SUBESTAÇÃO ARARANGUA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS, SERVIÇOS E SISTEMÁTICA DE MEDIÇÕES OBRAS CIVIS DE PÁTIO EXTERNO ETAPA 8.15.



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Transcrição:

DIRETORIA TÉCNICA DEPARTAMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DIVISÃO DE SUBESTAÇÃO SUBESTAÇÃO ARARANGUA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS, SERVIÇOS E SISTEMÁTICA DE MEDIÇÕES OBRAS CIVIS DE PÁTIO EXTERNO ETAPA 8.15.20

ÍNDICE 1. Objetivo 2. Generalidades 3. Demolição 3.1 Demolição das bases dos equipamentos 4. Serviços Topográficos e Locação da Obra 5. Via de Acesso e Urbanização 5.1 Via de Acesso 5.2 Reaproveitamento, Fornecimento e Aplicação de brita no pátio 6. Terraplenagem do pátio da Subestação 6.1. Remoção e transporte da camada vegetal, incluindo a raspagem do terreno 6.2. Corte 6.3. Aterro e compactação (material de compensação ou de empréstimo) 7. Escavações e Reaterros 7.1 Escavações sem escoramentos 7.2 Escavações com escoramentos 7.3 Reaterro 8. Concreto 8.1 Materiais 8.2 Formas 8.3 Manuseio 9. Canaletas, Tampas e Suportes Passagem sob o arruamento 9.1 Canaletas 9.2 Tampas de canaletas e de caixas de drenagem 9.3 Suportes 10. Fundações 10.1 Fundações para Bases de Equipamentos 10.2 Chumbadores e Acessórios 10.3 Fundações para Estruturas de Barramentos 11. Drenagem do Pátio 11.1 Substituição das grelhas de captação 11.2 Drenagem a ser Executada 11.3 Danos Causados a Drenagem 12. Fornecimento e Tratamento das Estruturas de Barramentos de Concreto Armado 12.1 Aquisição das Estruturas 12.2 Tratamento das Estruturas 13. Serviços Complementares 13.1 Malha de Aterramento 13.2 Muro de arrimo, junto a terrapleno na área de ampliação 13.3 Laje de reforço da canaleta para passagem de veículos pesados 13.4 Execução de nova Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio, para substituição da fossa existente 13.5 Retirada e recolocação do meio fio de concreto 13.6 Reparo do pavimento com bloquet com reposição de material 13.7 Limpeza e pintura do portão da Subestação 14. Casa de Comando 14.1 Recuperação do telhado e com troca das telhas e acessórios danificados 14.2 Troca de calhas existente e colocação de rufos de alumínio 14.3 Pintura da casa de comando 15. Pintura dos Muros 15.1 Pintura do logotipo e nome da subestação 15.2 Pintura da face externa do muro 15.3 Pintura da face interna do muro 16. Entrega e Aceitação da Obra 2

1 - OBJETIVO: Esta especificação tem por finalidade estabelecer as normas e exigências relativas à execução das obras civis de ampliação da SE ARARANGUA - Etapa 8.15.20. A Sistemática de Medição tem por objetivo orientar os proponentes para a avaliação de seus custos, bem como definir as modalidades de medições dos serviços durante a sua execução. 2 - GENERALIDADES: Os projetos e as presentes especificações constituem um todo, assim, quaisquer informações que existam nos desenhos e não apareçam nestas especificações, assim como o inverso, informações que apareçam nas especificações e não constem nos desenhos, deverão ser interpretadas como existente nos dois tipos de documentos. A Contratada será considerada perfeita conhecedora das condições locais onde serão executados os serviços, inclusive das facilidades com que poderá contar e/ou dificuldades que terá que enfrentar para a sua mobilização, instalações provisórias, execução propriamente dita dos trabalhos, desmobilização, assim como, deverá prever todos e quaisquer eventuais movimentos de terra ou outro tipo de obra para garantir o seu perfeito acesso ao local dos trabalhos que lhe foram adjudicados, sem quaisquer ônus adicionais para a Celesc. Os serviços, relacionados no Quadro de Preços, poderão ter a execução cancelada no seu todo, ou em parte, conforme as necessidades, ou simples conveniência da Celesc, não cabendo à Contratada qualquer tipo de indenização pela não realização destes serviços. 3 DEMOLIÇÕES 3.1 DEMOLIÇÃO DE BASES Na área de ampliação existe uma base de luminária que deverá ser demolido e removido para fora da Subestação. A instalação elétrica da luminária deverá ser retirada e a luminária deverá ser desmontada e remontada em nova base, em locação a ser determinada pela fiscalização da CELESC. A proponente Contratada deverá reaterrar a área escavada, e reconstituir o revestimento de brita do pátio externo. Sistemática de Medição: A medição será executada no seu valor global, quando da execução total dos serviços do item for concluída. A demolição consiste na quebra das bases, retiradas das sobras de materiais e no aterramento com compactação do solo. 4 - SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS E LOCAÇÃO DA OBRA: Todos os serviços de topografia necessários à perfeita locação e nivelamento dos serviços serão de inteira responsabilidade da Contratada e seus custos deverão estar embutidos na proposta. Os defeitos, erros, danos, falhas e quaisquer outras irregularidades ocorridas com os serviços executados, em desacordo com as indicações de projeto, terão as suas demolições e reconstruções executadas as custas da Contratada, sem ônus para CELESC. 5 VIA DE ACESSO E URBANIZAÇÃO 5.1 VIA DE ACESSO: As vias de acessos a Subestação, apresenta áreas desniveladas, esburacadas que deverão ser reparadas. O serviço consiste na retirada das lajotas existentes, na retirada do meio fio (se for necessário), na limpeza e nivelamento da sub-base, sua compactação e a re colocações da areia ou pó de pedra, do meio fio (com o rejuntamento) e a lajota de concreto. Caso não seja possível a reutilização de alguns materiais como lajota e meio fio, estes deverão ser substituídos por novos, portanto o custo dos itens 9.1 e 9.2, do quadro de preços, deverão ser considerados reposição dos materiais inutilizáveis. 3

Os pontos onde a via de acesso deverão ser reformadas, deverá ser definida em conjunto com a fiscalização da CELESC. A CELESC, reserva se no direito de solicitar o descarte e a reposição de lajotas e/ou meio fios que considerar como inutilizável. Sistemática de Medição: A medição será por metro quadrado para lajotas e metro linear para meio fio recuperados, considerando a retirada da lajota, retirada da areia, retirada do meio fio, execução da correção da sub-base com compactação, recolocação da areia, recolocação do meio fio, rejuntamento do meio fio, recolocação das lajotas e por último a compactação do pavimento pronto. 5.2 REAPROVEITAMENTO, FORNECIMENTO E APLICAÇÃO DE BRITA NO PÁTIO: 5.2.1 Brita Existente no Pátio da Subestação: Nos locais onde serão executados os serviços, a brita existente deverá ser retirada e armazenada em local apropriado para ser lavada e recolocada no pátio. Esta brita deverá ser nivelada e compactada adequadamente os caimento para as valas de drenagem deverão ser executadas no solo compactado. Após a conclusão de todos os serviços, o pátio da Subestação deverá permanecer com uma camada de 10 cm de brita Nº 2, na sua menor espessura. Sistemática de Medição: A medição do lastro de brita no pátio compreende a retirada da brita existente até o local de armazenamento, sua lavação, seu relançamento, espalhamento, regularização e em metros quadrados de brita efetivamente executada na Subestação. 5.2.2 Brita a ser adquirida: No remanejo da brita existente no pátio ocorrerão perdas que serão compensadas na aquisição de nova brita. Sistemática de Medição: A medição do lastro de brita no pátio compreende o fornecimento de brita N o 2, lançamento, espalhamento, regularização em metros quadrados de brita efetivamente executada na Subestação. 6 - TERRAPLENAGEM DO PÁTIO DA SUBESTAÇÃO 6.1 - REMOÇÃO E TRANSPORTE DA GRAMA DO TALUDE EXISTENTE : O talude existente na área de ampliação encontra se revestido de grama, que deverá ser todo ele removido antes de receber o complemento do material para aterro : As áreas de ``bota fora`` externo deverá estar legalizado perante a órgãos ambientais: Municipais, Estaduais e/ou Federais. Eventuais materiais e entulhos que possam vir a impedir o escoamento das águas para drenagem natural do terreno, deverá ser da mesma forma removidos para ``bota-fora`` externo a Subestação. Sistemática de Medição: A medição será executada por metro quadrado de grama efetivamente removida. 6.2 - ATERRO E COMPACTAÇÃO (MATERIAL DE COMPENSAÇÃO OU DE EMPRÉSTIMO): - Materiais: Para execução de aterros somente serão utilizados materiais aprovados pela fiscalização da CELESC. Os solos que contenham materiais orgânicos, raízes de árvores ou quaisquer outras substâncias prejudiciais, não poderão ser utilizados. A Contratada deverá extrair amostras das áreas de empréstimo, e submetê-las á aprovação da Fiscalização. Amostras de material de jazida, com seus respectivos laudos tecnológicos, deverão ser submetidas à aprovação da fiscalização da CELESC. - Execução: a. Preparação das área do aterro: 4

Após a limpeza do terreno, nas áreas onde serão aterradas, deverá ser compactada a camada natural antes de iniciar a colocação do aterro. b. Lançamento e Espalhamento: Para a execução de aterros somente serão utilizados materiais aprovados pela fiscalização da CELESC. Inclusive o material proveniente do corte só poderá ser aplicado como aterro com a aprovação da fiscalização da CELESC. Volumes sucessivos do material serão lançados nas zonas determinadas e em camada de no máximo 0,25m, mantendo-se uma distribuição uniforme do material de aterro. As operações de lançamento e espalhamento serão efetuadas de tal forma que o material seja convenientemente misturado, para se obter um aterro homogêneo. O processo de espalhamento dos materiais nas áreas de aterro será efetuado de modo a evitar a formação de torrões, faixas e camadas que proporcionem diferenças na constituição do mesmo. c. Compactação: O material de aterro será espalhado e compactado de acordo com os requisitos gerais especificados a seguir: - O material possuirá umidade em torno da ótima (com variações de +/- 3%) e o adensamento prosseguirá até alcançar um grau de compactação superior a 97% do "Proctor normal" conforme MB-27 e MB-33 da ABNT. - O tipo de equipamento a ser usado nas operações de aterro, dependerá da natureza do material que se pretende utilizar; no caso de material coesivo, será necessário o uso reduzido do equipamento vibratório e, para o material granular, será indispensável a utilização do mesmo. - Para o material misturado a ser usado para aterro, serão aplicadas altas pressões e os números de passadas necessárias para atingir as densidades requeridas, determinadas na obra com prévia aprovação pela fiscalização da CELESC. - A compactação de cada camada será feita de forma sistemática e contínua por intermédio de compactadores para que se possa obter uma cobertura uniforme. As passadas serão, em geral, paralelas à direção longitudinal do aterro. - As operações de espalhamento e compactação seguirão sempre a mesma direção, desde o início até o fim de cada camada. Em nenhum caso, tais operações serão executadas simultaneamente em camadas adjacentes de alturas diferentes. - Se durante a compactação, ocorrerem ameaças de chuvas violentas, será efetuada uma compactação superficial, com o equipamento adequado para, logo em seguida, interromper os trabalhos, enquanto perdurem as chuvas. Durante as chuvas se alguma camada for deixada sem compactação, tal camada será posteriormente escarificada e compactada na umidade adequada. - Se houver paralisação da obra, ou se a superfície compactada anteriormente apresentar-se lisa, efetuaráse a escarificação e homogeneização da mesma antes do lançamento da nova camada de material, a fim de possibilitar uma melhor integração entre as camadas compactadas. - A superfície do aterro possuirá acabamento com declividade suficiente para o perfeito escoamento das águas pluviais, obedecidas as indicações dos desenhos de projeto e/ou da fiscalização da contratante. -Os taludes serão acertados manualmente, onde se fizer necessário, e as inclinações finais deverão estar conforme as indicações do projeto. Sistemática de Medição: A medição será feita em metros cúbicos de aterro efetivamente aplicado, compactado e acabado, medido com aterro já terminado. 7 - ESCAVAÇÕES E REATERRO DAS BASES DOS EQUIPAMENTOS: Este item especifica o trabalho ligado às escavações ocorrente na execução de escavações das obras civis, tais como: fundações de estruturas de barramentos, bases de equipamentos, canaletas, valas de drenagem, etc. 7.1 - ESCAVAÇÕES SEM ESCORAMENTO: A locação das bases dos equipamentos para o inicio de escavações, deverá ser feita topograficamente obedecendo as instruções contidas nos projetos específicos. Todas as escavações deverão ser manuais. 5

O material das escavações, adequado para o reaterro, será estocado ao longo das valas e/ou das áreas de escavação a uma distância conveniente para evitar desmoronamento, retorno à escavação ou empecilho para a execução dos demais serviços. Os materiais inadequados para o reaterro e os materiais em excesso serão removidos para bota foras externos a Subestação. A Contratada terá responsabilidade integral por desmoronamentos que venham a ocorrer, pela integridade das obras existentes, e, ainda pelos eventuais enganos nas dimensões, cabendo à mesma executar todo o serviço necessário para restaurar o terreno, estruturas e outras instalações, às suas próprias custas. Se quaisquer escavações forem feitas, por engano, abaixo das cotas indicadas no projeto, a Contratada reintegrará o excesso da escavação até a cota indicada no projeto com aterro compactado, às suas próprias custas. Em todas as cavas e valas, exceto as de drenagem, após concluído o apiloamento, no fundo deverá ser aplicado imediatamente um lastro de concreto simples de 9 MPa, com espessura aproximadamente igual a 5 cm. 7.2 - ESCAVAÇÕES COM ESCORAMENTO: O escoramento provisório deverá ser utilizado em escavações onde o solo encontrado for de baixa resistência e instável. A Contratada deverá apresentar à fiscalização a concepção e os métodos de execução propostos para o sistema de escoramento provisório a ser executado. A Contratada será a única responsável pelo sistema adotado para o escoramento provisório, correndo às suas expensas a reparação de todos os danos que possam vir a ocorrer em função da escolha inadequada do sistema selecionado. 7.3 - REATERRO: Caso o material proveniente da própria escavação não for adequado ou suficiente para o reaterro, deverá ser usado o material de empréstimo, de área previamente escolhida pela Contratada e aprovada pela fiscalização da Celesc. A complementação dos abatimentos havidos nos locais reaterrados correrá por conta exclusiva da Contratada. O reaterro das cavas ou valas deverá ser executado logo após a desforma das estruturas e colocação de tubulações, tomando-se os devidos cuidados para não danificar nem deslocar as respectivas estruturas e tubulações. Os locais a serem reaterrados deverão estar limpos, com a remoção de pedaços de madeira ou outros materiais existentes dentro das áreas a serem reaterradas. O reaterro deverá ser executado em camadas de 20 cm de material solto, com uma umidade total que permita uma boa compactação manual ou mecânica. Após a execução dos reaterros e acertos do terreno, o material excedente deverá ser removido para um local escolhido pela Contratada e aprovado pela fiscalização. Sistemática de Medição: Todos os serviços que envolvam escavação e reaterro supra citados, deverão ter seus custos embutidos no item do quadro de preço onde houver o uso do serviço. 8 - CONCRETO: Os traços a serem utilizados deverão seguir as prescrições dos desenhos de projeto e listas de material, a exceção do concreto simples de 9 MPa. A quantidade de água adicionada deve ser aquela que proporcione um concreto trabalhável e que preencha todos os vazios das formas. Os serviços de mistura, transporte, lançamento, adensamento, tratamento após a concretagem e cura, deverão ser executados em conformidade com a Normas Brasileiras aplicáveis a cada caso. A critério da Contratada será admitido o emprego de concreto usinado, ou concreto "batido" em obra. Independente da procedência do concreto (usinado ou feito na obra), a Contratada deverá executar corpos de provas de resistência do concreto e slump (fator água/cimento) e fornecer os laudos de rompimento aos 7, 14 e 28 dias. Na execução das obras civis serão empregados concretos cujos componentes deverão seguir as seguintes prescrições, no que diz respeito às suas qualidades: - Mistura homogênea e trabalhável segundo as necessidades de utilização; 6

- Após cura apropriada, a compacidade, durabilidade, impermeabilidade e resistência mecânica de acordo com as presentes especificações. 8.1 - MATERIAIS: a - Cimento: O cimento a ser empregado na obra será o Portland comum com características de acordo com a EB-1, da ABNT. No caso de ser utilizado outro tipo de cimento, este deverá obedecer às especificações da ABNT, correspondentes aquele tipo de cimento. O cimento não deverá ser aceito se tiver sua embalagem original danificada no transporte, só podendo ser aberto quando do seu emprego, não devendo em hipótese alguma, ser utilizado o cimento após o inicio de sua cristalização. O cimento deve ser armazenado nas instalações provisórias, em lugar seco, sem infiltração de água, ventilado e sem contato direto com o terreno natural. O depósito deve ser de fácil acesso para a fiscalização, para a retirada de amostras e identificação de qualquer partida. As partidas de cimento deverão ser planejadas de tal forma que se tenha na obra um estoque que dê para trabalhar, no mínimo, 20 (vinte) dias e não mais que 60 (sessenta) dias a contar da data do recebimento na obra. Os lotes recebidos em datas diferentes devem ser armazenados separadamente e as datas marcadas adequadamente para evitar enganos. b aço: Os aços destinados à execução das armaduras para o concreto, suportes, chumbadores e acessórios deverão ser do tipo CA-25, CA-50 e CA 60, com tensão de escoamento de no mínimo, 250, 500 e 600 MPa, respectivamente, devendo satisfazer às prescrições da EB-3, da ABNT. Deverão ser estocados sem contato com o solo. Cada remessa deverá ser pesada e examinada cuidadosamente. Os vergalhões que tiverem diâmetro inferior ao padrão serão recusados sumariamente. c água: A água a ser empregada na execução de concretos deverá satisfazer, no mínimo, ao que está prescrito pela NBR 6118-2003. Em princípio deverá ser limpa e isenta de substâncias estranhas e nocivas como silte, óleo, álcalis, sais ou matéria orgânica em proporção que comprometa a qualidade do concreto. d Agregado Miúdo: As areias deverão ser quartzosas, isentas de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, raízes, micas, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas e cloreto de sódio. Conseqüentemente, é expressamente vedada a utilização de areia marinha. Deverão ainda, satisfazer às prescrições contidas na EB-49 da ABNT. e Agregado Graúdo: Deverão ser provenientes do britamento de rochas estáveis, com uma granulometria razoavelmente uniforme, cujo diâmetro máximo seja de 25 mm. Além do exposto, deverão satisfazer às prescrições da EB- 49 da ABNT. 8.2 - FORMAS: As formas das peças de concreto que ficarão aparentes deverão ser executadas com compensado liso, de primeira qualidade. As peças estruturais que não ficarem aparentes, poderão ser executadas com forma de pinho de segunda qualidade. As formas deverão ser executadas, rigorosamente, de acordo com as dimensões indicadas no projeto, e terem a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento e das pressões do concreto fresco sendo vibrado; devem ter fixação e apoios tais que não sofram deformações, nem pela ação destes esforços, nem pela ação dos fatores de ambiente; e devem ser tomadas precauções afim de garantir os acabamentos indicados no projeto. A execução das formas deve facilitar a sua desforma evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o concreto. Todas as formas, a critério da fiscalização, deverão ser dotadas de abertura convenientemente espaçadas e distribuídas de modo a permitir o adequado lançamento e eficaz vibração do concreto. Tais aberturas deverão ser fechadas tão logo termine a vibração do concreto na zona correspondente, a fim de assegurar o acabamento desejado. 7

Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforços atuantes e devem manter as formas rigidamente em suas posições. Antes do lançamento do concreto, devem ser vedadas as juntas das formas e feita a limpeza para que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam prejudicar a qualidade dos acabamentos. As formas de madeira deverão, imediatamente antes do lançamento, ser molhadas até a saturação. As formas devem ser removidas com cuidado a fim de não danificar o concreto. Em geral e quando não houver emprego de aditivos, as formas devem ser retiradas após os seguintes períodos: - Faces laterais... 03 dias - Faces inferiores com pontaletes bem encunhados... 14 dias - Faces inferiores sem pontaletes... 21 dias No caso de se deixar pontaletes após a desforma, estas não devem produzir esforços contrários ao de carregamento com que a peça foi projetada, que possam vir a rompê-la ou trincá-la. Abertura, furos, passagens de tubulações e peças embutidas deverão obedecer rigorosamente às determinações do projeto, não sendo permitidas mudanças de posição. Quando houver alterações de todo inevitáveis, tais mudanças deverão ser autorizadas por escrito pela fiscalização e procedida a sua consignação no projeto. A execução de aberturas, furos e colocação de peças, deverão ser providenciadas antes da concretagem. 8.3 - MANUSEIO: a - Dosagem: A determinação da dosagem deverá resultar no produto final homogêneo e com traço que assegure massa trabalhável de acordo com as dimensões e a armadura dos elementos concretados. O critério para a dosagem será aquele estabelecido pela norma, sendo fcj = fck + 1,65 Sd, sendo Sd função do controle: tipo A, B ou C. Os traços de concreto serão determinados pela Contratada, antes do início da concretagem, por métodos racionais, de modo a que sejam obedecidas as características de projeto quanto à trabalhabilidade, permeabilidade, resistência e durabilidade. Esses traços somente poderão ser aplicados após a sua verificação pela Celesc. A consistência do concreto e o diâmetro do agregado deverão ser compatíveis com as dimensões e formas da peça, a distribuição das armaduras e os processos de lançamento e adensamento. O diâmetro dos agregados não deverá ultrapassar a 25 mm. b Mistura e Amassamento: A mistura e amassamento só serão realizados por processos mecânicos. A água de amassamento será lançada após a homogeneização dos materiais secos. O tempo de mistura, contato após o lançamento de todos os componentes, será de dois minutos, reservando-se à CELESC, o direito de aumentar este tempo, caso o concreto não mostre homogeneização adequada. O concreto descarregado de betoneira deverá ter composição e consistência uniforme em todas as suas partes e nas diversas descargas. Não poderá ser usado concreto remisturado. Quando já houver início de pega, o concreto deverá ser rejeitado ou usado em serviços secundários, desde que autorizado por escrito pela CELESC. c Transporte e Lançamento: Durante esta fase, deverão ser tomadas precauções para evitar segregação ou perda dos componentes do concreto. O lançamento só poderá ser feito após a aprovação do concreto a ser lançado. Na concretagem de peças estruturais não será permitido queda livre superior a dois metros, podendo este limite ser ultrapassado quando for utilizado equipamento apropriado para evitar a segregação do concreto e em locais previamente aprovados pela CELESC. Todas as superfícies de terra, contra as quais o concreto será lançado, devem ser compactadas e livres de água empoçada, lama ou detritos. Solos menos resistentes devem ser removidos e substituídos por concreto magro, ou por solos selecionados e compactados até a densidade das áreas vizinhas. A superfície de solos absorventes sobre ou contra a qual o concreto será lançado deve ser convenientemente umedecida antes do lançamento. As superfícies rochosas deverão estar limpas, isentas de óleo, água parada ou corrente, lama e detritos. Imediatamente antes da colocação do concreto, todas as superfícies deverão ser totalmente limpas, com jato de ar e água sobre pressão e/ ou escovadas com escova de aço. As superfícies deverão ser umedecidas antes da colocação do concreto. 8

d - Adensamento: Cada camada de concreto lançada deverá ser vibrada mecanicamente por meio de vibradores de imersão ou de parede, para que seja conseguida a máxima compacidade. Deverão ser tomadas todas as precauções para que não se formem ninhos, não se altere a posição da armadura, nem se provoque quantidade excessiva de água na superfície ou ocorra segregação no concreto. O vibrador de imersão deverá operar verticalmente e a sua penetração será feita com seu próprio peso. Deve ser evitado o contato direto do vibrador com a armadura e forma. A sua retirada da massa de concreto deverá ser lenta, para não permitir a formação de vazios. O vibrador de imersão deve penetrar na camada recém lançada e também na anterior, enquanto esta se apresentar ainda plástica, para assegurar boa união e homogeneidade entre as duas camadas e prevenir a formação de juntas frias, não devendo, porém, o comprimento de penetração ser superior a 3/4 do comprimento da agulha. e Cura e Proteção do Concreto: Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais. A cura deverá ser executada por sete dias, mantendo-se úmidas as superfícies de concreto. As superfícies expostas deverão ser protegidas da incidência dos raios solares diretos, pelo menos três dias depois de iniciada a cura, ou serem mantidas sob um espelho d'água. Só serão usados compostos para a cura, se aprovado por escrito pela Celesc. Sistemática de Medição: Todos os materiais acima citados, deverão ter seus custos embutidos no item do quadro de preço onde houver o uso do material descrito. 9 - TAMPAS DE CANALETAS E DAS CAIXAS DE PASSAGEM: Algumas tampas das canaletas apresentam se danificadas, com ferragem oxidadas e concreto deteriorado, deverão ser substituídos. As tampas a serem substituídas deverão ser marcadas de comum acordo com a fiscalização da CELESC. As tampas das canaletas e de caixas de drenagem deverão ser executadas em concreto armado, traço 1:2,5:3 (cimento, areia e brita), conforme projeto. Sistemática de Medição: A execução de tampas, tanto de canaleta quanto de caixas de drenagem, para reposição das existentes que estão quebradas, serão medidas por peças, conforme o Quadro de Preços. 10 FUNDAÇÕES: 10.1 - FUNDAÇÕES PARA BASES DE EQUIPAMENTOS: Este item é válido para todos os equipamentos instalados sobre suportes metálicos, exceto os transformadores de força e outros equipamentos apoiados diretamente sobre as fundações. Nestes casos, os pés das estruturas deverão ser fixados, por intermédio de chumbadores, aos blocos de concreto simples, conforme mostram os desenhos de projeto. Caso o terreno, no fundo da cava, apresente baixa capacidade de suporte, este deverá ser removido e substituído por uma camada de brita compactada ou pedra de mão compactada, dependendo da espessura da camada. No caso de lençol freático alto, as cavas deverão ser esgotadas para a perfeita execução dos serviços e colocação do concreto. A escavações, o concreto e as formas deverão atender os itens 7 e 8 desta especificação. Sistemática de Medição: Este item será medido através dos itens indicados no Quadro de Preços do respectivo serviço e serão pagos após a sua efetiva execução. 10.2 - CHUMBADORES E ACESSÓRIOS: Os chumbadores deverão ser executados conforme os desenhos de projeto. Deverão ter roscas laminadas ou usinadas, e, antes da galvanização, terão características da série filete grosso. Em hipótese alguma a abertura de rosca nos chumbadores será feita após a galvanização. As porcas serão de aço, produzidas por processo a quente, hexagonais, do tipo pesado. A superfície de contato na face rebaixada deverá ser plana e chanfrada, livre de rebarbas ou projeções. A face 9

superior não precisa ser chanfrada. A distância entre as faces das porcas, após a galvanização, deverá estar de acordo com as dimensões e tolerâncias especificadas na Norma ANSI B18.2.2. As porcas poderão ser rosqueadas após a galvanização afim de assegurar a limpeza das roscas, as quais deverão ser abertas com diâmetro maior, para ajustar-se aos chumbadores, sem folga desnecessária, mas suficiente para permitir que a porca seja girada com os dedos ao longo de todo o filete da rosca do chumbador. A contraporca deverá ter seis lados revirados formando uma porca hexagonal e possibilitando o engate de uma chave de boca padrão, suportando mais meia volta, além da posição dada pelo aperto com os dedos. Devem ser fabricados com aço de qualidades mecânicas iguais ou superiores aquele das roscas. As arruelas devem ser trabalhadas a quente ou a frio, e feitas de aço de acordo com as especificações da Norma ASTM A283, ou equivalente. Em caso de dano, a Contratada deverá retocar a galvanização, onde necessário, com tinta à base de zinco (FRIAZINC). 10.3 - FUNDAÇÕES PARA ESTRUTURAS DE BARRAMENTO: A fundação da estrutura de concreto armado para barramento será do tipo manilha de concreto para o postes de 14,00 e 9,00 metros. Deverão ser executadas conforme projeto específico e atender os itens 7 e 8 desta especificação, quanto a escavação e execução do lastro de concreto. Sistemática de Medição: Este item será medido por unidade indicada no quadro de preço do respectivo serviço e será pago após sua efetiva execução. 11 - DRENAGEM DO PÁTIO: 11.1 - SUBSTITUIÇÃO DA GRELHAS DE CAPTAÇÃO DO ARRUAMENTO: As atuais grelhas de captação do arruamento apresenta toda ela torcida e danificada, os mesmos deverão ser substituída, por novas grelhas metálicas. Deverá ser verificada a necessidade ou não de se reformar a caixa de inspeção para o assentamento da nova grelha, que deverá estar contemplado no custo do serviço. Sistemática de Medição: Este serviço será medido por unidade fornecida e instalada. 11.2 - DRENAGEM A SER EXECUTADA Será composta de um sistema de valetas de contribuição, canaletas, drenos e tubos interligados por caixas ou poços, cobrindo toda a área de ampliação da Subestação. Os tubos, em geral, furados ou fechados, deverão ser de concreto simples de melhor qualidade, obedecendo as exigências da EB-6 e EB-103, da ABNT. Todos os dispositivos de drenagem deverão ser colocados e nivelados topograficamente. Os serviços deverão ser executados conforme as determinações descritas a seguir: a - Escavação de valas: As escavações deverão ser executadas manualmente, de acordo com as dimensões e inclinações indicadas nos projetos. b - Preparo da vala: O fundo das valas sofrerá compactação manual ou com equipamentos pneumáticos (sapos mecânicos). Os tubos serão apoiados conforme projeto. c - Valetas de contribuição: Em determinados locais, indicados nos desenhos de projeto, serão construídas valetas para captação de águas em lugar de tubos de drenos. Estas valetas serão escavadas no próprio terreno e preenchidas com brita, dando assim, um caminho preferencial para a água em direção aos drenos e diminuindo, conseqüentemente o seu tempo de acumulação no pátio. d - Drenos: Os tubos serão de concreto furado ou manilha de barro vitrificada, furada, de melhor qualidade, assentados com os furos para baixo, com as pontas no sentido da declividade das valas e alinhados, 10

observando-se o perfeito rejuntamento das pontas e bolsas. Estas junções serão executadas sobre berços de concreto magro. Envolvendo o tubo e até 10 cm acima dele, deverá ser colocada uma camada de pedra britada com diâmetro entre 12,5 e 19,0 mm (brita nº 1). Após esta camada, deverá ser colocada outra camada de pedra britada nº 2, preenchendo o restante da cava até o nível do terreno terraplenado. Os furos dos tubos não poderão ter diâmetro maiores que 1/4", e deverão ser executados em meia circunferência do tubo, ao longo de todo seu comprimento. Sistemática de Medição: Incluem-se no preço todos os custos de fornecimento de materiais, escavação, nivelamento, assentamento e rejuntamento das redes, ligações às caixas de inspeção. A medição consiste na determinação do comprimento em metros de tubos, assentados, nos vários tipos e diâmetros para os serviços específicos. 11.3 - DANOS CAUSADOS A DRENAGEM: Quaisquer danos causados às instalações de drenagem no decurso da obra, deverão ser reparados sob exclusiva responsabilidade e ônus da Contratada, e conforme esta especificação. A brita retirada das valas só poderá ser utilizada após sua separação por peneiramento, afim de possibilitar o preenchimento das valas com britas colocadas em função de seu diâmetro, conforme mostram os desenhos de projeto. 12 FORNECIMENTO, TRATAMENTO E MONTÁGEM DE ESTRUTURAS DE BARRAMENTOS EM CONCRETO ARMADO: 12.1 - AQUISIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE BARRAMENTO: Os elementos estruturais deverão obedecer rigorosamente o projeto e suas especificações. A Contratada deverá comprar as estruturas com brevidade e comunicar à Celesc para que seja programada a inspeção das mesmas, antes de sua instalação. Quando a Celesc tiver dúvidas sobre a resistência de uma ou mais partes da estrutura poderá exigir a realização de extração de corpos de prova. É vedado à Contratada fazer qualquer modificação nos projetos de estrutura sem prévia autorização por escrito da Celesc. As furações para fixação das vigas nos capitéis e nos equipamentos deverão ser confirmadas na ocasião da aquisição. 12.2 - TRATAMENTO DAS ESTRUTURAS DE BARRAMENTO: As estruturas de barramentos (postes, vigas, anéis e jabaquara) deverão ser tratadas antes de sua montagem. O processo consistirá das seguintes etapas: 1. Estucamento da superfície do poste, vigas, anéis e suportes jabaquara; 2. Aplicação do agente de impregnação (hidrofugante); 3. Aplicação de pintura (02 demãos no mínimo) formadora de película para proteção superficial do concreto. Sistemática de medição: O custo do tratamento das estruturas deverá estar incluído no fornecimento das estruturas, conforme especificação acima. 12.3 - MONTAGEM DAS ESTRUTURAS DE BARRAMENTO: Os elementos estruturais deverão montados conforme o projeto de locação de fundação das estruturas de concreto. Na montagem da estrutura, deverá se tomar o devido cuidado com a exata locação da estrutura no pátio, além do prumo da estrutura que será montada. Sistemática de medição: A montagem da estrutura deverá ser medido por unidade montada, com os respectivos preços do quadro de preços. 11

13 SERVIÇOS COMPLEMENTARES: 13.1 - MALHA DE ATERRAMENTO Toda área de ampliação do pátio da Subestação deverá ter a sua malha de aterramento prolongada, para aterramento dos equipamentos, a verba prevista refere-se a escavação, solda e aterro com compactação. Para a ampliação da malha, deverá ser feito escavação para localização da linha de cabos mais externo da antiga malha para execução das emendas no prolongamento dos cabos. A cravação da haste de aterramento será conforme o projeto de locação da malha de aterramento. Sistemática de Medição: Este item será medido por ml de cabos lançados, soldados e com haste de aterramento executado e já re aterrado devidamente compactado, com os preços conforme o quadro de preços. 13.2 - MURO DE ARRIMO DE CONCRETO ARMADO O pátio externo da Subestação, sofrerá uma ampliação devendo ocupar toda área desde o meio fio até o muro de alvenaria existente, portanto para se evitar o esforço do empuxo de terra sobre as paredes do muro será executado um arrimo em concreto armado, ao longo do muro de alvenaria existente numa extensão de aproximadamente 37 metros. O muro de arrimo será executado conforme o detalhe do desenho 8704D21-06-0234, terá o formato em "L", e será assentado sobre terreno nivelado e compactado, quando possível será assentado no corte do terreno natural. Sistemática de Medição: Este item será medido por em ml de muro de arrimo efetivamente executado, sendo medido conforme o quadro de preço apresentado. 13.3 - LAJE DE REFORÇO DA CANALETA PARA PASSAGEM DE VEÍCULOS PESADOS O acesso de veículos para o setor de 69 kv, para o Bay de Linha LT Turvo, será feita passando por sobre as canaletas de concreto existente ao lado da Casa de Comando da Subestação, para se evitar danos nas tampas de concreto, bem como o riscos de acidentes, será executado uma laje em concreto armado, conforme o detalhe do desenho 8704D21-96-0234. O detalhe da laje, prevê uma laje curva de 5 (cinco) metros de largura, por 4 (quatros) metros de profundidade, devendo as suas extremidades estar nivelado com o pátio de brita da Subestação. Para se ajustar a esta situação poderá ser necessários pequenas variações nas dimensões projetadas. O acabamento da face superior da laje, deverá ser reguado e desempenado não devendo ser queimado uma vez que servirá como pavimento de rolamento para veículos. Sistemática de Medição: Este item será medido no seu valor global, quando da efetivação dos serviços, sendo medido conforme o quadro de preço apresentado. 13.4 - EXECUÇÃO DE NOVA FOSSA SÉPTICA E FILTRO ANAERÓBIO, PARA SUBSTITUIÇÃO DA FOSSA EXISTENTE O acesso de veículos para o setor de 69 kv, para o Bay de Linha LT Turvo, faz passagem por sobre a fossa séptica e sumidouro. O pátio externo encontra se hoje com afundamento e irregularidade, deverá ser abandonada e devendo ser construído um novo sistema com fossa séptica e filtro anaeróbio com ligação para drenagem existente, conforme o desenho 8704D11-06-0231. Eventualmente a localização da nova fossa séptica e filtro anaeróbio, poderá ser modificado em função de um melhor posicionamento para entrada e/ou saída dos efluentes no sistema de tratamento de esgoto. O local do antigo sistema com fossa séptica e sumidouro, deverá ser escavado com a tampa removida, aterrando e compactando com material de empréstimo, conforme o item 6.2 desta especificação. 12

O novo sistema de tratamento do esgoto doméstico, deverá ser executado conforme o desenho 2012D31-05-0092, ou eventualmente poderá ser adquirida já pré fabricada, porém deverá ser observado o volume de contribuição diária, que será de no mínimo para 6 pessoas, com tempo de detenção para um dia, bem como deverá atender aos parâmetros mínimos definidos pela legislação ambiental, quanto ao lançamento de efluente na rede de águas pluviais. Sistemática de Medição: Os itens demolição e fechamento da antiga fossa e sumidouro e a construção de nova fossa séptica e filtro anaeróbio serão medidos, cada um no seu valor global, quando da efetivação dos serviços, sendo medido conforme o quadro de preço apresentado. 13.5 - RETIRADA E RECOLOCAÇÃO DO MEIO FIO DE CONCRETO O arruamento apresenta se contornado com meio fio de concreto em toda sua extensão, em alguns pontos apresenta-se quebradiço e danificado. Nos pontos danificados deverão ser retirado e substituído por peças novas assentadas em solo compactado, devendo ter as juntas devidamente rejuntadas. Eventualmente e com autorização da fiscalização da CELESC, o meio fio de concreto, poderão ser substituído com vigas de concreto armado (10x30). Sistemática de Medição: Este item será medido por ml de material efetivamente substituído, sendo medido conforme o quadro de preço apresentado. 13.6 - REPARO DO PAVIMENTO DE BLOQUET C/ REPOSIÇÃO DE MATERIAL O piso de rolamento "bloquet" apresenta se em diversos pontos, irregulares, com carreamento de material da sub-base, deverá ser demarcado e retirado para o acerto da sub-base e recolocação dos bloquets nivelado e com caimento para os pontos de captação de águas pluviais existente Os bloquets que se apresentar em boas condições poderão ser reutilizados, porém o material quebrado, ou excessivamente desgastado deverá ser substituído por material novo, devendo o material novo ser do mesmo modelo, para o encaixe adequado. A base para assentamento dos bloquets, poderá ser ou de areia ou pó pedra conforme apresentar mais adequado, o rejuntamento será preferencialmente em areia, devendo no aspecto final apresentar perfeitamente alinhado e nivelado. Sistemática de Medição: Este item será medido por m² de material efetivamente substituído, sendo medido conforme o quadro de preço apresentado. 13.7 - LIMPEZA E PINTURA DO PORTÃO DA SUBESTAÇÃO O portão de entrada da Subestação, composto de duas folhas de abrir, com diversos pontos de ferrugem, deverá ser lixada, e se possível jateada com areia para retirada da oxidação, deverá receber uma demão de primer de proteção contra oxidação e duas demão de acabamento com esmalte sintético fosco para acabamento. Deverá ser verificada o perfeito funcionamento do portão, eventuais reparos necessários para que isto aconteça deverá estar contemplado neste item. Sistemática de Medição: Este item será medido no seu valor global, corresponde o lixamento/jateamento, a execução do reparos e pintura do portão, medido conforme o quadro de preço apresentado. 14 CASA DE COMANDO 14.1 RECUPERAÇÃO DO TELHADO E COM TROCA DAS TELHAS E ACESSÓRIOS DANIFICADOS O telhado existente apresenta com infiltrações diversas, devidos as telhas de cimento amianto (tipo ondulada 6 mm) apresentar-se furados ou quebrados em algumas setores da cobertura, o telhado deverá ser 13

vistoriado e as telhas danificadas deverão ser substituídas. No caso de haver necessidade de se substituir o madeiramento do telhado, por se apresentar atacado por cupins ou brocas, ou se apresentar partes apodrecidas, estas deverão ser substituídos por materiais novas, preferencialmente com madeira do mesmo tipo e na mesma bitola. Alguns conjuntos de vedações que acompanham o parafuso fixador da telha, apresentam-se enferrujadas ou danificados servindo como ponto de infiltração, deverão da mesma forma ser substituídos por materiais novos e adequados para cada situação. Sistemática de Medição: O item substituição de telhas, será medido em metros quadrados, medido na sua área total, sem desconto dos recobrimentos. O item substituição da estrutura de madeira será feito em metros quadrados medido na projeção sobre a laje. A Substituição dos conjuntos de vedação e parafuso será medido no seu valor global. 14.2 TROCA DE CALHAS EXISTENTE E COLOCAÇÃO DE RUFOS DE ALUMINIO Os rufos no oitão e as calha metálica existente, deverá ser todo ele substituído por material de chapas de alumínio com 0,6 mm de espessura, com as devidas conexões para os tubos coletores de águas pluviais. As calhas terão seção "U", com altura variável de acordo com a inclinação da antiga calha os rufos dos oitões terão perfil "L" acompanhando a inclinação do telhado. Além da substituição das calhas e rufos, deverá ser colocada em toda contorno da edificação sobre as platibandas, rufos com pingadeira (algerosa) em chapa de alumínio 0,6 mm. Deverá ter seção conforme o detalhe anexo ao projeto da edificação. Sistemática de Medição: O item substituição de telhas, será medido em metros quadrados, medido na sua área total, sem desconto dos recobrimentos. O item substituição da estrutura de madeira será feito em metros quadrados medido na projeção sobre a laje. A Substituição dos conjuntos de vedação e parafuso será medido no seu valor global. 14.3 PINTURA DA CASA DE COMANDO 14.3.1 PINTURA EXTERNA - VERNIZ SOBRE LITOCERÂMICA - LATEX ACRÍLICO COR CONCRETO - LATEX ACRÍLICO NA ÁREA CHAPISCADA A Fachada da casa de comando é constituída de três tipo de acabamento: parede chapiscada e pintada, parede em concreto aparente pintada na cor concreto, parede revestida em litocerâmica com pintura em silicone. Toda fachada deverá ser lavada com equipamento em alta pressão para remover camadas de pintura soltas antigas e todo material solto. A superfície deverá ser preparada, com fechamentos das trincas e buracos existentes com massa fina ou massa acrílica, devendo receber posteriormente um lixamento com lixa fina, para preparar a superfície para receber duas demão de tinta acrílica na cor branco gelo. Os pilares/vigas/marquises em concreto aparente, deverá ter as fissuras tratadas/recuperadas, antes de receber a aplicação de duas demão de tinta acrílica na cor concreto. A recuperação do concreto deverá ter o seu procedimento executado conforme técnica adequada, analisada caso a caso juntamente com a fiscalização da CELESC. A superfície de litocerâmica, após a limpeza deverá ter o rejuntes retocados com fechamentos das buracos existentes, devendo posteriormente receber um lixamento com lixa fina, preparando a superfície para receber duas demão de verniz acrílico ou PU. Sistemática de Medição: A medição será executada por m² (metros quadrados), e estará incluído, a limpeza e as duas demãos da tinta ou verniz. 14.3.2 PINTURA INTERNA Todas as paredes de alvenarias internas, deverão ser limpas, as fissuras e os sinais de deterioração do emboço deverão ser tratados com materiais adequados (ex.: Denverlastic. Uma vez preparada a superficie deverá receber duas demão de tinta acrílica na cor branco gelo (Sulvinil, Coral ou Rener). 14

As portas de madeira laminada, deverá ser limpa e lixada com remoção do que for possível da tinta deteriorada antiga, recebendo posteriormente duas ou três demãos de tinta esmalte sintético na cor gelo (Sulvinil, Coral ou Rener), conforme a necessidade para o perfeito cobrimento. Pequenos orifícios, pequenas fissuras, serão corrigidos, com aplicação de massa a base de óleo, sendo posteriormente lixado para se obter uma superfície regular. Os rodapés existentes deverão antes de sua pintura, serem perfeitamente limpos e lixados, pequenos orifícios e fissuras emassadas e posteriormente receber duas demãos de esmalte sintético, conforme a necessidade. Os tetos deverão ter a sua superfície lixada limpa garantindo-se a total retirada de fungos de infiltrações, receberá então duas demãos tinta acrílica na cor branco gelo (Sulvinil, Coral ou Rener). Sistemática de Medição: Paredes e Tetos: A medição consistirá da execução efetiva de todos os serviços descritos acima e será medido conforme segue: a medição constará da determinação da área efetivamente pintada, descontando-se todos os vãos (independentes de sua dimensão). Neste item deverá estar incluído a limpeza das paredes/tetos, o tratamento das fissuras, o selador caso seja necessário, a lixação, as duas demãos da tinta de acabamento. Esquadrias de madeira: Para as esquadrias de madeira a área a ser pintada será determinada pela multiplicação de três vezes a área da porta ou janela (ex.: porta 0,80x2,10=1,68m2. A área considerada para medição será 3x1,68m2=5,04m2). Nesta área já está incluída a forra e a vista. Neste item também deverá estar incluído todo o processo de execução dos serviços e o fornecimento dos materiais, ou seja, lavação, lixação, massa de correção, primer e pintura de acabamento. Rodapés de madeira: A medição deverá ser feita em ml (metros lineares) efetivamente pintada, incluindo a limpeza, lixação, pintura de fundo e pintura de acabamento. 15 PINTURA DOS MUROS 15.1 PINTURA DO LOGOTIPO E NOME DA SUBESTAÇÃO O logotipo da Celesc deverá ser executado, conforme projeto específico, pintado com tinta especial para exterior na cor Pantone 477 e 124 respectivamente. Obs.: Os solventes a serem aplicados deverão ser recomendados pelo fabricante dos materiais. Sistemática de Medição: A medição será executada no seu valor global, com a conclusão dos serviços, incluindo a limpeza pintura do fundo de painel e pintura das letras. 15.2 PINTURA DA FACE EXTERNA DO MURO O muro na sua face externa, ao longo da rua apresenta-se todo ele sujo, com pintura deteriorada. Deverá ser lavada e raspada, o reboco trincado e perfurado deverá ser recuperado escariado e removendo todo material solto. Devendo posteriormente, receber duas demão de tinta látex acrílica em toda extensão da rua. O contorno externo do muro localizado no terreno dos confrontantes, não receberá nenhum tipo de pintura. Sistemática de Medição: A recuperação do muro será medida no seu valor global, com a conclusão dos serviços. A medição da pintura do muro será feita por m² (metros quadrados), estando aí incluso a limpeza e duas demãos da tinta acrílica. 15.3 PINTURA DA FACE INTERNA DO MURO O muro internamente deverá receber uma limpeza geral, com remoção de todo material solto, deverá sofrer retoques nos pontos danificados. A pintura interna do muro deverá ser feito em forma de caiação "Cal Sinha", aplicado conforme a recomendação do fabricante. Será aplicado duas ou três demões conforme a necessidade. 15

Sistemática de Medição: A medição será executada por m² (metros quadrados), estando incluso a limpeza e as duas demãos da tinta/caiação. 16 ENTREGA E ACEITAÇÃO DAS OBRAS A entrega das obras civis dar-se-á quando, no julgamento da Contratada, estas estiverem concluídas e serão aceitas pela Celesc, quando no seu julgamento, estiverem em perfeitas condições. Todo o material excedente das obras deverá ser removido da área da Subestação, a qual deverá estar completamente limpa quando ocorrer sua entrega, sendo por conta e responsabilidade da Contratada, e sem ônus para a Celesc. 16