DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO PRODUTIVA E SOBRE AS NORMAS DE APLICAÇÃO E CONTROLE DOS RESPECTIVOS RECURSOS.



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Transcrição:

LEI Nº 4421, de 31 de maio de 2010. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO PRODUTIVA E SOBRE AS NORMAS DE APLICAÇÃO E CONTROLE DOS RESPECTIVOS RECURSOS. DR. EMIDIO DE SOUZA, Prefeito do Município de Osasco, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, FAZ SABER, que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte lei: Art. 1º Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva - FUMDIP, destinado a fomentar a criação, consolidação e a expansão de micro e pequenos empreendimentos, organizações econômicas de caráter coletivo e solidário, iniciativas individuais ou associadas de geração de trabalho e renda, formais ou em fase de formalização, mediante a concessão de empréstimos e de subvenções econômicas. 1º Os recursos transferidos devem ser utilizados para as seguintes finalidades: I - desenvolvimento de ações de capacitação técnico-gerencial, profissional e demais atividades corolárias; II - aquisição de máquinas e equipamentos; III - aquisição de matéria prima; IV - contratação de profissionais que prestem assessoria técnica aos empreendimentos; V - realização de outras despesas operacionais necessárias à instalação ou manutenção do empreendimento; VI - outras atividades necessárias ao desenvolvimento dos empreendimentos mencionados no caput, nos termos de deliberação do Comitê Gestor, de que trata o artigo 3º desta Lei. 2º Considerar-se-ão também empreendimentos passíveis de receber os empréstimos e subvenções mencionados no caput: I - associações, cooperativas, micro e pequenas empresas e empreendimentos econômicos e solidários; II - associações ou entidades que representem arranjos produtivos locais; III - entidades que se dediquem ao apoio a empreendimentos populares e solidários. 3º O ato de reconhecimento de empreendimentos que possam ser atendidos nos termos desta Lei considerará, além das disposições deste artigo, as disposições da Lei nº 3.978, de 27 de dezembro de 2005, que dispõe sobre a instituição do Programa Osasco Solidária, estabelece princípios fundamentais e objetivos da política de fomento à economia popular e solidária do Município de Osasco, em cujo contexto deverão ser incluídas as ações previstas nesta lei. 4º Os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão produtiva poderão ser aplicados, também, nas demais políticas públicas implementadas pela Prefeitura do Município de Osasco, com ênfase para os beneficiários da política urbana e habitacional. 5º Tendo em vista a disponibilidade de recursos e a demanda apresentada, o Comitê Gestor

previsto no artigo 3º desta Lei poderá limitar a concessão de empréstimos e subvenções apenas a microempreendimentos ou a empreendimentos individuais e empreendimentos econômicos e solidários. Art. 2º São fontes de receita do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva: I - contribuições dos contratados da Prefeitura do Município de Osasco; II - subvenções e transferências voluntárias ou a fundo perdido, realizadas por agências nacionais ou internacionais ou por outras esferas de governo que lhe sejam destinadas; III - doações de pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras; IV - valores recebidos pelo Município a título de retorno de empréstimos concedidos com recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva; V - resultados de empreendimentos em que tenha participação a qualquer título; VI - juros incidentes sobre os recursos depositados e cuja utilização esteja programada para data futura. 1º As contribuições a que se refere o inciso I do caput deste artigo incidirão sobre todos os pagamentos realizados a particulares pela Prefeitura do Município de Osasco em decorrência de contratos de prestação de serviços, de fornecimento ou ainda de obra pública, de acordo com os seguintes percentuais: I - 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) a partir da promulgação desta Lei e nos 5 (cinco) exercícios subseqüentes; II - 1,0% (um por cento), do 6º (sexto) ao 10º (décimo) exercícios subseqüentes àquele em que for promulgada esta Lei; III - 0,75% (setenta e cinco centésimos por cento) a partir do 11º (décimo primeiro) exercício subseqüente àquele em que for promulgada esta Lei. 2º Ficam expressamente excluídos da incidência da contribuição a que de refere o 1º deste artigo: I - os pagamentos relativos a serviços públicos explorados por terceiros, sob qualquer regime de concessão ou permissão; II - remuneração, indenização a qualquer título, proventos de aposentadoria e pensões de servidores municipais; III - quantias inferiores a 5 (cinco) salários mínimos; IV - contratos assinados anteriormente à edição da presente Lei; V - pagamento de juros, amortizações da dívida e outros rendimentos eventuais; VI - pagamentos decorrentes de condenações judiciais; VII - pagamentos realizados com verbas de pronto pagamento ou adiantamentos, de modo geral. Art. 3º Os recursos do Fundo serão administrados pelo Comitê Gestor, órgão colegiado vinculado ao Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão - SDTI, ao qual compete: I - definir o plano anual de aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva; II - aprovar as diretrizes para a concessão de empréstimos, incluídas as taxas de juros e subvenções econômicas; III - definir os critérios para que os munícipes que recebam recursos sejam considerados

inadimplentes para com o Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva; IV - aprovar convênios a serem firmados com entidades da sociedade civil organizada, para a aplicação dos recursos do Fundo, nos termos desta Lei; V - reconhecer os arranjos produtivos locais para os fins desta Lei; VI - conhecer e julgar eventuais recursos interpostos contra decisões de representantes dos órgãos de execução da política que venha a ser definida para a aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva; VII - controlar as atividades desenvolvidas com os recursos do Fundo; VIII - definir as condições gerais para concessão das subvenções econômicas, bem como fixar os valores mínimo e máximo; IX - definir as condições para os empréstimos, elaborando as linhas de créditos, seus parâmetros, critérios, fixando-lhes, ainda, os respectivos valores mínimo e máximo; X - elaborar seu regimento interno, prevendo, inclusive a duração máxima de 1 (um) ano para o mandato dos membros indicados, prazo que poderá ser renovado por igual período. 1º O Comitê Gestor terá a seguinte composição: I - 2 (dois) servidores públicos, lotados na Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão, dentre os quais um será presidente do Comitê; II - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria da Indústria, Comércio e Abastecimento; III - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano; IV - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria de Finanças; V - 4 (quatro) representantes da sociedade civil organizada que atuem em áreas afins com o objeto dessa lei. Art. 4º As ações desenvolvidas nos termos do planejamento do Comitê Gestor serão controladas quanto à sua eficácia e regularidade por um Conselho Administrativo, que emitirá parecer sobre as contas anuais do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva, podendo ainda ser, a qualquer tempo, consultado formalmente pelo Comitê Gestor para que responda e o oriente quanto a procedimentos a serem adotados no desempenho de suas tarefas. Parágrafo Único - O Conselho Administrativo será composto por: I - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão que atuará na condição de presidente; II - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria de Assuntos Jurídicos; III - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria de Finanças; IV - 1 (um) servidor público lotado na Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano. Art. 5º A Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão designará servidor com a função de Gestor do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva, cuja a atribuição será definida em regulamento, cumprindo-lhe precipuamente: I - assistir ao Comitê Gestor no que for solicitado; II - administrar o cumprimento das decisões do Comitê Gestor; III - manter controle quanto ao saldo das contas correntes em que estiverem aplicados os recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva; IV - representar o Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva perante as instituições do sistema financeiro nacional, na forma do regulamento;

V - ordenar as despesas do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Solidária, emitindo inclusive as respectivas notas de reserva, empenho e liquidação. Parágrafo Único - A SDTI designará, conforme a necessidade do serviço e nos termos do regulamento, recursos humanos com a função de auxiliar o gestor no desempenho de suas funções. Art. 6º Os membros do Comitê Gestor e do Conselho Administrativo do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva serão designados por ato do Chefe do Poder Executivo e não serão remunerados por esta função. Parágrafo Único - Os representantes dos órgãos da Administração Municipal serão nomeados entre aqueles que sejam indicados pelos respectivos titulares, e os representantes da sociedade civil organizada serão nomeados entre os representantes de instituições e entidades que manifestem interesse em participar dos órgãos a que se refere esta Lei, na forma do regulamento, sempre ouvida a Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão, que será responsável pela coordenação do processo de indicação. Art. 7º Os recursos que sejam destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva serão mantidos em contas correntes específicas, observadas as respectivas destinações, na forma do regulamento e do plano de aplicação aprovado pelo Comitê Gestor. Art. 8º As emissões de notas de reservas de valores a serem aplicados pelo Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva serão realizadas conforme as disponibilidades do Fundo e incidirão no máximo até 50% (cinqüenta por cento) dos valores cujo ingresso seja previsto para o período em que deverá ser realizada a despesa. Parágrafo Único - A aprovação de cada projeto será precedida da emissão da competente nota de reserva. Art. 9º Após a aprovação do projeto, deverá ser emitida a respectiva nota de empenho e, firmado o termo correspondente à operação, deverá ser procedida a liquidação da operação. Parágrafo Único - As operações do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva deverão ser ágeis e eficazes, podendo para tanto serem utilizados termos e formulários padronizados, previamente aprovados pelos órgãos consultivos da Administração. Art. 10 Fica o Município autorizado a conjugar esforços com Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, qualificada, nos termos da Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999, bem como a celebrar convênios com entidades civis sem fins lucrativos de crédito produtivo popular, com a finalidade de promover ações facilitadoras de acesso ao crédito, para o funcionamento do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva, inclusive para os demais objetivos previstos no inciso I, do artigo 1º, desta Lei. Art. 11 Fica o Município autorizado a firmar convênio com o Governo do Estado de São Paulo, por meio de sua Secretaria de Emprego e Relações de Trabalho, visando à realização de operações de assistência financeira e/ou empréstimos previstos na Lei Estadual nº 9.533/97. Parágrafo Único - Fica o Município autorizado a integrar o Comitê de Crédito previsto no 2º, do artigo 5º, da Lei Estadual nº 9.533/97. Art. 12 As contrapartidas exigidas para a celebração de convênios cujos objetivos sejam coincidentes com os do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva poderão ser suportadas pelos respectivos recursos, complementados por recursos orçamentários sempre que necessário ou conveniente. Art. 13 O custeio operacional do Fundo Municipal de Desenvolvimento e Inclusão Produtiva correrá por conta dos recursos arrecadados por ele, no limite máximo de 10%. Art. 14 As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações próprias do orçamento vigente, suplementadas se necessário. Art. 15 O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 16 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Osasco, 31 de maio de 2010. DR. EMIDIO DE SOUZA Prefeito