Aplicabilidade: Médico, Auxiliar/Técnico em Necropsia e Enfermagem(parcialmente).



Documentos relacionados
GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL FÊMINA LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE INFLUENZA A(H1N1)

Ministério da Educação UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Curso de Fisioterapia

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN SP Nº 021/CAT/2010

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Orientações Para o Preenchimento do Formulário de Inscrição Preliminar dos Projetos

Paulistana. Apresentação do Case Tema: Sala de apoio ao Aleitamento Materno para Colaboradora

PAC 08. Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO Derivados Cárneos

Normas do Laboratório de Práticas de Enfermagem

EDITAL DE SELEÇÃO PARA ESTÁGIO DE PÓS-DOUTORADO COM BOLSA DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD/CAPES)

AÇÕES EM CASO DE ACIDENTES DE TRABALHO, EMERGÊNCIAS, URGÊNCIAS E DEMAIS SITUAÇÕES DE ATENDIMENTO À SAÚDE NO CPqRR POP NUST 02 REV04

LAUDO DE EXAME TÉCNICO DE ANÁLISE ERGONÔMICO DE TRABALHO NR-17

PARECER COREN-SP 50/2013 CT PRCI n Tickets nº , , , e

Orientações para utilização dos Laboratórios da UNISUL

Detalhamento Cód

DISTRIBUIDORA DE COSMÉTICOS VIGILÂNCIA SANITÁRIA Roteiro de Inspeção para Distribuidora de Cosméticos

Gestão de Tecnologias em Saúde na Saúde Suplementar. GRUPO TÉCNICO REVISÃO DO ROL Karla Santa Cruz Coelho Fevereiro/2009

PRAZOS DE GUARDA (em anos) DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES. Unidade com atribuições de Arquivo. Unidade Produtora. Guarda Permanente.

DIRETRIZES PARA ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Tratamento Fitossanitário - Fumigação

MÓDULO IV SEGURANÇA NA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

REGULAMENTO DE CONDUTA EM AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - CSS

PARECER COREN-SP 010/2012 CT PRCI nº /2012 Ticket s nº , e Revisado e atualizado em 21/11/2013

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 046 / 2011

CHAMADA INTERNA Nº 14/2016/PROPPI

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 1.216, DE 2008

Sistemas / equipamentos para combate e incêndios ( legislação específica )

28 de abril - Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho Jorge Maia Alves Subdiretor

RESULTADO ESPERADO: PCSA avaliado quanto aos quesitos mínimos estabelecidos pela ADAPAR

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Escritório de Assistência Jurídica EAJ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

EQUIPAMENTOS E INSUMOS NECESSÁRIOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

Roteiro para elaboração de projetos CMDCA JUNDIAÍ. 1. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO CMDCA/Jundiaí-SP

LICENCIATURA EM BIOLOGIA MARINHA

MANIPULAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO) CONTROLE DE DOCUMENTOS e REGISTROS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DO PACIENTE NO PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO

ROTEIRO DE INSPEÇÃO EM ESTABELECIMENTOS FARMACÊUTICOS DE COMÉRCIO VAREJISTA (baseado na RDC 44/2009 Boas Práticas Farmacêuticas)

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA REQUERER ALVARÁ SANITÁRIO/2012

1. Orientações gerais

Procedimento de Gestão. Resolução/ Remediação de Situações de Trabalho de Menores

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor PORTARIA Nº 473/GR/UFFS/2013

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Determinação do percentual de desglaciamento em pescados por gravimetria

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação - INEP CONCEITO PRELIMINAR DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLOS DE CONTROLE DE INFECÇÃO

TERRACAP - COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERMO DE REFERÊNCIA

EURÍPIDES DE MARÍLIA

COMISSÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL E COMISSÃO DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO SUPERIOR Parecer nº 62/2011 Processo SE nº /19.00/10.1

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS VIDEIRA E CAMPI AVANÇADOS

Coordenação de Recursos Humanos

Governo do Estado da Paraíba Secretaria de Saúde do Estado Agência Estadual de Vigilância Sanitária - AGEVISA-PB

Detergente desincrustante ácido para remoção de incrustações inorgânicas.

Gabinete do Procurador-Geral da República. 3 Procedimento de Sistema de Auditoria Interna

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Serviço de Edição e Informação Técnico-Científica/abril 2012 SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO CÂNCER (SISCAN)

Gra ficação de Encargo de Curso ou Concursos (GECC) Entendimentos

Responsável: João Seyffarth Ministério do Meio Ambiente Apoio: Gerência da Conta TFCA no Funbio Rio de Janeiro, 03 de junho de

Trabalho de Conclusão do Ensino Médio

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

RESOLUÇÃO Nº. 181 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

INSTITUTO PORTUGUÊS DE MEDIAÇÃO FAMILIAR

Serviço Público Federal CONCURSO PÚBLICO 2014 INSTRUÇÕES GERAIS. Nº do doc. de identificação (RG, CNH etc.): Assinatura do(a) candidato(a):

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.

ALVARÁ DE LICENÇA PARA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 00011/2013 (S )

COLETA DE ASPIRADO TRAQUEAL FISIOTERAPIA

Norma de Procedimento

RESOLUÇÃO Nº 015/08 CONSUNI

DECRETO Nº /11/2008

ORIENTAÇÕES SOBRE CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA USP

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012.

Sumário. Credenciamento Ato de Concentração Requerimento de TCC... 10

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico AG DRY FISPQ: 008 Revisão: 000 Data: 28/09/2012 Página 1 de 6

NOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

CONCURSO PÚBLICO PARA BOLSA DE ESTÁGIO SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL E CIDADANIA

DIRETRIZ TÉCNICA Nº. 001/2010 DIRETRIZ TÉCNICA PARA A ATIVIDADE DE INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

PROCESSO N 553/2008 PROTOCOLO N.º PARECER N.º 786/08 APROVADO EM 05/11/08 INTERESSADO: SENAI NÚCLEO DE ASSESSORIA ÀS EMPRESAS DE CIANORTE

Concurso de 2015 REGULAMENTO RELATIVO ÀS DESPESAS ELEGÍVEIS

TERMO DE REFERÊNCIA Readequação de espaços divisórias em drywall FÁBRICAS DE CULTURA

PLANO DE TRABALHO: DISCIPLINA DE LEGISLAÇÃO CNEN/ANVISA

MEMORIAL DESCRITIVO. A empresa contratada deverá providenciar local para a realização das provas escritas e pessoal para fiscalização.

Regimento interno Laboratório de Cromatografia CAPÍTULO I. Dos Objetivos e Definições

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE COLNIZA CNPJ: /

Por que Devemos Olhar os Rótulos dos Alimentos? Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL INSTITUTO DE IDENTIFICAÇÃO SETOR DE ESTATÍSTICAS

Segregação de resíduos. Segregação de resíduos. Manejo de Resíduos Sólidos e de Serviços de Saúde Segregação de resíduos

EDITAL DE CONVOCAÇÃO - PROVA PRÁTICA DO CONCURSO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTIANO OTONI-MG, EDITAL 001/2015

RESOLUÇÃO Nº 07 / CONPRESP / 2016

EDITAL N.º 06/2016 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA INGRESSO NO CURSO DE EXTENSÃO DE INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Transcrição:

Página: 1 de 5 Versão: 1.0 1 Conceito: A necropsia é um procedimento diagnóstico, que, além do ato de abrir e eviscerar o cadáver, exige formação médica especializada, devendo ser executada por médico patologista (em hospital ou SVO) ou médico perito-legista (em IML). O pessoal técnico deve atuar sob a supervisão médica, como auxiliares do procedimento. Ao Tecnico de enfermagem é permitido atuar no transporte e cuidados com o corpo, não sendo permitido a sutura(cofen 278/13). Local: Sala de Macroscopia Aplicabilidade: Médico, Auxiliar/Técnico em Necropsia e Enfermagem(parcialmente). Registro da Tarefa: sistema informatizado. Condições / Material Necessário: Uso de EPIs Produtos e utensílios para Higienização de superfícies e equipamentos. (consultar POP Nº...) Caixas plásticas com tampa, de paredes rígidas, cantos arredondados, laváveis e com identificação de material biológico. Carrinho de transporte com a identificação de material biológico. Saco plástico do morgue.

Página: 2 de 5 Versão: 1.0 2 Descrição da Atividade: 1. Procedimentos previos à Necropsia: 1.1 Conferir a conformidade dos formularios e documentos sobre o feto morto (FM) para necropsia (vide POP...); 1.2 Recolher, transportar e acondicionar o FM permanecendo sob refligeração (câmaras frias) quando o periodo para o procedimento for superior à 2horas; 1.3. Feto proveniente do Hospital Fêmina (HF) proveem via transporte do HNSC em caixas térmicas, havendo não conformidade na documentação referida, o contato ocorre via telefônica com o Centro Obstétrico do HF a fim de agilizar o procedimento. 2. Necropsia (Equipe mínima: médico anatomopatologista e técnico ou auxiliar de necropsia) 2. 1 Execução de tarefas técnicas, em todas as fases da necropsia: abertura, evisceração, colheita de líquidos e efusões, dissecação separação e identificação de peças anatômicas e de amostras biológicas; 2. 2 Clivagem de peças e encaminhamento de tecidos para o estudo anatomopatológico; 2. 3 Formolização para a adequada conservação de cadáveres e peças

Página: 3 de 5 Versão: 1.0 3 anatômicas; 2. 4 Preparação de peças anatômicas, para catalogação, exposição em aulas práticas ou em arquivos (museu de peças). 3. Procedimentos pós Necropsia: 3.1 Procedimentos de sutura do FM são exclusivos do Auxiliar de Necropsia ou médico que a execitou. 3.2 Ao profissional de enfermagem ou auxiliar de necropsia compete o preparo do corpo para entrega no Morgue (os familiares e/ou serviço funerário retira-o), contemplando a tecnica de: lavar o corpo, envolve-lo em campos conferindo a pulseira de identificação e ensacá-lo mantendo a identificação externa do FM; 3.3 Limpeza das mesas com uso de compressa, água e sabão, bem como equipamentos e instrumentais, mantendo o ambiente organizado e limpo; 3.4 Reposição de materiais na sala de necropsia e arquivamento do resíduo das amostras colhidas pelo período de 3 meses. 3.5 Obediência às normas técnicas de biossegurança e as boas práticas em serviços de saúde, na execução de suas atribuições. 4. Transporte pós Necropsia: 4.1 Acondicionar o FM em caixa plástica e transporta-lo até o Morgue protocolando a entrega em caderno próprio. 3.4 Entregar na Central de Leitos a Declaração de Óbito(DO) e Boletim de Ocorrencia do Óbito(BO) quando for feto do HNSC. Quando for do Hospital

Página: 4 de 5 Versão: 1.0 4 Fêmina, encaminhar todos estes formulários junto com o feto no Morgue. Fica na Patologia apenas a Autorização de Necropsia e laudo. Observações: Todo o cuidado com o corpo do FM pós necropsia deve ser priorizado a fim de favorecer a liberação junto ao Morgue para a família. Todas as formas de identificação pré existentes devem ser mantidas no cadáver. O manuseio e preparo do corpo deve ser feito com o uso de equipamentos de proteção individual; As caixas de transporte deverão ser lavadas com água e detergente neutro líquido e desinfetadas com álcool 70%, após o transporte. Resultado esperado: Realização otimizada do procedimento com obediência às normas técnicas de biossegurança e as boas práticas em serviços de saúde. Ações Corretivas: Revisão do POP Enf 02 e nova capacitação da equipe Referências Bibliográficas: http://www.sbp.org.br - Parecer 115 - São Paulo, 01 de março de 2012 Carlos Alberto Fernandes Ramos Relator ; Vice-Presidente para Assuntos Profissionais da SBP; Manifestação da Assessoria Jurídica: Parecer aprovado. Ivani Pereira Baptista Santos - advogada BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 20 de 10 de abril de 2014: dispõe sobre o regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano. Brasília, 20 abr 2014. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br. COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN Nº 278 de16 de junho de 2003: Dispõe sobre sutura efetuada por Profissional de Enfermagem. Rio de Janeiro, 16 jun 2003. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2782003.

Página: 5 de 5 Versão: 1.0 5 Para conhecimento: Este POP terá UMA versão impressa, que ficará junto à coordenação do LAP; a versão eletrônica está disponível no repositório de documentos, no sistema administrativo do GHC. Colaboradores devem ler e dar ciência (por escrito). Declaramos que lemos, compreendemos e seguiremos fielmente este procedimento (POP nº: ENF 02 - AUXILIAR DE Nome: Assinatura: Data: