3ª Conferência Internet, Negócio e Redes Sociais Confiança e Compromisso nos Canais Digitais

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Transcrição:

3ª Conferência Internet, Negócio e Redes Sociais Confiança e Compromisso nos Canais Digitais 29 de setembro de 2014 Auditório da BMAG Apoio Patrocinadores Globais APDSI

Smart Cities & Redes Sociais 3ª Conferência Internet, Negócio e Redes Sociais: ""Confiança e Compromisso nos Canais Digitais" Vitor Santos vsantos@isegi.unl.pt Porto 28SETt2014

Smart Cities A cidade pode ser definida como sendo "inteligente" quando os investimentos em capital humano e social, em TIC e tradicionais (ex: sistemas de transportes) propiciam o desenvolvimento económico sustentável, com uma elevada qualidade de vida e uma boa gestão dos recursos naturais, por meio da ação participativa e envolvimento dos cidadãos. Obriga, por isso, um novo tipo de governança com participação mais efectiva dos cidadãos nas políticas públicas. Aqui as rede sociais podem ser instrumentais

Sob o ponto de vista dos Sistemas de as cidades inteligentes podem ser vistas como organismos vivos onde a monitorização e processamento de grandes quantidade de dados em tempo real sobre a atividade da cidade é crítico. Neste sentido a ideia de cidade metabolismo tem vindo a ganhar notoriedade inspirando-se em conceitos biológicos para mostrar que a cidade é um tecido orgânico que cresce e se expande como um organismo vivo.

Implica novos desafios para a Informática encarandose três vertentes principais: Serviços; Análise; Participação.

Na vertente Serviços podem-se destacar: redes de sensores sistemas de computação móvel e ubíqua (em particular os sistemas de computação sensível ao contexto) sistemas de extração de informações crowdsourcing extração de dados geográficos Recolha e integração de geo-dados análise e acesso a grande quantidades de dados (Big Data)

A vertente Análise tem por objectivo a extracção de ideias / conhecimento a partir dos dados. Enquadram-se aqui: estatística espacial com foco na exploração e modelação de ambiente espaciais e temporais e de dados económicos e sociais; detecção automática de mudanças urbanas usando, as novas gerações de satélites para acompanhar as mudanças de curto prazo no ambiente urbano; zone design - harmonização dos dados socioeconómicos e ambientais; digital divide - determinantes da participação das comunidades on-line em contextosurbano/cidade

abordagens híbridas - que combinam a análise automática e humana; análise preditiva e comportamental, monitorização e gestão de dados usando rede sociais e computação adhoc - computação ubíqua baseado em sensores (dispositivos GPS).

A vertente Participação focada no envolvimento dos cidadãos para a participação, na recolha de dados e no disponibilizar de apoio para tarefas específicas, também ela exigente sobre o ponto de vista dos desafios colocados à Informática. Enquadram-se aqui: tecnologias persuasivas (motivar as pessoas a participar) gamification sistemas de sinalização sistemas de écrans públicos análise cognitiva e motivacional, construção e teste de aplicações que promovam o alargamento da participação e o atenuar do digital divide.

Porquê que as redes são importantes? Cada cidadão é um sensor potencial Tornam os dados públicos acessíveis Ajudam a avisar os perigos/dificuldades Ampliam a participação dos cidadãos do debate e resolução de problemas - contribuir com idéias e conhecimentos de modo a que o governo possa fazer políticas com o benefício da informação que está dispersa na sociedade. Criam sentimentos de pertença Ajuda a resolver problemas (ex: Crowdsourcing) São um driver para o crescimento do emprego - as redes sociais tem o potencial para remodelar os focos no trabalho e necessidades de aprendizagem.

11 OBRIGADO

Smart Cities