ORIENTAÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTO DO LOUVOR MARANATA. O Senhor Jesus Vem! Distribuição Interna. Edição 2015

Documentos relacionados
Ensino da Palavra voltado para a instrumentalidade na Obra. TRABALHO COM OS JOVENS 1ª fase - IMPLANTAÇÃO

CIRCULAR N.º 013/19 CRIANÇAS, INTERMEDIÁRIOS E ADOLESCENTES, SEMINÁRIOS E EBD MÊS DE MARÇO DE 2019

A prática da evangelização

COLETÂNEA DE PERGUNTAS & RESPOSTAS

CURSO FORMAÇÃO MINISTERIAL DE ADORAÇÃO E LOUVOR

UNIÃO ESTE BRASILEIRA. Associação Ministerial

AdoraSOM REGULAMENTO GERAL. Acústico Católico MARIANO

CIRCULAR N.º 016/18 CRIANÇAS, INTERMEDIÁRIOS E ADOLESCENTES SEMINÁRIOS E EBD PARA CRIANÇAS, INTERMEDIÁRIOS E ADOLESCENTES - MÊS DE MARÇO DE 2018

EBD 11/06/ Às 10h10m terá início a transmissão via satélite da Escola Bíblica Dominical.

GRUPO DE ORAÇÃO. Formação Missionária Diocese de Osasco

Sugestão Litúrgica. Dia da pastora e do pastor metodista e Domingo de Ramos

COMO ORGANIZAR UM SEMINÁRIO DE VIDA NO ESPÍRITO

Pe. José Weber, SVD. Cantos do Evangelho. Anos A, B e C & Solenidades e Festas

Colocando as coisas em seu lugar

ATUAÇÃO CULTOS SHALOM MUSIC

LIÇÃO 8 BATISMO NO ESPÍRITO SANTO E DONS. Prof. Lucas Neto

O culto coletivo é importante para Deus? Deus valoriza o culto que prestamos a Ele? Deus se importa com o louvor que oferecemos a Ele?

FORMAÇÃO DE PREGADORES

Tema 02 - Música, Bênção ou Maldição? Tema 01 - O Último Apelo Divino. Roteiro da programação do dia / / - Início às : hs. Boas Vindas e hino:

Assembleia Ordinária Nº 3. Agenda

Secretaria de Espiritualidade. Colaborar com a Presidente no planejamento da atividade de toda parte devocional da Sociedade.

Edital de Inscrições 2012

Função e Organização do CTL na Igreja Local

Culto é adoração. Culto devem permitir expressões de adoração a Deus e tempo para sentir, com assombro, Sua grandeza e poder (Sl 95:3-5).

O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO NO GRUPO DE ORAÇÃO

O Evangelismo é a força que move a Igreja! O Discipulado, Consolida. Pág. 1

Art. 3º A eleição citada no artigo anterior será realizada a cada 2 (dois) anos, preferencialmente no segundo semestre.

TRABALHO DE VISITAS DOS JOVENS

IGREJA CRISTÃ MARANATA COMISSÃO REGIONAL DE LOUVOR PROJETO APRENDIZ DF

HISTÓRICO MUSICAL E INSTRUÇÕES REGULAMENTARES PARA AS ORQUESTRAS

Lista de Diretrizes para Ministérios

DIRETRIZES CURRICULARES PARA O CURSO DE FORMAÇÃO DE EVANGELISTAS

REGULAMENTO DA ORDEM PRESBITERAL

A Igreja. Ellen White

BEM VINDOS RECOMENDAÇÕES BÁSICAS. Use uma linguagem simples, seja amável em cada uma de suas expressões, não utilize uma linguagem religiosa;

EXAME UNIDADE 1: Consolador, Mestre e Guia

1ª edição Projeto Timóteo Como Preparar e Realizar Cultos Apostila do Orientador

Bíblia: A evangelização dentro e fora da igreja. Integração e comunhão. Brincadeiras, tempo livre. Tempo livre

CAMPANHA DE ORAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL

CALENDÁRIO DA PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM ITAOCARA

Janeiro Fevereiro 2017

Janeiro Fevereiro 2017

Conteúdos. Porque fazemos pequenos grupos de estudo bíblico? Tarefas do Pastor, Ancião ou director de estudo bíblico em grupo.

TEXTOS E DIVERSOS A R T I G O S L I V R E S S O B R E T E M A S M U S I C A I S

EDITAL DE SELEÇAO Nº 001/2012

PRAM - Plano Regional Ação Missionária. Igreja Metodista Segunda Região Eclesiástica - RS

Simplesmente Unidos. nas! Sociedades! Internas UPH SÊ TU UMA BÊNÇÃO

MANUAL DE CÉLULAS PASTOR TONY SILVEIRA

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

ADMINISTRAÇÃO Anciãos Diáconos e diaconisas

SEGUNDA ESTAÇÃO: ORAÇÃO

Guia de Jornada Cristã

CALENDÁRIO ACADÊMICO Janeiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2. Fevereiro 2016

Chamado por Deus. O chamado para ser ancião é primeiro e acima de tudo o chamado de Deus. Eleição e ordenação

CONCURSO JOVENS SOLISTAS DA OSESP 2018

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

40 Dias de Propósitos. Detalhes de Funcionamento da Campanha Escola Bíblica 04/03/2007 Vlademir Hernandes

POR QUE EVANGELIZAR? O amor de Deus A ordem de Jesus. O Dom do Espírito Santo. O clímax da história. A responsabilidade da Igreja.

CATÁLOGO DE CURSOS. Versão 02 Fevereiro de José Albos Rodrigues Sheila Moreira de Araujo Rodrigues

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

NOSSA SENHORA APARECIDA

LIÇÃO 3 A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA. Prof. Lucas Neto

Trata-se da primeira reunião entre os gentios. A reunião na casa de Cornélio serve de modelo para as nossas reuniões.

Doutrinas E Princípios A Compreender

CALENDÁRIO ACADÊMICO Janeiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb 1 2. Fevereiro 2016

RCC Arquidiocese de Sorocaba

A Importância do Ciclo Carismático para o Intercessor Seg, 04 de Junho de :21


Conjunto de Louvor UMADCAJ. Estudo básico para melhor desempenho do grupo de Louvor. leia com atenção e siga as instruções.

Palavra & Vida Sugestões Didáticas 1 T/2012

MINISTÉRIO DA ORAÇÃO Prioridade da oração.

O QUE SE ESPERA DE UM MINISTRO DA MÚSICA: Que ajude a assembleia a entrar no mistério de Deus pela música;

Departamento dos Ministérios da Família. Plano de Ação Integrado no Plano estratégico da UPASD

Caso você, como ancião, receba autorização especial do presidente da associação para realizar o batismo, siga estas diretrizes:

Princípios para uma Catequese Renovada. Eu vim para que tenham a vida Jo 10,10

Igreja Metodista Segunda Região Eclesiástica - RS PRAM - Plano Regional de Ação Missionária 2016

EDITAL DIREX Nº 03/2019 SELEÇÃO DO CURSO DE PRÁTICA DE CONJUNTO INSTRUMENTAL

CALENDÁRIO JANEIRO Mês da Assembleia da CBB. FEVEREIRO Mês de Aniversário da PIB em Pompéia

LIÇÃO 14 ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES. Prof. Lucas Neto

Janeiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb. Fevereiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 Confraternização Universal D Aniversário do O Jornal Batista D D D

Treinamento de Instrutores Bíblicos. O Ministério dos Grupos Pequenos

AS 4 COLUNAS DO MDA PROJETO EU TENHO UM GE

REGULAMENTO. 2) Dentre os citados acima, não poderão participar do concurso os participantes diretos da organização do evento.

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

VERSÕES NOITE DE PAZ TEXTOS EXTRAÍDOS DE HINÁRIOS DIVERSOS PROTESTANTES ACERVO: JÔNATAS FERNANDES

Culto do Dia de Rumo à Escola Dominical

BEM VINDOS 2. ADORAÇÃO COM MÚSICAS 3. MINISTRAÇÃO DA PALAVRA 4. ORAÇÃO 5. ORAÇÃO PELAS NECESSIDADES 6. OFERTA 7. ENCERRAMENTO (AVISOS)

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação.

LIÇÃO 6 SINCERIDADE E ARREPENDIMENTO DIANTE DE DEUS PROF. LUCAS NETO

2ª campanha nacional 40 dias de oração e jejum

ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DA PALAVRA ÀS CRIANÇAS, INTERMEDIÁRIOS E ADOLESCENTES

1º Técnicas e Regras para Entender a Palavra de Deus. 2º Lendo a Palavra Tirando Entendimento Dela Geografia Bíblica da Interpretação.

O QUE É O CULTO? Cultuar é adorar a Deus!

LIÇÃO 6 A DOUTRINA DO CULTO LEVÍTICO. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 13 A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL NESTA ÚLTIMA HORA

Janeiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb. Fevereiro 2016 Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

ORE PELO RELACIONAMENTO COM DEUS

MANUAL DO ALUNO INSTITUTO BÍBLICO DA IGREJA CRISTÃ MARANATA

Transcrição:

ORIENTAÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTO DO LOUVOR MARANATA O Senhor Jesus Vem! Distribuição Interna Edição 2015 Todos os direitos reservados à Proibida a reprodução sem prévia autorização

APRESENTAÇÃO Esta compilação de orientações para o aperfeiçoamento do louvor tem como objetivo atender às igrejas vinculadas ao Presbitério da. É de distribuição interna, sem fins lucrativos, para fins educativos e será reeditada sempre que houver necessidade. Comissão de Doutrina, Fé e Ética E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos! Apocalipse 15:3 Página 2

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 4 2. O LOUVOR NO CULTO... 5 2.1. LOUVOR NO CULTO DIÁRIO... 5 2.1.1. REUNIÃO PARA O CULTO PROFÉTICO... 5 2.1.2. MOMENTOS QUE ANTECEDEM O CULTO... 5 2.1.3. INÍCIO DO CULTO CLAMOR... 5 2.1.4. UTILIZAÇÃO DA BATERIA NO HINO DE CLAMOR... 6 2.1.5. LOUVOR DURANTE A MENSAGEM... 6 2.1.6. LOUVOR DURANTE E APÓS A INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS... 6 2.1.7. LOUVOR APÓS O CULTO PERÍODO DE ASSISTÊNCIA... 6 2.2. LOUVOR NO CULTO DE MADRUGADA... 7 2.3. LOUVOR DAS CLASSES (C.I.A, JOVENS E SENHORAS)... 7 2.4. LOUVOR NA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL... 7 2.5. LOUVOR EM CULTOS ESPECIAIS... 8 2.5.1. CASAMENTO... 8 2.5.2. SEPULTAMENTO... 8 2.5.3. FORMATURA... 8 2.6. O CONTROLE DE SOM NO CULTO... 8 2.7. SERENATAS... 9 3. O ENSINO DO LOUVOR... 10 3.1. O ENSINO DO LOUVOR NAS IGREJAS... 10 3.2. O PROJETO APRENDIZ... 10 3.3. MATERIAL DIDÁTICO... 10 4. O LOUVOR REVELADO... 10 4.1. LOUVORES REVELADOS... 10 4.1.1. ANÁLISE DE LOUVORES REVELADOS E DIVULGAÇÃO PARA AS IGREJAS 11 4.1.2. REFERÊNCIAS PARA O APRENDIZADO DE LOUVORES... 12 5. O LOUVOR NOS MAANAINS... 12 6. GRUPOS DE LOUVOR... 12 6.1. CARACTERÍSTICAS DOS MEMBROS DO GRUPO DE LOUVOR... 12 6.2. SOLOS, DUETOS, QUARTETOS... 13 6.3. O RESPONSÁVEL PELO GRUPO DE LOUVOR... 13 6.4. ENSAIOS... 13 6.5. GRUPOS DE LOUVOR DE POLOS, ÁREAS E REGIÕES... 14 6.6. CRITÉRIOS PARA ATUAÇÃO NOS GRUPOS DE LOUVOR DOS MAANAINS. 14 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 14 Página 3

1. INTRODUÇÃO O louvor ao Senhor é parte integrante do projeto de Deus para a salvação do homem. É gerado no nosso coração, como fruto de uma alma remida, porque o Senhor Jesus deixou a sua glória, venceu a morte por nós e nos deu o direito de estarmos com ele na eternidade. O louvor é, também, fruto da gratidão por bênçãos recebidas. É, enfim, fruto de vitórias que só o Senhor pode nos assegurar. Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. Hebreus 13:15 O louvor revelado é aquele que é inspirado pelo Espírito Santo. Ele vem da eternidade com o propósito de revelar a grandiosidade do amor de Deus. A Igreja Fiel louva, proclama os atos de justiça de Deus e o louvor volta para a eternidade. Seu conteúdo abrange os três aspectos: poético, profético e doutrinário. É atribuição da Comissão de Doutrina, Fé e Ética da, dentre outras, a de propor, apoiar e prover condições de sustentação do processo de disseminação doutrinária referente ao louvor revelado. É sua função preservar as doutrinas da Obra do Espirito Santo e transmiti-las para as unidades eclesiásticas (igrejas, Maanains, auditórios e anfiteatros), promovendo a unificação doutrinária. A realização de seminários é a melhor forma para se atingir este fim. O trabalho ora apresentado tem caráter prático e sua finalidade é esclarecer dúvidas, com vistas à unificação e ao aperfeiçoamento do louvor nas igrejas, abordando, sobretudo, as questões relacionadas à ordem no culto. Igualmente, seu conteúdo visa responder às perguntas que comumente são encaminhadas à Central de Louvor. A Comissão de Doutrina, Fé e Ética padroniza a denominação Grupo de Louvor (e não mais Grupo de Louvor e Instrumentistas), considerando que o grupo de louvor abrange os instrumentistas, as vozes e os membros que se dedicam ao controle de som nas igrejas (sonorização). Será realizado seminário anual, via satélite, para os integrantes dos Grupos de Louvor, bem como seminário presencial, quando solicitado pelas Coordenações das regiões. Dúvidas, experiências e demais contribuições poderão ser enviadas para os seguintes e-mails: ccentralouvor@gmail.com e comissaodedoutrina@presbiterio.org.br. Página 4

2. O LOUVOR NO CULTO 2.1. Louvor no Culto Diário 2.1.1. Reunião para o Culto Profético Os louvores para o culto deverão ser definidos de acordo com a linha profética mostrada pelo Senhor por meio dos dons espirituais e listados de maneira simples e ordenada. Além do Grupo de Assistência responsável pelo dia, é importante a participação de membros do grupo de louvor na reunião do Culto Profético, para o auxílio na escolha dos louvores e para o conhecimento do enfoque do culto. Deverão constar na lista de louvores, pelo menos, um louvor das classes de Crianças, Intermediários e Adolescentes e um corinho. Os corinhos devem ser valorizados e cantados, especialmente nos cultos de domingo à noite, voltados para a salvação de almas. Para a definição dos louvores deverão ser observados os seguintes critérios: Começar com o hino de clamor; Listar os louvores em ordem crescente (Clamor / Invocação / Dedicação...), de forma a promover a comunhão e a operação dos atos libertadores, de acordo com a direção do culto profético, revelada pelo Espírito Santo; Consultar ao Senhor; Orar pelo Grupo de Louvor com antecedência ao culto. 2.1.2. Momentos que antecedem o culto O louvor executado antes de o culto começar (faltando aproximadamente quinze minutos) deve ser, preferencialmente, instrumental. Nesse momento devem ser tocados os instrumentos que confiram maior solenidade ao louvor, tais como teclado, violão, violino (cordas clássicas) e sopro (flauta, sax), com suavidade. Desta forma, o ambiente estará apropriado para receber aqueles que chegarem antes do culto, que poderão utilizar esse tempo para a oração pessoal e a leitura da Palavra. 2.1.3. Início do culto clamor No momento do clamor, há uma necessidade que sobressai: Obter o perdão, a comunhão e libertação. Portanto, o grupo de louvor, mesmo tendo recebido a imposição das mãos antes do culto, deverá se ajoelhar junto à igreja. O ideal é que na hora da oração de clamor haja silêncio e nenhuma movimentação. Logo após a oração de clamor, todos se assentam e inicia-se o louvor. Página 5

2.1.4. Utilização da bateria no hino de clamor Nos cultos realizados nas igrejas, o ideal é que a bateria não seja utilizada no hino de clamor, cabendo ao ministério esta avaliação, por conta da solenidade e reverência. Em eventos como seminários, grandes evangelizações e cultos realizados em ambientes maiores, reunindo grande número de pessoas, poderá ser utilizada a bateria no hino de clamor, tocada com solenidade, com o intuito de manter a condução do louvor. 2.1.5. Louvor durante a mensagem Durante a mensagem deverá ser tocado o teclado ou o violão (solado e dedilhado), podendo haver revezamento com o violino ou a flauta, com suavidade. Lembramos que os louvores precisam estar de acordo com a mensagem, emoldurando a Palavra. Isso propiciará comunhão à igreja, facilitando a compreensão da mensagem pelos ouvintes. O louvor, durante a mensagem, precisa convergir para o mesmo objetivo do culto, conforme foi mostrado pelos dons espirituais. Emoldurar a Palavra significa confirmar pelo louvor os atos de justiça de Deus que estão sendo operados naquele momento no culto. Desta forma, os hinos solados durante a mensagem se encaixam As linhas caem-me em lugares deliciosos... (Salmos 16:6) convergindo para o momento final do culto, quando o último hino solado será o grito de vitória da igreja pelas bênçãos derramadas pelo Senhor. Nota: O som dos instrumentos não poderá, em hipótese alguma, competir com a mensagem (voz do pregador). 2.1.6. Louvor durante e após a interpretação de línguas Quando há interpretação de línguas, por se tratar de um momento de muita reverência e comunhão, a prioridade deve ser ouvir a voz do Senhor e os instrumentistas também precisam ouvir o que o Senhor está falando, podendo cessar a música. No caso de se tocar instrumento, isso deverá ser feito com muita suavidade e sensibilidade. Também não deve se tornar regra o grupo entrar com um louvor todas as vezes que se encerra a entrega de uma mensagem profética (interpretação de línguas). 2.1.7. Louvor após o culto Período de Assistência No período da assistência, após o culto, pode-se cantar louvores, desde que com muita suavidade, de forma a não prejudicar a comunhão e a assistência ao visitante e à igreja. O ministério local deverá acompanhar e avaliar os resultados. Página 6

2.2. Louvor no Culto de Madrugada Nos cultos da madrugada é melhor que não sejam utilizados instrumentos. No caso de haver instrumentos, deve-se utilizar somente um violão, dedilhado suavemente, para facilitar a condução e manter a tonalidade do louvor. O pastor deve avaliar situações especiais que requerem maior cuidado, para não prejudicar o relacionamento com os vizinhos da igreja. É importante se observar a extensão vocal dos louvores cantados nas madrugadas. O ideal é que seja abaixada a tonalidade do louvor, propiciando maior conforto vocal. 2.3. Louvor das Classes (C.I.A, Jovens e Senhoras) As crianças, intermediários e adolescentes devem ter ativa participação nos cultos, com glorificações e louvores, podendo, inclusive, tocar seus instrumentos. As crianças e intermediários devem tocar apenas durante os louvores das classes. Já os adolescentes poderão tocar os demais louvores, assentando-se com o grupo de louvor, sem, no entanto, estarem integrados ao mesmo. O ideal é que seja feita uma escala, evitando que os adolescentes toquem todos os dias, já que eles precisam se assentar com a sua própria classe nos cultos. De acordo com a estrutura da igreja, o grupo de jovens e o grupo de senhoras poderão entoar louvores específicos durante os cultos. 2.4. Louvor na Escola Bíblica Dominical No culto da Escola Bíblica Dominical devem ser priorizados os instrumentos que confiram maior suavidade ao louvor, como o teclado, violão, flauta e violino (cordas clássicas). O ideal é que a bateria não seja utilizada, ficando a critério do pastor essa definição, levando em conta a reverência, a solenidade e os vizinhos. É preocupação da Igreja o devido cuidado com o som para não prejudicar o relacionamento com os vizinhos. É importante se observar a extensão vocal dos louvores cantados na Escola Bíblica Dominical, dando preferência para aqueles que exijam menor esforço vocal. Página 7

2.5. Louvor em Cultos Especiais 2.5.1. Casamento O culto de casamento possui um caráter profético, pois aponta para o grande amor de Jesus pela sua esposa: a Igreja Fiel. Desta forma, não devem ser escolhidos louvores que destaquem o sentimento entre os noivos, mas louvores que enfatizem a profecia e a glória do Senhor Jesus. Os noivos poderão sugerir os louvores, mas a definição ficará a critério do ministério, que levará a lista ao Grupo de Intercessão, para consultar ao Senhor. Todos os instrumentos poderão ser utilizados, desde que haja equilíbrio, reverência e ordem no culto. No caso da bateria, deve-se utilizar, preferencialmente, a bateria eletrônica; ou o isolamento acústico, como, por exemplo, o aquário de acrílico; ou, ainda, usar a vassourinha, evitando comprometer a solenidade do culto. 2.5.2. Sepultamento Nos cultos de sepultamento devem ser tocados instrumentos que confiram maior solenidade ao louvor, como o teclado, violão, violino (cordas) e flauta. 2.5.3. Formatura O culto de formatura é a expressão de gratidão por uma grande vitória. Os formandos poderão sugerir os louvores, mas a definição ficará a critério do Ministério, que levará a lista ao Grupo de Intercessão, para consultar ao Senhor. Todos os instrumentos poderão ser utilizados, desde que haja equilíbrio, reverência e ordem no culto. 2.6. O Controle de Som no Culto Nos cultos, o som deve ser utilizado única e exclusivamente para o público interno, isto é, para dentro e não para fora do templo. Os ministérios devem avaliar o uso dos instrumentos que se adequem ao ambiente, buscando obter a boa qualidade do som para o culto e respeitando os vizinhos. Mesmo sendo o equilíbrio e a comunhão o motivo principal da adequação do som aos nossos ambientes, faz parte das nossas intercessões a salvação dos Página 8

vizinhos e, por isso, nos convém manter uma boa convivência, deixando sempre uma porta aberta para evangelizá-los. Após as grandes evangelizações realizadas nos últimos anos, deu-se uma ênfase muito grande aos grupos de louvor à semelhança de uma orquestra, com inúmeros instrumentos, que tiveram um grande desenvolvimento. Esse avanço foi introduzido nos Maanains, embelezando e enriquecendo o louvor nos encontros e seminários. Naturalmente, essa estrutura de louvor dos Maanains e das grandes evangelizações foi replicada em boa parte das igrejas, que passaram a ter, também, equipamentos de som mais sofisticados. Foram introduzidas mesas de som melhores, além de baterias, percussão e instrumentos de sopro altissonantes. No caso dos cultos nas igrejas, devemos entender que o louvor é para a congregação, isto é, para o nosso meio e não para fora. Devemos, portanto, produzir o som compatível com o ambiente, isto é, tocar e cantar com ordem, disciplina e sensibilidade, utilizando instrumentos e recursos técnicos adequados para se obter o equilíbrio do som e maior comunhão da Igreja. Além disso, grupos de louvor mais bem estruturados tecnicamente precisam ter à frente, também, vasos bem preparados técnica e espiritualmente. Assim como houve o aperfeiçoamento das vozes e dos instrumentos, é preciso também que os(as) irmãos(ãs) que zelam pela sonorização das igrejas aprimorem os seus conhecimentos e se empenhem ao máximo para manter o som agradável, inteligível e que não fira as normas ambientais vigentes. Sendo o culto composto basicamente de dois períodos o louvor e a mensagem devemos zelar muito desse ambiente, porque é ali o lugar e o momento preparado para o Senhor se manifestar. 2.7. Serenatas De acordo com as necessidades das igrejas, as serenatas poderão ser realizadas, mas, por questão de segurança, o seu horário de encerramento não deverá exceder as 21:00 horas. O pastor local deverá tomar todos os cuidados relacionados à segurança dos membros participantes. Página 9

3. O ENSINO DO LOUVOR 3.1. O Ensino do Louvor nas Igrejas É importante que os instrumentistas e demais membros que entendem de música (mesmo os que tenham conhecimento apenas prático) repassem o seu conhecimento para os membros interessados, transmitindo a herança e multiplicando o aprendizado do louvor ao Senhor nas nossas igrejas. 3.2. O Projeto Aprendiz O Projeto Aprendiz é um trabalho de ensino recomendado pelo Presbitério, com o objetivo de gerar novos instrumentistas nas igrejas e para as igrejas. Existem disponíveis apostilas para aulas do nível básico e programas de aulas. O material digitalizado poderá ser acessado no sítio eletrônico da Central de Louvor por meio do link: www.centraldelouvor.org.br 3.3. Material Didático Segue o material didático para uso dos membros das nossas igrejas: Coletânea Convencional; Coletâneas Cifradas Níveis I e II; Coletânea Pautada (com partitura) em elaboração; Apostilas de ensino do Projeto Aprendiz; CDs didáticos com louvores gravados pelo Instituto Bíblico Maranata. 4. O LOUVOR REVELADO 4.1. Louvores Revelados O louvor revelado é aquele que é inspirado pelo Espírito Santo, o louvor que vem da eternidade. Seu conteúdo abrange os três aspectos: poético, profético e doutrinário. Página 10

Pelo fato de o louvor revelado vir da parte do Senhor, ele nunca envelhece. Quando é cantado por revelação, a mesma ministração de anjos que aconteceu no ato da inspiração do louvor é reeditada no culto. Os louvores revelados fazem parte da trajetória da Igreja Fiel ao longo dos séculos, motivo pelo qual entoamos também louvores conhecidos como tradicionais. Esses louvores estão inseridos no contexto profético da igreja em suas diversas épocas, marcadas por intensas operações do Espírito Santo. Podemos citar, como exemplo: Castelo Forte, Cortaram o Madeiro e Rude Cruz, dentre muitos outros louvores. 4.1.1. Análise de Louvores Revelados e Divulgação para as Igrejas A Comissão de Doutrina, Fé e Ética possui em sua estrutura um grupo de trabalho que tem, dentre outras responsabilidades, a de receber e analisar os louvores revelados aos membros da igreja. O procedimento para envio e avaliação dos novos louvores é o seguinte: 1. O louvor é apresentado ao pastor da igreja local. Ele fará uma análise da letra, observando, especialmente, os aspectos doutrinários. Se aprovado, após consulta ao Senhor, o louvor será entoado pela igreja local. Se houver a ação perceptível do Espírito Santo e a identificação pela igreja (Corpo), o louvor poderá ser encaminhado à Comissão de Doutrina, aos cuidados do grupo de trabalho responsável pelo louvor, para as demais avaliações. 2. O material a ser enviado deverá conter a letra do louvor; a cifra e/ou partitura (grade); a gravação do áudio (voz e instrumento); e a experiência da revelação do louvor. 3. O autor deverá estar ciente de que os direitos autorais serão cedidos para a IGREJA CRISTÃ MARANATA. 4. O endereço para o envio do material é: ccentralouvor@gmail.com e comissaodedoutrina@presbiterio.org.br. 5. A Comissão de Doutrina, Fé e Ética fará a análise do louvor. 6. Se aprovado, o louvor será divulgado para as igrejas através da Central de Louvor. Importante: Os louvores revelados devem ter tratamento idêntico às mensagens reveladas, pois ambos têm a mesma procedência vêm da Eternidade e pertencem à Obra. Portanto, não devem ser comercializados com fins lucrativos. Os louvores serão gravados por intermédio do Instituto Bíblico Maranata, que promoverá a distribuição dos CDs didáticos, da mesma forma que a Coletânea, para servir aos membros. Página 11

4.1.2. Referências para o Aprendizado de Louvores Tendo por objetivo unificar e preservar o aspecto doutrinário do louvor, além dos demais aspectos, torna-se necessário um cuidado especial com as fontes dos louvores cantados em nossas igrejas. As referências para o aprendizado, consulta e padronização dos louvores são: Coletânea de Hinos, com distribuição interna da ICM; Central de Louvor. Link: www.centraldelouvor.org.br. Nenhuma outra fonte é considerada oficial. 5. O LOUVOR NOS MAANAINS Os Maanains têm a finalidade precípua de transmitir o ensino e unificar a doutrina. Eles têm um papel importantíssimo na divulgação dos louvores. Portanto, devem servir de exemplo, pois qualquer desvio poderá ser entendido como normal e os erros serão facilmente absorvidos pelas igrejas. Desta forma, todo trabalho relacionado ao louvor desenvolvido nos Maanains deve ser realizado com responsabilidade e deve estar alinhado com as orientações da Comissão de Doutrina, Fé e Ética. 6. GRUPOS DE LOUVOR 6.1. Características dos Membros do Grupo de Louvor Para participarem do Grupo de Louvor, os membros devem atender os seguintes critérios: Ser batizado nas águas; Ter vida espiritual definida (bem estruturada); Cumprir as orientações do Presbitério; Estar integrado às atividades da igreja (participar da reunião do culto profético, grupo de assistência, visitas e demais atividades); Vestir-se sobriamente, ter postura condizente com a função e dar bom testemunho dentro e fora da igreja; Ser obediente, humilde, submisso ao ministério e comprometido com a revelação. Página 12

6.2. Solos, Duetos, Quartetos Os membros que fazem solo ou que formam grupos menores, como duetos, quartetos e afins, além de atenderem os critérios observados no item anterior (6.1), precisam ter o acompanhamento contínuo do ministério. O pastor responsável deverá tomar os seguintes cuidados: Avaliar a condição técnica do(a) irmão(ã); Preocupar-se com a visibilidade, evitando excessiva exposição; Observar em que ocasiões os solos, duetos, quartetos e afins devem ser usados, evitando que essas modalidades se tornem regra ou prática em todos os cultos; Antes de serem ensaiados, os louvores devem ser apresentados ao pastor e consultados ao Senhor; Os solistas, duetos, quartetos e afins não devem ter lugar de destaque no grupo de louvor, antes, todo o grupo (Corpo) deve atuar em função do culto e a glória deve ser dada unicamente ao Senhor. 6.3. O Responsável pelo Grupo de Louvor O responsável pelo grupo de louvor deverá ser, preferencialmente, um diácono ou obreiro. Ele terá a responsabilidade de dirigir as reuniões e acompanhar espiritualmente o grupo. Caso o diácono / obreiro não tenha conhecimento técnico para conduzir os ensaios, um servo ou uma serva, que tenha graça e conhecimento técnico, indicado(a) pelo ministério, poderá assumir esta função. O ensaio será iniciado e encerrado pelo diácono / obreiro. 6.4. Ensaios Para que haja melhor aproveitamento e maior espiritualidade nos ensaios, é importante observar os seguintes cuidados: Havendo um diácono ou pastor presente, deve-se orar com a imposição das mãos sobre todo o grupo no início do ensaio; A programação (local, dia, horário, pauta) dos ensaios precisa ser informada com antecedência, para que todos os membros do grupo se preparem adequadamente; Todo o material disponível (letra, cifra, partitura, áudio) deverá ser enviado com antecedência para o grupo. O grupo deverá estudar o material e chegar Página 13

preparado para o ensaio. Isso aumentará consideravelmente o rendimento do ensaio; Nos ensaios, assim como nos cultos, é preciso haver reverência e comunhão, pois o louvor é para o Senhor e a sua presença é fundamental. Além disso, o Senhor poderá se manifestar por meio dos dons espirituais. Eventualmente, poderão ser feitas orações de intercessão ou glorificação ao Senhor, bem como poderá ser trazida uma palavra de edificação; A duração dos ensaios não deve ser muito prolongada, considerando que os membros têm outras atividades e levando em conta a questão da segurança, principalmente quando os ensaios ocorrerem à noite; Nem sempre se consegue preparar um louvor em um único ensaio. Nesse caso, outro(s) ensaio(s) deverá(ão) ser realizado(s), para que o louvor seja bem cantado / tocado, pois é para o Senhor; Os grupos de louvor devem procurar conhecer todos os louvores da coletânea, por tratar-se da nossa principal referência. Sugere-se, portanto, que se dedique parte dos ensaios para esse fim. 6.5. Grupos de Louvor de Polos, Áreas e Regiões Os membros dos grupos de louvor das igrejas deverão ser avaliados pelos ministérios e comissões para comporem os grupos dos polos, áreas e regiões. Os nomes deverão ser consultados ao Senhor. 6.6. Critérios para atuação nos Grupos de Louvor dos Maanains Para comporem os grupos de louvor que atuam nos Maanains, os membros devem atender os seguintes critérios: Todos os critérios observados para o grupo de louvor das igrejas (item 6.1); Ter condição técnica e estar atualizado quanto ao repertório de louvores; Possuir, no mínimo, o 3º Período de seminário; Ter idade mínima de dezoito anos. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Procurou-se, nesta compilação, resgatar e preservar elementos essenciais para a manutenção da ordem no culto. Trata-se de apresentar diretrizes que facilitem o aperfeiçoamento e a unificação do louvor. O intuito é apenas o de buscarmos oferecer ao Senhor, com temor e reverência, a adoração que lhe é devida. Página 14

Ressaltamos que, objetivando conhecer as necessidades do Corpo e promover a sua maior participação e integração, contribuíram para a realização deste trabalho pastores das diversas regiões do Brasil. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre. Salmo 111: 10 Comissão de Doutrina, Fé e Ética. Lema 2015: Filipenses 3:14 Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Página 15