Revogada pela Instrução Normativa - TCE/TO Nº 003/2009, de 23.09.2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCE/TO. Nº 006/2004, Palmas, 30 de junho de 2004.



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Transcrição:

Revogada pela Instrução Normativa - TCE/TO Nº 003/2009, de 23.09.2009. INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCE/TO. Nº 006/2004, Palmas, 30 de junho de 2004. Estabelece procedimentos destinados à viabilização do ressarcimento ao erário, decorrente dos Acórdãos condenatórios do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições conferidas pelas Constituições Federal e Estadual, pela Lei Estadual Lei nº 1.284, de 17 de dezembro de 2001 e Regimento Interno, aprovado pela Resolução Normativa TCE/TO nº 002, de 04 de dezembro de 2002, Considerando que as decisões do Tribunal de Contas que imputem débito ou multa a gestores ou ordenadores de despesas constituem títulos executivos conforme previsto no art. 71, 3º da Constituição Federal; Considerando a imperiosa e urgente necessidade da operacionalização da cobrança desses títulos, tanto via administrativa como judicial; Considerando que, nos termos da Lei 1.284, de 2001, é imprescindível a atuação do Ministério Público Especial, no que diz respeito, especialmente, ao controle e acompanhamento da execução desses referidos títulos, resolve: Art. 1º. Na instrução dos processos o corpo técnico deverá dispensar especial atenção aos dados de identificação dos responsáveis, inclusive dos solidários, destacando nome, CPF, endereço residencial e profissional, número de telefone, número do registro geral de identificação, com indicação do órgão emissor e, quando for o caso, cargo ou função, PIS/PASEP, bem assim o regime jurídico do servidor responsável e os dados referentes ao órgão de origem do mesmo. Art. 2º. A título de racionalização administrativa e economia processual, o acórdão condenatório deverá prever hipótese de não atendimento da notificação para pagamento da dívida, determinando, desde logo, as providências seguintes: I - desconto integral ou parcelado da dívida na remuneração do responsável, se for o caso, observando-se a legislação pertinente, com fundamento no art. 96, inciso I, da Lei nº 1.284, de 2001; II - autorização, nos termos do art. 96, inciso II, da mencionada Lei, da cobrança judicial da dívida, no caso de não surtir efeito a cobrança da dívida via administrativa ou a providência prevista na alínea anterior. 1

Art. 3º. A secretaria do Plenário e das Câmaras, após certificação do trânsito em julgado (art 25 da Instrução Normativa-TCE nº 008/2003, de 03 de setembro de 2003), encaminhará os respectivos processos com acórdãos condenatórios ao Cartório de Contas para comprovação do recolhimento da dívida (art. 91, inciso II, alínea a da Lei nº 1.284, de 2001). 1º. Após o trânsito em julgado, devidamente certificado nos autos (art. 25 da Instrução Normativa-TCE nº 008, de 2003), sem o recolhimento da dívida, o Cartório de Contas fará a notificação do responsável, nos termos do art. 27 da Instrução Normativa-TCE nº 008, de 2003. 2º. Comprovado o recolhimento integral do débito, o Cartório de Contas remeterá o processo ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, que emitirá o seu parecer no prazo de 2 (dois) dias, contados da data que receber o processo em seu Gabinete. 3º. O Relator submeterá a apreciação do Pleno para o fim previsto no art. 85 do Regimento Interno. Art. 4º. Vencido o prazo de 30 (trinta) dias sem a comprovação do recolhimento do débito, e não sendo aplicável a providência prevista no inciso I do art. 2º desta Instrução Normativa, sempre que o acórdão condenatório autorizar a cobrança judicial, o Cartório de Contas fará a organização do processo de cobrança executiva. 1º. Caso o acórdão condenatório não contenha autorização de cobrança judicial, o Cartório de Contas remeterá o processo original ao Ministério Público junto ao Tribunal para, se for o caso, fazer a solicitação ao Plenário ou à Câmara competente. 2º. Organizado o processo de cobrança executiva, nos termos do artigo 86 Regimento Interno, o Cartório de Contas o encaminhará ao Ministério Público junto ao Tribunal para promover a cobrança judicial por intermédio dos órgãos competentes. 3º O processo de cobrança executiva terá número independente do processo que lhe deu origem, e constará, inicialmente, de duas vias dos documentos indicados no artigo 86 do Regimento Interno. 4º O Cartório de Contas anexará cópia do processo de cobrança executiva ao processo inicial. Art. 5º. O Cartório de Contas remeterá cópias dos comprovantes de pagamento às diretorias de fiscalização competentes para comprovação, quando da realização de auditoria ou do exame da prestação de contas, do ingresso dos valores na contabilidade dos órgãos jurisdicionados. Art. 6º. É facultado ao Tribunal autorizar o parcelamento de débito ou de multa em até 24 (vinte e quatro) meses, em qualquer fase do processo, inclusive, após a decisão condenatória, nas quais incidirão sobre cada parcela correção monetária e outros acréscimos legais. 2

1º. A solicitação de parcelamento de débito ou multa, após a decisão, será dirigida ao Relator. 2º Após a juntada da solicitação de parcelamento, será o processo remetido ao Ministério Público Especial. 3º. O membro do Ministério Público Especial deverá emitir o seu parecer no prazo de 4 (quatro) dias, contados da data que receber o processo em seu Gabinete. 4º. O Relator submeterá a solicitação de parcelamento ao Plenário na primeira sessão ordinária Plenária que se seguir à devolução. 5º. Deferida ou não a solicitação de parcelamento, os autos serão encaminhados ao Cartório de Contas para notificação ao responsável e acompanhamento do fiel cumprimento da decisão. Art. 7º. Encaminhada a documentação de que trata o 2º do art. 4º desta Instrução Normativa, o titular do crédito, antes do ajuizamento da ação de execução, promoverá a inscrição do débito no livro de Dívida Ativa, assim como poderá adotar medidas administrativas necessárias à cobrança amigável. 1º. O parcelamento do débito, deferido pelo representante legal da pessoa jurídica titular do crédito e da multa pelo gestor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico, criado nos termos dos artigos 167, 168, inciso III e 169 da Lei Estadual nº 1.284, de 2001, deverá ser comunicado ao Tribunal para o devido acompanhamento. 2º. O Cartório de Contas manterá controle informatizado para fins de acompanhamento dos processos de execução judicial e da inscrição dos débitos na dívida ativa ( 1º do artigo 89 do Regimento Interno). Art. 8º. O Procurador Geral delegará, trimestralmente, mediante rodízio, competência aos membros do Ministério Público junto ao Tribunal para, no Cartório de Contas, exercer o controle dos atos indispensáveis à cooperação que, nos termos desta Resolução e dos Convênios celebrados, for requerida para acelerar a propositura das ações de execução de débito em favor do Estado e dos Municípios, resultante de condenações consubstanciadas em acórdão do Tribunal, bem como para acompanhar o andamento dos respectivos processos. Art. 9º. Compete ao Cartório de Contas desenvolver as atividades a seguir discriminadas, em relação às respectivas clientelas: I manter cópia do processo de cobrança executiva anexado ao processo original, nos termos do 4º do art. 4º, desta Instrução Normativa; II classificar os processos com base no valor de cada execução, exercendo especial vigilância sobre os mais expressivos; 3

III prestar informações ao Procurador Geral e ao Corregedor das atividades relacionadas aos processos de execução dos acórdãos condenatórios, na forma regulamentar. IV - manter registro e controle de todas as informações pertinentes ao andamento da ação de cobrança; Art. 10. O Ministério Público Especial elaborará e apresentará ao Plenário demonstrativos trimestrais consolidados sobre todo o movimento de processos de cobrança executiva para inserção nos relatórios que o Tribunal encaminha ao Poder Legislativo. Art. 11. O Ministério Público junto ao Tribunal manterá contato permanente com os órgãos competentes para realização das cobranças judiciais, com a finalidade de avaliar e aperfeiçoar as atividades de acompanhamento das ações executórias ou propor ao Relator competente ou ao Presidente do TCE a adoção de medidas que possam vir auxiliar a recuperação dos créditos do Estado ou dos Municípios. Parágrafo único. Compete ainda ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: I encaminhar aos órgãos competentes os documentos atualizados requeridos para êxito da execução ou de medida preliminar de arresto de bens; II atender com presteza às solicitações dos órgãos competentes, quanto a documentos que faltarem ou cuja apresentação venha a se tornar oportuna, inclusive, se for o caso, daqueles necessários à propositura de ação pauliana; III acompanhar a tramitação dos processos, mantendo, juntamente com o Cartório de Contas registros atualizados de todas as ações de execução, propostas com base em acórdãos condenatórios do Tribunal, e solicitando aos órgãos competentes, quando necessário, a prática de atos pertinentes; IV manter o Tribunal informado sobre o andamento de todos os processos, e em especial sobre os valores ressarcidos e cobranças de dívidas consideradas inexeqüíveis, mediante relatórios consolidados trimestrais. Art. 12. Na ocorrência de suspensão ou de extinção do processo de execução por determinação judicial, na forma dos arts. 791 e 794 do Código de Processo Civil, o Cartório de Contas deve remeter cópia da sentença ou do despacho do juiz ao Ministério Público junto ao Tribunal, que poderá emitir parecer conclusivo, propondo o encerramento do processo especial de cobrança executiva, encaminhando-o, posteriormente, ao Relator. 1º Nos casos de suspensão, uma vez acolhida a proposta de encerramento do processo especial de cobrança, referida no caput deste artigo, é facultado ao Tribunal determinar seu arquivamento, sem prejuízo de continuidade do acompanhamento efetivado pelo Cartório de Contas. 4

2º Nos casos de extinção após a decisão do Tribunal, a Secretaria do Plenário encaminhará o processo ao Ministério Público junto ao Tribunal e ao Cartório de Contas para as devidas anotações e posterior remessa as Diretorias de Fiscalização competentes, para encerrar seu acompanhamento e arquivá-lo. Art. 13. Fica autorizado o Ministério Público junto ao Tribunal a exercer o acompanhamento e o controle dos atos indispensáveis ao ressarcimento referido no art. 2º, inciso I, podendo adotar, entre outros, os seguintes procedimentos: I encaminhar aos órgãos e entidades competentes a documentação e as informações necessárias; II manter entendimento com os órgãos competentes com vistas a, quando for viável e conveniente o desconto integral ou parcelado da dívida na remuneração do responsável, propor a suspensão das ações de execução ajuizadas, até o efetivo recolhimento do débito; e III requerer a colaboração dos órgãos competentes do Controle Interno para a consecução dos objetivos do caput, remetendo-lhes as instruções que se fizerem necessárias. Art. 14. O Presidente do Tribunal, por solicitação do Procurador Geral de Contas, resolverá os casos omissos e expedirá atos necessários à regulamentação desta Instrução Normativa. Art. 15. As diretorias de fiscalização e o Cartório de Contas, bem como as demais Unidades Técnicas deste Tribunal prestarão as informações e o auxílio necessário ao Ministério Público junto ao Tribunal, sempre que solicitado, no cumprimento das medidas adotadas na presente Instrução Normativa. Art. 16. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 30 dias do mês de junho de 2004. Conselheiro José Jamil Fernandes Martins Presidente Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida Vice-Presidente Auditor Yassuo Mochida Conselheiro Substituto Auditor Edmilson Dantas Conselheiro Substituto/Relator Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar Fui Presente: Conselheiro José Wagner Praxedes Conselheiro Manoel Pires dos Santos Márcio Ferreira Brito Procurador-Geral de Contas 5