1. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO PAQUÍMETRO NORMA: NBR 7809:2006



Documentos relacionados
PRÁTICAS PARA A DISCIPLINA LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 2 AGREGADOS

Projeto ABNT NBR Agregados graúdo Determinação do índice de forma pelo método do paquímetro - Método de ensaio. Apresentação

Agregados - análise granulométrica

ME-16 MÉTODOS DE ENSAIO MOLDAGEM DE CORPOS-DE-PROVA DE SOLO-CIMENTO

PROPRIEDADES FÍSICAS (massa específica, massa unitária, inchamento) Profa. Dra. Geilma Lima Vieira

Nº Revisão: Nome: Compactação Próctor Normal Sem Reuso. Objetivo/Resumo: Determinar o teor de umidade dos solos.

ROTEIROS DE ENSAIOS:

Laboratório de Materiais de Construção Ensaios Tecnológicos - AGREGADOS

Massa Específica. Massa Específica MASSA ESPECÍFICA. Massa Específica Aparente ou Unitária. Massa Específica Real ou Absoluta.

Procedimentos de aulas de laboratório

TECNOLOGIA DO BETÃO. Exemplo de cálculo duma composição pelo método de Faury

Agregados para Construção Civil

Dosagem para concreto

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica

Técnicas de construção Profa. Keila Bento TIJOLOS CERÂMICOS

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO. Preparação de amostras para ensaios de compactação, caracterização e teor de umidade

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

MECÂNICA DOS SOLOS I 1º RELATÓRIO GRUPO 2 TURMA C 3

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Limites de Consistência. Limites de Consistência. Marcio Varela

Mecânica dos Solos I

Álcool Desinfetante 77ºGL (70% p/p ou 77% v/v a 15ºC)

Revisado em 18/11/2008

ESTRUTURAS DE MADEIRA

Calor Específico. 1. Introdução

Mecânica dos Solos I. Limites de Consistência

ENSAIOS DE CONTROLE DOS AGREGADOS

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

ENSAIOS NO CONCRETO. Profa. Dra. Geilma Lima Vieira ENSAIOS NO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados

DNIT. Mistura asfáltica Determinação da porcentagem de betume em mistura asfáltica utilizando o extrator Soxhlet Método de ensaio

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Determinação do percentual de desglaciamento em pescados por gravimetria

ENSAIOS DE CONTROLE DOS AGREGADOS

Apresentação da Disciplina

Caracterização / Limites de Consistências

SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 CAMPO DE APLICAÇÃO. Esta Norma se aplica a Dimel e aos Órgãos delegados da RBMLQ-I. 3 RESPONSABILIDADE

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR SECA E DO EXCESSO DE AR DO FLUXO GASOSO Método de ensaio

Eixo Temático ET Outros REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUO DO BENEFICIAMENTO DO PORCELANATO NA PRODUÇÃO DE BLOCOS DE VEDAÇÃO

Metrologia Professor: Leonardo Leódido

DIRETRIZES PARA A EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Materiais de Construção Civil. Aula 09 parte 2. Concreto

Um espelho é uma superfície muito lisa e que permita alto índice de reflexão da luz que incide sobre ele. Espelhos possuem formas variadas:

LABORATÓRIO NP EN DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA E DA ABSORÇÃO DE ÁGUA

Fundação Carmel itana Mário Pal mério MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II LABORATÓRIO 02. Professor: Yuri Cardoso Mendes

Mecânica dos Solos. FSP Avaré Prof. Fabio Tonin

NBR 7584 (1995) Concreto endurecido Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Briquetes produzidos com resíduos

Plasticidade é a maior ou menor capacidade dos solos de serem moldados, sob certas condições de umidade, sem variação do volume.

MEDIDAS FÍSICAS FEX 1001

ME-23 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DE ABRASÃO LOS ANGELES DE AGREGADOS

DEINFRA-SC ES-P 03/15 : CAMADA DE MACADAME SECO. Aprovada pelo Conselho Administrativo em: 08/12/2015 Resolu.o 399/2015 Esta especifica /SC ES-P 03/92

BLOCOS DE CONCRETO PARA VEDAÇÃO: ESTUDO DA CONFORMIDADE ATRAVÉS DE ENSAIOS LABORATORIAIS

ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS Aula 01

ESP-04/92 SUB-BASES DE SOLO LATERITICO-BRITA DE GRANULOMETRIA DESCONTINUA

TUBO DE PITOT. O tubo de Pitot é empregado para medição de velocidades principalmente em escoamento de gases como, por exemplo, na aviação.

Atividade. 04) Qual a finalidade da cura do concreto? De que maneira a cura pode ser realizada (cite no mínimo 3 exemplos)?

LABORATÓRIO NP EN DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA E DA ABSORÇÃO DE ÁGUA

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS EXTRAÍDOS

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS FINOS E GRAÚDOS

PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES I - BCC Lista de Exercícios do Módulo 1 - Preparação para a Prova 1

REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS POR RESÍDUOS SÓLIDOS ORIUNDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PELO USO EM PAVIMENTAÇÃO

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO. Matemática. 3ª Série do Ensino Médio Turma 2º bimestre de 2015 Data / / Escola Aluno

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco Laboratório de Topografia de UNICAP - LABTOP Topografia 1. Erros e Tolerâncias

Elementos de terraplenagem Cálculo de volumes Movimento de terra

Estudo da adição do pó de pedra em argamassas de revestimento e assentamento

EXPERIMENTO 1 MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR Agregado para concreto MAIO 1983.

Manual de Operação e Instalação

Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental - Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz de Fora Mecânica dos Fluidos Prática

MECÂNICA - DINÂMICA APLICAÇÃO DAS LEIS DE NEWTON BLOCOS

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

6. Conceito e dimensionamento do tronco em uma residência

Tópico 6. Aula Prática: Aparelhos básicos de medida de comprimento e massa: Determinação de grandezas indiretas

Hytronic Automação Ltda.

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS PASSANTE NA PENEIRA DE 75 M (Nº200), POR LAVAGEM

RESOLUÇÃO Nº 498, DE 29 DE JULHO DE 2014

Película Refletiva para Placas de Licenciamento

Medição de comprimentos, massas e tempos

Laboratório de Física I. Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos. 26 de janeiro de 2016

COMPORTAMENTO E DURABILIDADE DE TELHAS CERÂMICAS EM AMBIENTE MARÍTIMO ÍNDICE DO TEXTO

Estaca Escavada Circular

Protocolo coleta de solos

ENSAIOS DE LABORATÓRIO

Agregados - determinação da abrasão Los Angeles RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Produção de açúcar mascavo

4 Obtenção da Amostra de Solo Contaminado

Circuito Elétrico - I

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Granulometria do Solo

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS.

Camila Bolognes Couto Pahl Bióloga e Laboratorista UFMS Disciplina Transporte de Sedimentos Prof. Dr. Teodorico Alves Sobrinho

Transcrição:

1 1. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE FORMA PELO MÉTODO DO PAQUÍMETRO NORMA: NBR 7809:2006 Definições: Índice de forma do agregado: Média da relação entre o comprimento e a espessura dos grãos do agregado, ponderada pela quantidade de grãos de cada fração granulométrica que o compõe. Comprimento de um grão: Maior dimensão possível de ser medida em qualquer direção do grão. Espessura de um grão: Menor distância possível entre planos paralelos entre si em qualquer direção do grão. Materiais/equipamentos: - Jogo de peneiras das séries normal e intermediária; - Paquímetro com resolução de 0,1 mm, aferido; - Estufa (105 a 110ºC); Execução: 01) Secar a amostra em estufa mantida a (105±5) C até massa constante; 02) Realizar a análise granulométrica da amostra, de forma a dividi-la em frações, utilizando as séries normal e intermediária. 03) Desprezar as frações passantes na peneira com abertura de malha 9,5 mm e aquelas cujas porcentagens retidas individuais, em massa, sejam iguais ou menores que 5%. 04) Cada fração obtida de acordo com os itens acima deve ser quarteada até obtenção do número de grãos obtidos na equação seguinte: Onde, 200 é o número de grãos necessários para a realização do ensaio;

2 é o número de grãos a serem medidos na fração i (Quando for fracionário, arredondar ao inteiro mais próximo); é a porcentagem de massa retida individual da fração i. 05) Efetuar, com auxílio de paquímetro, a medida do comprimento e da espessura de cada um dos grãos obtidos. Resultado: Calcular o índice de forma de cada uma das frações ensaiadas pela média ponderada pela equação de 4 das relações entre comprimento e a espessura de todos os grãos medidos. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo.

3 2. DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA ABNT NBR NM45:2006 Materiais/equipamentos: - Balança com limite de erro de 0,5% da amostra; - Recipiente paralelepipédico; - Estufa (105 a 110ºC); - Pá / concha; - Régua. Recipiente Dimensões mínimas D. Max (mm) Base (mm) Altura (mm) Volume (dm³) 4,8 316x316 150 15 4,8 e 50 316x316 200 20 50 447x447 300 60 Execução: 01) Preparar a amostra a ser ensaiada de modo que esta tenha pelo menos o dobro do volume do recipiente utilizado; 02) Sempre que a amostra ensaiada não estiver no estado seco, deve ser indicado o teor de umidade correspondente; 03) Encher o recipiente com o auxílio de uma concha/pá, sendo o agregado lançado de uma altura do topo do recipiente; 04) A superfície deverá ser alisada com uma régua tomando como limite as bordas do recipiente (rasar o topo); 05) O recipiente é pesado (kg) com o material nele contido, a massa do agregado (Ma) é a diferença entre este e do recipiente vazio; 06) Durante a execução do ensaio deve-se tomar cuidado com o recipiente para que não ocorra segregação das partículas devido a batidas ou trepidações na mesma, bem como com o agregado lançado (derramado da concha para a caixa); 07) Deve-se promover pelo menos três determinações com amostras distintas Ma(1) Ma(2) e Ma(3); Resultado: A massa específica aparente é a média de três determinações dividindo-se a média das massas pelo volume do recipiente utilizado.

(g/cm³) 4

5 3. DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA NORMA: NBR NM 53:2003 Materiais/equipamentos: - Balança com capacidade mínima de 1kg e sensibilidade de 1g e com dispositivo para manter o recipiente que conterá a amostra suspenso na água, no centro do prato da balança); - Recipiente / Forma; - Cesto aramado; - Fio de nylon; - Tanque com água; - Peneiras # 4,8mm e # 2,4mm; - Estufa; - Luvas. Execução: 01) Peneirar a amostra na peneira 4,8mm desprezando todo o material passante; 02) A massa mínima da amostra a ser ensaiada é função da Dimensão Máxima Característica do agregado conforme a tabela abaixo: D.M.C. (mm) Massa Mínima (kg) 12,5 ou menor 2,0 19 3,0 25 4,0 37,5 5,0 50 8,0 63 12,0 75 18,0 125 75,0 150 125,0 03) Lavar a amostra e secá-la em estufa até a constância de massa; 04) Deixar a amostra esfriar até a temperatura ambiente; 05) Imergir o agregado em água, à temperatura ambiente, por um período de (24±4) h; 06) Remover a amostra da água e espalhá-la sobre um pano absorvente, promovendo a retirada da água superficial (enxugando) de cada partícula;

6 07) Pesar a amostra com aparência opaca, na condição saturada de superfície seca (ms); 08) Zerar a balança, com a corrente e o cesto, imersos em água; 09) Colocar a amostra (B) no cesto, imergí-lo e determinar o seu peso (ma); 10) Secar a amostra em estufa até a constância de massa, determinar a massa do agregado (m). Resultado: 1) Massa específica do agregado seco d = massa específica do agregado seco (g/cm³) m = massa ao ar da amostra seca (g) ms = massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca (g) ma = massa em água da amostra (g) 2) Massa específica na condição saturada superfície seca ds = massa específica do agregado na condição saturado superfície seca (g/cm³) ms = massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca (g) ma = massa em água da amostra (g) 3) Massa específica aparente da = massa específica aparente do agregado (g/cm³) m = massa ao ar da amostra seca (g) ma = massa em água da amostra (g)

7 4) Absorção A = absorção da água (%) m = massa ao ar da amostra seca (g) ms = massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca (g) Obs.: O resultado do ensaio é a média de duas determinações.

8 4. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE TOTAL DO AGREGADO GRAÚDO NORMA: NBR 9939:1987 Materiais/equipamentos: - Balança com capacidade mínima de 1kg e sensibilidade de 1g; - Recipiente / Forma; - Agregado graúdo com umidade (condição de uso); - Estufa; - Luvas. Execução: 01) A massa mínima da amostra a ser ensaiada é função do Dimensão Máxima Característica do agregado conforme a tabela abaixo: D.M.C. (mm) Massa Mínima (g) (Mi) 9,5 1500 12,5 2000 19 3000 25 4000 38 6000 50 8000 76 13000 02) Secar a amostra e estufa até a constância de massa; 03) Deixar a amostra esfriar até a temperatura ambiente; 04) Pesar a amostra seca (Mf). Resultado: O teor de umidade total é calculado pela fórmula: (%)

9 5. DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA NORMA: ABNT NBR NM 248: 2003 Materiais/equipamentos: - Série de Peneiras denominadas normal: 31,5 mm 25 mm 19 mm 12,5 mm 9,5 mm - 6,3 mm- 4,75mm e fundo; - Balança com capacidade mínima de 1kg e sensibilidade de 1g; - Agitador de Peneiras. Execução: 01) Formar a amostra para o ensaio seguindo a tabela abaixo: Agregado miúdo Agregado graúdo D. Max.= 9,5 mm 1 kg 0,3 kg D. Max.= 12,5 mm 2 kg D. Max.= 19 mm 5 kg D. Max.= 25 mm 10 kg D. Max.= 37,5 mm 15 kg 02) Montar a série de peneiras e fundo apropriadamente; 03) Colocar a amostra ou porções da mesma sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. A tabela abaixo mostra a máxima quantidade de material sobre as telas das peneiras: Agregado miúdo Agregado graúdo D. Max.= 4,75 mm 0,33 kg D. Max.= 9,5 mm 0,67 kg 0,2 kg D. Max.= 12,5 mm 0,89 kg D. Max.= 19 mm 1,4 kg D. Max.= 25 mm 1,8 kg D. Max.= 37,5 mm 2,7 kg 04) A amostra é peneirada através da série normal de peneiras, de modo que seus grãos sejam separados e classificados em diferentes tamanhos; 05) O peneiramento deve ser contínuo, de forma que após 1 minuto de peneiramento contínuo, através de qualquer peneira não passe mais que 1% do peso total da amostra (agitador de peneiras por ± 5 min e peneiramento manual até que não passe quantidade significativa de material);

10 06) O material retido em cada peneira e fundo é separado e pesado; 07) O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da amostra; 08) Se um agregado fino apresentar entre 5% a 15% de material mais grosso do que 4,8mm, será ele ainda considerado globalmente como agregado miúdo ; 09) Se um agregado grosso apresentar até 15% de material passando pela peneira 4,8mm, será ele, ainda, globalmente considerado como agregado graúdo ; 10) Porém, se mais do que 15% de um agregado fino for mais grosso do que 4,8mm, ou mais do que 15% de um agregado grosso passar na peneira 4,8mm, serão consignadas separadamente as composições granulométricas das partes do material acima e abaixo da referida peneira. Resultado: PENEIRA # Peso retido (g) % Retida % Retida acumulada 31,5 mm Peso retido na # 31,5 mm 25 mm Peso retido na # 25 mm 19 mm Peso retido na # 19 mm 12,5 mm Peso retido na # 12,5 mm 9,5 mm Peso retido na # 9,5 mm 6,3 mm Peso retido na # 6,3 mm 4,75 mm Peso retido na # 4,75 mm Fundo Peso retido no fundo Total 100%

11 Dimensão Máxima Característica (DMC): Corresponde à abertura da malha da peneira (em mm) na qual o agregado apresenta uma porcentagem retira acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% da massa. Módulo de Finura (M.F.): O Módulo de Finura é calculado pela fórmula: Classificação do agregado:

12 6. ENSAIO DE ABRASÃO LOS ANGELES NORMA: ABNT NBR NM 51: 2000 Materiais/equipamentos: - Máquina Los Ángeles (ver figura 1); - Balança Com resolução de 0,5g; - Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de(107,5±2,5)º C; - Jogo de peneiras; - Bandeja metálica, de aproximadamente (700 x 500 x 50)mm; - Colher retangular ou pá de cabo curto; - Escova de fibra. Preparação da amostra: 01) A amostra destinada ao ensaio deve ser obtida separando, por peneiramento, as diferentes frações do agregado, de acordo com a tabela 2; 02) Lavar e secar separadamente cada fração do agregado em estufa a (107,5±2,5)ºC, até obter, em duas pesagens sucessivas, massa constante (± 0,5 g); 03) Verificar qual o tipo de material definido na tabela 2 que mais se aproxima do agregado em estudo; 04)Pesar as quantidades correspondentes das frações obtidas no item 2, de forma a completar a massa total da amostra, nas proporções estabelecidas na tabela 2 e misturá-las entre si. Execução: 01) Pesar (m), com precisão de 1 g, a amostra obtida conforme, secá-la em estufa e colocá-la, juntamente com a carga abrasiva, dentro do tambor. 02) Fazer o tambor girar a uma velocidade compreendida entre 30 rpm e 33 rpm, até completar 500 rotações para graduações A, B, C e D ou até completar 1 000 rotações para graduações E, F e G de acordo com a tabela 2; 03) Retirar o material do tambor e peneirá-lo na peneira com abertura de malha de 1,7 mm. 04) Lavar e secar em estufa a (107,5±2,5)ºC a fração retida na peneira definida no item 3 e pesá-la (m1), com precisão de 1 g. Resultado: A porcentagem de perda por abrasão é dada pela fórmula seguinte:

13 Onde: P= perda por abrasão (g) m= massa da amostra seca (g) m1= massa do material retido na peneira com abertura de malha de 1,7 mm (g) Quando este método é aplicado a amostras constituídas de fragmentos escolhidos entre os de forma mais aproximada da cúbica, proveniente do britamento manual a partir de blocos de pedra, os resultados da abrasão são, em geral, numericamente menores que os obtidos em agregados da mesma rocha, proveniente de britamento mecânico. A interpretação do resultado deve levar em conta a composição mineralógica, a estrutura e a respectiva aplicação do agregado.

14

15