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Transcrição:

Mercadores Coletânea (Versão Histórica) Versão 2.00 - Maio de 2010 Atualizada até: nstrução Normativa RFB nº 737, de 2 de maio de 2007 Paulo Werneck mercadores.blogspot.com www.mercadores.com.br

EXPLCAÇÃO Este trabalho destina-se a tornar mais fácil o conhecimento e o cumprimento da legislação. A versão "normas vigentes" apresenta as normas (ou partes delas) em vigor, quando da publicação da coletânea, referentes ao assunto em tela. A versão "histórica" apresenta as normas que foram consideradas como estando em vigor pela nstrução Normativa SRF nº 85, de 18 de agosto de 2000, e posteriores, em vigor ou não, anotadas quanto a revogações e alterações. Poderão ainda ser apresentadas normas mais antigas. Na primeira página o número da versão e mês de publicação, bem como pelo indicativo de qual a última norma considerada, presente no campo "Atualizada até:", indicam até quando a coletânea está atualizada. Adicionalmente, na página em que as coletâneas são armazenadas, www.mercadores.com.br, indica, na página principal, qual a última norma considerada pelo atualizador, ou seja, baixando-se qualquer coletânea, para saber se está completa ou não, basta consultar qual a última norma considerada, pela informação da página, e em seguida consultar a página da Receita Federal, www.receita.fazenda.gov.br, Legislação, e verificar se alguma norma das publicadas após a indicada no sítio Mercadores refere-se ao assunto em questão. nfelizmente a atualização sistemática só está sendo feita com relação às instruções normativas; as normas de outras hierarquias poderão estar revogadas ou desatualizadas! Os textos foram obtidos principalmente em sítios oficiais na nternet, tais como os da Receita Federal, Presidência da República e Senado Federal, sem cotejo com o Diário Oficial da União. Esta consolidação é fruto do trabalho do autor, não podendo ser considerado, em hipótese alguma, posição oficial da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Críticas, sugestões e demais contribuições poderão ser encaminhadas para o endereço eletrônico "mercadores @ ymail.com". É autorizada a reprodução sem finalidade comercial, desde que citada a fonte. 2

SUMÁRO NSTRUÇÕES NORMATVAS...4 nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006...4 Dispõe sobre a apresentação de informações relativas aos recursos em moeda estrangeira, decorrentes de recebimentos de exportações de mercadorias e serviços, mantidos no exterior.... 4 nstrução Normativa SRF nº 722, de 12 de fevereiro de 2007...5 Altera a nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre a apresentação de informações relativas aos recursos em moeda estrangeira, decorrentes de recebimentos de exportações de mercadorias e serviços, mantidos no exterior... 5 nstrução Normativa SRF nº 726, de 28 de fevereiro de 2007...5 Dispõe sobre operações de câmbio e a manutenção de recursos no exterior, em moeda estrangeira, relativos a exportações de mercadorias e serviços, e institui a Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (DEREX)... 5 nstrução Normativa RFB nº 737, de 2 de maio de 2007...8 Aprova o programa multiplataforma para preenchimento da Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações- (Derex Versão 1.0)... 8 3

NSTRUÇÕES NORMATVAS nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006 Art. 1º Publicada em 30 de outubro de 2006. Alterada pela nstrução Normativa SRF nº 722, de 12 de fevereiro de 2007. Revogada pela nstrução Normativa SRF nº 726, de 28 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre a apresentação de informações relativas aos recursos em moeda estrangeira, decorrentes de recebimentos de exportações de mercadorias e serviços, mantidos no exterior. O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso do artigo 230 do Regimento nterno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF n 30, de 25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto no 3º do artigo 8º da Medida Provisória nº 315, de 3 de agosto de 2006, resolve: A pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País que mantiver, no exterior, recursos em moeda estrangeira relativos ao recebimento de exportações de mercadorias e serviços, apresentará à Secretaria da Receita Federal (SRF), anualmente, declaração contendo informações sobre a utilização dos referidos recursos. 1º Os recursos mantidos no exterior somente poderão ser utilizados para a realização de investimento, aplicação financeira ou pagamento de obrigação próprios do exportador, vedada a realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. 2º A pessoa jurídica que mantiver recursos no exterior fica obrigada a manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial, independentemente do regime de apuração do imposto de renda adotado. Art. 2º A declaração de que trata o caput do artigo 1º deverá ser apresentada pela nternet, por intermédio de programa a ser disponibilizado na página da SRF, no endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br, com a utilização de certificado digital válido. Art. 3º A inobservância do disposto no artigo 1º acarretará a aplicação de multa de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o valor correspondente aos recursos mantidos ou utilizados no exterior e não informados à SRF no prazo estabelecido, limitada a 15% (quinze por cento). Alterado pela nstrução Normativa SRF nº 722, de 12 de fevereiro de 2007. Redação original: A não entrega da declaração prevista no artigo 1º implicará multa de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês-calendário ou fração incidente sobre o valor correspondente aos recursos mantidos ou utilizados no exterior 4

Par. único A multa de que trata o caput será: Art. 4º e não informados à SRF no prazo estabelecido, limitada a quinze por cento. reduzida à metade, quando a informação for prestada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; duplicada, inclusive quanto ao seu limite, em caso de fraude. Esta nstrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Jorge Antônio Deher Rachid nstrução Normativa SRF nº 722, de 12 de fevereiro de 2007 Art. 1º Art. 2º Publicada em 14 de fevereiro de 2007. Altera a nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006, que dispõe sobre a apresentação de informações relativas aos recursos em moeda estrangeira, decorrentes de recebimentos de exportações de mercadorias e serviços, mantidos no exterior. O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso do artigo 230 do Regimento nterno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto no 3º do artigo 8º da Lei nº 11.371, de 28 de novembro de 2006, resolve: O caput do artigo 3º da nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006, passa a vigorar com a seguinte alteração: Alterações anotadas nas normas afetadas. Esta nstrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Jorge Antônio Deher Rachid nstrução Normativa SRF nº 726, de 28 de fevereiro de 2007 Publicada em 2 de março de 2007. Dispõe sobre operações de câmbio e a manutenção de recursos no exterior, em moeda estrangeira, relativos a exportações de mercadorias e serviços, e institui a Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (DEREX). O Secretário da Receita Federal, no uso da atribuição que lhe confere o inciso do artigo 230 do Regimento nterno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 30, de 25 de fevereiro de 2005, e tendo em vista o disposto nos artigos 1º, 8º, 9º e 10 da Lei nº 11.371, de 28 de novembro de 2006, e no artigo 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve: 5

Art. 1º Os recursos em moeda estrangeira relativos aos recebimentos de exportações brasileiras de mercadorias e de serviços para o exterior, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas, poderão ser mantidos em instituição financeira no exterior, observados os limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). 1º Os recursos mantidos no exterior na forma deste artigo somente poderão ser utilizados para a realização de investimento, aplicação financeira ou pagamento de obrigação, próprios do exportador, vedada a realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. 2º A pessoa jurídica que mantiver recursos no exterior fica obrigada a manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial, para evidenciar, destacadamente, os respectivos saldos e suas movimentações, independentemente do regime de apuração do imposto de renda adotado. 3º A manutenção dos recursos no exterior implica a autorização para o fornecimento à Secretaria da Receita Federal (SRF), pela instituição financeira ou qualquer outro interveniente, residente, domiciliado ou com sede no exterior, das informações sobre a utilização de tais recursos. Art. 2º A comprovação do ingresso das receitas de exportação, no limite fixado pelo CMN, será verificada a partir do somatório dos embarques efetuados no período de acompanhamento, considerando as liquidações de câmbio antecipadas e as liquidações de câmbio a prazo, realizadas entre as datas estabelecidas pela norma cambial. 1º Para os fins do disposto neste artigo, considera-se: V embarque efetuado, o constante nos registros do Sistema ntegrado de Comércio Exterior (Siscomex); período de acompanhamento, o período compreendido entre o primeiro e o último dia de cada mês calendário; liquidação de câmbio antecipada, a realizada entre a data limite fixada pela norma cambial e o último dia do período de acompanhamento; liquidação de câmbio a prazo, a realizada entre o primeiro dia do período de acompanhamento e a data limite estabelecida pela norma cambial. 2º As liquidações de câmbio antecipadas e a prazo serão as informadas pelas instituições financeiras ao Banco Central do Brasil e disponibilizadas à SRF na forma do disposto no artigo 3º da Lei nº 11.371, de 2006. Art. 3º A manutenção ou utilização de recursos no exterior em desacordo com o disposto no artigo 1º desta nstrução Normativa acarretará a aplicação de multa de 10% (dez por cento) incidente sobre o valor desses recursos, sem prejuízo da cobrança dos tributos devidos. 1º A multa de que trata o caput será aplicada autonomamente a cada uma das infrações, ainda que caracterizada a ocorrência de eventual concurso. 2º A multa de que trata o caput será exigida de acordo com o rito previsto no Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972. 6

Art. 4º Art. 5º Art. 6º Sobre as receitas mantidas no exterior na forma prevista no artigo 1º, decorrentes da prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, não incidem a Contribuição para o PS/PASEP e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFNS). Fica instituída a Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (DEREX), cuja apresentação é obrigatória pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil, que mantiverem no exterior recursos em moeda estrangeira na forma do artigo 1º. As pessoas físicas e jurídicas de que trata o artigo 5º prestarão, por intermédio da DEREX, informações sobre a origem e a utilização dos recursos relativos: ao recebimento de exportações não ingressados no Brasil; às operações simultâneas de compra e venda de moeda estrangeira, contratadas na forma prevista no artigo 2º da Lei nº 11.371, de 2006; e aos rendimentos auferidos no exterior decorrentes da utilização dos recursos mantidos fora do País. Par. único As informações serão prestadas discriminando as aplicações financeiras, os investimentos e os pagamentos de obrigações próprias do exportador e, no caso de pagamentos de obrigações próprias no exterior, especificando os valores destinados à aquisição de bens ou serviços, inclusive relativos a juros e a remuneração de direitos. Art. 7º As informações de que trata o artigo 6º deverão ser segregadas, mês a mês, por país, moeda e instituição financeira. Par. único Os dados referentes à instituição financeira compreenderão a identificação das contas bancárias e os respectivos procuradores, representantes ou agentes no exterior, responsáveis pela sua movimentação. Art. 8º A DEREX deverá ser apresentada até o último dia útil do mês de junho, em relação ao ano-calendário imediatamente anterior, em meio digital, mediante a utilização de aplicativo a ser disponibilizado na página da SRF na nternet, no endereço eletrônico http://www.receita.fazenda.gov.br. Par. único Para a apresentação da declaração de que trata o caput, é obrigatória a assinatura digital mediante utilização de certificado digital válido. Art. 9º A pessoa física ou jurídica que deixar de apresentar a DEREX, ou que apresentála com incorreções ou omissões, sujeitar-se á a aplicação de multa de 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o valor correspondente aos recursos mantidos ou utilizados no exterior e não informados à SRF no prazo estabelecido no artigo 8º, limitada a 15% (quinze por cento). 1º A multa de que trata o caput será: reduzida à metade, quando a informação for prestada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; duplicada, inclusive quanto ao seu limite, em caso de fraude. 2º A multa de que trata o caput será exigida de acordo com o rito previsto no Decreto nº 70.235, de 1972. 7

Art. 10 O valor base para cálculo das multas de que trata esta nstrução Normativa será convertido em Reais tomando-se por base a taxa de câmbio da moeda do país de localização dos recursos, fixada pelo Banco Central do Brasil para a venda, correspondente ao primeiro dia útil seguinte ao previsto para: o ingresso no país ou a data da utilização indevida, na hipótese do artigo 3º; a entrega da DEREX, na hipótese do artigo 9º. Par. único Caso a moeda do país de localização dos recursos não tenha cotação no Brasil, o seu valor será convertido em dólares dos Estados Unidos da América e, em seguida, em Reais. Art. 11 As pessoas físicas e jurídicas de que trata o artigo 5º deverão conservar todos os documentos comprobatórios das operações realizadas no exterior, relativas à origem e à utilização dos recursos decorrentes do recebimento das exportações. Par. único A documentação de que trata o caput deverá ser apresentada, quando solicitada, à autoridade fiscal da SRF. Art. 12 Art. 13 Esta nstrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Fica formalmente revogada, sem interrupção de sua força normativa, a nstrução Normativa SRF nº 687, de 26 de outubro de 2006. Alterações anotadas nas normas afetadas. Jorge Antônio Deher Rachid nstrução Normativa RFB nº 737, de 2 de maio de 2007 Art. 1º Publicada em 2 de maio de 2007. Aprova o programa multiplataforma para preenchimento da Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações- (Derex Versão 1.0) O Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 224 do Regimento nterno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007 e o disposto na nstrução Normativa SRF nº 726, de 28 de fevereiro de 2007, resolve: Aprovar o programa multiplataforma para preenchimento da Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações (Derex), para uso em computador que possua máquina virtual Java (JVM), versão 1.4.2 ou superior, instalada. Par. único O programa possui: três versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Linux, MacOS X e Windows; uma versão de uso geral para todos os sistemas operacionais instalados em computadores que atendam à condição prevista no caput deste artigo. 8

Art. 2º Art. 3º O programa de que trata o artigo 1º, denominado Derex Versão 1.0, é de reprodução livre e estará disponível na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil na nternet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>. As declarações geradas pelo Programa Derex Versão 1.0 devem ser enviadas com a utilização do programa de transmissão Receitanet Java, disponível no endereço eletrônico mencionado no artigo 2º. Par. único Para a transmissão da Derex é obrigatória a assinatura digital da declaração, mediante utilização de certificado digital válido. Art. 4º Esta nstrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Jorge Antônio Deher Rachid 9