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Transcrição:

PROCESSO Nº 1984/03 - PROJETO DE LEI Nº 190 INTERESSADO: Vereador Edson Antonio Fermiano ASSUNTO: Dispõe sobre os serviços de Transporte Coletivo Escolar e dá outras providências. -0- Senhor Presidente, Senhores Vereadores: Apresento à consideração do Plenário desta Casa de Lei o seguinte PROJETO DE LEI Dispõe sobre os serviços de Transporte Coletivo Escolar e dá outras providências. O Prefeito Municipal de São Carlos, faz saber que a Câmara Municipal de São Carlos aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: CAPITULO I Das Disposições Gerais Artigo 1º - O serviço de transporte coletivo escolar no município de São Carlos reger-se-á por esta lei e demais atos normativos, a serem expedidos pelo Poder Executivo Municipal. Parágrafo único - O transporte escolar a que se refere este artigo constitui serviço de utilidade publica e destina-se á prestação de serviço voltados á locomoção de estudantes entre suas residência se os estabelecimentos de ensina na território da município. Artigo 2º - O serviço de transporte coletivo escolar somente poderá ser explorado por motoristas profissionais autônomos, residentes e domiciliados no município de São Carlos, desde que devidamente habilitado pelo curso de formação de condutores de escolares, regulamentado pelo DETRAN. Parágrafo Primeiro - Para a obtenção do " Alvará de Licença e Funcionamento para Prestação de Serviço de Transporte Escolar" do município, o motorista profissional autônomo deverá atender as exigências desta lei. Parágrafo Segundo - O motorista autônomo poderá solicitar Alvará de licença e funcionamento para prestação de serviço de transporte escolar para apenas 01 (um) veiculo, ficando vedado a formação de micro-empresa,visando a formação de uma frota. Artigo 3º - Será permitida a substituição provisória do titular da licença de transporte escolar, desde que por tempo determinado e não superior a 180 dias, em casos comprovados de cirúrgias ou em caso comprovado de afastamento médico. Parágrafo Único - A indicação do substituto será autorizada pelo Departamento de Transporte e Transito,

desde que comprovada a devida habilitação do terceiro para o transporte de escolares. Artigo 4º - O Alvará de Licença e Funcionamento para prestação de transporte escolar será outorgado a titulo precário,podendo ser revogado ou modificado a qualquer tempo pelo Executivo, mediante proposta fundamentada do órgão competente, quando julgar conveniente ou necessário. Artigo 5º - A proporcionalidade entre o numero de licença de transporte escolar e a população do Município será de 01 (um) veiculo para cada 2000 ( dois mil ) habitantes,conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE). Parágrafo Primeiro - Quando Houver aumento da população de São Carlos, devidamente publicado pelo IBGE, o departamento de Transporte e Transito tomará as providências necessárias quanto á permissão correspondente de novas licenças, seguindo ordem cronológica das inscrições dos interessados. Parágrafo Segundo - A relação de interessados na espera de novas licenças, será organizado pelo Departamento de Transporte e Transito da Prefeitura e acompanhado por Órgão Representativo da Categoria, devendo a mesma ser afixada em local visível no Departamento de Transporte e Transito do Município e no Órgão Representativo da Categoria, tomando-se assim publico Artigo 6º - A tarifa de Transporte Escolar será estipulada em contrato entre o transportador e o usuário. CAPITULO II Do Alvará de Licença e Funcionamento Artigo 7º - Os interessados na realização do transporte de escolar deverão solicitar e providenciar a devida inscrição na Prefeitura Municipal, mediante protocolo numerado e datado, que será critério de classificação na lista de esperado Departamento de Transporte e Transito e no Órgão Representativo da Categoria. Parágrafo Primeiro - Será permitida a inscrição de apenas 01 (um) veiculo por protocolo e por motorista, ficando vedado a sua transferência, a não ser quando o titular do alvará vier a falecer ou ficar impossibilitado de exercer a sua função, apenas os seus herdeiros legais poderão ser seu sucessor desde que preencham os requisitos do Código Brasileiro de Trânsito e apresentar os seguintes documentos: I. Ser maior de 21 anos; II. Comprovante de passe, aluguel ou outra forma definitiva de usa de instalação apropriada para a guarda do veiculo a ser utilizado nos serviços; III. Apresentar certificado de propriedade do veicula. Quando adquirido pelo sistema "leasing"", deverá constar o nome do proprietário, bem como o licenciamento do exercício, que deverá estar obrigatoriamente registrado na CIRETRAN do município de São Carlos, na categoria de "Aluguel H e que será vinculado a licença; IV. Seguro obrigatório categoria H 3 H; V. Cópia da cédula de identidade;

VI. Cópia da Carteira NaCional de Habilitação,. Categoria "D" ou "E" VII. Carteira do curso de transportador escolar, regulamentado pelo DETRAN, com validade de 5 (cinco) anos; VIII. Atestado de antecedentes criminais,expedido em data de no máximo 30 (trinta) dias, anterior á solicitação; IX. Atestado negativo de antecedentes do Prontuário Geral (Único, expedido pelo CIRETRAN, em menos de 30 (trinta) dias, antes da data da solicitação; X. Comprovante de endereço; XI. Gozar de saúde física e mental comprovados mediante atestado a ser fornecido pelo órgão municipal de saúde. Artigo 8º - O transportador escolar deverá requerer o alvará de contribuinte mobiliário, mediante pagamento de taxa incidente, ficando() a regulamentação e valores á cargo da Divisão de Receita juntamente com o Departamento de Transporte e Transito. Artigo 9º - Qualquer falha, emenda ou rasura constatada no documentação instrutiva do processo de pedido de licença, será motivo de recusa do requerimento. Artigo 10º - A renovação da licença para veículos de Transporte Escolar deverá ser solicitada anualmente, junto ao Departamento de Transporte e Transito,. durante o mês de Janeiro, devendo apresentar os documentos do ar!. 08. Artigo 11º - O Departamento de Transporte e Transito emitirá uma "Licença para Transporte Escolar"" em nome do motorista autônomo e do motorista auxiliar,. se houver, o qual deverá ser portador quando do exercício de atividade e apresentado sempre que solicitado para fins de fiscalização. Parágrafo Único _ A licença do motorista será confeccionada na forma de um crachá contendo, nome do motorista,rg, placa do veiculo e data de validade. O mesmo deverá ser utilizado pelo motorista, deixando sua identificação visível,durante o exercício da atividade. CAPITULO III Do Motorista Auxiliar Artigo 12º - Ao titular da inscrição no cadastro Mobiliário do Município é permitido ceder seu veiculo, em regime de colaboração a 01 (um) motorista - auxiliar, residente no município de São Carlos. Parágrafo Primeiro - O motorista auxiliar poderá se cadastrar para dirigir apenas 01 (um) veiculo. Parágrafo Segundo _ A Prefeitura outorgará ao motorista auxiliar, que apresentará a anotação do seu contrato de trabalho em registro próprio. Parágrafo Terceiro - Para a obtenção da autorização ao motorista auxiliar, ser atendidas as exigências constantes do Artigo 8º desta lei.

Parágrafo Quarto _ Ao Motorista auxiliar será exigido o cumprimento das mesmas prescrições legais referentes aos títulos da licença, a exceção daquelas de natureza tributarias, típicas da titularidade do Cadastro Mobiliário do Município. Parágrafo Quinto - A substituição do motorista auxiliar deverá ser comunicada mediante ao órgão público competente. CAPITULO IV Dos Veículos utilizados no transporte coletivo escolar Artigo 13º - Somente poderão ser utilizados no transporte coletivo de escolar peruas, vans ou similares, desde que não exceda o limite de 23 (vinte e três) passageiros, com a idade de 12 anos, após isto será observado o numero de passageiro de acordo com o documento do veiculo, ficando vedado o uso de ônibus ou micro-ônibus que exceder a capacidade de 23 (vinte e três) lugares. Artigo 14º - Os veículos a serem vistoriados, alem dos itens previstos no Código Nacional de Transito Brasileiro, de acordo com o artigo 136º, devendo apenas ser acrescentado: I. O ano de fabricação do veiculo será respeitado no máximo de 10 ( dez) anos. II. Possuir extintor de 4 (quatro) kg, nas peruas e similares. CAPITULO V Da vistoria dos veículos Artigo 15º - A vistoria nos veículos deverão ser realizadas semestralmente, nas meses de janeiro e julho, pelo Órgão Executivo de Transito do Município, ou por Órgão designado pela Executivo de Transito do Município. Artigo 16º - Após vistoria do órgão vistoriador o Departamento de Transporte e Transito, emitirá selo comprobatório, que deverá ser afixado no lado esquerdo inferior do parabrisa dianteiro, de cadastramento do veiculo e vistoria realizada nos termos do Artigo 21º, XIV e 24º, XXI, do Código de Transito Brasileiro. Parágrafo Primeiro - Deverão ser apresentados os seguintes documentos para a vistoria: I. Certificado de licenciamento do veiculo; II. Seguro Obrigatório categoria "3"; III. Cópia do RG do condutor; IV. Cópia da CNH do condutor; V. Cópia da carteira de Curso de Condutor de Escolar; VI. Cópia do Alvará VII. Cópia da autorização de vistoria do Departamento Estadual de Transito, do ultimo semestre. Parágrafo Segundo - Os veículos somente poderão realizar as atividades de transporte de escolares após vistoria pelo órgão vistoriador e a emissão do selo comprobatório pelo

Departamento de Transporte e Transito. Artigo 17º - As infrações referentes ás condições do veiculo, de natureza gravíssima, acarretarão em obrigação de nova vistoria do veiculo, que será obrigatório para o retomo de execução das serviços. Artigo 18º - Em caso de avaria do veiculo, este poderá ser substituído, por tempo determinado, por outro similar, desde que devidamente autorizado pelo Departamento de Transporte e Transito. Parágrafo Único -Durante a situação prevista neste artigo, o veiculo deverá conter faixas de identificação externas, de cor amarelo imantado, com 40 ( Quarenta) centímetros de largura e 1:50 de comprimento, com o descritivo "Escolar" ( veiculo provisório de acordo com o artigo o 19º, Parágrafo Único), distribuídos na extensão lateral e traseira do veiculo, com exceção das portas dianteiras do veiculo. Esta faixa será fornecida pelo Departamento de Transporte e Transito do Município. Artigo 19º - Fica expressamente proibida a realização da vistoria mediante apresentação de protocolar. CAPITULO VI Da substituição do veiculo Artigo 20º - Para a substituição do veiculo utilizado no transporte de escolar, deverão ser observados todos os critérios exigidos nesta lei.. Parágrafo Único - Na substituição do veículos não serão aceitos veículos com idade superior 08 (oito) anos. CAPITULO VII Dos deveres dos prestadores de serviços Artigo 21º - É dever do transportador do serviço de transporte escolar, observar as disposições do Código de Transito Brasileiro especialmente: I. Exercer sua atividade profissional diretamente, por si ou através de motorista auxiliar devidamente autorizado pelo órgão competente; II. Não fumar durante o tempo em que estiver transportando escolares no seu veiculo; III. Não ingerir e não exibir bebidas alcóolicas a escolares ou dirigir alcoolizado; IV. Trajar-se adequadamente de acordo com o artigo 252º, item IV do Código de Trânsito Brasileiro; V. Portar e exibir quando solicitado pela fiscalização, o respectivo documento que comprove a inscrição no Cadastro Mobiliário da Prefeitura; VI. Tratar com respeito e humanidade os escolares, pais,colegas, público e a fiscalização; VII. Manter o veiculo em perfeitas condições de uso, conforto e higiene; VIII. Comunicar prontamente ao órgão competente qualquer alteração de endereço ou de documentos;

IX. Não exceder a capacidade de passageiro permitida do veiculo, de acordo com o artigo 14º desta lei; X. Atender prontamente as convocações dos órgãos públicos XI. Não permitir que o veiculo seja conduzido por pessoas não autorizadas; XII. Denunciar qualquer suspeita de irregularidade ao órgão competente visando a segurança dos transportadores, bem como a disciplina da atividade; XII. Portar o alvará de Licença e Funcionamento e fornece-lo á fiscalização sempre que solicitado; XIV. Portar todos os documentos do veiculo, e do motorista, incluindo a Carteira Nacional de Habilitação e a Carteira do Curso de Condutor de Escolares; XV. Não permitir que o veiculo seja abastecido quando estiver com passageiros; XVI. Ser o responsável pelo itinerário, respeitar os horários, controlar o recebimento e entrega dos escolares; XVII. Não transportar passageiros em pé ou no colo; XVIII. Na condução dos veículos de transporte coletivo escolar, os condutores autorizados deverão observar todas as normas gerais de circulação e conduta, especialmente no que se relaciona a segurança transitando com velocidade regulamentar permitida com o uso de marchas reduzidas quando necessárias nas vias com declive acentuado; XIX. Quando Não houver mais interesse em trabalhar na atividade que trata este decreto, deverá o interessado solicitar baixa de seu alvará e licença,através de requerimento protocolado á Prefeitura Municipal, do qual ira informar logo após ao primeiro da lista de espera, para ver se a interesse ou não,se não houver ira continuar ate haver o interesse do próximo da lista. Parágrafo Único - Ao condutor do veiculo de transporte coletivo de escolares, cabe a responsabilidade pela exigência do uso do cinto de segurança pelos transportados, conforme consta nos artigo 65º e artigo 167º do Código de Trânsito Brasileiro. CAPITULO VIII Das Penalidades e suas aplicações Artigo 22º - Pela inobservância das disposições constantes desta lei, e demais normas complementares os infratores ficam sujeitos as seguintes penalidades. I. Multa; II. Suspensão da inscrição no cadastro Mobiliário da PMSC e do Alvará de Licença e Funcionamento; III. Revogação da inscrição no cadastro Mobiliário da PMSC e do Alvará de Licença e Funcionamento; IV. Apreensão do veiculo. Artigo 23º - Compete ao órgão de Executivo de Transito do Município, direta ou indiretamente, a atividades de

fiscalização e aplicação das penalidades previstas cabíveis, incluindo a do Alvará de Licença e Funcionamento para prestação de serviço escolares, da vistoria do veiculo e da licença dos motoristas. Artigo 24º - As Multas por infração ao dispositivo desta lei terá seu valor fixado em portaria da Divisão de Receita juntamente com o Departamento de Transito e Transporte do Município. Parágrafo Primeiro - A multa por exercer a atividade sem o Alvará de Licença de Funcionamento será aplicada conforme portaria indicada pela Divisão da Receita do município juntamente com o Departamento de Transito Parágrafo Segundo - As infrações previstas no Código de Transito Brasileiro terão suas penalidades conforme prevista na Lei Federal N. o 9.503 de 23 de setembro de 1997. Parágrafo Terceiro - No caso da realização de Transporte não regulamentado o condutor fica sujeito as penalidades conforme será publicado em portaria indicada pela Divisão de Receita e o Departamento de transito e transporte do Município. Artigo 25º - A revogação do Alvará de Licença e Funcionamento escolar dar-se-á quando: I. For efetuada a transferencia do exercício das atividades de transporte coletivo escolar, sem conhecimento da anuência do Órgão Executivo de Transito do Município; II. Houver suspensão de Alvará de Licença e Funcionamento do Município por mais de uma vez no período de um ano; III. For exercida a atividade durante o período do cumprimento; IV. For comprovado fato de natureza grave, denunciado por estabelecimento escolar ou pais de usuários, devidamente comprovado, garantindo a ampla defesa. Artigo 26º - A pena de apreensão de veículos ocorrerá sempre que: I. A sua permanência em circulação representar perigo incolumidade dos usuário; II. For utilizado no serviço durante a suspensão do Alvará de Licença e Funcionamento; III. For utilizado clandestinamente; Artigo 27º - As penalidades previstas nesta Lei serão também dirigidas contra o titular da inscrição no Cadastro Mobiliário da Prefeitura,ainda que as infrações tenham sido cometidas pelo motorista auxiliar. Artigo 28º - Das Penalidades aplicadas caberá recursos a ser interposto mediante, requerimento ao órgão Municipal de Transito do Poder. Artigo 29º - É expressamente vedado ao transporte de Escolares: I. Executar serviços regulares de Transporte coletivo de passageiro urbanos, em competição com a Empresa Concessionária, prestadoras deste serviço; II. Cobrar tarifa, receber passes, vales transporte ou assemelhados, utilizados no sistema municipal de transporte coletivo;

III. Operar com veículos não cadastrado ou com cadastro irregular. Artigo 30º - O veiculo que for flagrado ou apreendido executando transporte de passageiros não regulamentado, será apreendido e terá seu Alvará de Licença e Funcionamento cassado, ficando vedado sua inscrição na PMSC, por um período de 24 (vinte e quatro) meses e a Licença para o motorista que estiver conduzindo o veiculo, quer seja o proprietário ou o motorista auxiliar. CAPITULO IX Das Disposições Finais Artigo 31º - Os motoristas tem 180 ( cento e oitenta) dias para adequar a idade e tipo de veiculo ás determinações desta lei e os demais dispositivos desta lei. Artigo 32º - Será permitido a publicidade em veículos utilizados no transporte coletivo escolar, desde que, esteja dentro das normas do Código de Transito Brasileiro. Artigo 33º - Esta lei será regulamentada em prazo de 30 (trinta) dias. Artigo 34º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo 35º - Revogam-se as disposições em contrario. São Carlos, 10 de novembro de 2003. (a) Edson Antonio Fermiano Vereador - PDT