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Transcrição:

GUIA PRÁTICO ATENDIMENTO PARA CONTRA-ORDENAÇÕES INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

FICHA TÉCNICA TÍTULO Atendimento para Contra-Ordenações (CO1 v1.01) PROPRIEDADE Instituto da Segurança Social, I.P. AUTOR Instituto da Segurança Social, I.P. PAGINAÇÃO Departamento de Comunicação e Gestão do Cliente CONTACTOS Linha Segurança Social: 300 502 502, dias úteis das 9h00 às 17h00. Site: www.seg-social.pt, consulte a Segurança Social Direta. DATA DE PUBLICAÇÃO 10 de abril de 2015 ISS, I.P Pág. 2/10

ÍNDICE A O que é uma contra-ordenação? ------------------------------------------------------------------------------------------ 4 B O que é uma infracção? --------------------------------------------------------------------------------------------------- 4 C Que tipo de contra-ordenações existem na Segurança Social?--------------------------------------------------- 4 D Como é que surge um processo de contra-ordenação? ------------------------------------------------------------ 4 E Como é que sei se existe um processo de contra-ordenações a correr contra mim? ----------------------- 5 F Como posso defender-me? ------------------------------------------------------------------------------------------------- 5 G Até quando posso pagar a coima? --------------------------------------------------------------------------------------- 5 H O que é uma sanção acessória? ------------------------------------------------------------------------------------------ 5 I Onde posso pagar a coima? ------------------------------------------------------------------------------------------------- 6 J O que acontece se eu não apagar a coima? --------------------------------------------------------------------------- 6 L O que é uma admoestação? ------------------------------------------------------------------------------------------------ 6 M Se eu não tiver dinheiro para pagar a coima, o que posso fazer? ----------------------------------------------- 6 N - Se eu não tiver dinheiro para pagar a coima, pode outra pessoa pagar a coima por mim? ---------------- 7 O Legislação Aplicável ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7 P Glossário ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9 ISS, I.P Pág. 3/10

A O que é uma contra-ordenação? Contra-ordenação é todo o facto contrário à lei, praticado com culpa, para o qual a lei mande aplicar uma coima. A coima é uma pena que implica o pagamento de determinada quantia em dinheiro. B O que é uma infracção? Significa a prática de um acto contrário à lei que poderá levar à aplicação de uma coima. C Que tipo de contra-ordenações existem na Segurança Social? Existem dois tipos de contra-ordenações relativas à Segurança Social: 1 As contra-ordenações relativas a regimes de segurança social, que resultam da violação de leis que impoem às entidades empregadoras e aos trabalhadores o cumprimento de certas obrigações perante a segurança social (por exemplo, a obrigação da entidade patronal de inscrever os seus trabalhadores na segurança social, a obrigação de apresentar documentação obrigatória, a omissão de informações ou a prestação de informações falsas); 2 - As contra-ordenações referentes a estabelecimentos de apoio social, que resultam da violação de leis que impoem determinadas obrigações a certas entidades, como são o caso dos Lares de Idosos, Creches, Lares para Crianças e Jovens e Centro de Actividades de Tempos Livres (por exemplo, a obrigação de licenciamento das respectivas actividades ou a obrigação de cumprimento de certas regras relativas ao funcionamento do estabelecimento, às suas instalações e às condições de segurança ou de higiene do mesmo). D Como é que surge um processo de contra-ordenação? 1- Através de uma denúncia/queixa particular ou de uma informação enviada ao ISS, por qualquer pessoa ou organismo público, como é o caso da ASAE, da PSP ou da GNR; 2- Através da confirmação de uma contra-ordenação pelos serviços competentes do ISS, que fazem um auto de notícia ou uma participação para a abertura do respectivo processo. ISS, I.P Pág. 4/10

E Como é que sei se existe um processo de contra-ordenações a correr contra mim? 1 O Instituto da Segurança Social ISS, IP, antes de aplicar uma coima dá conhecimento ao interessado que existe um processo de contra-ordenação, informando-o dos factos praticados e da consequência legal destes, dando-lhe um prazo de 10 dias para se defender ou pagar a coima pelo valor mínimo mais o valor das custas do processo. 2- O interessado pode pedir, através da Segurança Social Directa, dos serviços de atendimento da Segurança Social ou das Lojas do Cidadão, uma declaração de não aplicação de sanções. Dessa declaração consta a existência ou não de penas e, naquele caso, o tipo de pena ou penas aplicadas, isto é, que já não possam ser contrariadas por ter já decorrido o prazo fixado na lei para esse efeito. Esta declaração pode ser necessária para efeitos de admissão a concursos ou para candidaturas a financiamentos públicos. F Como posso defender-me? Quando informado, para pagamento voluntário da coima pelo valor mínimo e das custas do processo, o interessado pode apresentar a sua defesa, negando os factos de que é acusado, indicando os meios de prova que considera importantes, fazendo-se ou não, representar por advogado. Se no final do processo, o interessado não concordar com a decisão, pode defender-se em tribunal, apresentando junto do Centro Distrital que aplicou a coima, a sua defesa com as razões e conclusões, no prazo de 20 dias, a partir do momento que tem conhecimento da decisão final. O recurso da decisão final pode ser apresentado pelo interessado ou pelo seu advogado. G Até quando posso pagar a coima? A qualquer altura do processo mas sempre antes da decisão, ainda que o processo possa prosseguir para aplicação de sanção (pena) acessória (complementar). H O que é uma sanção acessória? É um tipo de penalização que se aplica em conjunto com a coima ou multa. A entidade ou pessoa singular a quem for aplicada uma sanção acessória pode por exemplo, além da multa a pagar, não ISS, I.P Pág. 5/10

poder concorrer a concursos públicos, de exercer a sua actividade, perder o direito aos subsídios concedidos pelo ISS. I Onde posso pagar a coima? Nas tesourarias da Segurança Social, através de numerário, Multibanco ou cheque. Prevê-se, para breve, a possibilidade de efectuar o pagamento voluntário da coima pelo valor mínimo através de Multibanco. J O que acontece se eu não apagar a coima? 1- Se não pagar a coima na fase do pagamento voluntário, o processo continua até ao fim, sendo o interessado informado da decisão final, que pode ser no sentido de aplicação de uma coima, de aplicação de uma coima e de uma sanção acessória, de arquivamento do processo, do perdão do infractor ou aplicação de uma admoestação (repreensão). 2- Após o conhecimento da decisão final, se o interessado não pagar a coima, a mesma será cobrada por força da lei, podendo fazer-se a compensação da dívida através da retirada de benefícios ou pagamentos de segurança social que o interessado tinha direito a receber. L O que é uma admoestação? É uma repreensão feita por escrito ao interessado, quando pela reduzida gravidade da infracção ou pelo reduzido grau de culpa, o ISS entenda que a aplicação desta pena é que melhor se aplica ao caso. Não implica o pagamento de coima ou custas do processo. M Se eu não tiver dinheiro para pagar a coima, o que posso fazer? Após o conhecimento da decisão final do processo ou caso já não possa recorrer da sentença, o interessado pode: 1 - Pedir o pagamento da coima em prestações, por um prazo máximo de dois anos, contados a partir da decisão final ou da sentença que não admita recurso. A falta do pagamento de uma prestação leva ao vencimento das restantes; 2 - Pedir o adiamento do pagamento da coima até ao prazo máximo de ano; 3 - Pedir ao Tribunal onde está o processo, para que o valor da coima seja substituída por dias de ISS, I.P Pág. 6/10

trabalho em estabelecimentos, oficinas ou obras do Estado, bem como em Instituições Particulares de Solidariedade Social - IPSS O tribunal aceitará ou não este pedido consoante entenda que esta forma de cumprimento se adequa ou não ao caso concreto. N - Se eu não tiver dinheiro para pagar a coima, pode outra pessoa pagar a coima por mim? Sim, desde que a dívida seja paga, o processo de contra-ordenações termina. O Legislação Aplicável Contra-ordenações relativas a regimes de segurança social: Portaria n.º 121/2007, de 25 de Janeiro Elimina a participação de início, suspensão ou cessação de actividade profissional dos trabalhadores independentes. Decreto-Lei nº 14/2007, de 19 de Janeiro Terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril, que regula as condições em que devem ser feitas as declarações do exercício de actividade dos trabalhadores e as condições e consequências da declaração extemporânea de períodos de actividade profissional perante a segurança social. Decreto-Lei n.º 220/2006, de 3 de Novembro Estabelece o regime jurídico de protecção social da eventualidade de desemprego dos trabalhadores por conta de outrem e revoga os Decretos-Leis n.os 119/99, de 14 de Abril, e 84/2003, de 24 de Abril. Decreto-Lei n.º 125/2006, de 29 de Junho Cria a «empresa on-line», através de um regime especial de constituição on-line de sociedades comerciais e civis sob forma comercial, e cria a «marca na hora», alterando o regime do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, o Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, o Decreto-Lei n.º 8-B/2002, de 15 de Janeiro, e o Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho. Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho Cria a «empresa na hora», através de um regime especial de constituição imediata de sociedades, alterando o Código das Sociedades Comerciais, o regime do Registo Nacional ISS, I.P Pág. 7/10

das Pessoas Colectivas, o Código do Registo Comercial, o Decreto-Lei n.º 322-A/2001, de 14 de Dezembro, o Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado, o Decreto-Lei n.º 8- B/2002, de 15 de Janeiro, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado. Decreto-Lei n.º 8-B/2002, de 15 de Janeiro Estabelece normas destinadas a assegurar a inscrição das entidades empregadoras no sistema de solidariedade e segurança social e a gestão, pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, do processo de cobrança e pagamento das contribuições e quotizações devidas à segurança social Decreto-Lei n.º 330/98, de 2 de Novembro Altera o Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril, estabelece as condições e consequências da falta de comunicação às instituições de segurança social da contratação de novos trabalhadores, quer para as entidades empregadoras, quer para os trabalhadores. Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de Setembro Altera o Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro (institui o ilícito de mera ordenação social e respectivo processo). Decreto-Lei n.º 328/93, de 25 de Setembro Aprova o quadro previsto no artigo 46.º, n.º 2, do Estatuto do Ministério Público, aprovado pela Lei n.º 60/98, de 27 de Agosto. Revoga a Portaria n.º 264/99, de 12 de Abril. Decreto-Lei n.º 356/89, de 17 de Outubro Introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, que institui o ilícito de mera ordenação social e respectivo processo. Decreto-Lei n.º 64/89, de 25 de Fevereiro Estabelece o regime de contra-ordenação no sistema de segurança social. Decreto-Lei n.º 124/84, de 18 de Abril Regula as condições em que devem ser feitas perante a segurança social as declarações do exercício de actividade, bem como as condições e consequências da declaração extemporânea do período de actividade profissional perante as instituições de segurança social Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro Institui o ilícito de mera ordenação social e respectivo processo. ISS, I.P Pág. 8/10

Decreto Regulamentar n.º 43/82, de 22 de Julho Regulamenta o esquema de segurança social do pessoal do serviço doméstico. Contra-ordenações referentes a estabelecimentos de apoio social Decreto-Lei n.º 371/2007, 6 de Novembro Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de Setembro, estabelecendo a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações em todos os estabelecimentos onde se forneçam bens e se prestem serviços aos consumidores. Decreto-Lei nº 64/2007, de 14 de Março Define o regime jurídico de instalação, funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por entidades privadas. Decreto-Lei nº 156/2005, de 15 de Setembro Estabelece a obrigatoriedade de disponibilização do livro de reclamações a todos os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que tenham contacto com o público em geral. Decreto-Lei nº 133-A/97, de 30 de Maio Define as condições de apoio social a pessoas de nacionalidade portuguesa, e aos respectivos cônjuges, pessoas que vivam em condições análogas às destes, ascendentes e descendentes sem nacionalidade portuguesa, forçados a abandonar os seus países de residência em virtude de ofensa ou ameaça a direitos fundamentais, praticadas em consequência de decisão das autoridades nacionais competentes. Decreto-Lei n.º 244/95, de 14 de Setembro Altera o Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro (institui o ilícito de mera ordenação social e respectivo processo). Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro Institui o ilícito de mera ordenação social e respectivo processo. P Glossário Interessado Pessoa sobre a qual existe um processo de contra-ordenação. Sentença Decisão final tomada pelo juiz de um Tribunal. ISS, I.P Pág. 9/10

Infractor Pessoa que pratica um acto contrário à lei. Recorrer Pedir a revisão da sentença a um Tribunal Superior. ISS, I.P Pág. 10/10