MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

Documentos relacionados
MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

Cessão de Direitos Creditórios. 21ª GTCON Maio/2016

2º GTCON 2014 Contabilização de Retenções

Página: 1 de 8 23/01/ :47

Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das Despesas Próprias com Educação e Saúde

Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das Despesas Próprias com Educação e Saúde

Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das Despesas Próprias com Educação e Saúde

DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO - MDE ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL RECEITAS DO ENSINO

RREO - ANEXO X (Lei 9.394/1996, art.72) R$ 1,00 PREVISÃO INICIAL. ATUALIZADA(a)

RECEITA FEDERAL DO BRASIL COORDENAÇÃO-GERAL DE TRIBUTAÇÃO (COSIT)

Treinamento Setor Público

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

Eventos. ATP Alinhamento Técnico e Pedagógico. EGP Encontro de Gestores Públicos. SECOFEM Semana Contábil e Fiscal para Estados e Municípios

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

Proposta de Harmonização Demonstrativo do Resultado Primário dos Estados, DF e Municípios

O FUNDEF E O PROFESSOR

SEFAZ/PE. Pessoal, vou comentar as questões da prova.

, , , ,65 67,37

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

TABELA DE COMPATIBILIZAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS VÁLIDO A PARTIR DE 2013

Minicurso TCE/PA. Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. w w w. g e s t a o p u b l i c a..

INFORMES CONTÁBEIS - SISTEMA APLIC. Maria Felícia Santos da Silva Auditor Público Externo Assessor Técnico da ADECEX

Subsecretaria de Contabilidade Pública. O contexto atual do processo de convergência da contabilidade aplicada ao setor público

CAPITULO SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL - SIAFI

ALINHAMENTO TÉCNICO E PEDAGÓGICO EM CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO - CASP

2º GTCON 2014 Aspectos Contábeis dos Consórcios Públicos

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

NOTA TÉCNICA Nº 0011/2012

TCE-RS Ciências Contábeis

Jatobá GOVERNO MUNICIPAL. Construindo com você RELATÓRIO DO CONTROLE INTERNO

Financiamento da Educação: visões geral e específica

Tratamento contábil e efeitos fiscais dos depósitos judiciais e extrajudiciais à luz da Lei Complementar nº 151, de 2015

Experiência da União na Implantação dos PCP, PCASP e DCASP

O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO

Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia

Cordilheira Alta. Distribuição dos alunos matriculados no município de Cordilheira Alta em 2005

Condicionamento de Transferências Constitucionais e Suspensão de Transferências Constitucionais e Voluntárias

Alto Bela Vista. Distribuição dos alunos matriculados no município de Alto Bela Vista em 2005

Bela Vista do Toldo. Distribuição dos alunos matriculados no município de Bela Vista do Toldo em 2005

1.1 - Foram criadas, as contas abaixo, representativas dos recursos. extraorçamentários classificados em Depósitos de Diversas Origens e Credores -

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CÓD. 14

ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS (Artigo 4º da Lei Complementar nº 101/2000)

MANUAL DE DEMONSTRATIVOS FISCAIS REVISÃO 2012 SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES. PORTARIA Nº 637, DE 18/10/2012, DOU de 22/10/2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 004, DE VINTE E SEIS DE JANEIRO DE 2001.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP

QUESTÕES RELACIONADAS À DECLARAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA DECORRENTES DO RECEBIMENTO DE EXPORTAÇÕES (DEREX) (IN-SRF

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 21 - The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates

A desoneração da folha trocada em miúdos Qui, 25 de Outubro de : Introdução

MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

PCASP. Ricardo José da Silva TCE/SC

NOTA TÉCNICA 009/2005

Formas Jurídicas de Constituição

GOVERNO MUNICIPAL DE HORIZONTE 01/03/2010 A 30/04/2010

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Dimensão Patrimonial e Ambiente da Convergência. Professor João Eudes Bezerra Filho

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC FUNDOS Nº 02/11 Prazo: 18 de julho de 2011

Prefeitura Municipal de Marabá Paulista

TCE - MT Eventos Contábeis de Abertura 1

Capacitação em Contabilidade Aplicada ao Setor Público e Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF

DECRETO Nº 044, DE 26 DE JUNHO DE 2012.

ORÇAMENTO 2016 QUADRO COMPARATIVO ENTRE A LEI Nº /15 E O PROJETO Nº 400/15

Contabilidade Aplicada ao Setor Público Analista de Planejamento e Orçamento/MP

PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO CAIXA D S P F NIS B NENC S N S CONTA ÚNICA D S P F NIS B NENC S N S

TCE-SC Auditor de Controle Externo: Contabilidade

Demonstrações Contábeis

O disponível apresentou um saldo contábil de R$ 4,1 bilhões no final de 2007, com crescimento de 18,6% em relação ao exercício de 2006.

MANUAL INSTRUTIVO ALTERAÇÕES SIOPS PARA MUNICÍPIOS 2016

Subsecretaria de Contabilidade Pública SUCON Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação CCONF. 2º GTCON 2014 Informes Gerais

Siglas deste documento:

Análise da Proposta de Reforma Tributária. Edinando Brustolin

PLANO DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Fundo Estadual de Combate a Pobreza - Energia Elétrica e Comunicação - RJ

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público DCASP

Ouro. Distribuição dos alunos matriculados no município de Ouro em Pré-Escola % Pré-Escola Fundamental % Fundamental Médio % Médio

EXMO. SENHOR CONSELHEIRO RELATOR:

18/08/2010 TRIBUTOS EM ESPÉCIE IMPOSTOS IMPOSTOS. Impostos Estaduais. Impostos Estaduais IPVA ICMS ITCMD. Legislação Comercial e Tributária

Ciências Contábeis PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

CONTABILIZAÇÃO DE ATOS E FATOS ORÇAMENTÁRIOS, PATRIMONIAIS E DE CONTROLES

Total ,61 Total ,61

Perguntas e respostas sobre a instituição do Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da União

Contribuição municipal ao Fundeb integra base de cálculo para repasse de recursos à câmara municipal

Governo do Estado do Amazonas

LEI N.º 296, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007.

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro DECRETO Nº 7.827, DE 16 DE OUTUBRO DE 2012

PLANO DE CONTAS AUDESP - VERSÃO PARA DEBATES

Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações FEX

REAVALIAÇÃO DE BENS BASE LEGAL PARA O PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO DE BENS

Sumário PARTE I RELATÓRIOS CONTÁBEIS, 27

Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público: Procedimentos Contábeis Específicos. Coordenação Geral de Contabilidade STN/CCONT

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.437/13

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

BALANÇO ORÇAMENTÁRIO & BALANÇO FINANCEIRO. Regras de Levantamento com Base no PCASP

BASE DE CÁLCULO E APLICAÇÃO MÍNIMA PELOS ENTES FEDERADOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

Transcrição:

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição PARTE III Procedimentos Contábeis Específicos Aplicado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios Válido a partir do exercício de 2017 Aprovado pela Portaria STN nº XXX/2016 Brasília 2016

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) 7ª Edição Parte III Procedimentos Contábeis Específicos (PCE) MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA Henrique de Campos Meirelles SECRETÁRIO-EXECUTIVO Eduardo Refinetti Guardia SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL Ana Paula Vitali Janes Vescovi SUBSECRETÁRIA DE CONTABILIDADE PÚBLICA Gildenora Batista Dantas Milhomem COORDENADOR-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO Leonardo Silveira do Nascimento COORDENADOR DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS À FEDERAÇÃO Bruno Ramos Mangualde GERENTE DE NORMAS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS Diego Rodrigues Boente EQUIPE TÉCNICA Ana Karolina Almeida Dias Carla de Tunes Nunes Gabriela Leopoldina Abreu Gessé Santana Borges Rodrigo Pereira Neves Washington Nunes Leite Júnior Informações Secretaria do Tesouro Nacional (STN): Fone: (61) 3412-4905 Correio Eletrônico: cconf.df.stn@fazenda.gov.br Página Eletrônica: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/contabilidade Fórum da Contabilidade: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/forum

Sumário (Sumário suprimido) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 3

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos 1. FUNDEB 3.1. INTRODUÇÃO O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), instituído nos termos do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 53/2006, encontra-se regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto n.º 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), vigente em 1988 a 2006. Com vigência estabelecida para o período de 2007 2020, o Fundeb, caracterizado como fundo especial de natureza contábil, de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), teve sua implantação iniciada em 1º de janeiro de 2007 e concluída em 2009, destina-se à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, incluindo sua condigna remuneração. 3.2. RECURSOS DO FUNDEB Para cumprir a sua finalidade, o Fundeb conta com recursos provenientes dos impostos e das transferências dos estados, Distrito Federal e municípios, vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição Federal, bem como de complementação financeira de responsabilidade da União. Os estados, o Distrito Federal e os municípios contribuem para a composição do Fundeb no montante equivalente ao percentual de 20% das receitas dos seguintes impostos e transferências constitucionais e legais: a. Fundo de Participação dos Estados FPE. b. Fundo de Participação dos Municípios FPM. c. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS. d. Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às exportações IPI Exportação. e. Desoneração das Exportações (Lei Complementar nº 87/1996). f. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações ITCMD. g. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA. h. Cota parte de 50% do Imposto Territorial Rural ITR devida aos municípios. i. Receita da dívida ativa tributária, juros e multas relativas aos impostos acima relacionados. O cálculo dos recursos que devem ser transferidos aos outros entes deve sempre ser realizado antes do cálculo do valor a ser transferido ao Fundeb. Os estados já transferem ao Fundeb a parcela devida pelos municípios. Dessa forma, é imprescindível que as informações sobre os recursos relativos aos municípios sejam completas, para as devidas contabilizações pelos valores brutos. Por sua vez, a complementação da União corresponde, no mínimo, a 10% do total dos recursos destinados ao fundo. A União complementará os recursos sempre que, no Distrito Federal e em cada estado, o valor por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente, conforme o inciso V do art. 60 do ADCT. Esse mínimo corresponde à média nacional de todos 4 Secretaria do Tesouro Nacional

Capítulo 1 Fundeb os recursos do fundo divididos pelo número total de alunos. A diferença entre a média e o valor que ficou abaixo do mínimo é complementada pela União, até que todos os estados atinjam o valor da média. Esse cálculo é realizado somente uma vez. Estados e DF Municípios União Composição do Fundeb (2010-2020) 20% da arrecadação dos seguintes impostos e transferências recebidas 20% das seguintes transferências recebidas ITCMD IPVA ICMS Desoneração das Exportações FPE Cota-parte do IPI Exportação Desoneração das Exportações FPM Cota-parte do IPI Exportação Cota-parte do ICMS Cota-parte do IPVA Cota-parte do ITR 10%, no mínimo, do total dos recursos de impostos e transferências destinados ao fundo 1.3. APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB A regulamentação do Fundeb dispõe que os recursos deverão ser aplicados na forma do art. 70 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), sendo vedada sua utilização nas despesas citadas em seu art. 71. Outra particularidade estabelecida pelo regramento do Fundeb diz respeito à utilização dos recursos do fundo, que devem ser totalmente utilizados durante o exercício em que forem creditados. Admite-se, porém, que eventual saldo não comprometido de até 5% possa ser utilizado no primeiro trimestre do exercício imediatamente subsequente, mediante abertura de crédito adicional. 1.4. CONTABILIZAÇÃO DO FUNDEB 1.4.1. CONTABILIZAÇÃO DOS IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS QUE COMPÕEM A BASE DE CÁLCULO DO FUNDEB As receitas que compõem a base de cálculo do Fundeb (impostos e transferências constitucionais e legais) deverão ser registradas contabilmente pelos seus valores brutos (não líquidos dos valores destinados ao Fundeb), de acordo com o disposto no Capítulo 8 Transações Sem Contraprestação, da Parte II Procedimentos Contábeis Patrimoniais deste manual. 1.4.2. CONTABILIZAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS AO FUNDEB Os fundos têm como agente financeiro o Banco do Brasil. Isso implica que os recursos transferidos ao fundo não ficarão contabilizados na contabilidade do estado, na forma de caixa ou equivalente de caixa ou qualquer outro direito, e sim em uma conta específica de cada governo junto à instituição financeira. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 5

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos Os valores destinados à formação do Fundeb pelos estados, Distrito Federal e municípios deverão ser registrados patrimonialmente como variação patrimonial diminutiva (VPD) e orçamentariamente como dedução da receita orçamentária realizada. A operacionalização das deduções das receitas orçamentárias é descrita no Capítulo 3 Receita Orçamentária da Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários (PCO) deste Manual. As variações patrimoniais referentes às transferências concedidas ou recebidas referentes ao Fundeb devem ser classificadas como Inter OFSS Estado, ainda que o ente transferidor ou recebedor seja o próprio Estado. Para fins de consolidação das contas nacionais, é necessário excluir as contas 3.5.2.2.4.XX.XX Transferências ao Fundeb Inter OFSS - Estado e 4.5.2.2.4.XX.XX - Transferência do Fundeb Inter OFSS - Estado para serem eliminadas duplicidades, conforme estabelecido na Parte IV Plano de Contas Aplicado ao Setor Público deste manual. Destaca-se que os lançamentos a seguir foram realizados conforme o nível de padronização definido no PCASP Federação, e que representam a contabilização no ente que aporta recursos ao Fundeb. Lançamentos: Transferência dos estados, DF ou municípios ao Fundeb Natureza de informação: patrimonial D 3.5.2.2.4.xx.xx Transferências ao Fundeb Inter OFSS Estado C 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional Consolidação (F) Transferência dos estados, DF ou municípios ao Fundeb Natureza de informação: orçamentária D 6.2.1.3.x.x.xx (-) Deduções da Receita Orçamentária C 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar A natureza de receita deduzida reflete a receita originalmente arrecadada. Transferência dos estados, DF ou municípios ao Fundeb Natureza da informação: controle D 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) C 8.2.1.1.4.xx.xx DDR Utilizada A transferência da complementação da União ao Fundeb deve ser realizada por meio de Variação Patrimonial Diminutiva (VPD) e despesa orçamentária. 1.4.3. CONTABILIZAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS DO FUNDEB O recebimento de recursos do Fundeb deverá ser registrado patrimonialmente como variação patrimonial aumentativa (VPA). Do ponto de vista orçamentário, deverá ser registrada a realização da receita orçamentária. É importante ressaltar que, quando os recursos recebidos se originam da complementação da União, deve-se controlá-los separadamente, por fonte/destinação de recursos ou detalhamento da natureza de receita. 6 Secretaria do Tesouro Nacional

Capítulo 1 Fundeb Destaca-se que os lançamentos a seguir foram realizados conforme o nível de padronização definido no PCASP Federação, e que representam a contabilização no ente que recebe recursos do Fundeb. Lançamentos: Transferências do Fundeb Recebimento das transferências do Fundeb pelos estados, DF e municípios Natureza da informação: patrimonial D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional Consolidação (F) C 4.5.2.2.4.xx.xx Transferências do Fundeb Inter OFSS Estado Natureza da informação: orçamentária D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada Natureza da informação: controle D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) Natureza de Receita Na codificação anterior: 1724.01.00 - Transferências de Recursos do Fundeb ou 1724.02.00 Transferências de Recursos da Complementação da União ao Fundeb. Na codificação nova: 1758.01.1.1 - Transferências de Recursos do Fundeb - Principal ou 1758.01.2.1 Transferências de Recursos da Complementação da União ao Fundeb - Principal. 1.4.4. CONTABILIZAÇÃO DE REMUNERAÇÃO DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS DO FUNDEB É importante manter o devido controle sobre a remuneração de depósitos bancários e aplicações financeiras decorrentes de recursos recebidos do Fundeb, pois tais recursos devem ser utilizados para a mesma finalidade. O controle de recursos vinculados ao Fundeb será realizado pelo mecanismo de fonte/destinação de recursos, para os entes que sigam tal mecanismo, ou a natureza de receita referente à remuneração de depósitos bancários deverá ser desdobrada para tal fim, conforme orientação da Parte I deste Manual. Os lançamentos abaixo consideram a remuneração de depósitos bancários. No caso de aplicações financeiras, deve-se escolher a natureza de receita apropriada. Lançamentos: Reconhecimento da remuneração de depósitos bancários Natureza da informação: patrimonial D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional Consolidação (F) C 4.4.5.x.x.xx.xx Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 7

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos Natureza da informação: orçamentária D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a Realizar C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita Realizada Natureza de Receita 1325.00.00 Remuneração de Depósitos Bancários (codificação anterior) ou 1321.00.1.1 Remuneração de Depósitos Bancários Principal (codificação nova). Reconhecimento da remuneração de depósitos bancários Natureza da informação: controle D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da Disponibilidade de Recursos C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos (DDR) 8 Secretaria do Tesouro Nacional

Capítulo 2 Concessões 2. CONCESSÕES (Texto suprimido) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 9

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos 3. OPERAÇÃO DE CRÉDITO (Texto suprimido) 10 Secretaria do Tesouro Nacional

Capítulo 4 Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) 4. REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) (Texto suprimido) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 11

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos 5. DÍVIDA ATIVA (Texto suprimido) 12 Secretaria do Tesouro Nacional

Capítulo 6 Precatórios em Regime Especial 6. PRECATÓRIOS EM REGIME ESPECIAL (Texto suprimido) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público 7ª Edição 13

Parte III Procedimentos Contábeis Específicos 7. CONSÓRCIOS PÚBLICOS (Texto suprimido) 14 Secretaria do Tesouro Nacional