Coordenação do organismo Sistema Nervoso Sistema hormonal Sistema responsável pela transmissão de estímulos de uma zona do corpo para outra. Sistema responsável responsável pela síntese de substâncias químicas que estimulam os diferentes tecidos e órgãos.
Organização do Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP)
Sistema Nervoso Central Encéfalo + espinal medula centros nervosos ou eixo cerebrospinal Protecção caixa craniana e vertebras encéfalo canal raquidiano (ao longo do qual se encontra a medula espinal) meninges (3 membranas)
Sistema Nervoso Central CC
Sistema Nervoso Central CC
Encéfalo Cérebro- controla, decide coordena os pensamentos Cerebelo- equilibrio do corpo, precisão de movimentos Bolbo raquidiano- coordenação da digestão, da respiração, do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea. Substância branca + Substância cinzenta Constitui 2,5% da massa total do corpo e consome 25% do oxigénio utilizado pelo organismo
Corte longitudinal do encéfalo Eixo cerebro-espinal
Cérebro Cérebro Corte transversal do cérebro http://www.webciencia.com/11_04cerebro.jpg O córtex cerebral é constituído pela substância cinzenta. A zona mais interna é constituída pela substância branca.
Medula Espinal Cordão esbranquiçado com cerca de 50cm de comprimento e 1cm de diâmetro (alojado no canal raquidiano) Nele tem origem 31 pares de nervos raquidianos que permitem a comunicação com os órgãos do tronco e membros Corpo vertebral Medula espinal Raiz do nervo
Medula Espinal A medula espinal apresenta uma zona central constituída por uma substância cinzenta, cuja forma em corte transversal faz lembrar a letra H, e uma zona periférica constituída por substância branca.
Sistema Nervoso Periférico Nervos + Gânglios Um nervo é constituído por vários grupos de feixes de fibras nervosas. Cada fibra nervosa é formada por um prolongamento citoplasmático (axónio) de uma célula nervosa. (manual) O Sistema Nervoso Periférico é considerado a rede da comunicação. É formado por uma via sensitiva e uma via motora, que se complementam, para que tu possas reagir aos estímulos do meio externo.
Nervos ORIGEM Encéfalo FUNÇÕES Nervos sensitivos ou aferentes Transmitem informações dos receptores sensoriais para o SNC. Encéfalo Nervos motores ou eferentes Transmitem informações dos Centros para os órgãos efectores. Nervos mistos Nervos mistos Transmitem informações dos receptores sensoriais para os centros nervosos e destes para os os órgãos efectores.
Nervos(região de origem) Nervos cranianos (12 pares) originados no encéfalo Nervos raquidianos (31 pares) originados na medula espinal
NEURÓNIO- Unidade funcional do sistema nervoso Arborização terminal Estrutura de um neurónio
Quanto à função: Motores (eferentes): controlam órgãos efetores, como glândulas e fibras musculares. Sensoriais (aferentes): recebem estímulos do organismo ou do ambiente. Interneurónios: estabelecem conexões entre outros neurónios, formando circuitos complexos. A enorme variedade de neurónios deve-se a 2 factores, sendo estes a existência de uma grande variedade do ponto de vista da morfologia neuronal, e a existência de uma grande diversidade de neurotransmissores. CC
Transmissão da mensagem nervosa Sentido do impulso nervoso
Transmissão da mensagem nervosa CC
Ligação entre neurónios- SINAPSE Não há contacto entre neurónios
Movimentos voluntários dependem da nossa vontade O hemisfério esquerdo controla a metade direita do corpo e vice-versa, em razão de um cruzamento de fibras nervosas no bolbo. Na maioria das pessoas, por exemplo, as áreas que controlam a fala estão localizadas no hemisfério esquerdo, enquanto áreas que governam percepções espaciais residem no hemisfério direito. Dominância Cerebral Este termo refere-se ao facto de que um dos hemisférios cerebrais é o "dominante" em certas funções.
Áreas Cerebrais CC Área Cortical Córtex Pré-frontal Córtex de Associação Motora Córtex Motor Primário Córtex Sensorial Primário Área de Associação Sensorial Área de Associação Visual Córtex Visual Área de Wernicke Área de Associação Auditiva Córtex Auditivo Centro da Fala (Área de Broca) Função Resolução de problemas, emoção, raciocínio. Coordenação de movimentos complexos Produção de movimentos voluntários Recebe informação tátil do corpo Processa informação dos sentidos Processa informação visual complexa Detecta estímulos visuais simples Compreensão de linguagem Processamento de informação auditiva complexa Detecta qualidades básicas do som (tom, intensidade) Produção e uso da fala
Actividade cerebral Córtex Motor Córtex Sensorial movimento tato, gosto, olfato CC
Áreas Cerebrais CC
Estímulo Órgãos receptores Fibras sensitivas Centros Nervosos Fibras motoras Órgãos Efectores
Actividade reflexa Respostas automáticas e inconscientes a estímulos do meio.
Estímulo Órgão receptor Pele (receptores da dor) Fibras sensitivas Centro Nervoso Medula Espinal Fibras motoras Órgão Efector Músculo do braço
O Sistema Endócrino ou Hormonal É constituído pelas glândulas endócrinas que produzem e lançam no sangue hormonas. As hormonas são mensageiros químicos que regulam a actividade de diferentes órgãos. Como o sangue percorre todo o organismo, as hormonas actuam à distância, sobre tecidos, órgãos ou outras glândulas.
Principais áreas de acção hormonal
O Sistema Nervoso dá resposta a estímulos internos e externos. O Sistema Hormonal apenas dá resposta a estímulos internos.
Como actuam as hormonas? Glândula Hormona Acção Hipófise (lobo posterior) Antidiurética (ADH) Oxitocina Promove a reabsorção de água na porção terminal dos tubos uriníferos Estimula a contracção do músculo uterino Hipófise (lobo anterior) Adrenocorticotrófica (ACTH) Estimula a secreção de cortisol pelo córtex das supra-renais Pâncreas Insulina Glicagon Tiróide Tiroxina (T 3 ) Favorece a captação de glicose pela generalidade da células e a formação de glicogénio a nível do fígado Favorece o desdobramento de glicogénio a nível do fígado Actua a nível do metabolismo celular da generalidade das células Paratiróide Paratormona (PTH) Actua na manutenção dos níveis de cálcio do plasma Supra-renais (medula) Adrenalina Hiperglicemiante, provoca a vasoconstrição a nível da pele Supra-renais (córtex) Cortisol Actua no metabolismo dos glícidos aumentando a glicemia Testículos Ovário (folículos) Testosterona Estrogénios Actua na espermatogénese, estimula o aparecimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários Favorecem o aparecimento e a manutenção dos caracteres sexuais secundários. Actuam na parede uterina. Ovário (corpo amarelo) Progesterona Actua na parede do útero Timo Timosina Estimula o desenvolvimento de linfócitos T Pineal Melatonina Controla Biorritmos CC
INSULINA A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, é a principal substância responsável pela manutenção dos valores adequados de açúcar no sangue. Permite que a glicose seja transportada para o interior das células, de modo que estas produzam energia ou armazenem a glicose até que a sua utilização seja necessária. A elevação das concentrações de açúcar no sangue depois de comer ou beber estimula o pâncreas para produzir a insulina, a qual evita um maior aumento dos valores de açúcar e provoca a sua descida gradual. Dado que os músculos utilizam glicose para produzir energia, os valores de açúcar no sangue também diminuem durante a actividade física.
INSULINA Diabetes mellitus tipo I (diabetes insulinodependente) A produção de insulina é escassa ou nula. Os cientistas acreditam que um factor ambiental (possivelmente uma infecção viral ou um factor nutricional na infância ou na adolescência) provoca a destruição, pelo sistema imunitário, das células que produzem a insulina no pâncreas. Diabetes mellitus tipo II (diabetes não insulinodependente) O pâncreas continua a produzir insulina, inclusive em valores mais elevados que os normais. Contudo, o organismo desenvolve uma resistência aos seus efeitos e o resultado é um relativo défice insulínico. A diabetes tipo II aparece nas crianças e nos adolescentes, mas em geral começa depois dos 30 anos e é mais frequente a partir desta idade. A obesidade é um factor de risco para a diabetes tipo II, já que os obesos se contam entre 80 % e 90 % das pessoas que sofrem desta doença.
HORMONA DO CRESCIMENTO Gigantismo e Agromegalia A acromegalia é uma doença crónica que surge quando a hipófise, glândula de secreção interna, produz quantidades excessivas de hormona do crescimento (GH). O nome acromegalia é reservado à produção excessiva de GH na vida adulta, quando as cartilagens de crescimento já se encontram fechadas, inactivas. Quando o excesso de GH ocorre na infância ou na puberdade, antes do fechamento dessas cartilagens, a acção do GH provoca crescimento excessivo na estatura, e o quadro recebe o nome de gigantismo.