Lei n.º 28/2016, de 23/08/2016

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1 Lei n.º 28/2016, de 23/08/2016 Combate as formas modernas de trabalho forçado, procedendo à: - 11ª alteração à Lei n.º 7/2009, de 12/02, que aprova o Código do Trabalho (altera artº 174º e 551º); - 5ª alteração à Lei n.º 102/2009, de 10/09, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (altera artº 16º); - 3ª alteração ao Decreto-Lei n.º 260/2009, de 25/09, que aprova o regime jurídico do exercício e licenciamento das agências privadas de colocação e das empresas de trabalho temporário (altera artº 13º). Análise às alterações o conteúdo: Alteração do artº 551 do Código do Trabalho O artº 551 CT estabelece os critérios de determinação dos sujeitos responsáveis pelas contraordenações laborais e de segurança e saúde no trabalho. Código Trabalho (antes Lei nº 28/2016) Código Trabalho (com a Lei nº 28/2016) Artigo 551.º Sujeito responsável por contra-ordenação laboral 1 - O empregador é o responsável pelas contra-ordenações laborais, ainda que praticadas pelos seus trabalhadores no exercício das respectivas funções, sem prejuízo da responsabilidade cometida por lei a outros sujeitos. 2 - Quando um tipo contra-ordenacional tiver por agente o empregador abrange também a pessoa colectiva, a associação sem personalidade jurídica ou a comissão especial. 3 - Se o infractor for pessoa colectiva ou equiparada, respondem pelo pagamento da coima, solidariamente com aquela, os respectivos administradores, gerentes ou directores. 4 - O contratante é responsável solidariamente pelo pagamento da coima aplicada ao subcontratante que execute todo ou parte do contrato nas instalações daquele ou sob responsabilidade do mesmo, pela violação de disposições a que corresponda uma infracção muito grave, salvo se demonstrar que agiu com a diligência devida. A LEI nº 28/2016: Artigo 551.º Sujeito responsável por contra-ordenação laboral 1 - O empregador é o responsável pelas contra-ordenações laborais, ainda que praticadas pelos seus trabalhadores no exercício das respectivas funções, sem prejuízo da responsabilidade cometida por lei a outros sujeitos. 2 - Quando um tipo contra-ordenacional tiver por agente o empregador abrange também a pessoa colectiva, a associação sem personalidade jurídica ou a comissão especial. 3 - Se o infractor for pessoa colectiva ou equiparada, respondem pelo pagamento da coima, solidariamente com aquela, os respectivos administradores, gerentes ou directores. 4 - O contratante e o dono da obra, empresa ou exploração agrícola, bem como os respetivos gerentes, administradores ou diretores, assim como as sociedades que com o contratante, dono da obra, empresa ou exploração agrícola se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo (2), são solidariamente responsáveis pelo cumprimento das disposições legais (3) e por eventuais violações (4) cometidas pelo subcontratante que executa todo ou parte do contrato nas instalações daquele ou sob responsabilidade do mesmo, assim como pelo pagamento das respetivas coimas. salvo se demonstrar que agiu com a diligência devida. (1) (aditado pela Lei nº 28/2016) (1) Elimina a referência a salvo se demonstrar que agiu com a diligência devida que constava na redacção anterior. Este é um aspeto da maior importância porque o responsável solidário deixa, assim, de poder opor ao credor garantido a sua conduta diligente. A invocação da diligência devida continua a poder fazer-se com base nas regras gerais da responsabilidade civil mas apenas perante o efetivo responsável da infração de modo a garantir o direito de regresso da quantia que já pagou. (2) Acrescenta outros empregadores e operadores económicos à lista de sujeitos responsáveis solidariamente (ver conceito abaixo), nomeadamente outras sociedades que com a empresa de trabalho temporário ou com o utilizador se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo (ver caixa na final desta análise), empresas que não têm responsabilidade direta no incumprimento de obrigações pelas quais podem vir a ter de responder. Harmoniza-se esta disposição legal com o que já estava regulado no artº 334.º do CT para créditos emergentes de contrato de trabalho, sua violação ou cessação.

2 Não é novidade a extensão da responsabilidade aos respetivos gerentes, administradores ou directores dos empregadores agora acrescentada porquanto já decorria do nº 3 do artº 551º CT Se o infractor for pessoa colectiva ou equiparada, respondem pelo pagamento da coima, solidariamente com aquela, os respectivos administradores, gerentes ou directores. (O regime da solidariedade, que pode ser passiva ou ativa, vigora quando sendo vários os obrigados (devedores), qualquer deles é responsável perante o credor comum pela satisfação integral da obrigação, ficando, simultaneamente, todos os devedores exonerados relativamente ao credor, quando um dos devedores a satisfaça por inteiro. Aquele dos devedores que cumpra a obrigação fica com direito de regresso em relação aos seus condevedores, isto é, fica com o direito a exigir deles a parte que lhes cabia na obrigação comum ) (3) Alarga a responsabilidade solidária ao cumprimento das disposições legais e não apenas ao pagamento das coimas, como constava na redacção anterior; (4) Alarga a responsabilidade solidária a todo o tipo de infracções, leves e graves, e não apenas às muito graves, como constava na redacção anterior; Nota importante ao artº 551 nº 4: Apesar da referência à figura do dono de obra, figura típica da atividade da construção e serviços conexos, não é legítimo interpretar-se este nº 4 no sentido de que apenas se aplica à atividade construtiva e serviços conexos pois todo o restante texto sugere a sua aplicação a qualquer atividade que implique a contratação de serviços com execução de todo ou parte do contrato nas instalações do contratante ou noutras mas sob a responsabilidade do contratante. Portanto, este nº 4 é muito abrangente e não apenas destinado à atividade construtiva. Alteração do artº 174º do Código do Trabalho: O artº 174 CT estabelece duas situações especiais de responsabilidade da empresa de trabalho temporário ou do utilizador. Apenas o nº 2 é alterado. Relembramos que o contrato de trabalho temporário é um contrato de trabalho celebrado entre uma empresa de trabalho temporário e um trabalhador, pelo qual este se obriga a prestar a sua actividade a utilizadores, mantendo-se vinculado à empresa de trabalho temporário, que é quem assume grande parte das responsabilidades patronais, nomeadamente a retribuição do trabalhador e os descantos para a segurança social. Código Trabalho (antes Lei nº 28/2016) Código Trabalho (com a Lei nº 28/2016) Artigo 174.º Casos especiais de responsabilidade da empresa de trabalho temporário ou do utilizador 1 - A celebração de contrato de utilização de trabalho temporário por empresa de trabalho temporário não licenciada responsabiliza solidariamente esta e o utilizador pelos créditos do trabalhador emergentes do contrato de trabalho, da sua violação ou cessação, relativos aos últimos três anos, bem como pelos encargos sociais correspondentes. 2 - O utilizador é subsidiariamente responsável pelos créditos do trabalhador relativos aos primeiros 12 meses de trabalho (1) e pelos encargos sociais correspondentes. A LEI nº 28/2016: Artigo 174.º Casos especiais de responsabilidade da empresa de trabalho temporário ou do utilizador 1 - A celebração de contrato de utilização de trabalho temporário por empresa de trabalho temporário não licenciada responsabiliza solidariamente esta e o utilizador pelos créditos do trabalhador emergentes do contrato de trabalho, da sua violação ou cessação, relativos aos últimos três anos, bem como pelos encargos sociais correspondentes. 2 - A empresa de trabalho temporário e o utilizador de trabalho temporário, bem como os respectivos gerentes, administradores ou diretores, assim como as sociedades que com a empresa de trabalho temporário ou com o utilizador se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo (2), são subsidiariamente responsáveis pelos créditos do trabalhador e pelos encargos sociais correspondentes, assim como pelo pagamento das respetivas coimas (3). (aditado pela Lei nº 28/2016) (1) Elimina o tempo limite (12 meses) durante o qual se mantinha a responsabilidade subsidiária do utilizador (estava alinhado com o disposto no artº 337 nº 1 do CT), levando-nos a assumir que o prazo

3 possa passar a coincidir com o prazo máximo de prescrição de créditos 5 anos previsto no artº 337 nº 2 do CT. (2) Acrescenta outros empregadores e operadores económicos à lista de sujeitos responsáveis subsidiários pelas contra-ordenações laborais; (Na subsidiariedade primeiro demanda-se o devedor principal até ao limite do seu património necessário ao cumprimento da dívida e só depois se vai sobre o património do devedor subsidiário ). Aqui há a evidenciar três aspectos, um positivo, e dois negativos: i) Aspeto positivo, ter acrescentado ao elenco dos responsáveis subsidiários a empresa de trabalho temporário, os respectivos gerentes, administradores ou diretores como entidades subsidiariamente responsáveis pelas contra-ordenações laborais, pois são eles os legais responsáveis pelo cumprimento das obrigações referidas; ii) Aspeto negativo, ter acrescentado ao elenco dos responsáveis subsidiários a empresa utilizadora, entidade que legalmente não é responsável pelo cumprimento das obrigações que subsidiariamente terá de garantir; iii) Aspeto negativo, ter acrescentado ao elenco dos responsáveis subsidiários outras sociedades que com o utilizador ou a empresa de trabalho temporário se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo (ver caixa na final desta análise), empresas que não têm responsabilidade direta no incumprimento de obrigações pelas quais podem vir a ter de responder. (3) Alarga a responsabilidade subsidiária ao pagamento das coimas, e não apenas aos créditos do trabalhador e encargos sociais correspondentes, como constava na redacção anterior. Nota: Essas formas empresariais são três das quatro possíveis reguladas no artigo 482.º do Código das Sociedades Comerciais (CSC) onde se prevê que as sociedades comerciais podem coligar-se através das seguintes formas: a) relação de simples participação; b) relação de participações recíprocas; c) relação de domínio; d) relação de grupo. b) As empresas encontram-se em relação de participações recíprocas quando uma sociedade possua uma participação igual ou superior a 10% no capital social de outra sociedade, e esta última detenha, por sua vez, simultaneamente, uma participação igual ou superior a 10% no capital social da primeira. c) Existe uma relação de domínio quando uma das sociedades, dita dominante, pode exercer, directamente ou por sociedades ou pessoas que preencham os requisitos indicados no artigo 483.º, n.º 2 do CSC (À titularidade de quotas ou acções por uma sociedade equipara-se, para efeito do montante referido no número anterior, a titularidade de quotas ou acções por uma outra sociedade que dela seja dependente, directa ou indirectamente, ou com ela esteja em relação de grupo, e de acções de que uma pessoa seja titular por conta de qualquer dessas sociedades) sobre a outra, dita dependente, uma influência dominante, presumindo-se que uma sociedade é dependente de uma outra se esta, directa ou indirectamente: a) Detém uma participação maioritária no capital; b) Dispõe de mais de metade dos votos; c) Tem a possibilidade de designar mais de metade dos membros do órgão de administração ou do órgão de fiscalização. d) Existe uma relação de grupo quando um conjunto mais ou menos vasto de sociedades juridicamente independentes se encontram, por contrato, subordinadas a uma direcção económica unitária e comum. As empresas em relação de simples participação ou de participações recíprocas não estão excluídas. Apenas ficam de fora as empresas que se encontram em relação de simples participação, i.é. quando uma delas é titular de quotas ou acções da outra em montante igual ou superior a 10% do capital desta, mas entre ambas não existe nenhuma das outras relações previstas no artigo 482.º; ou seja, a participação terá de ser inferior a 50 % pois se participações superiores a 50% dão origem apenas a uma relação de domínio entre sociedade participante e participada, logo, passa a existir uma das outras relações previstas no artº 482, não admitidas para este efeito pelo artº 483 nº 1

4 Alteração do artº 16º da Lei n.º 102/2009 (regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho) O artº 16º da Lei 102/2009 estabelece os critérios de determinação da responsabilidade da gestão do sistema de segurança e saúde no trabalho (SST) quando várias empresas desenvolvam, simultaneamente, actividades com os seus trabalhadores no mesmo local de trabalho. Tudo quanto foi escrito a propósito da alteração ao artº 551 do Código do Trabalho aplica-se à alteração do artº 16º agora em análise em virtude do artigo 115.º da Lei 102/2009 remeter para o regime geral das contra-ordenações laborais (artº 551º, entre outros) previsto no Código do Trabalho. Lei nº 102/2009 (antes Lei nº 28/2016) Lei nº 102/2009 (com a Lei nº 28/2016) Artigo 16.º - Actividades simultâneas ou sucessivas no mesmo local de trabalho 1 - Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços desenvolvam, simultaneamente, actividades com os seus trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os respectivos empregadores, tendo em conta a natureza das actividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido da protecção da segurança e da saúde. 2 - Não obstante a responsabilidade de cada empregador, devem assegurar a segurança e a saúde, quanto a todos os trabalhadores a que se refere o número anterior, as seguintes entidades: a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime de trabalho temporário; b) A empresa cessionária, no caso de trabalhadores em regime de cedência ocasional; c) A empresa em cujas instalações outros trabalhadores prestam serviço ao abrigo de contratos de prestação de serviços; d) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou do serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos demais empregadores através da organização das actividades de segurança e saúde no trabalho. 3 - A empresa utilizadora ou adjudicatária da obra ou do serviço deve assegurar que o exercício sucessivo de actividades por terceiros nas suas instalações ou com os equipamentos utilizados não constituem um risco para a segurança e saúde dos seus trabalhadores ou dos trabalhadores temporários, cedidos ocasionalmente ou de trabalhadores ao serviço de empresas prestadoras de serviços. disposto nos n.os 2 e 3, sem prejuízo da responsabilidade do empregador. Efeitos da LEI nº 28/2016: Artigo 16.º - Actividades simultâneas ou sucessivas no mesmo local de trabalho 1 - Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviços desenvolvam, simultaneamente, actividades com os seus trabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os respectivos empregadores, tendo em conta a natureza das actividades que cada um desenvolve, cooperar no sentido da protecção da segurança e da saúde. 2 - Não obstante a responsabilidade de cada empregador, devem assegurar a segurança e a saúde, quanto a todos os trabalhadores a que se refere o número anterior, as seguintes entidades: a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime de trabalho temporário; b) A empresa cessionária, no caso de trabalhadores em regime de cedência ocasional; c) A empresa em cujas instalações outros trabalhadores prestam serviço ao abrigo de contratos de prestação de serviços; d) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou do serviço, para o que deve assegurar a coordenação dos demais empregadores através da organização das actividades de segurança e saúde no trabalho. 3 - A empresa utilizadora ou adjudicatária da obra ou do serviço deve assegurar que o exercício sucessivo de actividades por terceiros nas suas instalações ou com os equipamentos utilizados não constituem um risco para a segurança e saúde dos seus trabalhadores ou dos trabalhadores temporários, cedidos ocasionalmente ou de trabalhadores ao serviço de empresas prestadoras de serviços. disposto nos n.os 2 e 3, sem prejuízo da responsabilidade do empregador. 5 - O dono da obra, empresa ou exploração agrícola e a empresa utilizadora ou adjudicatária de obra ou serviço, bem como os respetivos gerentes, administradores ou diretores, assim como as sociedades que com o dono da obra, empresa ou exploração agrícola, empresa utilizadora ou adjudicatária de obra ou serviço se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo, são solidariamente responsáveis pelas violações das disposições legais relativas à segurança e saúde dos trabalhadores temporários, dos que lhe forem cedidos ocasionalmente ou dos trabalhadores ao serviço de empresas prestadoras de serviços, cometidas durante o exercício da atividade nas suas instalações, assim como pelo pagamento das respetivas coimas. (aditado pela Lei n.º 28/2016) Indiretamente, os efeitos das alterações ao artº 551º CT também se manifestam ao nível da SST.

5 Ao aditar um novo nº 5 ao artº 16º, a LEI nº 28/2016, acrescenta, de forma expressa, outros empregadores e operadores económicos à lista de sujeitos responsáveis solidariamente pelo cumprimento das obrigações em sede de SST. A Nota importante que se produziu a propósito do artº 551 nº 4 é aqui igualmente aplicável: Apesar da referência à figura do dono de obra e à empresa utilizadora ou adjudicatária de obra, a leitura integral do novo nº 5 não permite circunscrever estas obrigações apenas à atividade construtiva e serviços conexos. Alteração do artº 13º do Decreto-Lei n.º 260/2009 (regime jurídico do exercício e licenciamento das agências privadas de colocação e das empresas de trabalho temporário) O artigo 13.º estabelece as regras da responsabilidade da empresa de trabalho temporário em matéria de segurança social e segurança e saúde no trabalho (SST) dos trabalhadores temporários. Lei nº 102/2009 (antes Lei nº 28/2016) Lei nº 260/2009 (com a Lei nº 28/2016) Artigo 13.º Segurança social e seguro de acidente de trabalho 1 - Os trabalhadores temporários são abrangidos pelo regime geral da segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, competindo à empresa de trabalho temporário o cumprimento das respectivas obrigações legais. 2 - Nas situações a que se refere o artigo 10.º deve ser entregue pela empresa de trabalho temporário uma cópia do contrato de trabalho temporário no serviço competente do ministério responsável pela área da segurança social. 3 - A empresa de trabalho temporário é obrigada a transferir a responsabilidade pela indemnização devida por acidente de trabalho para empresas legalmente autorizadas a realizar este seguro. disposto no n.º 3 e contra-ordenação leve a violação do disposto no n.º 2. A LEI nº 28/2016: Artigo 13.º Segurança social e seguro de acidente de trabalho 1 - Os trabalhadores temporários são abrangidos pelo regime geral da segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, competindo à empresa de trabalho temporário o cumprimento das respectivas obrigações legais. 2 - Nas situações a que se refere o artigo 10.º deve ser entregue pela empresa de trabalho temporário uma cópia do contrato de trabalho temporário no serviço competente do ministério responsável pela área da segurança social. 3 - A empresa de trabalho temporário é obrigada a transferir a responsabilidade pela indemnização devida por acidente de trabalho para empresas legalmente autorizadas a realizar este seguro. disposto no n.º 3 e contra-ordenação leve a violação do disposto no n.º O utilizador, bem como os respetivos gerentes, administradores ou diretores, assim como as sociedades que com aquele se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo (1), são solidariamente responsáveis pelo incumprimento, por parte da empresa de trabalho temporário, dos encargos e obrigações legais relativas aos trabalhadores, bem como pelo pagamento das respetivas coimas (2). (aditado pela Lei n.º 28/2016) (1) Acrescenta outros empregadores e operadores económicos à lista de sujeitos responsáveis Estendeu o regime da responsabilidade solidária aos utilizadores de trabalho temporário, (bem como aos respetivos gerentes, administradores ou directores, e às sociedades que com aquele se encontrem em relação de participações recíprocas, de domínio ou de grupo ) entidades que, face ao seu posicionamento no negócio (apenas utilizadores), não estão em posição de impor legalmente o cumprimento de regras a terceiros. (2) Estendeu o regime da responsabilidade solidária não apenas às matérias reguladas no artº 13º - segurança social e seguro de acidente de trabalho mas aos encargos e obrigações legais relativas aos trabalhadores, bem como pelo pagamento das respetivas coimas dando a ideia que o regime da responsabilidade solidária se estende a outras obrigações para além das que são previstas no artigo 13.º (que regula apenas aspectos relacionados com a segurança social e segurança e saúde no trabalho (SST).

6 Como podem as empresas levar à prática a fiscalização direta das obrigações impostas a outras empresas com as quais se relacionem em termos contratuais, de modo a salvaguardar-se? 1 - Identificando o âmbito e a actividade abrangidas por estas extensões; 2 - Identificando as relações entre empresas a fim de definirem as suas posições na relação societária e, por via disso, as suas obrigações; 3 - Identificando os comportamentos sujeitos a infração; 4 - Identificando os mecanismos de verificação do cumprimento das obrigações das entidades contratadas (por documentação a exigir, por consulta a sites, por inquérito aos trabalhadores, etc); 5 - Identificando a documentação capaz de permitir verificar o cumprimento das obrigações por parte dos contratados; 6 - Estabelecendo um esquema de fiscalização permanente da entidade contratante/contratada, no sentido de acompanhar a implementação das medidas de 1 a 5.

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