Instituto Politécnico de Beja. Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Licenciatura em Engenharia Informática. Relatório de Portfólio.



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Transcrição:

Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Tecnologia e Gestão Licenciatura em Engenharia Informática Relatório de Portfólio GNU / Linux Nº 3113 Beja 2007 1

Índice Índice... 2 Resumo... 3 A Actividade... 4 Introdução... 4 Material... 4 Distro (escolher/comparação)... 4 Instalação... 5 (Re)Compilação do Kernel... 6 Configuração... 6 Competências vs Tarefas... 8 Prazer... 8 Liberdade... 8 Aprendizagem e constante actualização... 8 Muita ajuda... 9 Sempre actualizado... 9 Ética... 9 Conclusão... 10 Desenvolvimento Pessoal... 11 Viver com o Linux... 11 Referências... 13 2

Resumo O Open Source 1 tornou-se uma alternativa viável aos produtos de companhias comerciais como a Microsoft, Apple, Sun e IBM. O Gnu/Linux é apresentado hoje em dia com um vasto leque de distros 2, mas a sua base é a mesma em todos. Contudo muitos utilizadores (as) de computadores já ouviram falar do GNU/Linux, o sistema operativo alternativo, mas é ainda assustador, é algo marginal e sem credibilidade. O objectivo desta actividade é divulgar, mostrar como o novo sistema operativo é uma alternativa viável e que possui um futuro promissor. Pretendo mostrar o quanto é simples a sua instalação e configuração, o quanto se pode aprender ao entrar em contacto com este sistema operativo, que foi criado a nível global por vários engenheiros, programadores, curiosos e sempre com o intuito de não obter lucro, mas sim acreditar que é possível utilizar o intelecto para um objectivo comum. Divulgar que a comunidade que aposta na liberdade está sempre presente e que estão dispostos a partilhar o seu conhecimento através de fóruns, blogues, páginas pessoais, revistas, etc. 1 Software cujo código fonte é visível publicamente. 2 Distribuição, colecção de software livre criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, organizada e pré-configurada. 3

A Actividade Introdução O Gnu/Linux é um sistema operativo completo, que é composto por um núcleo (Linux) e por outros programas de sistema, e em torno do núcleo correm as aplicações GNU daí a referência ao GNU/Linux. O Linux foi desenvolvido por Linus Torvalds como um projecto particular inspirado nos sistemas utilizado na Universidade de Helsínquia. O Linux seria inútil sem os utilitários que foram reunidos e desenvolvidos pelo Projecto GNU da Free Software Foundation, fundação criada por Richard Stallman. Material Uma distro 2 Um computador que funcione em algumas das arquitecturas/plataformas como x86, x86-64, ARM, PowerPC, Alpha etc ou até consolas de jogos. Distro 2 (escolher/comparação) Existem muitas distribuições, para as mais variadas utilizações. A escolha deve recair sobre a que satisfaz as necessidades de cada utilizador e com base na experiência do mesmo com o sistema operativo GNU/Linux. É sempre aconselhável testar as mais divulgadas, porque são mais estáveis e felizmente, cada distribuição aposta em pontos distintos que não agrada a todos os utilizadores, permanecendo sempre a sensação que falta complementar o sistema em algum aspecto. Não existe nenhuma distribuição que se possa considerar a melhor, no meu ponto de vista, mas é sempre um assunto discutível. 2 Distribuição, colecção de software livre criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, organizada e pré-configurada. 4

Instalação Com a evolução do próprio sistema operativo GNU/Linux o modo de instalação, ao longo do tempo, tornou-se fácil e acessível ao mais comum dos utilizadores(as). Deve possuir um DVD/CD s da distro que são gratuitos. Quase todas as distribuições inicializam com um sistema de configuração muito simples, embora as distribuições sejam diferentes, os passos básicos e essenciais são iguais em todos. É necessário escolher o tipo de instalação que se pretende, servidor, estação de trabalho ou uma instalação personalizada, esta permite um maior controlo nas escolhas dos pacotes e opções. Mesmo com o apoio do instalador gráfico é necessário criar novas partições, embora disponibilize a opção automática de particionamento é sempre aconselhável a verificação e alteração consoante a máquina que se possui. Configurar o Boot Loader para o arranque do sistema, que tem de ser instalado no MBR 3. Na configuração de rede há que ter em atenção se se pretende obter endereço via DHCP 4 ou endereço fixo. De modo a obter um sistema seguro, é necessário configurar o nível de segurança do Firewall 5 como médio, é o suficiente para o(a) utilizador(a) que não tem a ideia do que pretende fazer por enquanto com o sistema. É importante a correcta configuração da língua do sistema e o fuso horário, porque caso contrário o(a) utilizador(a) irá obter efeitos negativos no que se refere à integridade dos dados do sistema. Definir o(s) utilizador(es)(as) do sistema, o utilizador root é o administrador(a) do sistema e é o único que possui autorização para mudar as configurações e instalar programas. Deve criar um utilizador(a) além do root, com menos permissões de modo a ficar protegido dos erros causados pelo mesmo. 3 (Master Boot Record) arranque de um sistema PC. 4 (Dynamic Host Configuration Protocol) permite que dispositivos de rede obtenham endereços IP automaticamente. 5 Dispositivo com função de regular o tráfego de rede entre redes distintas e impedir a transmissão e/ou recepção de dados nocivos ou não autorizados de uma rede a outra. 5

Os pacotes a instalar, geralmente vêm seleccionados por defeito, e são o suficiente para o correcto funcionamento do sistema. É recomendada a instalação de ambos ambientes gráficos do GNU/Linux, o Gnome e o KDE, dado que ambos conseguem interagir entre si e possuem aplicações distintas. A parte final do processo de instalação é simples e intuitivo, bastando responder às questões colocadas e aguardar a finalização instalação/configuração. Geralmente todo o hardware é detectado automaticamente, mas é possível verificar a correcta configuração após a conclusão de todo o processo. A instalação pode demorar alguns longos minutos, e após a instalação o computador é reiniciado, e durante o arranque é possível visualizar informações relativas ao computador, a configuração efectuada e aos recursos disponíveis. Inicializar o sistema com o nome utilizador e palavrachave definidos durante a instalação e o sistema está pronto a ser utilizado. (Re)Compilação do Kernel É bom ter presente que o processo de compilação de adaptação ao hardware não é uma tarefa aconselhada aos utilizadores recém-chegado ao GNU/Linux. Cada distro possui ferramentas específicas para compilar o Kernel através do código fonte, esta por sua vez já vem configurada para a generalidade das plataformas, mas é recomendável a recompilação do mesmo para a optimização do sistema, conforme as necessidades da máquina. Esta operação tem de ser efectuada com extra atenção, pois poderá colocar suportes para hardwares, colocar recursos, reduzir o tamanho, entre outras opções. Configuração Para (re)compilar o Kernel do Linux é necessário: O código fonte do Kernel. make 6 6 Programa concebido para compilar automaticamente o código fonte de um programa 6

gcc 7 gzip ou bzip2 e tar 8 ncurses 9 Este processo necessita do acesso administrativo, logo à que aceder ao sistema como root. Primeiro instalar o código fonte do kernel e descompactá-lo, executar o comando 'make menuconfig' 10, surge um menu em que é possível escolher várias opções de suporte, nesta parte há que escolher o que se pretende configurar, existem imensas opções e todas possuem ajuda referente a sua utilidade. Depois de configurado e salvo, um arquivo '.config' 11 é gerado dentro da directória da fonte do Kernel. Agora é hora de compilar, a maioria das distros já possuem comandos específicos para compilar e configurar o novo Kernel automaticamente, agora à quer ser paciente, a compilação pode demorar alguns minutos/horas, dependendo da sua configuração e velocidade do processador. Durante esta fase é criada a imagem e os módulos que posteriormente são instalados nos devidos lugares, ao mesmo tempo é ajustada a configuração do LILO ou GRUB para o novo Kernel, que indica a direcção para a recém-compilada imagem. A recompilação do Kernel é um processo que necessita que se reinicie a máquina. É provável que quando iniciar o sistema com o novo kernel, receba a bela mensagem com o famoso Kernel Panic, o que significa que algo correu mal na compilação. A solução é voltar a (re)compilar o Kernel, tentando descobrir que suporte/opção ficou desactivado na anterior configuração e em cada erro ir aprendendo. 7 Conjunto de compiladores de linguagens de programação 8 Softwares livres de compressão de dados. 9 Biblioteca que provê uma API para o desenvolvimento de interfaces em modo texto. 10 Gera/carrega o menu de configuração do kernel. 11 Arquivo contém todas as definições das configurações efectuadas. 7

Competências vs Tarefas Prazer O GNU/Linux equivale a uma arte, a uma criatividade universal. Liberdade O uso da GPL (Gnu Public Licence) 12, trata-se de uma licença com alguma complexidade e de interpretação por vezes, mas em termos gerais, a GPL baseia-se em 4 liberdades: 1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0) 2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade nº 1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. 3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que possa ajudar o próximo (liberdade nº 2). 4. A liberdade de aperfeiçoar o programa e permitir os aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade beneficie deles (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. Com a garantia destas liberdades, a GPL permite que os programas sejam distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor de forma a não permitir que essa informação seja utilizada de maneira que limite as liberdades originais. Aprendizagem e constante actualização A aprendizagem e a auto formação é muito importante nesta actividade, há sempre novas distros a surgirem no mercado, novas tecnologias e novas linguagens de programação. A melhor forma de estar actualizado passa pela constante consulta de revistas especializadas na matéria, sites de Internet e foruns relacionados com o assunto. 12 Licença que regula o copyright da grande maioria do software livre feito por indivíduos, empresas e comunidades no mundo. 8

É importante estar constantemente actualizado, isso permite ao utilizador(a) possuir um sistema fiável, seguro e a par das tendências do mercado. Toda esta informação permite melhorar as técnicas de organização e de aprendizagem, que podem ser aplicadas em outras actividades do quotidiano. Ao consultar toda esta informação o utilizador(a) aumenta o seu conhecimento a nível intelectual, social entre outras áreas complementares à actividade. Muita ajuda Existem enumeras listas de discussão, fóruns, guias para utilizadores(as) iniciantes de Gnu/Linux espalhados pela rede global. Todos são muito solicitados, não existem dúvidas que não sejam solucionadas, toda uma comunidade está presente para resolver problemas. Ao participar, o recém utilizador(a) com as experiências que vai adquirindo, torna-se igualmente útil e aberto a apoiar a resolução de problemas de outros utilizadores(as). Sempre actualizado Devido ao facto de ser um sistema operativo feito por uma enorme comunidade de utilizadores, praticamente todos dias existe algo a ser actualizado. Ética Existe toda uma cultura por detrás do mundo do Open Source, o que implicou o surgir da cultura hacker 13, que define um estilo próprio, e muitas das pessoas que se tornam hackers são programadores extraordinários com a atitude natural de construírem somente coisas para o bem. Neste sentido, os hackers 13 foram as pessoas que criaram a Internet, fizeram crescer o sistema operativo GNU/Linux, mantiveram a Usenet, e que fazem a World Wide Web funcionar, mantendo a cultura de desenvolvimento livre conhecida actualmente. 13 Indivíduos da sociedade moderna, e possuem conhecimentos avançados na área tecnológica e de informática 9

Conclusão O GNU/Linux continua a ser uma alternativa fantástica e tem cada vez mais importância no mundo do Software e da computação, além de ser um óptimo sistema operativo. Actualmente é o sistema operativo que utilizo no computador portátil para os meus trabalhos e formação escolar. A transição foi ligeiramente complicada, porque sentia uma certa sujeição à facilidade de certas tarefas do ambiente Windows que com o tempo foram desvanecendo. Neste momento tenho muita facilidade em interagir com ambos os sistemas operativos e estou confiante para novos desafios que possam vir a surgir. 10

Desenvolvimento Pessoal Permitiu melhorar o trabalho intelectual, acrescentou aos meus conhecimentos como especialista na área técnica a capacidade de programação e o interesse em tecnologia. Permitiu aumentar a minha necessidade de adquirir mais conhecimento e o desejo de tornar-me um pesquisador académico e conseguir ter como função, gestor de projectos informáticos e tecnológicos. Viver com o Linux O GNU/Linux era utilizado somente por técnicos ou curiosos, ninguém arriscava-se a substituir o sistema operativo Windows. Com o crescimento do Software livre tornou-se possível o uso do GNU/Linux no dia-a-dia. No presente, é utilizado em escolas, laboratórios, e inúmeras casas como sistema padrão, mas esse número de pessoas representa uma parcela insignificante em relação aos utilizadores do sistema operativo Windows, isto incluíndo a população que nunca utilizou um computador na vida. Todos os tipos de Softwares existentes no Windows possuem um correspondente para GNU/Linux. A grande maioria destes projectos são melhores ou mais maduros do que as versões apresentadas sistema operativo Windows. A compatibilidade de arquivos do Windows no GNU/Linux também é muito boa. O meu envolvimento com o mundo do Open Source, permitiu-me verificar que a partilha de informações pode ser bastante positiva, a troca de experiências e programação de Software livre, facilita o acesso à informação e os recursos disponíveis para computadores. 11

O movimento do Código Aberto foca as vantagens práticas que todos podem obter tendo uma comunidade de utilizadores que podem cooperar em intercâmbios e melhorias no Software. Aquela liberdade em cooperar com outras pessoas, liberdade de ter uma comunidade... é importante para a nossa qualidade de vida. É importante para ter uma boa sociedade onde possamos viver. (Richard Stallman) 12

Referências http://pt.wikipedia.org/ http://www.devin.com.br http://www.revolution-os.com/ LOZANO, Fernando. Instalação e Operação do GNU/Linux (Aula 1), 2002. 13