Platelmintos Principais Verminoses: Esquistossomose ou Barriga d`água. Teníase. Cisticercose
Esquistossomose ou Barriga d`água Agente Etiológico: Schistosoma mansoni. Hospedeiro Intermediário: Biomphlaria sp. (molusco gastrópode planorbídeo dulcícola). Transmissão: penetração de larvas aquáticas Cercárias através da pele humana (coceira). Fases da Doença e Sintomas: Aguda: febre, sudorese, cefaléia, dores musculares, cansaço, inapetência, emagrecimento, tosse, dor abdominal. Algumas pessoas relatam náuseas e vômitos. Crônica: perda de apetite, cansaço, dor abdominal à palpação, fígado e baço muito aumentados de volume, hipertensão da veia porta e o aparecimento de varizes no esôfago.
Figura à esquerda: Macho e Fêmea de Schistosoma mansoni. Foto à direita: Caramujo planorbídeo.
Barriga d água
Esquistossomose ou Barriga d`água Profilaxia: Saneamento básico. Tratamento de portadores (vermífugo). Tratamento de coleções hídricas com planorbídeos infectados(moluscocidas). Atividades educativas (não nadar em locais deconhecidos). Controle biológico peixes que comem as cercárias.
Teníase Agentes Etiológicos: Taenia solium e Taenia saginata. Hospedeiros intermediários: Porco (T. solium) e Boi (T. saginata). Transmissão: ingestão de carne de porco ou boi crua ou mal-cozida. Sintomas: Dor abdominal, sensação de fome, astenia, náuseas, diarréia, perda de peso mesmo na vigência de bom apetite.
Ciclo de vida da Tênia
Foto à esquerda: Escólex (cabeça) de Taenia solium. Foto à direita: Escólex (cabeça) de Taenia saginata.
Fotos Taenia solium
Cisticercose Cisticercose: ingestão acidental de ovos de Taenia solium, levando à formação da larva cisticerco principalmente no cérebro (neurocisticercose), olhos, músculos e fígado. Manifesta-se por convulsões, perda da acuidade visual, psicoses, fadiga, cãibras. Profilaxia: Teníase e Cisticercose Saneamento básico. Cozimento adequado da carne de porco e de boi. Lavagem adequada de vegetais e tratamento da água (Cisticercose). Tratamento dos doentes (vermífugo) Oferecer água tratada e ração aos animais.
Fotos: Cérebro Humano com Neurocisticercose.
Nematelmintos: Ascaridíase Ascaridíase Agente Etiológico: Ascaris lumbricoides. Transmissão: Ingestão de água ou vegetais contaminados com ovos do verme. Sintomas: Nos pulmões, ocorre bronquite e pneumonite. No intestino, pode haver obstrução, torção intestinal e localizações erráticas, como no apêndice, além de astenia, prurido e coriza nasal, irritação e manchas brancas na pele, emagrecimento, dor e aumento do volume abdominal. Profilaxia: Saneamento básico. Lavagem adequada de vegetais e tratamento da água. Tratamento dos doentes. Higiene pessoal
Figura: Ciclo da Ascaridíase.
Nematelmintos: Ascaridíase Foto à esquerda: Ovo microscópico de Ascaris lumbricoides. Foto à direita: Ascaris lumbricoides adulto.
Nematelmintos: Ascaridíase Foto à esquerda: eliminação via oral e nasal de Ascaris lumbricoides. Foto dupla à direita: necropsia mostrando obstrução intestinal causada por Ascaris lumbricoides.
Nematelmintos: Ascaridíase Foto: Eliminação de Lombrigas pelo ânus.
Nematelmintos: Ascaridíase Foto: lombriga no tubo digestório.
Nematelmintos: Ancilostomose Ancilostomose ou Necatoríase ou Amarelão Agente Etiológico: Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. Transmissão: Penetração da larva rabditoides presente no solo através da pele humana. Sintomas: - Coceira e irritação no local da penetração da larva. Nos pulmões, pode haver bronquite/alveolite. O intestino é acometido pela histofagia e hematofagia dos parasitos. Esta atividade dos vermes adultos pode provocar formação de úlceras intestinais, anemia, fraqueza, diarréia, emagrecimento e desnutrição. Coloração amarelada da pele e olhos devido a anemia
Figura: Ciclo de Vida da Ancilostomose.
Nematelmintos: Ancilostomose Foto à esquerda: Ovo microscópico de Ancylostoma duodenale. Foto à direita: Larva rabitóide microscópica de Ancylostoma duodenale.
Nematelmintos: Ancilostomose Foto à esquerda: Ancylostoma duodenale adulto. Foto à direita: Detalhe do aparelho bucal com dentes de Ancylostoma duodenale.
Profilaxia: Amarelão Saneamento Básico. Uso de Calçados. Tratamento dos doentes.
Nematelmintos: Filariose Filariose ou Elefantíase Agente Etiológico: Wuchereria bancrofti. Vetor: mosquito comum Culex sp. (fêmea). Transmissão: picada da fêmea do mosquito vetor na pele humana. Sintomas: Obstrução de vasos linfáticos, provocando linfangite (inflamação dos vasos), linfangiectasia (dilatação dos vasos), edema linfático, esclerose da derme, hipertrofia da epiderme e aumento do volume do órgão. Pode ocorrer também linforréia (derramamento de linfa), varizes linfáticas, náuseas, febre e dor no corpo.
Nematelmintos: Filariose Foto à esquerda: estágio inicial de Filariose na perna esquerda. Foto à direita: estágio avançado de Filariose na perna direita.
Nematelmintos: Filariose Foto à esquerda: Estágio avançado de Filariose em ambas as pernas. Foto à direita: Estágio avançado de Filariose na perna direita.
Nematelmintos: Filariose Foto: Estágio avançado de Filariose nas pernas, braços, abdômen e testículos.
Nematelmintos: Filariose Foto: Estágios avançados de Filariose.
Nematelmintos: Filariose Foto à esquerda: Estágio avançado de Filariose nos testículos. Foto à direita: Estágio avançado de Filariose no pênis.
Nematelmintos: Filariose Filariose ou Elefantíase Profilaxia: Combate ao mosquito vetor. Tratamento dos doentes. Telas em portas e janelas. Mosquiteiro nas camas.