UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA CLEUMIRA DIAS GHIRALDI TÍTULO: O AUMENTO DA TEMPERATURA NO PLANETA



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Transcrição:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA CLEUMIRA DIAS GHIRALDI TÍTULO: O AUMENTO DA TEMPERATURA NO PLANETA Doutor Camargo - Paraná 2008

CLEUMIRA DIAS GHIRALDI UNIDADE DIDÁTICA Modelagem Matemática como estratégia para o ensino e aprendizagem de Matemática no Ensino fundamental Título: O aumento da temperatura no planeta Produção Didático Pedagógica apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE/2008, sob a orientação da Professora Lilian Akemi Kato, da Universidade Estadual de Maringá. Doutor Camargo - Paraná 2008

O AUMENTO DA TEMPERATURA NO PLANETA TANTO CALOR ASSIM A TERRA NÃO AGUENTA... 1 A TEMPERATURA MÉDIA DA TERRA ESTÁ REALMENTE SUBINDO? EFEITO ESTUFA... AQUECIMENTO GLOBAL? O QUE É ISSO? HAVERÁ MAIS FURACÕES, SECAS E TUFÕES NO FUTURO? O NÍVEL DO MAR SE ELEVARÁ? O QUE ISSO TEM A VER COMIGO? 1 Fig.1 Ilustração do Planeta que pode ser obtido no documento - Mudanças Climáticas& Sustentabilidade - Ministério Público Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão Meio Ambiente e Patrimônio Cultura

Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. O clima no planeta sempre sofreu alterações naturais e sobrevive às mudanças climáticas há milhões de anos. A escala de tempo em que ocorriam essas mudanças, no entanto, era outra. Atualmente, mudanças climáticas globais vêm ocorrendo no intervalo de poucas décadas, mas nunca se viu, nos últimos 100 anos, mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos. O homem tem registrado a temperatura média do planeta desde 1861 e nunca se registraram ondas de calor intensas como as dos últimos anos. Cinco dos seis anos mais quentes da História foram à seqüência de 2001 a 2005. A temperatura média da Terra era de 13,78 graus Celsius em 1905 - quando a atividade industrial não influenciava tanto o meio ambiente. Agora, já está em torno de 15 graus. A tabela abaixo nos mostra esta variação. Temperatura Média Global, 1880-2005 Ano Temperatura em (º C) Ano Temperatura em (º C) 1880-1884 13,86 1945-1949 14,00 1885-1899 13,77 1950-1954 13,97 1890-1894 13,62 1955-1959 13,99 1895-1899 13,76 1960-1964 13,96 1900-1904 13,76 1965 1969 13,91 1905-1909 13,71 1970 1974 14,00 1910-1914 13,78 1975 1979 14,02 1915-1919 13,79 1980 1984 14,25 1920-1924 13,88 1985 1989 14,27 1925-1929 13,92 1990 1994 14,31 1930-1934 13,99 1995 1999 14,47 1935-1939 14,03 2000 2004 14,58 1940-1944 14,10 2005 14,77 Fonte: Instituto Goddard de Estudos Espaciais, Centro NASA Goddard de Vôo Espacial, Diretório de Ciências da Terra, " GLOBAL Temperature Anomalies in.01 C" http://data.giss.nasa.gov/gistemp/tabledata/glb.ts.txt,

Para melhor análise e visualização observe esses dados no gráfico abaixo: 15 14,8 14,6 14,4 14,2 14 13,8 13,6 13,4 13,2 13 1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 variação da temperatur a Não há dúvidas de que o clima da Terra está mudando. A década de 90 foi a mais quente do século XX e nunca tivemos temperaturas tão elevadas no Hemisfério Norte desde o ano 1000. De acordo com Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) as mudanças podem ser ainda mais significativas nos próximos anos: os furacões terão mais força, virão com mais chuvas, mais ventos e mais destruição, como o Katrina, que arrasou Nova Orleans em 2005; ou as intensas chuvas que ocorreram no mês de novembro de 2008 em Santa Catarina e que ocasionaram grandes prejuízos. A escassez de água e alimentos e a propagação de doenças também são ameaças eminentes, assim como o aumento de tempestades, enchentes e secas em algumas partes do mundo. Ainda de acordo com o IPCC algumas perturbações no clima já são inevitáveis. Segundo os pesquisadores, as primeiras transformações na Terra acontecerão nos próximos 30 anos. Dessas, não vamos escapar. Mesmo que as emissões de gás carbônico se mantivessem nos níveis do ano 2000, mesmo que ninguém construísse nenhuma fábrica nem comprasse nenhum carro novo, a temperatura ainda subiria até 0,1 grau por década. Num cenário mais provável, se a poluição continuar crescendo no ritmo atual, a temperatura média global passará de 15 graus em 2040. Este Instituto projeta que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 C entre 1990 e 2100.

Para você entender melhor essa situação vamos fazer uma comparação da temperatura de seu corpo com a temperatura da Terra. A temperatura normal dos seres humanos variam entre 36ºC a 36,9ºC. Se você está com febre a temperatura do seu corpo aumenta. Se sua temperatura passar de 37ºC você já sofrerá uma leve indisposição. Se aumentar para 38ºC sua indisposição aumenta, porém se ela se elevar 5ºC indo para 42ºC você terá conseqüências graves, provavelmente entrará em convulsão, podendo chegar a óbito. O mesmo acontece na natureza. Se a temperatura do planeta se eleva mesmo que seja uma pequena alteração, ocorre grandes transformações com os fenômenos climáticos. Segundo as previsões do IPCC, a média global da Terra que hoje é de 15º, em 2100 deverá ficar entre 16,5 a 19 dependendo das emissões de gás carbônico. Observe o que ocorrerá no planeta se a temperatura aumentar em: 1 grau Ártico sem gelo no verão; país de Bengala embaixo d'água na maré alta; furacões no Atlântico Sul; desertos no oeste dos EUA. Derretimento das geleiras da Groenlândia e com esse derretimento o mar subirá até 6 metros mais elevados que hoje, deixando submersos bairros nobres do 2 graus Rio de Janeiro e cidades como Recife, Santos e Fortaleza; risco de extinção dos ursos polares; migração de insetos para novas áreas; desaparecimento das ilhas Tayalu, no Pacífico; extinção da maior parte das barreiras tropicais de coral. 3 graus Secas e incêndios na floresta Amazônica com seu desaparecimento; fim da neve no topo dos Alpes; fortes ondas de calor no Mediterrâneo e Europa; instabilidade climática; tempestades e furacões de categoria 6 (o Katrina foi 4 graus categoria 5). Constante aumento no nível dos oceanos, com devastação de países como Egito e Bangladesh e completa submersão de Veneza; derretimento das geleiras do Himalaia e conseqüentes inundações no rio Ganges, com posterior escassez de água; desmoronamento das geleiras da Antártica; desastres em regiões costeiras em função do aumento de 1 metro no nível do mar. 5 graus O fim das mudanças climáticas; zonas temperadas inabitáveis; possível guerra pelos recursos naturais que sobrassem. 6 graus Seria o fim da vida na Terra como a conhecemos hoje, com desertos por todos os lados e catástrofes diárias. Enfim o Apocalipse. Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_270907.shtml

Isso significa que os adultos de hoje chegarão à velhice em um mundo mais complicado que o da juventude. Mas a primeira geração a enfrentar um planeta seriamente transtornado será a das crianças que nasceram depois de 2000. A partir de 2040, o mundo ficará bem mais caótico. VOCÊ SABIA Em dezembro de 1997, realizou-se em Kyoto, Japão, a III Conferência Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, onde assinaram um documento chamado Protocolo de Kyoto, que visava chegar a um consenso internacional sobre um tratado que limitasse as emissões de gases de efeito de estufa por parte dos países industrializados. Esse Protocolo foi assinado por 166 países, entre eles o Brasil; Que a III Conferência do Meio Ambiente de 2008, realizadas nas Escolas do Ensino Fundamental, teve como assunto as Mudanças Climáticas. ATIVIDADES Pesquise sobre o Protocolo de Kyoto e verifique: 1. Há metas específicas para países em desenvolvimento, como o Brasil? 2. Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões de gases poluentes? 3. Por que os EUA não assinaram o protocolo? 4. Outras nações industrializadas se negaram a assinar o protocolo? 5. Quando um novo protocolo será definido? Faça algumas leituras sobre as mudanças climáticas. Como sugestão visites os sites: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_270907.shtml http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/entenda http://www.comciencia.br/reportagens/clima/clima12.htm

O QUE PROVOCA O AUMENTO DA TEMPERATURA NA TERRA? A Mudança Climática é causada pela emissão de gases poluentes que aumentam o chamado efeito estufa, pelo qual esses gases na atmosfera criam uma capa protetora ou um efeito de aquecimento da Terra ao impedir que o calor absorvido da irradiação solar escape para o espaço exterior. VAMOS EXPLICAR MELHOR. AFINAL O QUE É EFEITO ESTUFA E AQUECIMENTO GLOBAL? Ilustração do efeito estufa pode ser obtido no documento: Mudanças Climáticas& Sustentabilidade - Ministério Público Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão Meio Ambiente e Patrimônio Cultura O efeito estufa é um fenômeno natural e imprescindível para a vida em nosso planeta. Os chamados Gases do Efeito Estufa (GEE) formam uma espécie de película que aquece a terra em média 33 graus Celsius na superfície da Terra, o que permite a presença de água no estado líquido e, conseqüentemente, desenvolvimento da vida como a conhecemos. Se esses gases simplesmente não existissem, esta temperatura média cairia para 18 graus negativos, inviabilizando o desenvolvimento da maioria das espécies existentes hoje. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. O efeito estufa sozinho não é um vilão, o problema é o agravamento desse efeito. Pense bem: se a tarefa dos GEE é reter o calor na terra, quanto maior a concentração desses gases maior o calor armazenado por aqui, portanto quando a concentração atmosférica destes gases aumenta absurdamente, o resultado é o aquecimento global. o

O aquecimento global é um fenômeno que afeta todos nós, pelo qual todos somos responsáveis. Desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o carbono estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural, para gerar energia, para as indústrias e para os veículos. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases começaram a ser despejadas na atmosfera, tornando a camada que retém o calor mais espessa. Isso intensifica o efeito estufa. E nosso planeta, agora, já mostra sinais de febre. Por isso, o aquecimento do planeta é o maior desafio ambiental do século 21. ENTÃO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO PARA A TEMPERATURA DA TERRA AUMENTAR? O problema é que nós, os humanos, estamos adicionando cada vez mais dióxido de carbono na atmosfera (cerca de 0,4% anualmente) e este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. Tudo isso faz que menos radiação seja emitida de volta para o espaço. Quanto mais dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa ficarem presentes no ar, mais radiação ficará sendo emitida de volta para a Terra. Quanto mais isto acontecer mais a Terra irá ficar quente. QUE GÁS É ESTE CHAMADO DIÓXIDO DE CARBONO? O dióxido de carbono, ou gás carbônico é um composto químico constituído por dois átomos de oxigênio e um átomo de carbono. A representação química é CO 2. É essencial à vida no planeta, visto que é um dos compostos necessários para a realização da fotossíntese - processo pelo qual os organismos fotossintetizantes transformam a energia solar em energia química.

O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta. Este elemento é estocado na atmosfera, nos oceanos, solos, rochas sedimentares e está presente nos combustíveis fósseis. As plantas absorvem o dióxido de carbono (CO 2 ) presente na atmosfera, fixam o carbono Imagem de como ocorre o efeito estufa pode ser obtido no em seus tecidos vegetais e liberam o site www.uems.br/popciencia/efeito.html oxigênio para a atmosfera. Esta absorção se dá através do processo de fotossíntese. Quando nós respiramos inspiramos o oxigênio e expiramos do gás carbônico. Várias são as formas de liberação do dióxido de carbono. A liberação de dióxido de carbono via queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) impostas pelo homem constituem importantes alterações nos estoques naturais de carbono e tem um papel fundamental na mudança do clima do planeta. ATIVIDADE: Assistam os filmes: Destruição Total: O fim do Mundo, Alemanha/EUA, 2005, Site Oficial www.cbs.com/specials/category7 170 min. Dist.Alpha Filmes, Direção: Dick Lowry, Uma Verdade Inconveniente, documentário com AL Gore, EUA, 2006, Diretor: Davis Guggenheim, 100 min. site oficial www.climatecrisis.net Discuta com professor e seus colegas sobre as relações entre os assuntos tratados nos filmes e as mudanças climáticas que já vem ocorrendo em nosso planeta nos dias atuais. É possível evitar que as catástrofes vistas nos filmes se realizem?

PRINCIPAIS ATIVIDADES QUE EMITEM GASES DO EFEITO ESTUFA (GEE), EM ESPECIAL CO 2 (DIÓXIDO DE CARBONO) 1. A queima de combustíveis fósseis (como óleo diesel, gasolina e carvão) nos processos industriais e no funcionamento de meios de transporte como carro, ônibus, caminhão e, principalmente, avião. 2. O desmatamento e a queimada de árvores, decorrentes principalmente de práticas agrícolas. Neste processo, o carbono retido na madeira da árvore é liberado em forma de CO 2. O desmatamento na Floresta Amazônica é responsável por 2/3 das emissões brasileiras de CO 2. Segundo o IPCC, 550 milhões de toneladas de gás carbônico poderiam deixar de ser despejadas na atmosfera se o desmatamento fosse reduzido nas Américas do Sul e Central. 3. Uso de energia elétrica nos processos industriais e nos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos. A não-reutilização ou não-reciclagem de materiais e produtos, o que obriga a exploração de matéria-prima bruta na natureza e a um novo processo de fabricação, transporte e comercialização. Para se ter uma idéia da quantidade de CO 2 lançada na natureza pelo desmatamento veja os cálculos do pesquisador João Andrade de Carvalho Junior: O pesquisador João Andrade de Carvalho Júnior, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Guaratinguetá, calcula uma média de emissão de 22 mil toneladas de CO 2 por quilômetro quadrado desmatado e queimado na Amazônia. Por esse cálculo, o desmatamento acumulado dos últimos três anos (60.177 km2) lançou na atmosfera 1,3 bilhão de toneladas de CO 2 - quantidade que a cidade de São Paulo leva mais de 80 anos para emitir, com todos os seus carros e indústrias, segundo um inventário publicado pelo Centro Clima da Coppe/UFRJ. Nos últimos sessenta anos, a quantidade de dióxido de carbono emitida pelo homem, principalmente pelo uso de combustíveis fósseis, fez com que sua concentração na atmosfera saltasse de 280 ppm (partes por milhão), na era pré-industrial, para 379 ppm, segundo as últimas medidas feitas na estação de Mauna Loa, no Havaí (Martins, 2004).

É POSSÍVEL FAZERMOS PREVISÕES DA QUANTIDADE DE CO 2 LANÇADAS NA NATUREZA PELA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS? Os combustíveis fósseis, como, por exemplo, o carvão mineral e os derivados de petróleo, são resultado do acúmulo de biomassa que em escalas geológicas de tempo se depositaram no subsolo. A extração dessas reservas e sua utilização como combustível através da combustão, liberam carbono armazenado no subsolo para a atmosfera em um período de tempo que é milhões de vezes menor que o tempo que o carbono atmosférico leva para se transformar em petróleo ou carvão mineral novamente. A diferença entre as escalas de tempo de uso e acúmulo de carbono é um dos fatores que promove o desbalanceamento do ciclo do carbono provocando o acúmulo de carbono na atmosfera em estado gasoso. PROBLEMA Quantas árvores são necessárias para neutralizar cada tonelada de gás carbônico (CO 2 ) lançada na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis? Os modelos matemáticos são desenvolvidos para representar diversas situações reais com a qual nos deparamos no dia a dia. Para responder esse problema vamos utilizar modelos matemáticos que nos permitam: Determinar fator de emissão Carbono contida em cada litro de combustível fóssil; Transformar tonelada de Carbono (tc) em tonelada de (tco 2 ). A matemática pode nos ajudar a fazer previsões sobre a quantidade de dióxido de carbono (CO 2 ) que lançamos na natureza quando nos locomovemos de carro. Neste modelo vamos calcular o carbono contido na gasolina e o CO 2 liberados com sua queima através da combustão. Para calcular o carbono emitido na natureza ao fazer a queima de combustível vamos utilizar dados e do IPCC, bem como uma de suas metodologias.

O intergovernamental Panel on limate Change (IPCC) sugere a metodologia Top- Down para o cálculo do carbono emitido na atmosfera. De maneira simplificada, essa metodologia pode ser descrita por: 1º) - Apuração do consumo de combustível, na sua unidade de medida original; 2º) - Conversão do consumo aparente para uma unidade de energia comum (terajoules TJ); 3º) - Cálculo do conteúdo de carbono emitido pela transformação do consumo aparente do combustível mediante a sua multiplicação pelo fator de emissão de carbono específico daquele combustível. O cálculo do carbono emitido é feito com uso de coeficientes expressos em toneladas de carbono (tc) contido por energia PCI ( poder calorifico inferior ) nos diversos combustíveis. A unidade usual deste coeficiente é de tonelada de carbono contido por terajoule ( tc/tj ) e os valores fornecidos pelo IPCC, bem como outros dados de interesse podem ser encontrados nas tabelas abaixo. COMBUSTIVEL FATOR (IPCC) (tc / TJ) PCI ( BEN) ( Kcal / kg) DENSIDADE ( kg / m3) ALCOOL 18,8 6.300 809 QUEROSENE 19,5 10.400 790 GASOLINA 18,9 10.400 740 OLEO COMBUSTÍVEL 21,1 9.590 1000 DIESEL 20,2 10.100 840 LENHA 28,6 3.100 390 Fonte : OSCIP E&E ECONOMIA E ENERGIA /MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Prefixo Fator de Multiplicação Simbolo CONVERSÕES Tera 10 12 T 1 J ( JOULE) = 4,1868 cal Giga 10 9 G 1 L ( LITRO) = 10-3 m 3 Mega 10 6 M 1 t ( TONELADA) = 1000 KG Quilo 10 3 K

Antes de prosseguir vamos entender o que é JOULE. A energia pode ser medida de várias maneiras e com várias unidades. A mais conhecida é o quilowats. Ela também pode ser medida em JOULE. O nome Joule vem de um físico Inglês James Prescott Joule. Ele descobriu que o calor é um tipo de energia. Por exemplo, para aquecer um ferro elétrico, uma torradeira, um secador elétrico, é preciso que a energia elétrica seja transformada em calor. Um joule é quantidade de energia necessária para levantar 454 gramas do chão a uma altura de nove polegadas (é aproximadamente 22,86 centímetros). AGORA VAMOS FAZER AS CONTAS 1 - Utilizando as informações anteriores, determine qual a quantidade de carbono (em tc) emitida na queima de um litro de gasolina. Para auxiliá-lo nesse cálculo, faça uma análise das unidades de medidas e siga os passos abaixo. A) Calcule a massa (em kg) equivalente a um litro de gasolina: R Sabemos que 1 L = 10-3 m 3 da densidade da gasolina. Então temos: 10-3 m 3 x 740 kg/ m 3 = 0,74 kg. Portanto a massa (em kg) de um litro de gasolina equivale a 0,74 kg. B) Calcule a energia (em kcal) contida nessa massa segundo os critérios do Balanço Energéticos Nacional ( BEN). R - Segundo a coluna PCI (BEN), a gasolina possui 10.400 kcal/kg. Sendo assim, 0,74 kg x 10.400 kcal/kg = 7.696 kcal C) Tranforme a energia calculada no item B para unidade padrão terajoule(tj). R - Como 1J = 4,1869 cal. Temos que 1 cal = Portanto, 7.696kcal = 1.838,16 kj 4,1868 1 4,1868J 1.838,16 kj x 1000 = 1.838.160J = 1,83816. 10-6 TJ

D) Utilize o fator de emissão de carbono fornecido pe IPCC para calcular a emissão (em tc). R- Segundo a tabela, o fator de emissão da gasolina é 18,9 tc / TJ. Temos, então, 1,83816. 10-6 TJ x 18,9 tc/tj = 1,83816. 10-6 TJ x 1,89. 10 1 = 3,474. 10-5 tc Portanto o fator de emissão do carbono para cada litro de gasolina é 3,474. 10-5 tc Ao conhecer o valor do fator de emissão de carbono da gasolina em (tc) temos condições de calcular a quantidade de CO 2 lançada na atmosfera pela queima desse combustível. EXEMPLO Suponha que no centro de uma cidade tenha 1.000 veículos movidos à gasolina, e que cada veículo rode x km por dia, tendo um consumo médio de y/km/l. Qual seria a expressão que descreveria a emissão do carbono em (tc), no período de um mês, em função de x e y? Como exemplo, suponha que cada um dos 1.000 veículos rode em média 20 km /dia e o consumo médio de cada carro seja 10 km por litro de gasolina. Calcule sua emissão de carbono em um mês. (Considere o mês com 30 dias). R = Seja f a função que calcula a emissão de carbono para o automóvel a gasolina em questão. Note que no exercício 1 foi calculada a emissão (em tc) para um litro de gasolina, bastando, agora, multiplicarmos esse valor pela quantidade total de litros gastos no mês. f (x,y) = emissão por litro. km rodados consumo por litro f (x,y) = 3,474. 10-5. f(30,10) = 3,474. 10-5. f(30,10) = 3,474. 10-5. 1000.20. x y 1000.20.30 = 10 600.000 = 10 f(30,10) = 3,474. 10-5. 60.000 = f(30,10) = 3,474. 10-5. 0,6. 10 5 = f(30,10) = 2,0844 tc

1 tonelada de carbono (C) equivale em média a 3,664 toneladas de gás carbônico (CO 2). Fonte: The Greenhouse Gas Protocol Initiative (GHGP) / World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) & World Resources Institute (WRI) Para neutralizar 1 tonelada de CO 2 são necessárias 6,6 árvores. Fonte:UNFCCC- Organização das Nações Unidas (ONU). No exemplo acima verificamos que se 1.000 veículos rodam em média 20 km /dia e o consumo médio de cada carro é de 10 km por litro de gasolina, no final de um mês terá emitido 2,0844tC. Utilizando a regra de três simples temos: tc tco2 1 3,664 2,0844 X 2,0844 x 3,664 = 7,63 Portanto esses 1.000 carros emitiram 7,63 tco 2 em 30 dias Para neutralizar 1 t CO 2 necessitamos de 6,6 árvores. Assim temos 7,63 x 6,6 = 50,35 Concluímos então que para neutralizar 7,63 tco 2 necessitamos de aproximadamente 50 árvores Esse modelo nos mostra a emissão de CO 2 de apenas 1.000 carros e rodando somente 20 km/dia. Imagine quantas toneladas de CO 2 são lançadas na atmosfera, diariamente, com a frota de carros que o Brasil possui rodando em nossas rodovias.

ATIVIDADES Agora que você já compreendeu todos os passos desse modelo, que tal calcular o fator de emissão do carbono e do CO 2 dos combustíveis: Álcool Querosene Óleo combustível Diesel lenha A RESPONSABILIDADE DE CADA UM. Sabemos o que acontece com o planeta. Também sabemos que é preciso mudar e já deveríamos estar em processo de mudança. Por que, então, parece tão difícil modificar nossos hábitos em favor do futuro do planeta? Evidentemente, alterar o curso de ações globais que minam o equilíbrio ambiental ou, ao menos, adiar o desastre completo depende de decisões conjuntas de governos e empresas, os principais responsáveis pelos danos ambientais. Mas, para a equação ficar completa, é preciso envolver, também, atitudes que estão ao alcance de cada indivíduo. A FORÇA DO QUE ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS Plantar árvores não é a única forma de ajudar a preservar o planeta. Confira maneiras simples para diminuir sua emissão individual de gases do efeito estufa (GEE), um alívio para a natureza e para seu bolso também. Cada uma das medidas enumeradas abaixo proporciona um grau de redução na quantidade de CO 2 que é liberada para a atmosfera: TRANSPORTE: 1) Se sua família se locomove 20.000 km por ano, reduza sua rodagem em 10%. Experimente deixar o carro em casa e usar o transporte público, a bicicleta ou a caminhada como forma de se deslocar.

2) Fique de olho na manutenção do veículo. Um motor mal cuidado pode consumir 50% a mais de combustível e produzir 50% mais CO 2. 3) Calibre o pneu do carro ao menos uma vez a cada duas semanas, pois pneus descalibrados provocam um aumento de 2 % no consumo de combustível. 4) Prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis. O álcool, ao contrário da gasolina, do diesel ou do gás, é uma fonte de energia renovável. A quantidade de CO 2 emitida da queima do álcool nos motores é a mesma fixada nas plantações de cana de açúcar. Mesmo assim o processo não é totalmente limpo, uma vez que emissões são produzidas na produção do álcool, além dos danos ambientes no campo, devido à cultura da cana. EM CASA: 1) Substitua o ar condicionado pelo ventilador. 2) Se tiver mais de uma geladeira ou freezer ligados, desligue-os a menos que este seja indispensável, principalmente se forem modelos antigos e menos eficientes energeticamente. 3) Troque as cinco lâmpadas mais utilizadas em sua casa por modelos que gastam menos energia e você reduzirá sensivelmente suas emissões de GEE e também a conta de luz. Uma lâmpada fluorescente consome cerca de três vezes menos energia do que uma incandescente, e ainda pode durar até 10 vezes mais. 4) Desligue luzes e equipamentos quando não estiverem sendo utilizados. Evite deixar computadores ligados 24 horas por dia e configure-os para que desliguem seus monitores quando estão em espera. 5) Utilize o mínimo necessário de papel. Quando for se comunicar com as pessoas, dê preferência ao e-mail. Use papel reciclado sempre que possível e separe papéis e papelão para reciclagem quando for descartá-los.

6) Evite deixar a torneira aberta ao fazer a barba, escovar os dentes ou lavar a louça. E nem pense em usar mangueiras para lavar calçadas, quintais e carros. Lance mão dos baldes e evite que seu dinheiro também vá por água abaixo. 7) Separe os materiais recicláveis, pois todos eles representam uma diminuição das emissões de GEE, pois, além de evitar mais exploração de matéria-prima bruta, dispensa os gastos de energia e combustíveis fósseis no processo de fabricação e transporte. 8) Plante árvores: além de ajudar a absorver o CO 2 da atmosfera, elas proporcionam sombra e amenizam a temperatura dentro das residências, o que reduz o uso de condicionadores de ar ou ventiladores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAUN D. Como calcular o carbono emitido na atmosfera. Revista Carta na Escola, Edição nº 18, p. 32 33, agosto 2007. CONTI, J. B. (2005). Considerações Sobre As Mudanças Climáticas Globais. Revista do Departamento de Geografia, n. 16, p. 70-75. CPMDL Capacitação em Projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - Módulo V: Projetos de MDL Grupo 5 - Outras oportunidades PROJETOS FLORESTAIS 23 a 26/10/2006, FIRJAN FEARNSIDE, P. M. As florestas no acordo do clima. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) - CIÊNCIA HOJE vol. 29 nº 171. Desmatamento na Amazônia brasileira: história, índices e conseqüências. MEGADIVERSIDADE / Volume 1 / N.º 1 / Julho 2005. Relatório do IPCC/ONU - Mudança Climática 2007: Mitigação e Mudanças Climáticas Grupo Permanente De Trabalho Interministerial Para A Redução Dos Índices De Desmatamento Da Amazônia Legal (Decreto De 3 De Julho De 2003) Plano De Ação Para A Prevenção E Controle Do Desmatamento Na Amazônia Legal Brasília, DF Março 2004. INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. (2007). Estimativas do desmatamento. Disponível em: www.obt.inpe.br. Acesso em Novembro de 2008. MANZONI M. Critério de sustentabilidade para projetos de MDL no Brasil. Adaptado de Paper escrito por Silvia Llosa para o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e para o Observatório do Clima IPAN - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. MIRANDA E. E. CAMPEÕES DE DESMATAMENTO, Embrapa Monitoramento por Satélite, jornal O Estado de São Paulo de 16 de janeiro de 2007. Procuradoria Geral da República - Ministério Público Federal - 4ª Câmara de Coordenação e Revisão - Meio Ambiente e Patrimônio Cultural - Mudanças Climáticas& Sustentabilidade- Brasília, 23 de abril de 2007. Pearce, Fred; O aquecimento global: causas e efeitos de um mundo mais quente; Série Mais Ciência; Publifolha; 2002 SANTANA O.; FONSECA A. Ciências Naturais, São Paulo, Editora Saraiva, 2ª edição, 2007.

Sites na Internet para Pesquisa Organizações Governamentais Nacionais Coordenação de Mudanças Globais do Ministério de Ciência e Tecnologia: ww.mct.gov.br/clima Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: www.inpe.br Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA: www.ibama.gov.br Ministério da Ciência e Tecnologia (Programa de Mudança Climática): www.mct.gov.br/clima Ministério do Meio Ambiente: www.mma.gov.br Organizações não-governamentais e Instituições de Pesquisa Nacionais Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia IPAM: www.ipam.org.br Observatório do Clima Rede Brasileira de ONGs e Movimentos Sociais em Mudanças Climáticas: www.clima.org.br Biblioclima Biblioteca Virtual sobre Mudanças Climáticas (Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas): http://www.biblioclima.socinfo.org.br/ Brasil Sustentável (BRASUS): www.brasus.net Ciênciaonline: www.cienciaonline.org Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável: www.cebds.com Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: www.centroclima.org.br Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas: www.forumclimabr.org.br Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas: www.forumclimabr.org.br Greenpeace: www.greenpeace.org.br Instituto Nacional de Eficiência Energética INEE: www.inee.org.br Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas: www.ipcc.or.