6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA



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Transcrição:

6. ÁREAS DE INFLUÊNCIA Áreas de influência de um específico empreendimento correspondem aos locais passíveis de percepção dos efeitos potenciais deste projeto, em suas distintas fases de planejamento, implantação e operação. A delimitação destas áreas ocorre a partir das características e a abrangência do empreendimento, e com a diversidade e especificidade dos ambientes afetados, compreendendo os locais e áreas sujeitas aos efeitos diretos e imediatos da fase de obras e fase de operação, e os locais e áreas cujos efeitos serão sentidos a curto, médio e longo prazo. Geralmente são definidas três áreas para elaboração do Diagnóstico Ambiental: Área de Influência Direta (AID); Área de Diretamente Afetada (ADA); e Área de Influência Indireta (AII). As áreas de estudo deste EIA/RIMA com níveis de abordagem diferenciados, são apresentadas a seguir: 6.1. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA - AID Área onde os impactos das ações das fases de planejamento, implantação e operação do empreendimento incidem diretamente e de forma primária sobre os elementos dos meios: físico (solo, água e ar); sócio econômico (uso e ocupação do solo, aspectos sociais e econômicos, e aspectos arqueológicos); e biótico (vegetação e fauna). Como critério mais amplo para que as interferências ambientais sejam analisadas sob um foco mais preciso delimitou - se como área de influência direta um raio de 10 km Figura nº 89, tendo como centro as unidades, objeto deste licenciamento ambiental, no interior da refinaria. Este raio de 10 km abrangeu os elementos no Meio Físico (ar); Meio Sócio Econômico (Aspectos Sócio-Econômicos e Uso e Ocupação do Solo); e Meio Biótico (Flora e Fauna) estudados no Diagnóstico Ambiental. Para os outros elementos ambientais estudados foram definidas outras delimitações de áreas, ambas são apresentadas a seguir para cada respectivo meio: 265

Figura nº 89 Área de Influência Direta (AID) 266

6.1.1. MEIO FÍSICO Para delimitação do meio físico, foram definidos os seguintes aspectos: Para a análise dos efeitos nos recursos hídricos utilizou se o recorte territorial da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba que permite analisar os efeitos de operação da REPLAN num trecho delimitado, que inclui a montante o ponto de captação no Rio Jaguari e o ponto de lançamento da REPLAN no Rio Atibaia, e à jusante, após a confluência destes no Rio Piracicaba, tendo como referência o ponto de monitoramento da qualidade das águas (CETESB/PCA - 2100) Figura nº 90. Para litologia, relevo e solos a AID compreende as sub-bacias hidrográficas das drenagens que afluem diretamente para os dois principais rios que se localizam na área (Rio Jaguari e Atibaia). Em relação à atmosfera, a AID abrangeu as áreas das concentrações dos principais poluentes provenientes da REPLAN no raio de 10 km englobando boa parte da Região Metropolitana de Campinas - RMC, enfatizando principalmente o Município de Paulínia no contexto de seu pólo industrial em relação a sua qualidade do ar. 267

FIGURA Nº 90 RECORTE DA BACIA HIDROGRÁFICA (AID) 268

6.1.2. MEIO SÓCIO - ECONÔMICO Para o uso e ocupação do solo o raio de 10 km alcança as áreas dos Municípios de Paulínia, Cosmópolis, Campinas, Americana, Jaguariúna, Nova Odessa, Sumaré, e Holambra, integrantes da Região Metropolitana de Campinas. Este raio foi adotado para o mapeamento de uso e ocupação do solo para possibilitar a compreensão da inserção da REPLAN não apenas no Município de Paulínia, mas no contexto desta área delimitada que abrange grande parte da Região Metropolitana de Campinas. Neste tópico foi abordado e discutido também o Plano Diretor do Município de Paulínia; O diagnóstico dos aspectos sócio-econômicos foi focado no Município de Paulínia e contemplou os demais municípios próximos a REPLAN na área abrangida pelo raio de 10 km, alcançando suas respectivas sedes, utilizando-os como referência de comparação aos principais aspectos sociais e econômicos, principalmente a cidade de Campinas e a RMC, apesar deste projeto interagir fortemente no Município de Paulínia. Estes critérios foram adotados em função deste projeto maximizar a mão de obra do Município de Paulínia e RMC, na fase de implantação, além do potencial de dispersão dos poluentes atmosféricos afetar diretamente a área no raio de 10 km, principal efeito da atividade da refinaria. 6.1.3. MEIO BIÓTICO Neste projeto o único impacto ambiental no meio biótico são os efeitos dos poluentes atmosféricos sobre a vegetação; através da AID delimitada para as emissões atmosféricas serão estudados os principais efeitos ambientais; Este projeto não implicará em qualquer tipo de supressão na vegetação, mas por critério de abordagem no Diagnóstico Ambiental, serão descritos os principais fragmentos de vegetação e seus respectivos estágios sucessionais, bem como a quantificação de remanescentes de massa no raio de 10 km; O levantamento da fauna foi realizado com base nos principais fragmentos de vegetação também no raio de 10 km, a partir de bibliografia e de levantamento em campo na área com fragmento de vegetação relevante mais próxima (Fazenda Meia Lua) ao terreno da REPLAN, com a identificação das eventuais espécies em extinção. 269

6.2. ÁREA DIRETAMENTE AFETADA - ADA Nesta área são contemplados os ambientes naturais e antrópicos efetivamente alterados pela implantação deste projeto. Corresponde ao terreno a ser efetivamente ocupado pelo empreendimento, que abrange a área diretamente afetada pela instalação de equipamentos das unidades novas e as a serem ampliadas, ou seja, sua fase de implementação (construção) e operação Figura nº 91. O Projeto de Modernização da REPLAN contempla diversas unidades nas áreas produtivas, assim estão sendo considerados para o Diagnóstico Ambiental todos os elementos ambientais dos meios físico, sócio-econômico e biótico nesta área, que estarão interagindo integrados com a base de dados levantados para a AID. 6.2.1. MEIO FÍSICO Para o meio físico foi considerada a área antes mencionada e mais os leitos dos Rios Atibaia e Jaguari no trecho que margeia o terreno da REPLAN. O Rio Atibaia mereceu especial atenção por constituir o corpo d água receptor dos lançamentos de efluentes industriais e sanitários da REPLAN, e o Rio Jaguari que é o único corpo d água abastecedor da REPLAN. Com relação aos poluentes atmosféricos emitidos não foi considerada a ADA, pois no interior da refinaria os funcionários são considerados receptores não ambientais. Para litologia, relevo e solos, a área da refinaria foi abordada também por completo. 6.2.2. MEIO SÓCIO-ECONÔMICO O aspecto mais importante para análise deste meio constitui-se na segurança e saúde ocupacional dos trabalhadores da refinaria e seus terceiros. 6.2.3. MEIO BIÓTICO Para análise deste meio foi realizado o levantamento de toda a vegetação presente na área da refinaria com identificação, quantificação e descrição das principais espécies relevantes, bem como seus estágios sucessionais. Para a fauna foi realizado levantamento em campo de todas as espécies presentes na área de terreno da REPLAN, com a identificação das eventuais espécies em extinção. 270

Figura nº 91. Área Diretamente Afetada (ADA) 271

6.3. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA - AII Em geral são áreas amplas, de abrangência territorial regional e da bacia hidrográfica no qual se insere o empreendimento, onde as ações incidem de forma secundária e terciária (indireta) durante sua fase de operação. Em função das áreas de influência diretamente afetada (ADA) e de influência direta (AID) abrangerem geograficamente um espaço territorial muito expressivo, alcançando os elementos dos meios físico, sócio-econômico e biótico, os impactos ambientais na AID coincidem praticamente com os mesmos na AII. Para a análise dos recursos hídricos, foi definida a Área de Influência Indireta para a Bacia Hidrográfica do Piracicaba/Capivari/Jundiaí na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos UGRHI 5 Figura nº 92. Como com a utilização de combustíveis pelos veículos automotores em geral nos grandes centros urbanos, com menor teor de enxofre e substâncias nitrogenadas haverá redução das emissões de poluentes atmosféricos, considerou-se dois cortes espaciais: os municípios e os estados. Para os outros elementos ambientais os estudos foram abordados no Diagnóstico Ambiental e justificados com suas respectivas áreas conforme a seguir: 6.3.1. MEIO FÍSICO A litologia, relevo e solos compreendem apenas a parte da Depressão Periférica, situada na confluência dos Rios Atibaia e Jaguari no trecho situado no interior da bacia sedimentar do Paraná; 6.3.2. MEIO BIÓTICO Para o estudo de vegetação e fauna a AII foi contemplada com os estudos desenvolvidos para ADA e AID em sua área de raio de 10 km, e os principais efeitos da fase de operação deste empreendimento, as emissões atmosféricas, não promoverão efeitos expressivos além deste raio definido. 6.3.3. MEIO SÓCIO-ECONÔMICO A Área de Influência Indireta coincidirá com a Área de Influência Direta, e foi contemplada com o diagnóstico sócio-econômico dos municípios abrangidos no raio de 10 km, alcançando suas respectivas sedes, inseridos na Região Metropolitana de Campinas e devidamente discutidos em relação a este município. Este critério foi adotado em função deste projeto maximizar mão de obra do Município de Paulínia e RMC, na fase de implantação, além do potencial de dispersão dos poluentes atmosféricos poderem afetar direta e indiretamente o raio de 10 km, principal efeito da atividade da refinaria. 272

Figura nº 92 UGRHI 5 Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Piracicaba/Capivari/Jundiaí. Fonte: CETESB (2005) 273