Futuro Previdência Privada

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Transcrição:

Futuro Previdência Privada Demonstrações Contábeis Intermediárias Em 30 de junho de 2013

2 Futuro Previdência Privada Demonstrações Contábeis Intermediárias em 30 de junho de 2013 Conteúdo Relatório da Administração 3 Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Intermediárias 4-5 Balanço Patrimonial 6-7 Demonstração do Resultado do Período 8 Demonstração do Resultado Abrangente 9 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 10 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto 11 Notas explicativas às demonstrações contábeis Intermediárias 12-19

3 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA CNPJ 92.812.098/0001-08 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em cumprimento as disposições legais e estatutárias em vigor a FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA, Entidade Aberta de Previdência Complementar, sem fins lucrativos, com sede na Rua Barão de Itapetininga nº 124-3º andar - conjunto 31 - Centro - São Paulo - SP apresenta as autoridades competentes e aos participantes de seus planos previdenciários o relatório dos auditores independentes e as demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 30 de junho de 2013. POLÍTICA DE REINVESTIMENTOS - Os resultados apurados, quando positivos são incorporados ao patrimônio da Entidade, em aplicações financeiras, em melhorias de informação e de comunicação, em equipamentos e em treinamento de pessoal com o objetivo de melhorar sempre a prestação de serviços aos nossos associados. NEGÓCIOS SOCIAIS - O Conselho de Administração e a Diretoria irão desenvolver durante o próximo semestre novos produtos previdenciários voltados para atender as expectativas de mercado. PERSPECTIVAS E PLANOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA O PERÍODO SEGUINTE Com o novo leque de produtos as expectativas da administração da entidade para o segundo semestre de 2013, será a reversão dos indicadores apresentados, baseado principalmente em planejamento operacional, administrativo e financeiro, resultando benefícios à empresa e mercado, cumprindo de forma satisfatório sua função social dentro do cenário de forte competição do mercado brasileiro. DECLARAÇÃO SOBRE A CAPACIDADE FINANCEIRA - De acordo com as disposições contidas na Circular SUSEP nº 464, de 01 de março de 2013 declaramos a capacidade financeira e a intenção da Entidade em manter até os vencimentos, os ativos financeiros classificados na categoria Títulos Mantidos até o Vencimento São Paulo - SP, 30 de junho de 2013. VAGNER SIMÕES Diretor Presidente

4 Relatório dos Auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Administradores da Futuro Previdência Privada São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis intermediárias da Futuro Previdência Privada ( Entidade ), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela mesma data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis intermediárias A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis intermediárias com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

5 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Futuro Previdência Privada em 30 de junho de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2013. dns - Auditoria e Consultoria Roberto Rossi CRC/RJ nº 1.824 S/SP Contador CRC/RS nº 18.940/O S/SP

6 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Em Reais) A T I V O 30.06.2013 31.12.2012 CIRCULANTE 4.662.429 5.384.181 DISPONÍVEL 209.925 234.599 CAIXA E BANCOS 209.925 196.915 EQUIVALENTE DE CAIXA - 37.684 APLICAÇÕES 4.405.241 5.118.129 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 729 493 VALORES A RECEBER 729 493 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 40.874 25.363 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 29.398 19.496 OUTROS CRÉDITOS 11.476 5.867 DESPESAS ANTECIPADAS 5.660 5.597 ATIVO NÃO CIRCULANTE 339.269 292.714 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 209.060 143.459 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 209.060 143.459 DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS 209.060 143.459 INVESTIMENTOS 111.389 111.389 IMÓVEIS DESTINADOS A RENDA 111.389 111.389 IMOBILIZADO 18.820 37.866 BENS MÓVEIS 18.820 37.866 TOTAL DO ATIVO 5.001.698 5.676.895 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias

7 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Em Reais) P A S S I V O 30.06.2013 31.12.2012 CIRCULANTE 2.968.063 3.009.783 CONTAS A PAGAR 161.550 130.966 OBRIGAÇÕES A PAGAR 90.039 76.866 IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER 13.987 26.459 ENCARGOS TRABALHISTAS 57.373 27.454 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 151 187 DEPÓSITOS DE TERCEIROS 27.146 29.032 PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 2.779.367 2.849.785 PLANOS BLOQUEADOS 29.060 28.476 PLANOS NÃO BLOQUEADOS 2.750.307 2.821.309 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 778.988 798.601 OUTROS DÉBITOS 778.988 798.601 PROVISÕES JUDICIAIS 778.988 798.601 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.254.647 1.868.511 RESERVAS DE RETENÇÃO DE SUPERÁVITS 657.210 657.210 SUPERÁVITS OU DÉFICITS ACUMULADOS 597.437 1.211.301 TOTAL DO PASSIVO 5.001.698 5.676.895 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias

8 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 30 DE JUNHO DE 2013 e 2012 (Em Reais) 30.06.2013 30.06.2012 CONTRIBUIÇÕES PARA COBERTURA DE RISCOS 3.751 12.529 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DE PRÊMIOS 28.592 190.032 ( = ) PRÊMIOS GANHOS 32.343 202.561 RENDAS COM TAXAS DE GESTÃO E OUTRAS TAXAS 249 1.267 BENEFÍCIOS RETIDOS (38.595) (16.043) SINISTROS OCORRIDOS (21.740) (407) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS (42.687) (25.544) DESPESAS ADMINISTRATIVAS (662.062) (792.705) DESPESAS COM TRIBUTOS (31.946) (62.316) RESULTADO FINANCEIRO 163.977 369.259 ( = ) RESULTADO OPERACIONAL (600.461) (323.928) GANHOS OU PERDAS COM ATIVOS NÃO CORRENTES (13.403) - ( = ) SUPERÁVIT/ DÉFICIT DO PERÍODO (613.864) (323.928) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias

9 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EM 30 DE JUNHO 2013 E 2012 (Em Reais) DESCRIÇÃO 30.06.2013 30.06.2012 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (613.864) (323.928) (+/-) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES - - VARIAÇÃO DE RESERVA DE REAVALIAÇÃO - - GANHOS/PERDAS EM PLANOS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - - AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL - - (+/-) RESULTADOS ABRANGENTES DE EMPRESAS INVESTIDAS - - (QUANDO RECONHECIDAS PELA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL) RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO (613.864) (323.928) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis intermediárias

10 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 (Em Reais) RESERVAS DE SUPERÁVITS DISCRIMINAÇÃO RETENÇÃO DE DÉFICITS TOTAL SUPERÁVITS ACUMULADOS SALDOS ANTERIORES EM 01.01.2012 657.210 2.243.453 2.900.663 DÉFICIT DO SEMESTRE - (323.928) (323.928) SALDOS FINAIS EM 30.06.2012 657.210 1.919.525 2.576.735 DÉFICIT DO SEMESTRE - (708.224) (708.224) SALDOS FINAIS EM 31.12.2012 657.210 1.211.301 1.868.511 DÉFICIT DO SEMESTRE - (613.864) (613.864) SALDOS FINAIS EM 30.06.2013 657.210 597.437 1.254.647 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

11 FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA METODO INDIRETO EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 30.06.2013 30.06.2012 ATIVIDADES OPERACIONAIS SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO PERÍODO (613.864) (323.928) AJUSTE PARA: DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÕES 5.642 8.630 PERDA NA ALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO 13.403 - VARIAÇÃO NAS CONTAS PATRIMONIAIS: ATIVOS FINANCEIROS 712.888 737.080 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (236) 150.691 DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS (65.601) 30.186 DESPESAS ANTECIPADAS (63) 1.090 OUTROS ATIVOS (15.511) (25.455) IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (36) 88 DEPÓSITOS DE TERCEIROS (1.886) (27.476) PROVISÕES TÉCNICAS - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (70.418) (639.368) PROVISÕES JUDICIAIS (19.613) (18.527) OUTROS PASSIVOS 30.620 (152.438) CAIXA GERADO (CONSUMIDO) PELAS OPERAÇÕES (24.675) (259.427) CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (24.675) (259.427) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO PAGAMENTO PELA COMPRA DE IMOBILIZADO - (950) CAIXA LÍQUIDO GERADO (CONSUMIDO) NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO - (950) REDUÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (24.675) (260.377) CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO 234.600 366.325 CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA NO FINAL DO PERÍODO 209.925 105.948 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

12 FUTURO - PREVIDÊNCIA PRIVADA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS EM 30 DE JUNHO 2013 (Em Reais) NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL A FUTURO PREVIDÊNCIA PRIVADA é uma Entidade Aberta de Previdência Complementar sem fins lucrativos, com sede na Capital do Estado de São Paulo e sua gestão é exercida por diretores eleitos dentre os associados controladores, oriundo do quadro de participantes. a) Ramos de Atuação - Tem como objetivo operacional a instituição, operação e manutenção de planos previdenciários nas modalidades de pecúlio e renda; b) Região da Federação em que Opera - Autorizada pela Superintendência de Seguros Privados para operar em todo Território Nacional, mantendo operações em todas as Regiões da Federação; e c) Critério de Gerenciamento de Riscos - A Entidade adota o gerenciamento de riscos de modo descentralizado, de acordo com os níveis de alçada definidos pela Diretoria. A aplicação das diretrizes e normas estabelecidas nos processos é exercida pelos gestores, baseado em processos de acompanhamento, mensuração e mitigação dos riscos. Os principais riscos aos quais a Entidade esta exposta são: Risco de Mercado - é acompanhado, aferido e gerenciado periodicamente de maneira a evitar a ocorrência de tais riscos. No tocante aos seus ativos financeiros a Entidade é conservadora, aplicando os valores vinculados a cobertura das provisões técnicas em títulos do Governo Federal, e, os demais recursos em instituição financeira federal; Riscos de Liquidez - tem o seu acompanhamento e gerenciamento periódico e associado diretamente ao risco de mercado - Ativos Financeiros. A Entidade tem por preocupação a manutenção de uma política que vise não apenas os níveis mínimos que devem ser observados, mas também em que tipo de aplicações financeiras os recursos devem permanecer aplicados para assegurar os níveis mínimos de liquidez de modo a evitar riscos, e dessa forma não exigir a necessidade de um plano de contingências para situações críticas; e Risco Operacional - é acompanhado, monitorado, divulgado e gerenciado permanentemente, durante todo o processo que se inicia com a subscrição de um plano de previdência até o momento de liquidação de um benefício, de forma a eliminar a ocorrência de operações que possam caracterizar-se como de risco. NOTA 02 - DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS As demonstrações contábeis: a) foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela SUSEP, no que não contrariem a Circular n 464, de 01 de março de 2013. A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia, no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações contábeis estão divulgadas na nota explicativa 15 (Outros Débitos); b) estão sendo apresentadas em conformidade com o disposto no CPC 21 - Da Demonstração Intermediária, o qual requer a comparabilidade do balanço patrimonial com o correspondente do exercício findo em 31 de

13 dezembro de 2012, e as demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa, com as correspondentes demonstrações do semestre findo em 30 de junho de 2012, as quais tiveram quando aplicável suas rubricas reclassificadas para fins de comparabilidade com as demonstrações contábeis do período atual; e c) A Diretoria através de reunião realizada em 30 de julho de 2013 autorizou a emissão das demonstrações contábeis intermediárias de 30 de junho de 2013. NOTA 03 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do Resultado - é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas sejam incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. As contribuições para planos de previdência são reconhecidos como Rendas de Contribuições Retidas pela vigência do risco e os direitos dos participantes são refletidos mediante a constituição de provisões técnicas em contrapartida do resultado do período; b) Equivalentes de Caixa - Disponível - são representados por aplicações financeiras com vencimento em até 90 dias, considerado a partir da data da efetiva operação e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados para no gerenciamento de compromissos imediatos; c) Títulos e Valores Mobiliários - são classificados em: 1) Títulos para Negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos e ajustados ao valor justo em contrapartida ao resultado do período; e 2) Títulos Mantidos até o Vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período; d) Créditos das Operações com Previdência Complementar - Valores a Receber - classificados no Ativo Circulante pelos respectivos valores originais, nesta, e reconhecidos quando da emissão do risco, e na rubrica Riscos Vigentes mas não Recebidos, os valores pertinentes a parcela das contribuições mensais não recebidas até o mês seguinte, permanecendo nesta até o prazo de 90 (noventa) dias quando é reconhecida no resultado em decorrência do cancelamento do plano; e) Títulos e Créditos a Receber - Depósitos Judiciais e Fiscais - classificados no Ativo Não Circulante pelos respectivos valores originais; f) Investimentos - classificados no Ativo Não Circulante constituído por:- Imóveis Destinados a Renda - registrados pelos respectivos valores de aquisição e representado por bens imóveis urbanos - terrenos. g) Imobilizado - classificados no Ativo Não Circulante e corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: móveis e utensílios, máquinas e equipamentos - 10% ao ano; e sistemas de processamento de dados - 20% ao ano, e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável; h) Redução ao Valor Recuperável - Ativos Financeiros (Incluindo Recebíveis) - Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado tem seu valor recuperável avaliado sempre que apresente indícios de perda. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se há evidência que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, com efeito negativo nos fluxos de caixa, tais como: desvalorização significativa e prolongada de instrumentos financeiros, reconhecida publicamente pelo mercado, tendências históricas da probabilidade de

14 inadimplência do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos. Ativos Não Financeiros - Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revisto no mínimo semestralmente para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. A redução do valor recuperável de ativos (impairment) é determinada quando o valor contábil residual exceder o valor de recuperação que será o maior valor entre o valor estimado na venda e o seu valor em uso, determinado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados em decorrência do uso do ativo ou unidade geradora de caixa. i) Provisões Técnicas - classificadas no Passivo Circulante e constituídas de acordo com as Notas Técnicas Atuariais e, em consonância com as determinações e critérios estabelecidos na Resolução CNSP Nº 462/2013 e alterações posteriores, a saber: Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) - Para os Planos de Pecúlio tomamos como base as contribuições liquidas de cada mês, sendo calculada pro rata dia. A parcela referente aos riscos vigentes mas que não tenham sido recebidas as respectivas contribuições (PPNG-RVNE) é constituída pelo critério determinado pela Circular SUSEP nº 448/2012 até que a Entidade possua uma base de dados suficiente para a utilização de metodologia própria. Os valores constituídos estão atendendo as necessidades; Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) - Administrativos - Constituída para todos os planos da Entidade e determinada pelo saldo dos pagamentos pendentes. É constituída integralmente com os valores avisados de pecúlio, não sendo realizado nenhum tipo de estimativa para a sua constituição, e atualizada mensalmente pelo IGPM, os valores constituídos estão atendendo as necessidades; Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) - Judiciais - A Provisão de Sinistros a Liquidar em disputa judicial é reavaliada mensalmente conforme descrito na Nota 15; Provisão de Oscilação de Riscos (POR) - A Entidade não esta constituindo esta provisão, pois verificamos que não é necessária a sua manutenção. O teste de consistência apresentado na Avaliação Atuarial demonstra que as oscilações na sinistralidade são suportadas pela receita pura de contribuições; Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (PIBNR) - Constituída para todos os planos de pecúlio aplicando-se os percentuais definidos pela Circular SUSEP n 448/2012. Provisão de Benefícios Concedidos (PMBC) - Calculada para fazer frente aos benefícios garantidos de renda da Entidade é constituída plenamente em conformidade com as bases técnicas definida na Nota Técnica Atuarial de aprovação do plano. Outras Provisões Técnicas - OPT (Antiga Provisão de Insuficiência de Contribuições - PIC) - constituída para o Plano de Renda por Sobrevivência - Benefício Definido e determinada tomando-se por base a diferença ocorrida entre o cálculo efetuado pelas Tábuas Biométricas AT 1949 e a Tábua BR-EMS - 2010 com a taxa de juros de 4% ao ano; Provisão para Despesas Relacionadas - PDR - Constituída para atender aos custos administrativos, nas seguintes condições: 1) Para os Planos com pagamento de benefícios sob a forma de Renda - visando garantir os custos administrativos com os pagamentos dos benefícios sob forma de renda a Entidade constitui a Provisão; e 2) Para os Planos com pagamento do benefício único - quando o carregamento arrecadado não suporta as necessidades de despesas administrativas é constituída a Provisão pela diferença entre o que é arrecadado mensalmente com carregamento e as necessidades reais de recursos pra custear as despesas administrativas da Entidade. Dentro da finalidade a que esta Provisão está constituída entendemos que está adequada. j) Provisões Trabalhistas - classificadas no Passivo Circulante e constituída pela provisão para férias e 13º salário calculadas e reconhecidas mensalmente com base nos vencimentos vigentes à época, demonstrando as obrigações decorrentes dos direitos adquiridos pelos empregados, acrescido dos respectivos encargos sociais; k) Outros Débitos - Provisões Judiciais e Administrativas - Passivo Contingente - classificados no Passivo Não Circulante, de acordo com o CPC 25 é utilizado para passivos que não são

15 reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o controle da Administração (Nota 15); e l) Outros Ativos e Passivos - os ativos são demonstrados pelos valores de realização e os passivos pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo quando aplicável, os rendimentos e/ou encargos correspondentes, calculados a índices ou taxas oficiais e/ou contratados, bem como, os efeitos de ajuste a valor justo. Os valores realizáveis ou exigíveis no curso do exercício subseqüente estão classificados como Ativo ou Passivo Circulante; NOTA 04 - CLASSIFICAÇÃO DAS APLICAÇÕES Registradas, avaliadas, ajustadas e classificadas de acordo com o disposto na nota explicativa nº 3 c, a saber: Categoria Valores de Mercado em 30.06.2013 Faixas de Vencimento Percentual Valores Natureza dos Títulos Indeterminado De 181 a 365 Mais de 365 por Parâmetro Utilizado de Custo dias dias Categoria Para Negociação Renda Fixa - Privado 0 0 0 0 0 - Fundos de Investimentos 0 0 0 0 0 Mantidos até o Vencimento Renda Fixa - Público 0 0 4.405.241 100,00 4.399.780 - LTN 0 0 4.405.241 100,00 4.399.780 Custo+ Rendimentos Montante 0 0 4.405.241 100,00 4.399.780 Categoria Valores de Mercado em 31.12.2012 Natureza dos Títulos Indeterminado Faixas de Vencimento Percentual Valores De 181 a 365 Mais de 365 por de Custo dias dias Categoria Parâmetro Utilizado Para Negociação Renda Fixa - Privado 37.684 0 0 0,73 29.622 - Fundos de Investimentos 37.684 0 0 0,73 29.622 Valor da Cota Mantidos até o Vencimento Renda Fixa-Público 0 5.118.129 0 99,27 4.936.412 - LTN 0 5.118.129 0 99,27 4.936.412 Custo+ Rendimentos Montante 37.684 5.118.129 0 100,00 4.966.034 NOTA 05 - CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR- VALORES A RECEBER Representado pelos valores, a saber: Composição em: 30.06.2013 31.12.2012 - Contribuições de Riscos Vigentes não Recebidos 729 493 Totais 729 493 NOTA 06 - TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER Representado pelas rubricas a seguir: Composição em: 30.06.2013 31.12.2012 Títulos e Créditos a Receber 29.398 19.496 - Créditos a Receber 29.398 19.496 Outros Créditos 11.476 5.867 - Adiantamentos a Funcionários 9.716 2.500 - Saldos Bancários Bloqueados por Decisão Judicial 1.760 3.367 Totais 40.874 25.363

16 NOTA 07 - DEPOSITOS JUDICIAIS E FISCAIS A Entidade é parte em ações judiciais em curso, dentre essas, há ações para as quais foram efetuados depósitos judiciais, apresentando a seguinte posição: Composição em: 30.06.2013 31.12.2012 - Ações Cíveis - Não Relacionadas a Benefícios 154.442 78.919 - Outros (Ações Fiscais) 54.618 64.540 Totais 209.060 143.459 NOTA 08 - INVESTIMENTOS Constituído pelas rubricas, a saber: Discriminação 30.06.2013 Depreciação 31.12.2012 Depreciação Custo Acumulada Custo Acumulada Investimentos 111.389 0 111.389 0 - Imóveis Destinados a Renda 111.389 0 111.389 0 - Terrenos Urbanos 111.389 0 111.389 0 NOTA 09 - IMOBILIZADO Constituído pelas rubricas, a saber: Discriminação 30.06.2013 Depreciação 31.12.2012 Depreciação Custo Acumulada Custo Acumulada Imobilizado 183.243 (164.423) 431.979 (394.113) - Bens Móveis 183.243 (164.423) 431.979 (394.113) - Equipamentos 177.770 (160.620) 405.210 (377.720) - Móveis, Máquinas e Utensílios 5.473 ( 3.803) 26.769 ( 16.393) NOTA 10 - OBRIGAÇÕES A PAGAR Saldo representado pelas rubricas, a saber: Composição em: 30.06.2013 31.12.2012 - Fornecedores 24.117 26.751 - Aluguéis a Pagar 3.077 2.684 - Remunerações a Pagar 13.379 0 - Honorários a Pagar 6.892 3.175 - Assistência Financeira a Repassar de Terceiros 42.574 44.256 Totais 90.039 76.866 NOTA 11 - DEPÓSITOS DE TERCEIROS Saldo constituído por Outros Depósitos, a saber: Faixas de Recebimentos 30.06.2013 31.12.2012 - De 01 a 30 dias 1.443 16.106 - De 31 a 60 dias 25.703 12.926 Totais 27.146 29.032 NOTA 12 - DAS PROVISÕES TÉCNICAS a) Cálculo - Elaborado sob a responsabilidade de consultores atuariais externos contratados pela Entidade, e, com base nas notas técnicas atuariais que deram origem aos planos de benefícios e com observância às normas legais vigentes, apresentando a seguinte composição:

17 Movimentação das Provisões Técnicas Saldo em 31.12.2012 Reversão Constituição Remuneração Saldo em 30.06.2013 Passivo Circulante Planos Bloqueados 28.476 0 371 213 29.060 De Sinistro a Liquidar - Judiciais 12.119 0 0 213 12.332 De Despesas Relacionadas 16.357 0 371 0 16.728 Planos Não Bloqueados 2.821.309 (129.119) 55.103 3.014 2.750.307 De Riscos Não Expirados - RVNR 10 0 11 0 21 De Matemática de Benefícios Concedidos 1.722.188 ( 79.750) 20.695 0 1.663.133 De Sinistro a Liquidar - Administrativas 57.607 ( 7.737) 0 944 50.814 De Sinistro a Liquidar - Judiciais 108.238 0 22.016 2.070 132.324 De Eventos Ocorridos Mas Não Avisados 756 ( 277) 0 0 479 De Despesas Relacionadas 46.866 0 1.063 0 47.929 De Complementar de Prêmios 172 ( 182) 10 0 0 De Outras Provisões Antiga PIC 885.472 ( 41.173) 11.308 0 855.607 Total a ser Coberto 2.849.785 (129.119) 55.474 3.227 2.779.367 b) Ativos Oferecidos em Cobertura Provisões Técnicas 30.06.2013 31.12.2012 Total a Garantir (Cobertura) 2.779.367 2.849.785 Ativos Garantidores Vinculados à SUSEP - Aplicações - Títulos de Renda Fixa - Público - LTN 4.405.241 5.118.129 Total de Aplicações 4.405.241 5.118.129 Ativos Livres - Suficiência 1.625.874 2.268.344 NOTA 13 - TESTE DE ADEQUAÇÃO DE PASSIVOS - TAP O Teste de Adequação de Passivos - TAP avaliou na data base de 30/06/2013, as obrigações decorrentes dos contratos de previdência complementar aberta em cumprimento ao disposto na Circular Susep nº 457/2012. O TAP foi ser realizado com prudência e objetividade, a partir da utilização de métodos estatísticos e atuariais relevantes, aplicáveis e adequados, baseado em dados atualizados e informações fidedignas fornecidas pela Entidade de onde podemos indicar que a EAPC não tem, pelas suas operações de Previdência Principal - Planos de Pecúlio estruturados no Regime Financeiro de Repartição Simples, necessidade de constituição suplementar de provisões. NOTA 14 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE A Análise de Sensibilidade prevista na letra e do Inciso Xl do Artigo 43 do Anexo I da Circular SUSEP n 464/2013 determina que se faça um recálculo das operações considerando outros cenários. Dentre as variáveis possíveis, devido a natureza das operações da FUTURO, a variável que poderá impactar nos resultados finais apenas é a de despesas administrativas. Sendo assim, o Resultado do Período bem como o Patrimônio Líquido, com as alterações desta variável, seriam os seguintes: VARIÁVEL ALTERAÇÃO RESULTADO PATRIMÔNIO DO EXERÍCIO LÍQUIDO Despesas Administrativas + 5% (646.967) 1.221.544 Despesas Administrativas - 5% (580.761) 1.287.750 NOTA 15 - OUTROS DÉBITOS A Entidade é parte em ações cíveis e fiscais administrativas, reavaliadas e atualizadas mensalmente pelo IGPM. São contabilizadas com base nas opiniões do Departamento Jurídico interno e da Administração. O desfecho dessas ações encontra-se indefinido, pendente de recursos processuais.

18 As estimativas de desfecho e os efeitos financeiros do desembolso para liquidar os processos em andamento foram: 1) realizados com observância ao disposto no pronunciamento do CPC 25; e 2) lastreados em estudo pormenorizado realizado pelo advogado, e consubstanciado no histórico de desfechos de decisões judiciais tramitados em julgado sobre causas de semelhante natureza no âmbito da sociedade, na jurisprudência e na existência de sumula de tribunais superiores sobre idênticas questões. A provisão contempla os processos Não Relacionados a Benefícios, pois os Relacionados a Benefícios estão contemplados na rubrica Provisões Técnicas de Sinistro a Liquidar, e os honorários de sucumbência dos processos Relacionados a Benefícios estão contemplados na rubrica Provisões Técnicas de Despesas Relacionadas. A quantidade de ações judiciais, segregadas segundo a sua natureza e probabilidade, apresenta a seguinte situação em 30/06/2013 e 31/12/2012: Contingências - Fiscais Administrativas Períodos 30.06.2013 31.12.2012 Probabilidade de Perda Quantidade Valor Valor Quantidade Reclamado Provisionado Reclamado Provisionado Provável 11 204.477 196.448 14 237.549 226.844 Total 11 204.477 196.448 14 237.549 226.844 Contingências Trabalhistas Períodos 30.06.2013 31.12.2012 Probabilidade de Perda Quantidade Valor Valor Quantidade Reclamado Provisionado Reclamado Provisionado Remota 0 0 0 1 100.000 1.923 Total 0 0 0 1 100.000 1.923 Contingências Cíveis Relacionadas a Benefícios Períodos 30.06.2013 31.12.2012 Probabilidade de Perda Quantidade Valor Valor Quantidade Reclamado Provisionado Reclamado Provisionado Provável 6 426.207 135.640 6 515.207 111.497 Remota 2 36.000 9.016 2 36.000 8.860 Total 8 462.207 144.656 8 551.207 120.357 Contingências Cíveis não Relacionadas a Benefícios Períodos 30.06.2013 31.12.2012 Probabilidade de Perda Quantidade Valor Reclamado Provisionado Quantidade Valor Reclamado Provisionado Provável 30 523.231 260.626 30 407.899 244.584 Possível 26 421.763 161.150 28 435.323 171.238 Remota 36 795.234 160.764 31 756.511 154.012 Total 92 1.740.228 582.540 89 1.599.733 569.834 Dentre as ações, para algumas há: 1) Depósitos Judiciais e Recursais de R$ 209.060 (R$ 143.459 em 31.12.2012); e 2) Saldos Bancários Bloqueados R$ 1.760 (R$ 3.367 em 31.12.2012). NOTA 16 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO - PLA E CAPITAL MÍNIMO REQUERIDO - CMR A seguir demonstramos o PLA e o CMR cálculo de acordo com as normas legais e regulamentares vigentes nas respectivas datas de levantamento das demonstrações contábeis. Descrição 30.06.2013 31.12.2012 RESOLUÇÃO CNSP N 282 e 283/2013 227/2010 Patrimônio Líquido 1.254.647 1.868.511 Despesas Antecipadas não Relacionadas a Resseguro (5.660) (5.597) PATRIMONIO LÍQUIDO AJUSTADO - PLA 1.248.987 1.862.914 Capital Base 0 0 Capital de Risco Total 210.333 11.116 Parcela de Capital Adicional - Risco de Subscrição 194.340 0 Parcela de Capital Adicional - Risco de Crédito 13.770 11.116 Parcela de Capital Adicional - Risco Operacional 2.223 0 CAPITAL MÍNIMO REQUERIDO - CMR 210.333 11.116 SUFICIÊNCIA 1.038.654 1.851.798

19 NOTA 17 - DETALHAMENTO DAS CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Considerando a relevância de seus saldos, detalhamos as rubricas a seguir: Períodos 30.06.2013 30.06.2012 Benefícios Retidos ( 38.595) ( 16.043) Despesas Com Benefícios Administrativos ( 38.595) ( 16.043) Sinistros Ocorridos ( 21.740) ( 407) Despesas Com Sinistros Administrativos 0 ( 13.961) Despesas Com Sinistro Judiciais ( 22.017) 13.970 Variação da Provisão IBNR 277 ( 416) Despesas Administrativas (662.062) (792.705) Pessoal Próprio (264.619) (292.957) Serviços de Terceiros (256.006) (272.709) Localização e Funcionamento (101.877) (166.358) Publicações ( 11.747) ( 17.038) Donativos e Contribuições ( 19.329) ( 17.963) Administrativas Diversas ( 8.484) ( 25.680) Despesas com Tributos ( 31.946) ( 62.316) Impostos ( 1.273) ( 1.225) Contribuições ( 3.223) ( 12.403) Taxa de Fiscalização ( 27.450) ( 48.688) Receitas Financeiras 167.278 374.806 Receitas com Aplicações no Mercado Aberto 309 1.948 Receitas com Títulos de Renda Fixa - Públicos 166.939 361.074 Outros 30 11.784 Despesas Financeiras ( 3.301) ( 5.547) Provisões Técnicas ( 3.227) ( 5.094) Despesas com Impostos e Contribuição ( 74) ( 453) Outras Receitas/Despesas Operacionais ( 42.687) ( 25.544) - Outras Receitas Operacionais 114.877 91.273 Recuperação de Despesas Administrativas 14.769 10.968 Receitas com Reversão Contingenciais 100.108 80.305 - Outras Despesas Operacionais (157.564) (116.817) Despesas com Provisões Contingenciais (139.826) ( 82.541) Outras Despesas ( 17.738) ( 34.276) São Paulo, 30 de junho de 2013. Vagner Simões Diretor Presidente Sergio Antonio Naves Pepe Diretor Financeiro Paulo Américo Conte Tavares Diretor Administrativo José Carlos Bispo da Silva Téc. Cont. CRC/RJ 083.911/O - T/SP Carlos Henrique Radanovitsck Atuário MIBA - 1213