FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO



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Transcrição:

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-02

CONTROLE DE VERSÕES NTD 02- FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA Nº.: DATA VERSÃO 01 09/2001 Revisão 4 02 05/2010 Revisão 5

INDICE 1. OBJETIVO... 01 2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES... 01 2.1. ABREVIATURAS... 01 2.2. CONSUMIDOR... 01 2.3. UNIDADE CONSUMIDORA... 02 2.4. PEDIDO DE FORNECIMENTO... 02 2.5. ENTRADA DE SERVIÇO... 02 2.6. PONTO DE ENTRADA DE ENERGIA... 02 2.7. RAMAL DE LIGAÇÃO... 02 2.8. RAMAL DE ENTRADA... 02 2.9. SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINE... 02 2.10. SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA... 02 2.11. ATERRAMENTO... 02 2.12. SISTEMA DE ATERRAMENTO... 02 2.13. MALHA DE ATERRAMENTO... 02 2.14. CARGA INSTALADA... 02 2.15. CONTRATO DE FORNECIMENTO... 03 2.16. DEMANDA... 03 2.17. DEMANDA CONTRATADA... 03 2.18. DEMANDA MEDIDA... 03 2.19. FATOR DE CARGA... 03 2.20. FATOR DE DEMANDA... 03 2.21. POTÊNCIA... 03 2.22. POTÊNCIA INSTALADA... 03 2.23. FATOR DE POTÊNCIA... 03 2.24. TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO... 03 2.25....03 3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO... 04 3.1. TENSÕES DE FORNECIMENTO... 04 3.2. LIMITES DE FORNECIMENTO... 04 3.3. INFORMAÇÕES BÁSICAS AO CLIENTE... 04 3.4. EXECUÇÃO DO RAMAL DE LIGAÇÃO... 04 3.5. EXECUÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO... 05 3.6. CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO... 05 3.7. INSTALAÇÃO DE GERADORES... 05 3.8. CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS... 05 3.9. OSCILAÇÕES RÁPIDAS DE TENSÃO... 05 3.10. ACESSO AS INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS... 05 3.11. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS E LEGAIS... 05 3.12. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO, POSTO OU CABINA... 05 3.13. ATENDIMENTO A MAIS DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA NO MESMO POSTO... 06

4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO... 06 4.1. SOLICITAÇÃO DE FORNECIMENTO... 06 4.2. APRESENTAÇÃO DE PROJETO... 06 4.3. MODIFICAÇÕES DO PROJETO E AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS... 06 4.4. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS... 06 5. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA CLASSE 15 E 36,2 kv... 07 5.1. RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREO... 07 5.2. RAMAL DE ENTRADA... 07 5.2.1. RAMAL DE ENTRADA AÉREO... 07 5.2.2. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO... 08 5.3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SUBESTAÇÕES... 09 5.3.1. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE... 09 5.3.2. INSTALAÇÃO ABRIGADA... 10 5.3.2.1. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO... 10 5.3.2.2. EM ALVENARIA... 10 5.3.2.3. EM CUBÍCULO BLINDADO PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO... 11 5.4. MEDIÇÃO... 12 5.4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS... 12 5.4.2. MEDIÇÃO EM TENSÃO SECUNDÁRIA... 13 5.4.3. MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA... 13 5.5. PROTEÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES... 13 5.5.1. GENERALIDADES... 13 5.5.2. PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTE EM MÉDIA TENSÃO... 14 5.5.2.1. CAPACIDADE INSTALADA MENOR OU IGUAL A 300kVA... 14 5.5.2.2. CAPACIDADE INSTALADA MAIOR QUE 300kVA... 14 5.5.3. PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO EM MÉDIA TENSÃO... 16 5.5.4. PROTEÇÃO GERAL DE BAIXA TENSÃO... 16 5.5.5. SOBRETENSÃO, SUBTENSÃO E/OU FALTA DE FASES... 17 5.5.6. ATERRAMENTO... 17 6. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS... 18 6.1. TRANSFORMADORES... 18 6.1.1 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL... 18 6.1.2 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO TIPO PEDESTAL... 18 6.1.3 TRANSFORMADR DE POTÊNCIA À SECO... 19 6.1.4 TRANSFORMADOR PARA INSTRUMENTO... 19 6.2. BARRAMENTO... 20 6.3. PARÁ-RAIOS... 20 6.4. CHAVES FUSÍVEIS... 20 6.5. CHAVES SECCIONADORAS... 20 6.6. DISJUNTORES... 21 6.7. POSTES, CRUZETAS E FERRAGENS... 21 6.8. VIGENCIA... 21 7. VIGÊNCIA... 21

- TABELAS... 22 1.1. TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA E MEDIÇÃO... 22 1.2. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA... 24 2.1. DIMENSIONAMENTO DOS BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA... 24 2.2. AFASTAMENTOS MÍNIMOS PARA BARRAMENTOS EM TENSÃO PRIMÁRIA... 24 3.1. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES DO RAMAL DE LIGAÇÃO AÉREA EM TENSÃO PRIMÁRIA... 25 3.2. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES ISOLADOS DO RAMAL DE ENTRADA EM TENSÃO PRIMÁRIA.. 25 4. DIMENSIONAMENTO DA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA... 25 5. DIMENSIONAMENTO DE ELOS FUSÍVEIS EM TENSÃO PRIMÁRIA... 26 6. DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO... 26 7. CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DOS CONDUTORES ISOLADOS PARA RAMAL DE ENTRADA EM BT... 27 8. MUFLAS E TERMINAIS 13,8 E 34,5 Kv... 27 - DESENHOS... 28 01. RAMAL AÉREO ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA... 28 02. RAMAL AÉREO ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇAÕ EM TENSÃO SECUNDÁRIA... 29 03. RAMAL AÉREO OU SUBTERRÂNEO ENTRADA DE SERVIÇO, MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA... 30 04.01. AFASTAMENTOS MÍNIMOS CONDUTORES A EDIFICAÇÕES... 31 04.02. AFASTAMENTOS MÍNIMOS CIRCUITOS DIFERENTES... 32 04.03. AFASTAMENTOS MÍNIMOS CONDUTORES AO SOLO... 33 05.01. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTES ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV... 34 05.02. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 25kVA, 7,96kV A 19,92kV RAMAL AÉREO, PADRÃO MONOFÁSICO MEDIÇÃO DIRETA... 35 06. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇÃO INDIRETA EM POSTE... 36 07. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 225kVA RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇÃO INDIRETA EM MURETA... 37 08. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇÃO DIRETA EM POSTE... 38 09. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE ATÉ 75kVA RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇÃO DIRETA EM MURETA... 39 010. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇAÕ INDIRETA EM POSTE... 40 011. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 225kVA RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇAÕ INDIRETA EM MURETA... 41 012. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM BANCADA 300kVA RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇAÕ INDIRETA EM POSTE... 42 013. INSTALAÇÃO AO TEMPO EM POSTE 300kVA RAMAL AEREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇAÕ INDIRETA EM POSTE... 43 014. SUPORTE PARA 2 OU 3 ELETRODUTOS... 44 015. INSTALAÇÃO AO TEMPO ACIMA DE 300kVA RAMAL AÉREO, PADRÃO TRIFÁSICO MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA... 45 016. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300kVA MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA AÉREA... 46

017. INSTALAÇÃO ABRIGADA ATÉ 300KVA MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA... 47 18.01. INSTALAÇAO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA AÉREA... 48 18.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA AÉREA... 49 19.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300kVA MEDIÇÃO EM TENSÃO PRIMÁRIA, ENTRADA SUBTERRANEA... 50 19.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRANEA... 51 20.01. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA AÉREA... 52 20.02. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA AÉREA... 53 021. INSTALAÇÃO ABRIGADA ACIMA DE 300KVA CABINE DE MEDIÇÃO/PROTEÇÃO EM MÉDIA TENSÃO, ENTRADA SUBTERRÂNEA... 54 22.01. CUBÍCULO BLINDADO DIMENSÕES... 55 22.02. CUBÍCULOS DE ENTRADA... 56 22.03. CUBÍCULOS DE ENTRADA... 57 23.01. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA COM 4 CABOS (1 REVERSA) POSTE DE 11 m... 58 23.02. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEA DETALHES A, B e C... 59 024. DETALHE DO SUPORTE PARA SUBESTAÇÃO EM BANCADA... 60 025. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE CORRENTE PARA 15kV... 61 026. SUPORTE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E TRANSFORMADOR DE CORRENTE PARA 36,2kV... 62 027. FACHADA PARA SUBESTAÇÃO... 63 028. CAIXA DE PASSAGEM... 64 029. DETALHE DE CONSTRUÇÃO SISTEMA DE TERRA... 65 030. DRENO PARA O ÓLEO... 66 031. PLACA DE ADVERTÊNCIA... 67 032. MURETA DE MEDIÇÃO... 68 033. GRADE DE PROTEÇÃO... 69 034. JANELA DE VENTILAÇÃO... 70 035. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO POLIFÁSICAS... 71 036. MEDIÇÃO EM POSTE... 72 037. CAIXAS PARA MEDIÇÃO E PROTEÇÃO EM MURETA... 73 - LISTA DE MATERIAIS... 74 - ANEXO I RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INDUSTRIAL... 82 - ANEXO II METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA... 84 - ANEXO III PROCEDIMENTO TÉCNICO... 90

1. OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão primária em classes 15 e 36,2 kv em toda a área de concessão da CELPA. Os procedimentos e padrões construtivos previstos nesta Norma são aplicáveis tanto às instalações novas, como reformas e ampliações, quer sejam públicas ou particulares. As recomendações desta Norma não implica em qualquer responsabilidade da CELPA com relação a qualidade de materiais, a proteção contra riscos e danos a propriedade, ou segurança de terceiros. Excluem-se desta Norma as instalações consumidoras especiais, tais como minas e outras semelhantes, além de prédios de múltiplas unidades consumidoras. Este documento poderá, a qualquer tempo, sofrer alterações, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelos quais, os interessados deverão, periodicamente, consultar a CELPA quanto as possíveis modificações. As orientações aqui prescritas, não dispensam o consumidor do conhecimento e observação da Legislação e das Normas Técnicas específicas em suas últimas revisões. Os caso não previstos deverão ser submetidos, previamente, à CELPA, para apreciação 2. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES 2.1 Abreviaturas MT Média Tensão BT Baixa Tensão NBR Norma Brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas IEC International Electrotechnical Commission CELPA Centrais Elétricas do Pará ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia RDU Rede de Distribuição Urbana RDR Rede de Distribuição Rural SPDA Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas 2.2 Consumidor Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à CELPA o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 1/92

2.3 Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 2.4 Pedido de fornecimento Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. 2.5 Entrada de Serviço Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre os pontos de derivação da rede de distribuição da CELPA e a proteção, medição ou transformação, inclusive. 2.6 Ponto de Entrega de Energia É o ponto até o qual a CELPA se obriga a fornecer energia elétrica, observadas as condições estabelecidas na legislação e regulamentos aplicáveis, e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se no limite de propriedade com a via pública conforme identificado nos desenhos 1,2 e 3. 2.7 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede de distribuição da CELPA e o ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras. 2.8 Ramal de Entrada Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição ou transformação. 2.9 Subestação, Posto ou Cabine Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. 2.10 Subestação transformadora compartilhada Subestação particular utilizada para fornecimento de energia elétrica simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras. 2.11 Aterramento Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. 2.12 Sistema de Aterramento Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num dado local. 2.13 Malha de Aterramento Conjunto de condutores e elementos interligados no solo para fazer uma ligação elétrica à terra. 2.14 Carga instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 2/92

2.15 Contrato de fornecimento Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo A ajustam as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica. 2.16 Demanda Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. 2.17 Demanda contratada Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kw). 2.18 Demanda medida Maior demanda de potência ativa, verificada por medição, integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kw). 2.19 Fator de carga Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. 2.20 Fator de demanda Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na unidade consumidora. 2.21 Potência Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em quilowatts (kw). 2.22 Potência instalada Soma das potências nominais de equipamentos elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de entrar em funcionamento. 2.23 Fator de potência Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. 2.24 Tensão secundária de distribuição Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados e inferiores a 2,3 kv. 2.25 Tensão primária de distribuição Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores padronizados, iguais ou superiores a 2,3 kv. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 3/92

3. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 3.1 Tensões de Fornecimento As instalações elétricas internas e/ou externas da unidade consumidora a serem energizadas em tensão primária deverão ser especificadas, projetadas e construídas de acordo com o que preceitua a NBR 14.039 Instalações Elétricas de Média Tensão (de 1,0 kv a 36,2 kv), a NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão, e a NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, quanto aos seus aspectos técnicos e de segurança, os quais são de inteira responsabilidade do consumidor e do responsável pela obra. 3.2 Limites de Fornecimento O fornecimento de energia deverá ser efetuado em tensão primária de distribuição, quando a carga instalada, na unidade consumidora for superior a 75kW e a demanda contratada ou estimada pelo consumidor, para o fornecimento, igual ou inferior a 2500kW na área de concessão das Centrais Elétricas do Pará, referenciada doravante, apenas pelo nome CELPA através da rede de distribuição aérea ou subterrânea. Valores superiores ou inferiores a estes limites poderão ser atendidos, em caráter excepcional, a critério da CELPA, quando as condições técnico-econômicas do seu sistema o exigirem ou permitirem. Unidades consumidoras com demanda superiores ou potências inferiores a esses limites poderão optar por tensão primária 69kV ou secundária, respectivamente. Além do estabelecido acima, também será atendido em tensão primária de distribuição todo consumidor que possuir em suas instalações um dos seguintes aparelhos: Motor monofásico com potência superior a 5CV; Motor de indução trifásico com rotor em curto circuito com potência igual ou superior a 40CV; Máquina de solda com potência superior a 40kVA. 3.3 Informações Básicas do Cliente Após estudos de viabilidade técnica e análise de projeto elétrico, o consumidor deverá apresentar à CELPA, quando da solicitação de fornecimento de energia elétrica, as informações e documentos constantes no formulário Dados Para Opção de Faturamento. O fornecimento de energia em tensão primária de distribuição ao cliente, será precedido da celebração de Contrato de Fornecimento de Energia, independente da potência instalada em transformadores na unidade consumidora, com vigência mínima de 12 (doze) meses, ressalvado as seguintes condições: 1- Quando, para atendimento da carga instalada, houver necessidade de investimento por parte da concessionária esta poderá estabelecer, para o primeiro contrato, um prazo de vigência de até 24 (vinte e quatro) meses. 2- Unidade consumidora com potência nominal igual ou inferior a 112,5 kva, que estarão isentas da celebração de contrato de fornecimento desde que o consumidor exerça a opção de faturamento com aplicação da tarifa do grupo B, que corresponder à respectiva classe de consumo, conforme resolução ANEEL nº 456. Quando necessário o cliente poderá solicitar as características do sistema elétrico da concessionária, onde será instalada a subestação da unidade consumidora como: tensão nominal de fornecimento, tap de ligação e nível de curto-circuito. 3.4 Execução do Ramal de Ligação Será efetuada pela CELPA, após o orçamento dos serviços necessários, com respectiva legislação vigente, devendo compreender os custos das obras na Rede de Distribuição e respectivo ramal de ligação até o ponto de entrega. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 4/92

3.5 Execução da Entrada de Serviço A execução da entrada de serviço, exceto o ramal de ligação, ficará a cargo do consumidor. Será de inteira responsabilidade do consumidor junto aos órgãos públicos a execução de obras de instalação do ramal primário subterrâneo na via pública. 3.6 Conservação da Entrada de Serviço O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de serviço a partir do ponto de entrega. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado pela CELPA. O consumidor é responsável pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da CELPA, instalados dentro dos seus limites de propriedade. 3.7 Instalação de Geradores A instalação de geradores deverá obedece ao requisito da norma NTD-22 Requisitos Mínimos para Instalação de Gerador por Particulares. 3.8 Condições não Permitidas Não será permitido que os condutores de ramal de ligação ou de entrada cruzem sobre imóveis de terceiros. Não será permitida a alocação de motogeradores dentro de subestações. 3.9 Oscilações Rápidas de Tensão A corrente absorvida pelos equipamentos deve ser limitada a um valor que não provoque queda de tensão e oscilações que perturbem os demais consumidores ligados na rede da CELPA e que não prejudique o fornecimento dos outros aparelhos ligados a mesma fonte. Caberá a CELPA analisar os reflexos na rede primária. 3.10 Acesso às Instalações Consumidoras O consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CELPA, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecer os dados e informações solicitadas referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligadas a rede elétrica. 3.11 Exigências Técnicas e Legais Os componentes das instalações elétricas devem satisfazer às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis, ou na falta destas, às normas IEC e ISO. A ligação em qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada após cumpridas as exigências técnicas e legais estabelecidas por normas e padrões da CELPA. 3.12 Localização da Subestação, Posto ou Cabina Deverá ser localizada junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais. Para consumidores localizados em área urbana, o conjunto proteção/medição/transformação até o limite de 50m da via pública com o limite da propriedade. Caso seja ultrapassado este limite, deverá ser construída uma cabina abrigada para instalação dos equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 5/92

Para consumidores que comprovem que sua propriedade encontra-se localizada em área rural, e cuja à capacidade de transformação não ultrapasse a 300 kva, poderá ser aceita localização diferente para o conjunto proteção/medição/transformação acima do limite de 50m, devendo nesta situação ser instalado um poste a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública, para interligação do ramal de ligação. Caso seja ultrapassado o limite de 300 kva, deverá ser construída uma cabina abrigada para os equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. 3.13 Atendimento a mais de uma Unidade Consumidora (UC) no mesmo Posto de Transformação Este tipo de atendimento poderá ser efetuado somente entre Unidades Consumidoras do Grupo A, desde que pactuados e atendidos os requisitos técnicos da concessionária e dos consumidores, conforme 2 art. 12 da resolução ANEEL 456/2000. 4. REQUISITOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO 4.1 Solicitação de Fornecimento Quando da solicitação do fornecimento de energia, o interessado deverá fornecer a CELPA todos os elementos necessários ao estudo das condições do fornecimento, inclusive os destinados a propiciar sua correta classificação como consumidor. 4.2 Apresentação do Projeto A execução das instalações elétricas devem ser precedida de projeto, assinado por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo todos os elementos necessários ao seu completo entendimento, conforme a NTD-15 Apresentação de Projeto Elétrico, utilizando-se as convenções gráficas estabelecidas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; Todas as instalações elétricas devem ser executadas integralmente de acordo com o projeto que a precede, tendo como responsável profissional habilitado e registrado no CREA. 4.3 Modificações do Projeto e Aquisição dos Materiais e Equipamentos Caso a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução da instalação se antecipem a aprovação do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos. Caso durante a execução da obra, haja necessidade de modificações no projeto elétrico analisado, deverá ser previamente encaminhado a CELPA um novo projeto elétrico, contemplando as modificações, em conformidade com a NTD-15. 4.4 Instalações Provisórias Deverá ser apresentado o projeto elétrico, para análise da CELPA, das instalações que se destinam a atender circos, parques de diversões, exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais, obras ou similares. O projeto elétrico para esses casos, deverá atender o item 4.2., desta norma. Correrão por conta do consumidor as despesas com a instalação e retirada de rede e ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos respectivos serviços de ligação e desligamento. Serão considerados como despesas os custos dos materiais aplicados e não re-aproveitáveis, assim como os demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e transporte. A ligação definitiva ficará condicionada à vistoria das instalações, para verificar conformidade com o projeto elétrico aprovado. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 6/92

5. FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIO CLASSE 15 E 36,2 kv 5.1 Ramal de Ligação Aéreo a) os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; b) os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão que permita a manutenção e operação do ramal; c) o ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433; d) não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade; e) os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre: trilhos de estradas de ferro eletrificadas... 12,0 m trilhos de estradas de ferro não eletrificadas... 9,0 m rodovias... 7,0 m ruas, avenidas e entradas para veículos... 6,0 m ruas e vias exclusivas de pedestres... 5,5 m f) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores; g) os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo com a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes. 5.2 Ramal de Entrada 5.2.1 Ramal de Entrada Aéreo a) Os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; b) Os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão que permita a manutenção e operação do ramal; c) O ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433; d) Não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade; e) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre: trilhos de estradas de ferro eletrificadas... 12,0 m trilhos de estradas de ferro não eletrificadas... 9,0 m rodovias... 7,0 m ruas, avenidas e entradas para veículos... 6,0 m ruas e vias exclusivas de pedestres... 5,5 m f) O ramal de entrada não deverá ter emendas; EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 7/92

g) Os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo com a Tabela 2.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CELPA para suas redes. h) Nas subestações em alvenaria atendidas por ramal de ligação aéreo, a altura mínima da bucha de passagem ao solo deverá ser de 5m; 5.2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo a) os condutores deverão ser de cobre singelos, adequados a utilização em classes de 15 e 36,2kV com neutro isolado e aterrado; b) o dimensionamento do condutor do ramal de entrada subterrâneo está na Tabela 3.2; c) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão localizar-se em caixa de passagem; d) será exigido pelo menos um cabo e terminação de reserva aterrado; e) as extremidades dos cabos deverão ser providas de terminações, de forma e dimensões adequados; f) os cabos deverão ser protegidos ao longo de paredes, postes etc., não permitindo a penetração de água, por meio de eletrodutos rígidos metálicos galvanizados, conforme NBR-5624; g) Não será permitido a instalação do ramal de entrada subterrânea, em travessia de ruas, avenidas e rodovias. h) no poste de instalação do terminal mufla, a descida dos cabos deverá ser feita em eletroduto metálico galvanizado de diâmetro mínimo de 100mm e possuir uma altura mínima de 5m em relação ao solo; i) no solo os cabos deverão ser protegidos por eletrodutos de ferro galvanizado ou PVC rígido, rosqueável conforme NBR-6150; j) em locais onde haja tráfego de veículos os eletrodutos tipo PVC deverão ser envelopados em concreto; k) em caso de curvatura dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura mínimo igual a 15 vezes o diâmetro externo do cabo; l) curvas maiores de 45º somente deverão ser realizadas dentro de caixas de passagem; m) a caixa de passagem localizada próxima ao poste de derivação deverá ser construída no máximo a 0,50m da base do poste com dimensões mínimas de 1,00 x 1,00 x 1,00m (desenho 28). As demais caixas de passagem deverão ter dimensões mínimas 0,80 x 0,80 x 0,80m, providas de sistema de drenagem. n) conforme suas características construtivas os cabos poderão ser instalados no solo em dutos, canaletas ou galerias a uma profundidade mínima de 0,50m; o) a blindagem metálica dos cabos deverá ser ligada ao sistema de aterramento, conforme recomendação do fabricante e/ou NBR-14039; p) os cabos deverão dispor de uma reserva instalada mínima de 2,00m, no interior das caixas de passagem na base do poste e na chegada da subestação; q) ramal com comprimento superior a 40(quarenta) metros, deverá ser prevista a instalação de pára raios nas muflas internas e externas. r) A execução do ramal de entrada deverá no mesmo lado da edificação, não devendo ser colocado onde tenha que haver travessia de ruas, avenidas, etc. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 8/92

5.3 Características Gerais das Subestações a) Quando houver necessidade de ordem técnica, e dependendo de aprovação da CELPA, a subestação poderá ter outra localização, desde que o ponto de entrega esteja a no máximo 10 ou 50 metros do limite de propriedade, dependo do tipo de subestação. b) O diagrama unifilar geral das instalações, deverá estar disponível, em local visível, no interior da subestação e conter também a assinatura e o CREA do responsável técnico pela montagem, devendo ser confeccionado em material durável. c) Cada unidade consumidora de energia deverá ser atendida por meio de uma única entrada de energia elétrica, com apenas uma medição. d) A identificação de fase dos barramentos deverá obedecer à codificação de cores determinada pela NBR 14039, a saber: d.1) em corrente alternada: - fase A: vermelha; - fase B: branca; - fase C: marrom. d.2) em corrente contínua: - pólo positivo: vermelha; - pólo negativo: preta; - condutor médio: branca. e) As posições de fechado e aberto dos equipamentos de manobra de contatos não visíveis devem ser indicadas por meio de letras e cores, devendo ser adotada a seguinte convenção: I vermelho: contatos fechados; O verde: contatos abertos. f) Devem ser mantidos os espaços livres em frente aos volantes, punhos e alavancas dos equipamentos de manobra. Em nenhuma hipótese esse espaço livre pode ser utilizado para outras finalidades. 5.3.1 Instalação ao Tempo em Poste A localização da subestação com Instalação ao tempo deverá atender aos afastamentos mínimos estabelecidos na NBR 15688. a) Em poste a.1) Deverão ser localizadas no mesmo nível do solo correspondente ao da via pública, permitir fácil acesso e a disposição dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, manutenção e segurança. Deverão estar a uma distância de no máximo 50m do limite da propriedade com a via publica(desenho 01) e seguir os padrões de montagem constantes nos desenhos 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13, observadas as posturas municipais, ressalvado o disposto no subitem 3.12; b) No solo b.1) as dimensões da subestação serão em função das dimensões do transformador, devendo ser obedecidas as distâncias mínimas deste à cerca, e seguir os padrões de montagem constante no desenho 15. Deverão situar-se após a cabine de medição/proteção geral; b.2) as partes metálicas de subestação (cerca, carcaça, portões, etc.), deverão ser solidamente conectadas à malha de terra com cabo de cobre nu seção 25mm 2 ou cabo de aço cobreado de bitola equivalente; b.3) deverá ser previsto com pedra britada um sistema de drenagem adequado para escoamento do líquido isolante do transformador; EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 9/92

b.4) a subestação deverá possuir cerca ou muro com altura mínima de 2m em relação ao piso externo. Na parte superior da cerca ou muro deverão ser estendidas três ou quatro fiadas de arame farpado zincado, espaçadas de no máximo 15 cm; b.5) as portas devem abrir para fora, com dimensões mínimas de 2m de altura e 1,60m de largura, em duas folhas, providas de trincos e fechaduras, devendo ser conservadas fechadas; b.6) a subestação deve possuir sistema de iluminação artificial. 5.3.2 Instalação Abrigada 5.3.2.1 Localização da Subestação a) A subestação pode, ou não, ser parte integrante de outra edificação e deve atender a requisitos de segurança e ser devidamente protegida contra danos acidentais decorrentes do meio ambiente. b) Quando forem utilizados disjuntores com líquidos isolantes não inflamáveis, estes devem ter volume de líquido por pólo inferior a 1 litro. Considera-se como parte integrante, o recinto não isolado, ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo. c) Poderá ser utilizado transformador com isolamento em óleo mineral, desde que o recinto seja isolado ou provido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo. d) Conforme item 9.4.3 e 9.4.4 da NBR 14039, quando a subestação fizer parte integrante de edificação industrial, residencial e/ou comercial, somente é permitido o emprego de transformadores a seco, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo. e) A subestação abrigada, independentemente de sua localização, deve ser inteiramente construída com materiais não combustíveis, isto é, paredes em alvenaria, teto e piso de concreto, conforme NBR 13231. f) As áreas dos compartimentos internos das subestações abrigadas devem ser suficientemente adequadas para instalação dos equipamentos e sua eventual remoção, bem como para a livre circulação dos operadores e execução de manobras. Os locais para circulação de operadores e para operação de manobras devem possuir larguras mínima adequadas conforme NBR 14039. g) A tela para proteção em subestações abrigadas deve possuir dispositivo para trinco ou cadeado de forma a impedir o livre acesso às instalações, e estar conectada ao aterramento da subestação. 5.3.2.2 Em alvenaria a) deverão ser construídas conforme os padrões apresentados nos desenhos 16 a 21; b) deverão possuir aberturas de ventilação em paredes opostas conforme indicado nos desenhos construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir aberturas para ventilação conforme desenho 34. O número de aberturas deve ser definido a partir da proporção de 0,40m² de área de ventilação para cada 100kVA ou fração de potência instalada em transformadores, sendo no mínimo duas aberturas de 1,00 x 0,50m (entrada e saída) por cubículo que contenha transformador. Quando não houver possibilidade de ventilação natural, deverá ser instalado sistema de ventilação forçada. As aberturas para ventilação poderão ser combogó, protegido por tela zincada com malha 3 a 10mm; c) deverão possuir sistema de iluminação natural e artificial, conforme NBR-5413. Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários, no caso de eventual manutenção. As luminárias devem ficar afastadas de 1,5m, no mínimo, da alta tensão. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 10/92

Os pontos de luz deverão ser distribuídos de maneira a garantir um iluminamento médio de 60 lux no interior da subestação. Quando for usada lâmpada de descarga, prever pelo menos uma lâmpada incandescente. Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas) horas. d) as coberturas deverão ser construídas de modo a não permitir a formação de pingadouros d água de chuva diretamente nos condutores aéreos, deverão possuir desnível conforme indicado nos padrões construtivos a ser impermeabilizadas; e) as portas deverão ser metálicas em chapa 14 USG em material ferro preto e galvanizado, com moldura em L, com duas folhas abrindo para fora, permitindo livre abertura pelo lado interno, possuindo trinco e fechadura. Deve ser afixada placa de indicação PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO, ver desenho 31; f) as grades de proteção deverão ser construídas conforme desenho 33; g) na porta de acesso ao compartimento de medição será obrigatório o dispositivo para selo; h) deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus operadores e aos empregados da CELPA; i) deverão ser construídas com materiais incombustíveis; j) deverão possuir depósito de óleo, quando a quantidade de óleo contida em um transformador é igual ou maior que 1000 litros, desenho 30; k) deverá ser prevista drenagem para água; l) deverá ser colocado, no mínimo, dois extintores de incêndio CO 2 de 6 kg, sendo um instalado na parte externa da subestação; m) não poderão passar pela subestação, tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc.; n) o piso deve ter uma inclinação de 2% na direção do dreno d água, com diâmetro mínimo de 4 (100mm). 5.3.2.3 Em Cubículo Blindado para Medição e Proteção a) O cubículo blindado para medição e proteção em média tensão será utilizado exclusivamente para entradas subterrâneas, devendo ser observadas as disposições básicas apresentadas no projeto sugerido no desenho 22. b) Deverá estar localizado o mais próximo possível do ponto de entrega, apresentando características definitivas de construção, não sendo permitido o uso de materiais combustíveis; c) O consumidor deverá fornecer catálogo do fabricante do cubículo, com devidas especificações técnicas; d) Deverá ser instalado sobre uma base de concreto com cota positiva mínima (100mm) em relação ao piso do recinto; e) A bitola mínima da chapa de aço laminada a frio utilizada deverá ser nº 12 MSG (2,6mm) ; f) A pintura tanto na face interna como na externa deverá ser feita com a aplicação de um fundo antiferruginoso (PRIMER) e, posteriormente, aplicação de tinta apropriada para acabamento de cor cinza. g) Não é recomendada a instalação de cubículo blindado em locais sujeitos a ação corrosiva do meio ambiente. Quando instalados nesses locais as chapas metálicas dos cubículos deverão sofrer tratamentos especiais; EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 11/92

5.4 Medição h) Toda parte metálica do cubículo, bem como os suportes e carcaças dos equipamentos, deverão ser interligadas e devidamente aterradas; i) Deverá apresentar venezianas para ventilação, protegidas contra penetração de insetos; j) A estrutura do cubículo deverá ser apropriada para fixação por chumbadores em base de concreto; k) A iluminação interna deverá permitir visualizar todos os equipamentos de comando e controle da parte frontal e equipamentos de média tensão; l) Todos os compartimentos com energia não medida e o compartimento de medição deverão ser providos de, pelo menos 2 (dois) pontos para instalação de selo CELPA; m) O pé direito mínimo da alvenaria para abrigo do cubículo é 3m; nos locais com passagens de viga será admitido um mínimo de 2,50m na face inferior da mesma; n) Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas) horas. o) Com relação à alvenaria, deve ser obedecida a condição do item 5.3.2.2. 5.4.1. Disposições Gerais a) A medição de energia deve estar situada dentro da propriedade do consumidor, em local de fácil acesso e boa iluminação, devendo localizar-se na subestação. b) Os equipamentos de medição (transformador de corrente, transformador de potencial, medidores, chave de aferição, etc) serão fornecidos e instalados pela CELPA, e não poderão, em qualquer hipótese, serem acessados pelo consumidor; c) A medição em tensão primária ou secundária será a 3 (três) elementos. d) No caso de medição em tensão secundária, os condutores secundários devem ficar inacessíveis desde os terminais do transformador até a saída da caixa dos TC s, excetuando-se as montagens em postes ou plataforma. Podem ser utilizadas a critério da CELPA, caixas de blindagem com dispositivo para selo; e) Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida deve ser lacrada pela CELPA, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade; f) Na hipótese de modificação na construção, tornando o local de sua medição insatisfatória, o consumidor deverá preparar uma nova instalação, em local previamente aprovado pela CELPA; g) A edificação de um único consumidor que a qualquer tempo venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso coletivo deve ter suas instalações internas adaptadas pelos interessados com vista a adequar a medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão; h) Quando ocorrer medição indireta em tensão primária, os TP s e TC s devem ser fixados em suportes apropriados, ver desenhos 25 e 26; i) Proibido o uso de transformadores de medição da CELPA, para quaisquer outros fins. j) Na ligação dos TC s da medição da CELPA, tipo janela deverá deixar disponível 2m de cabos, sem seccionamento. k) O eletroduto de proteção dos condutores do secundário do transformador de distribuição ou dos TP s e TC s até a medição da CELPA deve ser aparente e em F G. l) Fica a critério da CELPA escolher os medidores e demais equipamentos de medição que julgar necessário, bem como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente ou necessária, observados os critérios estabelecidos em legislação metrológica aplicável a cada equipamento. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 12/92

5.4.2. Medição em Tensão Secundária A medição em tensão secundária deve ser feita: a) Para um transformador com potência igual ou inferior a 225kVA. Em caso de aumento de carga previsto pelo consumidor, a CELPA poderá efetuar a medição em tensão primária. b) Em caso de unidade(s) consumidora(s) situada(s) na área rural com atividade rural, a medição poderá ser efetuada em tensão secundária por transformador, desde que a soma da capacidade de transformação da(s) unidade(s) consumidora(s) seja inferior a 225kVA através de um único ramal aéreo de ligação nas seguintes condições: b.1) A distância entre os postos de transformação da mesma unidade consumidora seja superior a 500m, limitando até 03 (três) postos. b.2) Quando tratar-se de postos de transformação por unidades consumidoras (propriedades independentes), deve ser celebrado um acordo (ver anexo E)entre estas unidades através de um termo de permissão de passagem e operacionalização pela CELPA a qualquer momento. 5.4.3. Medição em Tensão Primária A medição em tensão primária deve ser feita nas seguintes condições: a) Quando a de capacidade de transformação for superior a 300 kva; b) Para unidades consumidoras em área urbana, quando existir mais de um transformador, mesmo que a soma da capacidade de transformação seja inferior a 300 kva; c) Para unidades consumidoras em área urbana, quando o(s) transformador(es) estiver(em) situado(s) a uma distância superior a 50 m do ponto de entrega. 5.5 Proteção Geral das Instalações 5.5.1 Generalidades a) Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto-circuito passíveis de ocorrer no ponto de instalação (a corrente de curto-circuito simétrica mínima admitida para disjuntores é de até 10kA); b) A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o seu fechamento pela ação da gravidade e quando abertas as partes móveis não estejam sob tensão; c) A proteção geral da instalação deverá ficar depois da medição (medição em MT); d) Em instalações ao tempo até 300 kva (inclusive), a proteção contra curto-circuito poderá ser feita através de chaves fusíveis instaladas na estrutura de derivação primária da CELPA. e) Na estrutura dos postos de transformação ao tempo, as chaves-fusíveis poderão ser dispensada desde que as condições a seguir sejam simultaneamente atendidas: e.1) A instalação possuir transformador único com potência igual ou inferior a 300 kva; e.2) Existir perfeita visibilidade entre o local do posto e o poste da CELPA onde serão instaladas as chaves-fusíveis da derivação; e.3) O posto estiver localizado a uma distância máxima de 150 m do ponto de derivação do ramal f) Os elos-fusíveis que deverão ser instalados nas chaves-fusíveis estão dimensionados nas tabelas de dimensionamento do ramal de ligação e de entrada que fazem parte da Tabela 5; g) Em instalações abrigadas até 750kVA em 13,8 KV e 1.000 KVA em 34,5 KV, a proteção será feita pela chave fusível instalada na estrutura de derivação do ramal, acima das respectivas potências deverá ser instalada em cada fase uma chave faca monopolar; EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 13/92

h) As chaves seccionadoras existentes que não possuam características adequadas de operação em carga deverão ser dotadas de dispositivos que impeça a sua abertura acidental (furação para cadeado) e deverão ter o seguinte aviso colocado em local bem visível e próximo do dispositivo de operação NÃO OPERE ESTA CHAVE SOB CARGA ; i) Antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar, de operação manual com ação simultânea, dotada de alavanca de manobra (sendo dispensada quando o disjuntor for do tipo extraível); j) Havendo banco de capacitores no circuito primário, deverá ser instalada chave seccionadora, para manobra do mesmo; k) Sendo a proteção geral provida de disjuntor tripolar, no caso de haver mais de um transformador, deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes dos mesmos, providas ou não de elos fusíveis, desde que seja viável uma coordenação seletiva com disjuntor de proteção da rede da CELPA. m) Quando houver mais de uma unidade transformadora deverá ser utilizada chave seccionadora tripolar intertravada eletricamente, com o disjuntor geral, para cada unidade; podem ser utilizadas chaves fusíveis em unidades transformadoras instaladas ao tempo. Em caso de chave seccionadora tripolar abertura sob carga, será opcional o intertravamento elétrico. 5.5.2 Proteção Contra Sobrecorrente em Média Tensão Toda instalação deverá ter proteção geral contra curto-circuito e sobrecorrente individual, adequada e coordenada com a proteção da CELPA. 5.5.2.1 Capacidade Instalada menor ou igual a 300kVA Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada menor que 300kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora tripolar e fusível (tipo HH), sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de disjuntor. 5.5.2.2 Capacidade Instalada maior que 300kVA Em uma subestação unitária e abrigada com capacidade instalada maior que 300kVA, a proteção geral na média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundário com as funções 50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro). a) Nos casos de subestações ao tempo, o disjuntor poderá ser substituído por religador automático com características elétricas básicas mínimas iguais à do disjuntor, desde que se adotem os seguintes procedimentos: a.1) O religador deverá ser ajustado para bloquear após a primeira operação, ou seja, não deverá fazer nenhum religamento; a.2 ) A caixa onde se localizam os relés de controle, após definidos e implantados seus ajustes, deverá ser lacrada pela CELPA a fim de impedir qualquer modificação de ajustes sem o seu prévio conhecimento. b) O relé de sobrecorrentes utilizado para acionamento do disjuntor de MT ou do religador automático deve ter seus ajustes definidos em função da demanda da instalação, e da necessidade de se ter, ao mesmo tempo, uma ação de proteção coordenada com o sistema de proteção da CELPA e uma ação seletiva com os dispositivos de proteção da instalação do consumidor; c) O relé de sobrecorrentes deve ser do tipo microprocessado e deve ter incorporado às funções de 50 e 51 tanto para proteção de fase como de neutro e deve ser dotado de dispositivo para lacre; EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 14/92

d) As curvas de atuação instantânea e temporizada do relé de sobrecorrentes devem ser ajustadas de modo a se ter coordenação com os elos-fusíveis das chaves-fusíveis de distribuição instaladas imediatamente à montante do disjuntor ou do religador automático; e) Os transformadores de corrente conectados ao rele de sobrecorrentes devem ser instalados sempre à montante do disjuntor; f) Os transformadores de corrente e de potencial, destinados à proteção, deverão possuir características conforme as especificações apresentadas no item 6.1.4; g) Em subestações ao tempo, poderá ser utilizado um cubículo metálico para a instalação dos equipamentos do sistema de proteção; h) O relé secundário de sobrecorrente deverá ser alimentado através de uma fonte de alimentação auxiliar, de modo que mesmo a tensão caindo durante a ocorrência de um curto-circuito, ela seja capaz de manter a alimentação do relé pelo tempo mínimo necessário para a abertura do disjuntor; i) Fonte de alimentação auxiliar - Para alimentação do sistema de proteção com relé secundário de sobrecorrente poderá ser instalado um sistema no-break ou um dispositivo capacitivo. Essa fonte de alimentação auxiliar deverá atender aos seguintes critérios: i.1) ser alimentada por transformador de potencial auxiliar; i.2) a tensão nominal mínima deverá garantir a operação da bobina de abertura do disjuntor; i.3) a fonte deverá ser utilizada exclusivamente para o disparo da bobina de abertura do disjuntor; i.4) a fonte deverá possuir um botão pulsador que desconecte o capacitor de sua alimentação e o acople a uma lâmpada néon, destinado a testá-lo; i.5) a energia total armazenada no capacitor, completamente carregado,deverá ser igual ou superior à mínima necessária para a abertura do disjuntor; i.6) no caso de falta de alimentação de corrente alternada para a fonte de alimentação, a energia armazenada no capacitor deverá se manter em nível suficiente para o disparo da bobina de abertura do disjuntor, por um período mínimo de 60 segundos. j) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé for um sistema no-break, a alimentação da bobina de abertura do disjuntor poderá ser feita através do próprio sistema no-break ; k) Quando a fonte auxiliar de alimentação do relé for um dispositivo capacitivo, para a alimentação da bobina de abertura do disjuntor deverá ser prevista uma outra fonte, que também pode ser capacitiva; l) Instalação física do relé de sobrecorrente O relé de proteção secundária deverá ser instalado na tampa basculante de uma caixa metálica localizada na parede oposta ao compartimento do disjuntor de MT. Essa caixa deverá possuir dispositivo para instalação de selo da CELPA. Dessa forma, a caixa e a parte frontal do relé (por onde são feitos os ajustes do mesmo) serão seladas e o consumidor terá acesso apenas ao botão de rearme do relé; m) Na caixa onde será instalado o relé, também deverão ser instalados os dispositivos capacitivos (ou sistema no-break ) para alimentação do relé e da bobina de abertura do disjuntor; n) No anexo II, encontra-se a metodologia para ajuste de proteção secundária. EMISSÃO: Agosto/10 REVISÃO: 02 15/92