DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU

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Transcrição:

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 CONTEÚDO Parecer dos auditores independentes Quadro 1 Balanço patrimonial Quadro 2 Demonstração do resultado Quadro 3 Demonstração das mutações do patrimônio líquido e recursos para futuro aumento de capital Quadro 4 Demonstração das origens e aplicações de recursos Notas explicativas às demonstrações contábeis

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos acionistas e administradores da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU 1 Examinamos o balanço patrimonial da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU, em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e recursos para futuro aumento de capital e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia. 3 A Companhia optou, por força das disposições fiscais, pelo diferimento do lucro na comercialização de imóveis, conforme mencionado na nota explicativa nº 17, não obedecendo, assim, aos princípios de contabilidade. O efeito líquido no resultado do exercício e patrimônio líquido foi da ordem de R$ 35.731 mil (R$ 53.945 mil em 31 de dezembro de 2003). 4 A Companhia, amparada no parecer de seus consultores jurídicos e Ação Declaratória proposta contra a União Federal, optou pelo diferimento de parte da atualização monetária dos contratos de promessa de venda e compra de imóveis, apurada no exercício de 2004, conforme mencionado na nota explicativa nº 18, estando em desacordo com os princípios de contabilidade.o efeito líquido no resultado do exercício e patrimônio líquido foi da ordem de R$ 5.113 mil (R$ 54.743 mil em 31 de dezembro de 2003). 5 Em nossa opinião, exceto quanto ao mencionado nos parágrafos 3 e 4, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e recursos para futuro aumento de capital e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos administradores e associados da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU 6 O principal ativo da Companhia está concentrado na carteira de financiamentos aos seus mutuários, cujos valores a receber em 31 de dezembro de 2004, somando-se as prestações a receber no curto prazo (R$ 384.167 mil) e o saldo no longo prazo registrado na rubrica de devedores por vendas compromissadas (R$ 4.364.207 mil), representam aproximadamente 72% do seu ativo total. Há fatos relevantes relacionados à sua atividade operacional que refletem a incerteza na realização desse ativo, como descrevemos abaixo: restrições legais que garantem aos mutuários o não comprometimento da sua renda familiar além de determinado teto na amortização de suas prestações (vide nota explicativa nº 7.1); adoção de diferentes políticas de subsídios ao longo dos anos (vide nota explicativa nº 7.2). Vale ressaltar que somente em 2004, os subsídios concedidos sobre as prestações de curto prazo foram da ordem de R$ 222.730 mil, e que mesmo com esse benefício, os níveis de inadimplência situam-se na faixa de 23% do total das parcelas a receber no curto prazo em 31 de dezembro de 2004 (vide nota explicativa nº 7.3); do saldo total da carteira de mutuários no longo prazo no montante de R$ 4.859.122 mil, somente R$ 333.873 mil estão cobertos pelo Sistema Financeiro de Habitação, através do FCVS Fundo de Compensação de Variações Salariais (vide nota explicativa nº 7) e dos valores a receber cuja origem dos financiamentos deu-se com a utilização de recursos próprios e que representam R$ 4.525.249 mil, estão provisionados a título de subsídios e Recuperação Residual somente o montante de R$ 58.470 mil. Considerando os aspectos descritos anteriormente, há evidências que os saldos a receber no curto e longo prazo não estão registrados pelo valor líquido de realização, não contemplando os efeitos de eventuais perdas nas demonstrações contábeis. 2

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos administradores e associados da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU 7 As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2003, foram por nós examinadas, cujo parecer datado de 15 de outubro de 2004 foi emitido com ressalvas semelhantes às descritas nos parágrafos 3 e 4 e ênfase semelhante à descrita no parágrafo 6. São Paulo, 15 de abril de 2005 Orlando Octávio de Freitas Júnior Sócio-Contador CRC 1SP178871/O-4 Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 3

QUADRO 1 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE 516.835 498.389 Disponível 16.726 11.276 Aplicações financeiras 31.274 87.471 Prestações a receber 384.167 322.810 Impostos a recuperar 43.141 42.224 Depósitos e cauções 17.550 14.713 Adiantamentos diversos 4.562 8.071 FCVS a receber 2.006 1.971 Outros créditos 17.409 9.853 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 6.056.463 5.668.285 Devedores por vendas compromissadas 4.364.207 4.157.170 Terrenos 317.566 309.592 Projetos em fase de desenvolvimento 824.224 715.959 Imóveis a comercializar 357.572 307.970 Desapropriações em andamento 12.227 9.665 FCVS a receber e outros 180.667 167.929 PERMANENTE 9.013 7.990 Investimentos 269 862 Imobilizado 8.722 7.094 Diferido 22 34 TOTAL DO ATIVO 6.582.311 6.174.664

QUADRO 1 (página 2) COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) PASSIVO CIRCULANTE 285.273 319.849 Fornecedores e prestadores de serviços 40.362 67.961 Obrigações com pessoal e encargos 5.243 4.842 Seguros a pagar 4.799 4.198 Prestações de empréstimos a pagar 29.606 52.323 Provisão para férias e encargos 8.486 8.281 Provisão para desapropriações 12.227 9.665 Provisão para contingências 177.290 163.314 Outras exigibilidades 7.260 9.265 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 326.546 297.588 Empréstimos e financiamentos 266.023 247.397 Outras exigibilidades 60.523 50.191 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 463.777 428.046 Receitas diferidas 2.271.735 2.137.956 Custos diferidos (1.807.958) (1.709.910) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.506.715 5.129.181 Capital social 5.959.940 5.632.247 Reserva de capital 16.599 16.599 Prejuízos acumulados (986.223) (847.358) RECURSOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL 516.399 327.693 TOTAL DO PASSIVO 6.582.311 6.174.664 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

QUADRO 2 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto lucro por ações) RECEITAS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS 384.097 515.383 Receitas financeiras 222.306 242.804 Receitas de produção e comercialização 23.176 21.862 Gestão de créditos 3.076 1.326 Variações monetárias ativas 135.539 249.391 DESPESAS DE ATIVIDADES OPERACIONAIS (376.147) (424.854) Despesas financeiras (9.111) (9.087) Despesas com Bônus (186.391) (147.980) Despesas de produção e comercialização (116.501) (151.891) Gestão de créditos (3.421) (1.526) Variações monetárias passivas (60.723) (114.370) RESULTADO BRUTO 7.950 90.529 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (147.220) (158.278) Despesas com pessoal (68.234) (63.335) Encargos sociais (34.840) (45.213) Serviços de terceiros (33.780) (40.305) Materiais (3.806) (2.823) Encargos diversos (4.035) (3.104) Despesas tributárias (2.525) (3.498) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO (139.270) (67.749) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 405 33.050 PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (138.865) (34.699) Prejuízo por ação em R$ (0,023) (0,006) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

QUADRO 3 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECURSOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (Em milhares de reais) Reservas de capital Total do Recursos para Capital Doações e Prejuízos patrimônio futuro aumento social subvenções acumulados líquido de capital Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 5.235.120 16.599 (812.659) 4.439.060 397.127 4.836.187 Recursos para aumento de capital 327.693 327.693 Aumento de capital AGO de 23/04/2003 397.127 397.127 (397.127) Devolução de subvenções para investimentos Prejuízo do exercício (34.699) (34.699) (34.699) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 5.632.247 16.599 (847.358) 4.801.488 327.693 5.129.181 Recursos para aumento de capital 516.399 516.399 Aumento de capital AGO de 22/04/2004 327.693 327.693 (327.693) Prejuízo do exercício (138.865) (138.865) (138.865) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 5.959.940 16.599 (986.223) 4.990.316 516.399 5.506.715 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

QUADRO 4 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) ORIGENS DOS RECURSOS 730.739 497.794 DOS ACIONISTAS 516.399 327.693 Recursos para futuro aumento de capital 516.399 327.693 RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: 214.340 170.101 AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: 10.316 9.266 Aumento do exigível a longo prazo 10.316 9.266 DIMINUIÇÃO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: 204.024 160.835 Baixas e transferências do realizável a longo prazo para o circulante 204.024 160.835 APLICAÇÕES DOS RECURSOS 677.717 901.957 Prejuízo do exercício 138.865 34.699 ITENS QUE NÃO AFETAM O CAPITAL CIRCULANTE (77.668) 28.093 Depreciação (1.859) (1.131) Encargos financeiros a longo prazo ativos 101.492 173.801 Encargos financeiros a longo prazo passivos (14.852) (23.534) Variações no realizável a longo prazo (126.718) (67.098) Variações no resultado de exercícios futuros (35.731) (53.945) AUMENTO DOS SUBGRUPOS DO ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: 620.310 809.506 Ingressos de projetos em fase de desenvolvimento 442.593 548.727 Terrenos e desapropriações em andamento 11.366 14.056 Transferência de recebíveis de curto para longo prazo 162.958 159.039 Adições no ativo permanente 2.882 1.063 Baixa de subvenções para investimento Demais variações no realizável a longo prazo 511 86.621 DIMINUIÇÃO DOS SUBGRUPOS DO PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: (3.790) 29.659 Transferência do exigível a longo prazo para o circulante (3.790) 29.659 DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE 53.022 (404.163)

QUADRO 4 (página 2) COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE Ativo circulante No fim do exercício 516.835 498.389 No início do exercício 498.389 889.802 18.446 (391.413) Passivo circulante No fim do exercício 285.273 319.849 No início do exercício 319.849 307.099 (34.576) 12.750 DIMINUIÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE 53.022 (404.163) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO DO ESTADO DE SÃO PAULO CDHU NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 (Em milhares de reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo CDHU, tem como atividade preponderante realizar empreendimentos e administrar a construção e venda de conjuntos habitacionais para a população de baixa renda em vários municípios do Estado de São Paulo, através de recursos provenientes do seu acionista majoritário, Fazenda Pública do Estado de São Paulo, por meio de aportes de capital ou através de financiamentos bancários. 2 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, conjugada com as normas expedidas pela Caixa Econômica Federal CEF e com o Plano de Contas das Companhias de Habitação Popular. 3 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 3.1 Aplicações financeiras As aplicações financeiras são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 3.2 Prestações a receber Representam as prestações emitidas contra os mutuários e a provisão dos saldos devedores no curto prazo. 3.3 Devedores por vendas compromissadas Correspondem a valores financiados aos mutuários diminuídos dos subsídios concedidos. A atualização do saldo devedor é realizada em conformidade com os dispositivos legais vigentes, utilizando-se os índices de atualização da caderneta de poupança (nota 7).

3.4 Terrenos Os Terrenos compreendem glebas desapropriadas, adquiridas ou recebidas em doação para futura urbanização. São registrados ao custo de aquisição ou valor simbólico nos casos de doações e acrescidos dos valores de benfeitorias efetuadas. Os valores foram corrigidos até 31 de dezembro de 1995, nos termos da legislação vigente à época. 3.5 Projetos em fase de desenvolvimento Representam todos os custos destinados ao empreendimento, como terrenos incorporados, projetos, terraplenagem, infra-estrutura, construção, além dos encargos relativos aos financiamentos obtidos para aquisição de glebas e construção dos conjuntos habitacionais. Os valores foram corrigidos até 31 de dezembro de 1995, nos termos da legislação vigente à época. 3.6 Imóveis a comercializar Representam as unidades habitacionais concluídas, sendo registrado pelos custos transferidos da conta de projetos em fase de desenvolvimento e acrescidos da correção monetária até 31 de dezembro de 1995. 3.7 Imobilizado Registrado ao custo de aquisição e corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com as taxas anuais permitidas pela legislação vigente. 3.8 Empréstimos Estão demonstrados pelos valores liberados à Companhia, corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros incorridos até a data do balanço. 3.9 Provisão para desapropriações Constituída em função de uma estimativa de desembolsos para pagamento de áreas desapropriadas a seu favor. A contrapartida está registrada na conta desapropriações em andamento, no realizável a longo prazo.

3.10 Provisão para contingências Constituída de acordo com as probabilidades de perda, informada pelos assessores jurídicos da Companhia, para os processos cíveis e trabalhistas em andamento. 3.11 Recursos para futuro aumento de capital Representados pelos recursos dos acionistas para futuro aumento de capital demonstrados pelos valores originais recebidos em dinheiro. 4 APLICAÇÕES FINANCEIRAS Caixa Econômica Federal 27.579 70.056 Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 3.580 16.304 Banco Nossa Caixa S.A. 115 1.111 31.274 87.471 Referem-se basicamente a aplicações em fundos de investimento financeiro e em cotas de fundos de investimento. O saldo junto a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo refere-se a aplicações em fundos de investimento, sendo que os valores serão disponibilizados à Companhia mediante solicitação. Estes recursos são destinados a futuros aportes de capital, sendo a contrapartida na conta de Recursos para futuro aumento de capital. 5 PRESTAÇÕES A RECEBER Prestações a vencer 21.630 15.440 Prestações vencidas 217.178 172.853 Projeção no curto prazo 145.359 134.517 384.167 322.810 Esta conta registra as parcelas emitidas contra os mutuários, bem como a projeção para as amortizações a serem realizadas pelos mutuários nos próximos 12 meses.

6 IMPOSTOS A RECUPERAR Nesta conta está registrado basicamente o Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF incidente sobre as aplicações financeiras da Companhia ao longo do exercício atual e dos exercícios anteriores. O saldo será compensado com impostos devidos no futuro. 7 DEVEDORES POR VENDAS COMPROMISSADAS Financiamento aos mutuários 4.859.122 4.678.372 Subsídios concedidos (41.850) (73.250) Rendas a apropriar (453.065) (447.952) 4.364.207 4.157.170 Os recursos destinados a financiar a carteira de mutuários no longo prazo, pode ser demonstrado da seguinte forma: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo 4.525.249 4.343.986 Empréstimos junto aos bancos estatais 333.873 334.386 4.859.122 4.678.372 Para os financiamentos realizados com recursos oriundos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, integra o valor das prestações mensais uma parcela de Fundo de Recuperação Residual FRR, demonstrada sob a forma de provisão para fazer face a coberturas futuras dos saldos residuais de mutuários (nota 16). Até o ano de 1994, as construções das unidades habitacionais eram financiadas com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, para os quais os saldos residuais devedores estão amparados pela cobertura do FCVS Fundo de Compensação de Variações Salariais (nota 15). O número total de mutuários é de aproximadamente 347 mil, sendo 87% deles financiados com recursos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo e os demais através de empréstimos já anteriormente referidos.

7.1 Concessão de subsídios aspectos legais A Lei Estadual nº 7.646/91, que trata dos programas habitacionais destinados a construção e financiamento de casas populares à população de baixa renda (até 5 salários mínimos), determina que os valores das prestações não poderão comprometer a renda familiar dos mutuários, na amortização de suas prestações, em níveis superiores a 15% ou 20% das referidas rendas. 7.2 Histórico dos subsídios Ao longo dos anos a Companhia tem adotado diferentes políticas para a concessão de subsídios aos mutuários com financiamento obtido através de recursos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, entretanto, em consonância com a Lei Estadual nº 7.646/91. Para os contratos celebrados até setembro de 1996, havia um estudo técnico, que previa a concessão de subsídio em escala anual decrescente até o 8º ano de financiamento e do 9º ao 25º ano, o estudo previa uma melhora na renda familiar dos mutuários, desta forma os mutuários seriam capazes de amortizar integralmente o valor da prestação. Com base nestas premissas, a Companhia registrou a época uma provisão para subsídios, para que a sua carteira de recebíveis estivesse demonstrada ao valor provável de realização. A partir de 1996 houve uma forte demanda de mutuários, condicionando à Companhia a manutenção dos subsídios nas bases contratadas inicialmente. Em decorrência daquele cenário, a Companhia optou por suspender a regressão anual dos subsídios, mantendo-os até o final dos contratos. Para os novos conjuntos habitacionais comercializados a Companhia adotou procedimentos visando à diminuição do valor dos financiamentos e dos encargos incidentes, assim como a adequação da regressão dos subsídios e das correções de distorções nos níveis de comprometimento por faixa de renda familiar. O registro efetivo dos subsídios passou a ser no ato do pagamento das prestações mensais. No ano de 2004 os subsídios concedidos sobre as prestações a receber de curto prazo foram de R$ 222.730 mil.

7.3 Inadimplência A Companhia está restringida legalmente de cobrar dos mutuários prestações superiores a 15% ou 20% de sua respectiva renda. Esse fator não tem sido suficiente para que os níveis de inadimplência estejam situados em patamares aceitáveis. Ao contrário, a curva de devedores com mais de três parcelas em atraso sofreu sensíveis acréscimos nos últimos anos, razão pela qual a administração da Companhia iniciou em setembro de 2001 uma ampla campanha publicitária com o objetivo de tornar adimplentes uma massa superior a 116 mil mutuários. Em condições absolutamente satisfatórias aos mutuários, embora não tenha ocorrido qualquer tipo de anistia, os prazos de financiamento foram prolongados e os valores das prestações adequados à capacidade de pagamento dos mutuários. Os níveis de inadimplência se mantiveram em 23% em 2003 e 2004. 8 TERRENOS Representam os custos de aquisição e despesas com benfeitorias nos terrenos destinados a futuros empreendimentos. Após a conclusão das obras esses custos são reclassificados para a conta de imóveis a comercializar (em 2004 este valor foi de R$ 8.804 mil). 9 PROJETOS EM FASE DE DESENVOLVIMENTO Recursos da COHAB 608.362 424.455 Chamamento empresarial 203.269 278.911 Guarapiranga - BIRD 12.382 12.382 Pac / BID 211 211 824.224 715.959

10 IMÓVEIS A COMERCIALIZAR Recursos bancos estatais. Lotes urbanizados e não comercializados 132 132 Recursos Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Unidades concluídas e não comercializadas 129.896 170.784. Unidades com taxa de ocupação 156. Unidades para revenda 17.187 14.734. Aluguel social 1.574 1.574. Concessão onerosa 208.783 120.590 357.572 307.970 11 FCVS A RECEBER E OUTROS FCVS a receber 180.364 167.652 Processos judiciais em andamento 218 181 Adiantamento a fornecedores 85 69 Empréstimo compulsório 27 180.667 167.929 O Fundo de Compensação de Variações Salariais FCVS tem a finalidade de cobrir eventuais saldos devedores de mutuários ao final dos prazos de financiamento, que será ressarcido pela Caixa Econômica Federal CEF.

12 IMOBILIZADO Custo Depreciação Imobilizado Custo Depreciação Imobilizado corrigido acumulada líquido corrigido acumulada líquido Equipamentos de informática 5.338 (3.053) 2.285 4.464 (2.535) 1.929 Móveis e utensílios 5.211 (2.269) 2.942 4.446 (3.035) 1.411 Direitos de uso 3.629 (526) 3.103 3.293 3.293 Veículos 492 (306) 186 929 (670) 259 Instalações 16 (4) 12 976 (963) 13 Máquinas e equipamentos 366 (173) 193 438 (250) 188 Equipamentos para ambulatório 2 (1) 1 3 (2) 1 15.054 (6.332) 8.722 14.549 (7.455) 7.094 13 FORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVIÇOS Empreiteiros 32.155 51.549 Prestadores de serviços 3.773 11.058 Cauções e retenções contratuais 4.368 5.322 Fornecedores 66 32 40.362 67.961 14 PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS Causas trabalhistas 29.638 25.090 Causas cíveis 56.707 55.855 INSS 15.029 13.892 FNDE 1.627 1.504 Causas tributárias 64.234 57.455 IR / CSSL 10.055 9.518 177.290 163.314

Causas Trabalhistas: compreendem os processos trabalhistas movidos contra a Companhia por ex-empregados, funcionários da Conesp e das diversas empresas que prestaram serviços na Companhia. Os valores estão registrados a título de provisão, e são atualizados mensalmente de acordo com tabela do TRT. Causas Cíveis: compreendem os processos de diversas empreiteiras contra a Companhia, questionando o pagamento correspondente a diferença da correção monetária do Plano Collor. Os valores estimados foram provisionados sob a orientação dos consultores jurídicos da Companhia e são reajustados mensalmente pela TR. INSS/FNDE: visa assegurar o direito à compensação das parcelas indevidamente pagas a título de salário-educação. O valor estimado foi provisionado sob a orientação dos consultores jurídicos. Causas Tributárias: estão registrados a título de provisão, os tributos incidentes sobre a receita bruta (PASEP e Cofins). A partir do ano de 2003, por orientação dos consultores jurídicos da CDHU, e em consonância com o tratamento que vem sendo dado por outras companhias de habitação, os valores provisionados consideram que a atividade da CDHU equipara-se, para fins de tributação, às instituições financeiras. A Companhia provisionou em 2004 o montante de R$ 64.234 mil, que julga ser suficiente para fazer face a possíveis questionamentos do respectivo órgão competente. 15 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Circulante Longo prazo Total Circulante Longo prazo Total CEF 4.501 79.672 84.173 6.098 83.555 89.653 Banco do Brasil 22.261 169.994 192.255 43.545 145.750 189.295 IPESP 2.844 16.357 19.201 2.680 18.092 20.772 29.606 266.023 295.629 52.323 247.397 299.720 Os financiamentos junto a Caixa Econômica Federal CEF e Banco do Brasil estão garantidos por hipoteca, transferível a terceiros, e cessão fiduciária dos direitos decorrentes dos contratos de promessa de compra e venda das unidades habitacionais construídas com os recursos dos financiamentos. Sobre o financiamento junto a CEF incide variação da UPR e juros de 3,8% a 7,6% ao ano, com vencimento final em 2029 e para o Banco do Brasil incide variação da UPR e juros 0,1% a 6% ao ano, com vencimento final em 2015. A operação com o Instituto de Previdência do Estado de São Paulo IPESP foi efetuada em outubro de 1998, com carência de 36 meses e amortização em 120 parcelas mensais, corrigidas pela variação do INPC IBGE.

16 OUTRAS EXIGIBILIDADES Fundo de Recuperação Residual - FRR 58.470 48.836 Programa de desenvolvimento comunitário - PRODEC 902 885 Taxa de concessão de uso 1.151 470 60.523 50.191 O Fundo de Recuperação Residual FRR tem a finalidade de cobrir eventuais saldos contratuais apurados ao final dos prazos de financiamentos aos mutuários. 17 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS A partir do exercício de 1994, a Companhia optou pela faculdade prevista na legislação do Imposto de Renda e diferiu as receitas e os custos correspondentes aos imóveis comercializados nos respectivos exercícios, cujos resultados foram positivos. Como decorrência, os valores que integram este grupo passaram a ser apropriados ao resultado do exercício, proporcionalmente aos prazos de financiamentos concedidos aos mutuários. A movimentação desta conta foi a seguinte: Saldo no início do exercício 428.046 374.101 Receitas diferidas 208.172 241.520 Custos diferidos (157.466) (185.451) Variação monetária líquida 8.107 17.815 Apropriações para o resultado (23.082) (19.939) Saldo ao final do exercício 463.777 428.046

18 RENDAS A APROPRIAR A partir do exercício de 1997, a Companhia, amparada no parecer de seus consultores jurídicos e Ação Declaratória proposta contra a União Federal, optou pelo diferimento da atualização monetária incidente sobre os saldos devedores dos contratos de promessa de venda e compra de imóveis construídos com recursos provenientes da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, registrados na conta devedores por vendas compromissadas. Como decorrência, as contrapartidas destas atualizações monetárias passaram a ser registradas em conta redutora do ativo realizável a longo prazo denominada Rendas a Apropriar. Dessa forma, os valores estão sendo apropriados aos resultados dos exercícios, proporcionalmente aos prazos restantes dos financiamentos habitacionais. A movimentação desta conta foi a seguinte: Saldo no início do exercício 447.951 393.208 Variação monetária diferida 37.525 83.588 Apropriações para o resultado (32.411) (28.845) Saldo ao final do exercício 453.065 447.951 Composição da Atualização Monetária de Devedores por Vendas Compromissadas: Registrada em rendas a apropriar 37.525 83.588 Apropriações para o resultado 57.416 132.723 Saldo ao final do exercício 94.941 216.311

19 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A posição, em 31 de dezembro de 2004 é a seguinte: Contribuição Social R$ mil Imposto de renda R$ mil Base de cálculo negativa no exercício de 2002 555.687 Prejuízo fiscal exercício 2002 649.010 Base de cálculo negativa no exercício de 2003 29.626 Prejuízo fiscal exercício 2003 29.601 Saldo base de cálculo negativa em 31/12/03 585.313 Saldo prejuízo fiscal em 31/12/03 678.611 Base de cálculo negativa no exercício de 2004 123.576 Prejuízo fiscal exercício 2004 123.548 Saldo base de cálculo negativa em 31/12/04 708.889 Saldo prejuízo fiscal em 31/12/04 802.159 20 CAPITAL SOCIAL O Capital Autorizado da Sociedade em 31 de dezembro de 2004 é de R$ 6.496.490 mil (R$ 6.307.750 mil em 31 de dezembro de 2003). O aumento do Capital Subscrito até o limite do Capital Autorizado, dar-se-á por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de modificações do Estatuto Social. O Capital Subscrito e Integralizado é representado por 5.959.940.439 ações ordinárias e nominativas no valor nominal de R$ 1,00 cada (5.632.247.636 ações de R$ 1,00 cada em 2003). 21 EVENTOS SUBSEQÜENTES Para o exercício de 2005 já estão aprovados no Orçamento do Estado, recursos da ordem de R$ 773.000 mil, os quais serão destinados para investimentos em projetos habitacionais. * * *

RAUL DAVID DO VALLE JUNIOR Diretor Presidente PAULO MASCHIETTO FILHO Diretor EDWARD ZEPPO BORETTO Diretor WAGNER LINHARES Diretor MÁRIO KENJI MARUYAMA TC CRC 1SP 127.707/O-5