As Comunicações Móveis



Documentos relacionados
Este tutorial apresenta os conceitos básicos de Sistemas Celulares AMPS e TDMA (IS-136).

Comunicações Móveis Comunicações Móveis

Este tutorial apresenta os conceitos básicos de Sistemas Celulares CDMA (IS-95).

Telefonia Celular no Brasil

II-6 Análise de ruído e capacidade de canal

Fundamentos de Transmissão de Dados. Universidade Católica de Pelotas Curso de Engenharia da Computação Disciplina: Redes de Computadores I

Redes sem Fio Sistemas de Telefonia Celular Evolução. Ricardo Kléber. Ricardo Kléber

Capítulo 1 Introdução à Comunicação Digital

Curso de Tecnologia em Redes de Computadores

FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DA INTERNET

Comunicação Via Satélite

FILAS DE ESPERA 256 kbit/s 75% 4000 bits kbit/s 512 kbit/s 384 kbit/s 256 octetos 384 kbit/s 512 kbit/s 2048 kbit/s

Sistemas de Comunicações Móveis e Pessoais. Dimensionamento Celular

2 Sistema Brasileiro de TV Digital SBTVD / ISDB-T

7. Redes Locais Introdução. Redes de Comunicações/Computadores I Secção de Redes de Comunicação de Dados

Prof. Daniel Oliveira

TOKEN RING & TOKEN BUS

Multiplexação FDM. Amplamente utilizada de forma conjunta às modulações AM, FM, QAM, PSK Usada na comunicação de sinais analógicos e digitais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

Sistemas de. Luis M. Correia. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Portugal. Sistemas de Comunicações Móveis

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas xdsl

5 Estudo de Caso. 5.1

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos

Arquitetura TCP/IP. Apresentado por: Ricardo Quintão

2 Conceitos de transmissão de dados

tecnologia mais popular até o momento. Um grande avanço foi obtido com a segunda geração no que diz respeito ao roaming. Como vários países

PLANIFICAÇÃO. Redes de Comunicação 11.º ANO. Ano Letivo 2013/2014

Reforçadores de Sinais SMP

Sistemas de. Rádio Móvel Privado. Sistemas de. Comunicações Móveis

BARRAMENTO. Caminho de Dados

PROVA Duração da prova: 120 minutos

Fibras Ópticas Modulação de um díodo emissor de luz (LED)

3 ROBUSTEZ DOS SISTEMAS DE TV DIGITAL A INTERFERÊNCIAS

TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS. PTR5923 Prof. Flávio Vaz

DECRETO Nº 7.010, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2009.

ORIGEM E UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA 3G NO BRASIL

Redes de Computadores

Redes de Computadores e Aplicações. Aula 51 - Cabeamento Estruturado

Professor Esp.: Douglas Diego Arquitetura de Rede: Ponto-a-ponto, Cliente/Servidor. Topologia de Rede: Física: Barra, Estrela, Anel.

Sociedade da Informação Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2010

Trabalho sobre Topologia de Redes

Espectro Eletromagnético e Evolução das tecnologias. CMS Bruno William Wisintainer

CÂMARA DE VÍDEO USB 2.0 SEM FIOS

Este tutorial apresenta os conceitos básicos sobre roaming em Sistemas Celulares.

1 Propagação em sistemas rádio móveis

Sistemas de Comunicações Móveis. Interface Rádio

Guia e Declaração do Fabricante Imunidade e Emissões Electromagnéticas

Estrutura de um Computador

Memórias. Barramentos. Prof. Demétrios Coutinho

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo

NOS Empresas 4Pro Fibra Detalhe das condiçoes do Pacote 4Pro Fibra

12ª Rio Wireless Um Brasil Sem Fios Rio de Janeiro, 21 de maio de 2012

Acesso Múltiplo por divisão de Código (CDMA) é o nome de uma tecnologia usada para comunicação sem fio em que o transporte das

A f e r i ç ã o da Qu a l i d a d e de Se r v i ç o

Teoria da Informação: o legado de Shannon

1) Camada Física. Camada física. Par trançado. Prof. Leandro Pykosz

WLAN X Sistemas Móveis Celulares

Detecção de erros de comunicação de dados CRC

Memórias cache. Tópicos. João Canas Ferreira Tópicos de Arquitectura de Computadores. 1 Aspectos elementares

CDMA Acesso Múltiplo por divisão de Código

Universidade Federal do ABC Disciplina: Natureza da Informação Lista de Exercícios 02 Códigos e conversão A/D Prof. João Henrique Kleinschmidt

de rede são comumente utilizadas nos dias de hoje. Um dos grandes desafios para a tecnologia de redes sem fio no momento é o handoff vertical, onde

CAIXAS ACÚSTICAS OU SONOFLETORES

Gestão de Tecnologia da Informação

Mestrado em Engenharia Informática. Vitor Beires Nogueira. Escola de Ciência e Tencologia Universidade de Évora 1.1. V. Nogueira. Mobile Data Caching

Agência Nacional de Telecomunicações. Entidade Aferidora da Qualidade

Módulos Combinatórios

Redes de Comunicações. Redes de Comunicações

Radiofrequências G R U P O 1 T U R M A : M I E E C 0 8

Sistemas de Comunicações sem Fio. Múltiplo Acesso por Divisão em Códigos CDMA

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS

RDT Radiotransmissão

Ruído IPT DEM/DITT/DEC

O Novo Paradigma das Comunicações 5G e as Técnicas de Transmissão de Suporte. Técnicas de Transmissão por Blocos. João Guerreiro 12/2017

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Presidente do Teleco.

Técnicas de Acesso Múltiplo: FDMA e TDMA. CMS Bruno William Wisintainer

4 Nível de Ligação de Dados

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS MÓVEIS CELULARES. Luiz A. R. da Silva Mello Márcio Eduardo C. Rodrigues

CENTRO TECNOLÓGICO ESTADUAL PAROBÉ CURSO DE ELETRÔNICA

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Universidade Técnica de Lisboa. INSTRUMENTAÇÃO E AQUISIÇÃO DE SINAIS 1º Semestre 2007/2008. Osciloscópio digital

Secção II. ƒ Alternativas para redes de telecomunicações

Redes Sem Fio (Wireless) Prof. Fred Sauer. Redes Sem Fio (Wireless) 1

- não destrutiva é possível reconstruir EXACTAMENTE a imagem original antes de ter sido efectuada a compressão. = n C R

Estratégias para Resolução da Contenção em Comutadores Ópticos de Pacotes

Introdução. Modelo de um Sistema de Comunicação

BARRAMENTOS DE MICROCOMPUTADORES

Dimensionamento de um sistema fotovoltaico. Fontes alternativas de energia - dimensionamento de um sistema fotovoltaico 1

Aula 2. Modos de Transmissão; Protocolos de Comunicação; Interfaces; Modelo de Referência OSI; Dispositivos de Rede; Camada Física: Introdução.

Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA

2 Local Multipoint Distribution System LMDS

Sistemas de telefonia celular

Guia de Instalação do "AirPrint"

Guia de Instalação do "AirPrint"

1. Destaques. Índice: Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 28 de abril de 2010.

Projecto de Redes de Computadores I

Polycom SoundPoint IP 321 e 331 Telefones IP básicos com recursos de nível corporativo e uma excepcional qualidade de voz

PLANO DE BANDAS HF - IARU REGION 1 HF Vigor a 29 Março 2009

Arquiteturas para Sistemas Distribuídos I

PARTE 1 TELEFONIA CELULAR AULA 2 INTRODUÇAO. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

Transcrição:

As Comunicações Móveis Luis M. Correia 1

Comunicações Celulares 2 [Fonte: Ericsson, 1997]

Comunicações sem Fios 3 [Fonte: Ericsson, 1997]

Evolução dos Sistemas Celulares (1) 4 Sistema Início País Banda [MHz] Canal [khz] NAMTS 1978 JP 900 25 NMT 1981 NO, SE 450, 900 25 AMPS 1983 US 800 30 C 1985 DE 450 20 TACS 1985 UK 900 25 GSM 1991 EU 900, 1 800 200 IS-54 1991 US 800 30 PDC 1995 JP 900, 1 500 25 cdmaone 1996 US 1 800 1 250 UMTS 2002 EU, JP 2 000 5 000 cdma2000 2003 US 1 900 1 250 LTE 2010 SE,NO 2 600 20 000

Evolução dos Sistemas Celulares (2) Os sistemas de 3ª geração (UMTS), caracterizamse por fornecer serviços ao utilizador muito para além da voz, ou simples transmissão de dados, característicos da 2ª geração (GSM). Os sistemas de 4ª geração (LTE), caracterizam-se por fornecer ritmos de transmissão de dados muito elevados, comparados com os da 3ª geração (UMTS). A evolução dos sistemas é no sentido de fornecer mais e melhores serviços aos utilizadores. 5

Tempos de Acesso Fich. Tam. [B] 9.6 kb/s 64 kb/s 384 kb/s 2 Mb/s 10 Mb/s 150 Mb/s Email 10 k 8.3 s 1.3 s 0.2 s 0.0 s 0.0 s 0.0 s Texto 40 k 33.3 s 5.0 s 0.8 s 0.2 s 0.0 s 0.0 s Foto 0.1 M 1.4 m 12.5 s 2.1 s 0.4 s 0.1 s 0.0 s Doc. 2 M 27.8 m 4.2 m 41.7 s 8.0 s 1.6 s 0.1 s Música 4 M 55.6 m 8.3 m 1.4 m 16.0 s 3.2 s 0.2 s Vídeo 10 M 2.3 h 20.8 m 3.5 m 40.0 s 8.0 s 0.5 s Filme 5 G 48.2 d 7.2 d 1.2 d 5.6 h 1.1 h 4.4 m 6

Evolução dos Telefones Móveis (1) 7 [Fonte: Racal]

Evolução dos Telefones Móveis (2) 8 [Fonte: Racal]

Evolução dos Telefones Móveis (3) 9 [Fonte: Ericsson]

Evolução dos Telefones Móveis (4) 10 [Fonte: Apple, 2009]

Sistemas de Telecomunicações (1) Um sistema de telecomunicações é constituído basicamente pelos blocos seguintes: x(t) s(t) r(t) y(t) Tx Canal Rx 11 onde x(t), y(t): informação enviada/recebida, s(t), r(t): sinais enviados/recebidos, Tx:Transmissor, Rx:Receptor.

Sistemas de Telecomunicações (2) O Transmissor pode ser decomposto em: Fonte Info. Codif. Fonte Codif. Canal Modulador Multiplexagem / Acesso Múltiplo 12

Sistemas de Telecomunicações (3) O Canal pode ser decomposto em: Propagação Ruído Interferência 13

Sistemas de Telecomunicações (4) O Receptor pode ser decomposto em: Dest. Info. Descod. Fonte Descod. Canal Desmodulador Melhoria de Sinal Desmultiplexagem / Separação de Utilizad. 14

Tipos de Informação Existem três tipos básicos de informação: áudio vídeo dados Um serviço é composto por um ou mais tipos de informação. Os serviços são agrupados em classes, de acordo com as suas características. 15

Comunicações com ou sem Fios (1) 16 com Fios Comunicações em cabos de cobre ou fibras ópticas. O meio de propagação é bem definido, e invariante no tempo. A capacidade pode ser aumentada usando frequências diferentes ou cabos adicionais. sem Fios Comunicações no ar, ou através de obstáculos. O meio de propagação é desconhecido, e varia no tempo. A capacidade é aumentada usando Tx/Rx melhorados ou células menores.

Comunicações com ou sem Fios (2) com Fios O alcance é limitado por ruído. A distorção dos impulsos limita o ritmo de transmissão, pelas características do material do meio de propagação. sem Fios O alcance é limitado pelo meio de propagação e por interferência. A distorção dos impulsos limita o ritmo de transmissão, devido ao efeito de multipercurso no meio de propagação. 17

Comunicações com ou sem Fios (3) com Fios A interferência é nãoexistente, ou estacionária. A qualidade de transmissão é boa. sem Fios A interferência é inerente, depende dos utilizadores, e varia no tempo. A qualidade de transmissão pode ser má. 18

Comunicações com ou sem Fios (4) 19 com Fios Interferência e intercepção não são possíveis. A ligação é baseada no local. A energia é fornecida por uma rede; consumo não é problema. sem Fios Interferência e intercepção são possíveis. Contramedidas são necessárias. A ligação é baseada no utilizador. A energia é fornecida por baterias; consumo é um problema fundamental.

Espectro 20

Redes Nas Redes de Telecomunicações, a informação pode ser transportada de duas maneiras básicas: 21 Comutação de Circuitos Comutação de Pacotes (CS) (PS)

Sistemas Celulares (1) Os sistemas de comunicações celulares baseiam-se no princípio da reutilização de um canal (frequência, código, etc.): um canal que é usado para cobrir uma dada área, a célula, é usado noutra área suficientemente afastada, de modo a manter a interferência co-canal dentro de limites razoáveis. O tipo de canal a reutilizar depende do tipo de sistema, sendo diferente entre o GSM, o UMTS e o LTE. 22

Sistemas Celulares (2) Existem duas componentes básicas nos sistemas de comunicações móveis, no que se refere à ligação via rádio: Estações Base Terminais Móveis Ambas transmitem e recebem sinais, possibilitando assim a comunicação entre os utilizadores. 23

Sistemas Celulares (3) A arquitectura típica da rede é: 24 [Fonte: Yacoub, 1993]

Técnicas de Duplex A transmissão de informação bidireccional (canais ascendente, UL uplink, e descendente, DL downlink) em sistemas duplex pode ser feita por divisão em: frequência: UL e DL ocupam bandas de frequência diferentes FDD (Frequency Division Duplex); tempo: UL e DL ocupam janelas de tempo diferentes TDD (Time Division Duplex). 25

Técnicas de Acesso Múltiplo Existem 3 técnicas básicas de repartir canais pelos utilizadores: na frequência: atribuição de uma portadora FDMA (Frequency Division Multiple Access); no tempo: atribuição de uma janela temporal (time-slot) TDMA (Time Division Multiple Access); no código: atribuição de um código CDMA (Code Division Multiple Access). 26

Cobertura e Capacidade As Estações Base possuem antenas, sendo espalhadas pela área de serviço, com o propósito de garantir: cobertura, isto é, existência de sinal suficiente para existir comunicação; capacidade, isto é, um número de canais suficiente para o número de utilizadores previsto. 27

Classificação de Células É habitual classificar as células de acordo com a sua dimensão, R, e posição das antenas de Estação Base (relativamente aos edifícios circundantes), Δh. Célula R [km] Δh Macro grande > 3 > 0 pequena 1 3 > 0 Micro 0.1 1 0 28 Pico < 0.1 << 0

Interferência e Ruído 29 Em geral, no receptor tem-se Pr PI + PN onde P r [W] : potência da portadora do sinal desejado P N [W] : potência de ruído P I [W] : potência da portadora do sinal interferente Normalmente, nos sistemas de comunicações celulares pode desprezar-se o ruído Pr Pr P + P P I N I

Propagação em Espaço Livre (1) Em certas circunstâncias, a propagação dos sinais entreaestaçãobaseeoterminalmóvelpodeser caracterizada como sendo em espaço livre 30 [Fonte: Telemaster, 2011]

Propagação em Espaço Livre (2) 31 A potência aos terminais da antena receptora, P r[w], é: 2 λ P r = Pt Gt Gr 4 π d onde λ [m] : comprimento de onda d [m] : distância P t[w] : potência de transmissão G t : ganho da antena de transmissão G r : ganho da antena de recepção

Transmissão da Informação A informação é transmitida em pacotes de bits. 32 [Fonte: Klem et al., 2001]

Classes de Serviços Classe de serviço Conversational Streaming Interactive Background Tempo-real Sim Sim Não Não Simétrico Sim Não Não Não Comutação CS CS PS PS Ritmo Sim Sim Não Não garantido Atraso Mínimo Fixo Mínimo Variável Moderado Variável Grande Variável Buffer Não Sim Sim Sim Bursty Não Não Sim Sim Exemplo voz video-clip www email 33

Capacidade Os canais são atribuídos aos Terminais Móveis de acordo com os seus serviços e a capacidade da célula. 34 [Fonte: Spectrum, 2000]

Ritmos de Transmissão (1) No GSM, os ritmos de transmissão são baixos (até cerca de 240 kb/s). No UMTS, dependem do sentido da ligação: Ritmo Versão UL [Mb/s] DL [Mb/s] < 0.064 < 0.384 99 < 0.384 < 14.4 5 (HSDPA) < 5.8 < 14.4 6 (HSUPA) < 11.5 < 28. 7 (HSPA+) 35 No LTE, poderão atingir 300 Mb/s.

Ritmos de Transmissão (2) 36 O ritmo de transmissão global da Estação Base (EB) é partilhado pelos Terminais Móveis (TMs): R beb[b/s] = R btm1[b/s] + R btm2[b/s] + R btm3[b/s] + O tempo de transmissão da informação, T t, depende do volume do ficheiro e do ritmo de transmissão médio V[MB] 8 Tt [s] = Rb TM [Mb/s] onde V: volume do ficheiro : ritmo de transmissão médio R b TM

Redes sem Fios (1) As redes de computadores sem fios (Wireless LANs-WLANs) surgiram como a extensão sem fios das redes de computadores. Existem muitas diferenças entre as redes celulares (GSM, UMTS e LTE) e as WLANs (Wi-Fi). A Europa desenvolveu a família HIPERLAN (que não teve sucesso), enquanto os EUA desenvolveram a família IEEE 802.11. 37

Redes sem Fios (2) As WLANs não possuem uma estrutura celular, pelo que não possibilitam muitas das funcionalidades das redes celulares. As Estações Base são designadas por Pontos de Acesso. 38

Redes sem Fios (3) AP cell MT MT AP MT MT AP Backbone Network 39 AP cell [Fonte: Kristensen and Sandgreen, 2001]

Redes sem Fios (4) 40 Distância [m] Ritmo [Mb/s] 802.11a 802.11b 802.11g 1-90 90 2-75 75 5.5-60 65 6 60-65 9 50-55 11-50 50 12 45-50 18 40-50 24 30-45 36 25-35 48 15-25 54 10-20

Comparação entre Sistemas (1) Sistema Celular WLAN Cobertura Alta Baixa Mobilidade Alta Baixa Débito binário Baixo Alto Capacidade Alta Baixa Comutação CS / PS PS Rede estruturada Sim Não Operador Sim Sim / Não 41

Comparação entre Sistemas (2) Sistema Celular WLAN Qualidade de serviço Sim Não Frequências licenciadas Sim Não Interferência externa Não Sim Identificação de utilizador Número telefone Endereço IP Terminais Telefones, Tablets, PCs PCs, Tablets, Telefones 42

Handover (1) O handover (transferência entre células) possibilita que as chamadas ocorram sem interrupção quando o Terminal Móvel se desloca de uma célula para outra. P m A B d 43 A B

Handover (2) O processo do handover não é simples, devido à variação do sinal no Terminal Móvel e à disponibilidade de canais nas Estações Base, requerendo algoritmos de controlo complexos. 44 TM [Fonte: UManchester, 2007] TM

Controlo de Potência Os Terminais Móveis e as Estações Base têm Controlo de Potência, de modo a transmitir a quantidade mínima necessária para a comunicação 45 [Fonte: IEEE, 2000]

Constituição dos Telefones Os telefones podem ser encarados como um sistema electrónico ligado a um terminal de comunicações. 46 [Fonte: Sony-Ericsson, 2003]

Constituição das Estações Base As Estações Base possuem um conjunto de sistemas electrónicos para o processamento dos sinais: amplificadores, filtros, codificadores, moduladores, conversores, 47 [Fonte: Ericsson, 2006]

Consumo de Energia nos Telefones O consumo de energia nos telefones foi optimizado desde o início. 48 [Fonte: jayceooi, 2011]

Consumo de Energia nas Redes A eficiência energética tornou-se de importância crucial nas redes de telecomunicações. 49 [Fonte: EARTH, 2010]

Sistemas Operativos dos Telefones Os telefones têm sistemas operativos como os PCs. 50 [Fonte: Economist, 2011]

Aplicações dos Telefones Os telefones têm actualmente uma gama vasta de aplicações. 51 [Fonte: iphone, 2011]

Bibliografia http://communication.howstuffworks.com/converg ence/mobile-business-communications.htm http://www.phonehistory.co.uk http://en.wikipedia.org/wiki/wi-fi http://en.wikipedia.org/wiki/history_of_mobile_ph ones 52