PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ

Transcrição

1 Art. 8º - Fica criada, entre os Agentes de Endemias a função especial de supervisor de campo, que passa a integrar Anexo I desta Lei, Parágrafo Único - As atribuições da função especial de supervisor de campo serão definidas e regulamentadas por Decreto. Art. 9º - Os que na data de publicação desta Lei exerçam atividades próprias de Agente Comunitário de Saúde e de Agente de Combate a Endemias, não amparados pelo art. 5º poderão permanecer no exercício destas atividades até que seja concluída realização de processo seletivo com vista ao comprimento do disposto nesta Lei. Art. 10º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito, 23 de março de NICANDRO MOREIRA DE MACEDO Prefeito Municipal LEI N. 718/2007

2 CRIA NO ÂMBITO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO, A PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO E NOMEAÇÃO DE PARENTES E AFINS, DAS AUTORIDADES QUE MENCIONA, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE VERA CRUZ, Estado da Bahia, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, DE ACORDO COM A L.O.M, E DEMAIS LEGISLAÇÃO PERTINENTE, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º - É vedada a prática de nepotismo no âmbito dos poderes executivo e legislativo municipal, sendo nulos os atos assim caracterizados. Art. 2º - O artigo 1º estende-se ao prefeito, vice-prefeito, secretários, presidente da Câmara Municipal, vice-presidente da Câmara Municipal e vereadores. Art.3º - Constituem práticas de nepotismo, dentre outras: I - o exercício de cargos de provimento em comissão, ou de funções gratificadas, por cônjuges, companheiros ou parentes em linhas retas, colaterais ou por afinidade até o terceiro grau; II - a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau; III - É vedada a manutenção, aditamento ou prorrogação de processo de dispensa ou inexigibilidade de licitação, de pessoa jurídica da qual sejam sócio cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral ou por afinidade até o terceiro grau. 1º - Ficam excepcionadas, nas hipóteses dos incisos I, II e III deste artigo, as nomeações ou designações de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo de carreira, admitidos por concurso público, observada a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo de origem, ou a compatibilidade da atividade que lhe seja afeta e a complexidade inerente ao cargo em comissão a ser exercido, além da qualificação profissional do servidor. 2º - A vedação constante do inciso II deste artigo não se aplica quando a contratação por tempo determinado para atender a necessidade

3 "INSTITUI O SISTEMA DE TRANSPORTE ESPECIAL RODOVIÁRIO INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS ATRAVÉS DE MOTOCICLETAS (MOTO TÁXI), NO MUNICÍPIO DE VERA CRUZ BA. O PREFEITO MUNICIPAL DE VERA CRUZ, Estado da Bahia, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS, A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO ART. 10º INCISO V, CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 30º INCISO V, LEI FEDERAL Nº DE 23 DE SETEMBRO DE 1997, E DEMAIS LEGISLAÇÃO PERTINENTE, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1º - Fica instituído no Município de Vera Cruz o sistema de prestação de serviços através de motocicletas denominadas moto-táxi. Parágrafo único - O Sistema de Transporte Especial Rodoviário Individual de Passageiros (Moto táxi) consiste no transporte individual de passageiros através de motocicletas: I - É vetado o uso de equipamentos e acessórios não autorizados pelo Código Nacional de trânsito. Art. 2º - As permissões, para os prestadores de serviços descritos no artigo anterior, serão expedidas pela Superintendência Municipal de Transito e Transportes da Prefeitura Municipal de Vera Cruz, para pessoas físicas, as quais serão qualificadas como trabalhadores autônomos. Art. 3º - Serão distribuídas no máximo 120 (cento e vinte) permissões, sendo que o quantitativo de pontos ficará a crédito da Superintendência Municipal de Transito e Transportes, que através do seu Departamento de Transporte promoverá o remanejamento do condutor permissionário, quando necessário. 1º a permissão possui caráter pessoal e intransferível, a titulo precário, pelo prazo Máximo de 1 (um) ano contando da data de sua expedição, permitida renovação, uma vez satisfeitas às exigências estabelecidas nesta Lei, observadas as disposições da legislação que rege a matéria. I Em caso de alienação do veículo (moto) por parte do permissionário a prioridade para adquirir a permissão será do novo proprietário, devendo cumprir os requisitos e efetuar o pagamento de taxas conforme regulamento. 2º - As motocicletas credenciadas deverão: I - Possuir no mínimo 125 (cento e vinte e cinco) cilindradas e no máximo 250 (duzentos e cinqüenta) cilindradas;

4 II - Ter no máximo, 05 (cinco) anos de uso; III - Ter cano de descarga revestido com material isolante em sua lateral para evitar queimaduras ao passageiro; veicular. IV - Ser submetido semestralmente à vistoria de segurança Art. 4º - Para requerer a permissão, o interessado deverá preencher um formulário próprio, a atender aos requisitos abaixo indicados e apresentar a seguinte documentação: I RG, comprovando possuir idade mínima de 18 (dezoito) anos; II - Comprovante de residência e domicilio no Município de Vera Cruz; III - Carteira de habilitação correspondente, da categoria A ; IV - Histórico da habilitação fornecido pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, do Estado de origem; V - Documento da motocicleta a ser utilizada na prestação de serviços instituídos por lei; VI - Ficha de antecedentes criminais; VII - Usar crachá para identificação com fotografia, número do cadastro, RG e tipo sanguíneo; Art. 5º - Os veículos (moto) em operação no serviço deverão ser emplacados com "placa de aluguel" no Município de Vera Cruz, devidamente registrados junto ao DETRAN - BA, e padronizados conforme definido em Regulamento. Parágrafo Único - Adesivos ou estampas deverão obrigatoriamente ser utilizados no colete, pelo condutor, conforme regulamento, sendo proibida a utilização de qualquer publicidade no uniforme sem a devida autorização da Superintendência Municipal de Transito e Transportes. Art. 6º - O condutor permissionário deverá portar 02 (dois) capacetes em perfeito estado de uso, toucas descartáveis, com proteção facial para o passageiro e cinco de apoio confeccionado em material resistente. Art. 7º - O valor da tarifa a ser cobrada pelo serviço de que trata esta Lei será fixada através de decreto do Executivo Municipal, com base em planilha tarifária, resultante de estudos realizados pela Superintendência Municipal de Transito e Transportes.

5 Art. 8º - O condutor permissionário de motocicletas (moto-táxi) deverá fazer: I - Curso de primeiros socorros; II - Curso de direção defensiva a ser ministrado pela Superintendência Municipal de Transito e Transportes da Prefeitura Municipal de Vera Cruz ou empresa conveniada ao poder executivo Municipal. Art. 9º - Os permissionários serão cadastrados como autônomos no cadastro de contribuintes da Prefeitura Municipal de Vera Cruz e terão o Imposto sobre Serviços "ISS", calculados nos termos estabelecidos pelo Código Tributário Municipal. Art. 10º - Ao permissionário que desrespeitar as normas estabelecidas pelo regulamento serão aplicadas as seguintes penalidades: I - Advertência, se descumprir preceitos de natureza leve, conforme Regulamento; II - Suspensão da permissão por até 30 (trinta) dias, quando verificado que o permissionário não apresenta temporariamente condições de operar o serviço, ou ainda quando descumprir preceitos de Natureza Média, Conforme Regulamento; III Cassação da Permissão quando: a Freqüente suspensão parcial do serviço apurada através de processo regular, por parte da SMTT; b não cumprir qualquer das obrigações constantes do respectivo termo de permissão; c transferência a terceiros da responsabilidade pela prestação dos serviços; d apresentação de documentação que se comprove ser fraudulento; e retirada de circulação do veiculo sem comunicação e autorização da SMTT; f ausência de apresentação do veiculo a qualquer das vistorias semestrais; Parágrafo Único - Entende se por infração o descumprimento de preceitos normativos descritos em regulamento próprio, que definirá a natureza leve, média e grave, para essa finalidade. Art. 11º - São competentes para aplicação das penalidades previstas nesta Lei:

6 I o prefeito nos casos de cassação da permissão; II o Superintendente Municipal de Transito e Transportes nos casos de suspensão da permissão; III o Diretor do Departamento de Transportes Municipal nos casos de: a- cassação de matricula do pessoal de operação; b- advertência escrita aos permissionários; c- apreensão, remoção ou recolhimento do veículo; d- autuação dos permissionários; e- suspensão da Matricula do pessoal de operação 1º As suspensões e cassações de matricula do pessoal de operação serão comunicadas aos permissionários, sendo afastados do serviço, ficando estes passiveis de punição caso não cumpram a determinação da SMTT. 2º - as multas serão aplicadas através da lavratura de alto de infração de acordo com as normas previstas em regulamento. Art. 12º - Os veículos (motos) autorizados para os serviços de moto-táxi poderão circular livremente em busca de passageiros e apanhá-los onde solicitados, respeitando o perímetro dos Terminais do Sistema de Transporte Alternativo Rodoviário de Passageiros, conforme disposto em regulamento. Art. 13º - O serviço de que trata esta Lei obrigará o permissionário a manter-se em constante regularidade, segurança, higiene, conforto e cortesia na sua prestação de serviços correndo por sua conta e risco toda e qualquer despesa dela decorrente. Parágrafo Único Após aprovação desta Lei os candidatos a receberem permissão para a prestação do serviço de moto táxi, terão um prazo máximo de 90 dias para se regulamentarem de acordo com os preceitos aqui estabelecidos. Art. 14º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, garantindo ao Executivo Municipal um prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias para sua regulamentação. Gabinete do Prefeito, 23 de março de 2007.