resíduos classificados como Perigosos - Classe I, de acordo com a Norma de Classificação da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnica - NBR ; 37 - Manter programa de treinamento periódico do pessoal incumbido da operação do aterro sanitário; 38 - Manter responsável técnico pela operação do sistema de tratamento de resíduos sólidos urbanos com registro no Conselho Profissional de Classe e comprovadamente qualificado para desempenhar essa atividade;
7 Rio de Janeiro, 31 de Maio de Mariana Palagano Ramalho Silva Diretor
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