TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO RELATÓRIO DE CONJUNTURA

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Transcrição:

TÊXTEIS, VESTUÁRIO E CALÇADO RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Setembro de 2006

CAE 17 Fabricação de têxteis e CAE 18 Indústria do vestuário; preparação, tingimento e fabricação de artigo de peles com pêlo O sector têxtil e vestuário (CAE 17 e 18) abrangia, em 2004, 16894 empresas, responsáveis, no seu conjunto por 209768 postos de trabalho. Em média, cada unidade de produção empregava 12 trabalhadores. Naquele ano, o volume de negócios totalizou 8144,6 milhões de euros e o VAB atingiu 2645,5 milhões de euros. Os custos médios com pessoal estabeleceram-se em 9 mil euros e a produtividade em 13 mil euros. Observando-se as variações acumuladas entre 1996 e 2004, verifica-se que, com excepção da produtividade e dos custos médios com o pessoal, todos os indicadores atrás referidos evidenciaram algum marasmo, tendo-se mesmo assistido num indicador - o emprego - a um significativo decréscimo. Com efeito, o número de empresas registou uma estagnação, o volume de negócios apresentou uma variação de 1,2%, o VAB aumentou 3,1% e o pessoal ao serviço decresceu 26,2%. Já os custos médios com o pessoal aumentaram 41,7% e a produtividade cresceu 39,6% (sendo de realçar que este último valor compara com os 28,9% registados na média da indústria transformadora). Trata-se de um sector com elevada relevância no cômputo da indústria transformadora (I.T.) nacional, representando, de acordo com os dados de 2004, 18,7% do número de empresas, 24,2% dos postos de trabalho, 13,9% do VAB e 11,2% do volume de negócios. Todavia, tanto os custos médios com o pessoal como a produtividade encontram-se abaixo da média da indústria transformadora: 69,4% e 57,3%, respectivamente. CAE 193 Fabricação de calçado Em 2003, o sector do calçado (CAE 193) agregava 2866 empresas, responsáveis por 57623 postos de trabalho. Trata-se de um sector em que predominam unidades de pequena dimensão, empregando cada uma, em média, 20 trabalhadores. O volume de negócios atingiu, naquele ano, 2042,6 milhões de euros e o VAB totalizou 605,6 milhões de euros. Os custos médios com o pessoal estabeleceram-se em 8,3 mil euros e a produtividade em 11 mil euros. Entre o ano de 1996 e o de 2003, ocorreram variações negativas em todos os indicadores com excepção dos custos médios com o pessoal (+34,2%) e da produtividade (+24,5%). O decréscimo mais acentuado observou-se no pessoal ao serviço (-22,9%), seguindo-selhe o volume de negócios (-12,5%), o número de empresas (-9,4%) e o VAB (-4%). Apenas na produtividade a CAE 193 apresentou uma evolução ligeiramente mais favorável que no conjunto da I.T, sendo que mesmo nos casos em que no conjunto da I.T. se verificaram quebras (número de empresas e emprego), elas foram menos acentuadas que na CAE 193. No total da I.T. este sector representa 3,7% do número de empresas, 3,3% do VAB, 3% do volume de negócios e 6,5% do pessoal ao serviço. Os custos médios com o pessoal correspondem a 64,7% da média da indústria transformadora e a produtividade corresponde a 50,4%.

Evolução do comércio externo de têxteis e vestuário (NC 50 a 63) Considerando o período 2000/2005 e o conjunto das posições pautais 50 a 63, verifica-se que Portugal tem apresentado excedentes comerciais, tendo-se obtido um saldo de 1154,8 milhões de euros no último ano. A este resultado correspondeu uma taxa de cobertura de 141,3%. Note-se, contudo, que se têm observado sucessivos decréscimos nos saldos comerciais desde 2001, ano em que as exportações ultrapassaram as importações em 1765,8 milhões de euros, com a taxa de cobertura a fixar-se em 153,4%. Esta evolução ficou a dever-se a um decréscimo acumulado desde então mais acentuado nas exportações do que nas importações (-22,2% contra -15,5%). A totalidade destes produtos apresenta uma forte expressividade no cômputo do comércio externo português, representando, em 2005, 12,9% das exportações e 5,7% das importações. No entanto, tem sido visível a redução do peso destes artigos no total do comércio externo português, constatando-se que tanto nas exportações como nas importações a sua expressividade tem registado sucessivos decréscimos desde 2002 (ano em que representavam 21,7% das vendas e 9,4% das compras feitas ao exterior). Os resultados de comércio externo do conjunto destes produtos englobam, porém, grandes assimetrias. Com efeito, observando a trajectória dos fluxos de comércio de cada uma das posições pautais em causa, constata-se que apenas em cinco casos Portugal tem apresentado, nos últimos anos, saldos comerciais positivos. Trata-se das posições pautais 56 (Pastas, feltros e falsos tecidos, fios especiais; cordéis, cordas e cabos; artigos de cordoaria), 57 (Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de matarias têxteis), exceptuando-se para esta posição pautal o ano 2000, 61 (Vestuário e seus acessórios de malha), 62 (Vestuário e seus acessórios, excepto malhas) e 63 (Outros artefactos têxteis confeccionados; sortidos; artefactos de matérias têxteis, calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, usados; trapos).realce-se, porém, que nos três últimos casos o excedente comercial de 2005 foi o mais baixo do período em análise. Com saldos comerciais sistematicamente negativos estiveram matérias primas e produtos intermédios utilizados nas indústrias têxteis e de vestuário. Foi esse o caso das posições pautais 50 a 54 (Seda; Lã, pelos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina; Algodão; Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e tecidos de fios de papel; Filamentos sintéticos ou artificiais) e 58 (Tecidos especiais; tecidos tufados; rendas; tapeçarias; passamanarias; bordados), sendo de destacar ainda, para os anos mais recentes, a posição pautal 59 (Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados; artigos para usos técnicos de matérias têxteis). No caso da posição pautal 55, é de referir a inversão em 2005 da tendência até então verificada de défice comercial, tendo-se registado nesse ano um excedente de 6,5 milhões de euros, em resultado do efeito conjugado do aumento das exportações (25,5%) e da quebra das importações (18,5%).

Comércio externo (NC 50 a 63) 6.000.000.000 5.000.000.000 4.000.000.000 156,0% 154,0% 152,0% 150,0% 148,0% euros 3.000.000.000 146,0% 144,0% 2.000.000.000 1.000.000.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 142,0% 140,0% 138,0% 136,0% 134,0% Exportações Importações Tx. Cobertura Tal como é habitual na indústria portuguesa, verifica-se, nos têxteis e vestuário, uma significativa concentração dos fluxos comerciais nos países europeus. Entres estes países, sublinha-se a importância de Espanha, que aparece em várias posições pautais como líder, tanto enquanto cliente (NC 50, 52, 53, 54, 56, 58, 60, 61 e 62) como fornecedor (NC 52, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62 e 63), sendo ainda de salientar, em alguns casos, a importância da Alemanha (com o 1º lugar no grupo dos principais clientes da NC 51, 55 e 59 e, enquanto fornecedor, na NC 51 e 54), Itália (principal fornecedor da NC 53) e Reino Unido (principal cliente da NC 57). Todavia, existem outros países, extra europeus, que desempenham um papel de especial relevância no comércio externo português, designadamente a Índia (principal destino das exportações portuguesas da NC 50 e principal origem das importações da NC 57), EUA (principal destino das exportações da NC 63), Angola, Marrocos, Paquistão, Canadá, China, Brasil e Cabo Verde. Evolução do comércio externo de calçado (NC 64) No período 2000/2005, Portugal apresentou saldos positivos no comércio de calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes (NC 94). No último ano, o excedente comercial situou-se em 814,3 milhões de euros, tendo a taxa de cobertura atingido 307,9%. Note-se, porém, que desde 2001 o excedente tem vindo sucessivamente a diminuir, tendo as exportações observado nos últimos cinco anos uma redução acumulada de 28,8%, enquanto as importações permaneceram praticamente inalteradas. Por seu turno, a taxa de cobertura tem vindo a diminuir desde o início do período. No total do comércio externo português, estes produtos representaram, em 2005, 3,9% das exportações e apenas 0,8% das importações. A expressividade dos artigos de calçado no cômputo das exportações, embora significativa, tem vindo a reduzir-se nos anos mais recentes, sendo de referir que em 2002 estes produtos chegaram a representar 7% das vendas nacionais ao exterior.

Comércio externo de NC 64 euros 1800000000 1600000000 1400000000 1200000000 1000000000 800000000 600000000 400000000 200000000 0 2000 2001 2002 2003 2004 500,0% 450,0% 400,0% 350,0% 300,0% 250,0% 200,0% 150,0% 100,0% 50,0% 0,0% Exportações Importações Tx. Cobertura Espanha é o primeiro fornecedor de Portugal (responsável por 35,9% das nossas importações), seguindo-se-lhe a Bélgica (com uma quota de 10,4%). No grupo dos principais clientes, destaca-se a França (destino de 25,1% das exportações) e a Alemanha (com uma quota de 21,6%). Anexo Estatístico ANOS CAE 17 - Têxteis Empresas (Nº) Pessoal Serviço (Nº) Pessoal ao serviço/em presas (Nº) Cont. CAE 18 - Vest.; preparação, ting. e fab. de artigos de peles com pêlo CAE 17 e CAE 18 CAE 193 - Calçado 1996 4 949 11 952 16 901 3 165 1997 4 849 12 358 17 207 2 800 1998 4 263 9 904 14 167 2 558 1999 4 523 10 689 15 212 2 627 2000 4 614 9 747 14 361 2 892 2001 4 475 8 594 13 069 2 366 2002 4 769 12 141 16 910 2 726 2003 4 610 12 396 17 006 2 866 2004 4 852 12 042 16 894-1996 122 651 161 454 284 105 74 721 1997 114 798 157 177 271 975 72 362 1998 110 192 146 396 256 588 67 109 1999 107 267 153 012 260 279 64 240 2000 99 321 136 285 235 606 61 446 2001 99 585 126 284 225 869 62 728 2002 95 446 147 817 243 263 57 573 2003 87 098 135 504 222 602 57 623 2004 82 688 127 080 209 768-1996 25 14 17 24 1997 24 13 16 26 1998 26 15 18 26 1999 24 14 17 24 2000 22 14 16 21 2001 22 15 17 27 2002 20 12 14 21 2003 19 11 13 20 2004 17 11 12 -

ANOS CAE 17 - Têxteis CAE 18 - Vest.; preparação, ting. e fab. de artigos de peles com pêlo CAE 17 e CAE 18 CAE 193 - Calçado Volume de negócios VABpm Custos Pessoal Custos Médios Pessoal 1996 4 542 842 3 502 030 8 044 872 2 335 821 1997 4 628 665 4 175 467 8 804 132 2 363 055 1998 4 835 173 3 896 574 8 731 747 2 187 429 1999 4 486 263 4 034 289 8 520 552 2 498 691 2000 4 453 813 3 509 382 7 963 196 2 086 573 2001 4 749 963 3 588 927 8 338 890 2 204 608 2002 4 448 274 3 749 565 8 197 839 2 222 957 2003 4 151 960 3 950 692 8 102 652 2 042 679 2004 4 102 804 4 041 821 8 144 625-1996 1 370 098 1 197 055 2 567 153 630 994 1997 1 375 989 1 280 100 2 656 089 683 039 1998 1 465 844 1 256 480 2 722 324 629 039 1999 1 415 191 1 327 526 2 742 717 637 985 2000 1 355 304 1 226 882 2 582 185 598 911 2001 1 389 988 1 176 928 2 566 916 664 770 2002 1 322 257 1 363 361 2 685 618 624 576 2003 1 274 055 1 363 962 2 638 017 605 643 2004 1 271 997 1 373 506 2 645 503-1996 901 428 954 779 1 856 207 462 421 1997 874 298 969 020 1 843 318 484 976 1998 923 496 960 532 1 884 028 476 860 1999 928 053 1 034 462 1 962 515 481 286 2000 905 280 966 122 1 871 403 472 596 2001 954 892 929 154 1 884 045 505 016 2002 957 455 1 107 782 2 065 237 489 210 2003 907 066 1 092 985 2 000 051 478 670 2004 898 122 1 043 409 1 941 531-1996 7,3 5,9 7 6,2 1997 7,6 6,2 7 6,7 1998 8,4 6,6 7 7,1 1999 8,7 6,8 8 7,5 2000 9,1 7,1 8 7,7 2001 9,6 7,4 8 8,1 2002 10,0 7,5 8 8,5 2003 10,4 8,1 9 8,3 Produtivida de (mil euros) Fonte: INE 2004 10,9 8,2 9-1996 11 7 9 8 1997 12 8 10 9 1998 13 9 11 9 1999 13 9 11 10 2000 14 9 11 10 2001 14 9 11 11 2002 14 9 11 11 2003 15 10 12 11 2004 15 11 13 -

ANOS Taxas de variação Ind. Transformadora CAE 17 CAE 18 - CAE 17 e CAE 18 CAE 193 Empresas (Nº) Pessoal Serviço (Nº) Volume de negócios VABpm Custos Médios Pessoal (mil euros) Produtividad e 1997-1,8% -2,0% 3,4% 1,8% -11,5% 1998-11,6% -12,1% -19,9% -17,7% -8,6% 1999 7,0% 6,1% 7,9% 7,4% 2,7% 2000-2,1% 2,0% -8,8% -5,6% 10,1% 2001-5,9% -3,0% -11,8% -9,0% -18,2% 2002 8,9% 6,6% 41,3% 29,4% 15,2% 2003-0,5% -3,3% 2,1% 0,6% 5,1% 2004 15,5% 5,2% -2,9% -0,7% - 2004/1997 7,1% -2,0% 0,8% 0,0% -9,4%* 1997-1,6% -6,4% -2,6% -4,3% -3,2% 1998-3,1% -4,0% -6,9% -5,7% -7,3% 1999 1,1% -2,7% 4,5% 1,4% -4,3% 2000-6,0% -7,4% -10,9% -9,5% -4,3% 2001-2,9% 0,3% -7,3% -4,1% 2,1% 2002 0,2% -4,2% 17,1% 7,7% -8,2% 2003-2,8% -8,7% -8,3% -8,5% 0,1% 2004-2,3% -5,1% -6,2% -5,8% - 2004/1997-16,3% -32,6% -21,3% -26,2% -22,9%* 1997 6,3% 1,9% 19,2% 9,4% 1,2% 1998 1,2% 4,5% -6,7% -0,8% -7,4% 1999 2,4% -7,2% 3,5% -2,4% 14,2% 2000 4,4% -0,7% -13,0% -6,5% -16,5% 2001 2,3% 6,6% 2,3% 4,7% 5,7% 2002-1,5% -6,4% 4,5% -1,7% 0,8% 2003 1,1% -6,7% 5,4% -1,2% -8,1% 2004 4,9% -1,2% 2,3% 0,5% - 2004/1997 22,8% -9,7% 15,4% 1,2% -12,5%* 1997 6,0% 0,4% 6,9% 3,5% 8,2% 1998-0,5% 6,5% -1,8% 2,5% -7,9% 1999-5,1% -3,5% 5,7% 0,7% 1,4% 2000 2,2% -4,2% -7,6% -5,9% -6,1% 2001-0,9% 2,6% -4,1% -0,6% 11,0% 2002 1,9% -4,9% 15,8% 4,6% -6,0% 2003 1,1% -3,6% 0,0% -1,8% -3,0% 2004 3,4% -0,2% 0,7% 0,3% - 2004/1997 8,0% -7,2% 14,7% 3,1% -4,0%* 1997 4,0% 3,6% 4,3% 3,7% 8,3% 1998 7,3% 10,0% 6,4% 8,3% 6,0% 1999 4,2% 3,2% 3,0% 2,7% 5,4% 2000 7,3% 5,4% 4,9% 5,3% 2,7% 2001 5,9% 5,2% 3,8% 5,0% 4,7% 2002 2,7% 4,6% 1,9% 1,8% 5,5% 2003 4,5% 3,8% 7,6% 5,8% -2,2% 2004 3,9% 4,3% 1,8% 3,0% - 2004/1997 47,3% 47,8% 38,8% 41,7% 34,2%* 1997 7,8% 7,3% 9,8% 8,1% 11,8% 1998 2,7% 11,0% 5,4% 8,6% -0,7% 1999-6,1% -0,8% 1,1% -0,7% 6,0% 2000 8,7% 3,4% 3,8% 4,0% -1,9% 2001 2,1% 2,3% 3,5% 3,7% 8,7% 2002 1,7% -0,7% -1,0% -2,9% 2,4% 2003 4,0% 5,6% 9,1% 7,3% -3,1% 2004 5,6% 2,5% 9,3% 6,4% - 2004/1997 28,9% 34,3% 48,4% 39,6% 24,5%* Fonte: Cálculos com base no INE * variação entre 1996 e 2003

Evolução do comércio externo de NC 50 a NC 63 Exportações Importações Saldo Anos Euros Tx. Cres. % nas Exp. Nacionais Euros Tx. Cres. % nas Imp. Nac. Euros Tx. Cob. 2000 4926694518-18,7% 3311235386-7,7% 1615459132 148,8% 2001 5073388065 3,0% 18,6% 3307558057-0,1% 7,5% 1765830008 153,4% 2002 4927284696-2,9% 21,7% 3199977348-3,3% 9,4% 1727307348 154,0% 2003 4573403744-7,2% 16,5% 3064985958-4,2% 7,7% 1508417786 149,2% 2004 4362252223-4,6% 15,2% 3007928362-1,9% 6,8% 1354323861 145,0% 2005 3949064000-9,5% 12,9% 2794222663-7,1% 5,7% 1154841337 141,3% Fonte: Cálculos com base no INE Evolução do comércio externo de NC 64 - Calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes Anos Exportações Importações Saldo Euros Tx. Cres. % nas Exp. Nacionais Euros Tx. Cres. % nas Imp. Nac. Euros Tx. Cob. 2000 1601355704-6,1% 364727519-0,8% 1236628185 439,1% 2001 1693167716 5,7% 6,2% 389804817 6,9% 0,9% 1303362899 434,4% 2002 1588586123-6,2% 7,0% 394150805 1,1% 1,2% 1194435318 403,0% 2003 1434818752-9,7% 5,2% 380973323-3,3% 1,0% 1053845429 376,6% 2004 1346086657-6,2% 4,7% 390094137 2,4% 0,9% 955992520 345,1% 2005 1205913000-10,4% 3,9% 391601000 0,4% 0,8% 814312000 307,9% Fonte: Cálculos com base no INE